terça-feira, 31 de agosto de 2010




No texto de ontem, escrevi que o jogo contra os Estados Unidos valeria muito em caso de vitória e não significaria nada em caso de derrota, afinal era o esperado. Aliás, põe esperado nisso. Meus humildes 15% de chances de triunfo brasileiro foram considerados otimistas demais na caixinha. Só para dar um exemplo, o bigmanrj, que está sempre por aqui, saiu-se com essa pérola: "Se ganharem do USA Team, eu saio nu na praia de Copacabana". Bom, os moradores do bairro escaparam desta cena por muito pouco. Fato é que, mesmo na derrota, a partida valeu muito. Porque não foi uma derrota qualquer.

A seleção não fez só a sua melhor partida no Mundial. Fez uma das suas melhores partidas das últimas décadas, levando em conta o peso do adversário, a ausência de Varejão e a maneira como os jogadores se comportaram em quadra. Ah, então isso significa que vamos embolsar Eslovênia e Croácia para, depois disso, partirmos direto rumo ao pódio na Turquia? Claro que não. Mas para uma equipe que tinha jogado mal nas duas primeiras rodadas (e a vitória de segunda-feira não apaga os erros de sábado e domingo), a atuação nos 68-70 é inegavelmente muito animadora.

O Brasil provou que é capaz de encaixar uma partida de alto nível e tem material humano para executar boas performances (ainda que não sejam desse mesmo calibre, nem precisa tanto). Jogar desse jeito, com uma defesa elogiável, uma disposição tática louvável e uma força física invejável, é mérito dos jogadores e também de Rubén Magnano, que já começava a receber uma saraivada de ataques pesados. É inegável que o argentino, ao menos, conhece os caminhos para encarar os americanos.

Ninguém precisa embarcar em euforia excessiva, mas o jogo de segunda-feira teve um mérito (entre outros) indiscutível: fez o torcedor vibrar de novo com o basquete. Gente que não costuma nem olhar para a bola laranja grudou o olho na televisão durante duas longas horas. E o povo que acompanha a modalidade ficou empolgado, nervoso, descabelado e, no fim das contas, feliz. Eu, pelo menos, fiquei. Você não?


TERÇA NO MUNDIAL: Às 10h e às 12h30m, é tudo meio chato (veja no menu ao lado). Em compensação, o horário das 15h nos reserva dois jogos incríveis: Espanha x Lituânia e o aguardadíssimo Grécia x Turquia. Pouco antes disso, estarei no Arena SporTV, que, pelo que me disseram, será todo dedicado ao basquete. A caixinha, como sempre, é sua.

MEIA DÚZIA DE PITACOS


1) Ainda na fase de convocação, escrevi aqui que esta seleção americana corria risco de dar vexame no Mundial. Com as boas atuações diante de Eslovênia e Croácia, a equipe subiu no meu conceito, claro. Mas o jogo contra o Brasil prova que, sem a nata do talento, encarar o basquete Fiba está longe de ser uma carne assada. E ainda vai aparecer muito adversário bom no caminho deles...

2) Até agora, Luis Scola é o melhor jogador do torneio. O pivô argentino fez o jogo contra Angola ficar fácil, com 32 pontos e mais oito rebotes. Concordo com o Balassiano quando ele diz que nós devíamos seguir o exemplo dos hermanos e jogar ainda mais com Tiago Splitter no nosso garrafão.

3) Será que a Alemanha gastou todo o arsenal contra Sérvia e Argentina? Depois de fazer o mais difícil, levou uma ensacada da Austrália (78-43). Jagla, o clone de Nowitzki, que vinha brilhando, nem viu a cor da bola. Que será que houve?

4) A Tunísia perdia feio para o Irã, mas abriu o quarto período com uma incrível sequência de 16-1. Foi justamente a única parte do jogo que eu vi. Logo depois disso, os iranianos acordaram, voltaram a abrir vantagem e venceram. Aí perdeu a graça.

5) Por falar em ver e não ver, não consegui ver nada de Eslovênia x Croácia. Quem viu garante que foi um jogão. Vou atrás do VT – e viva o pacote pago da Fiba!

6) Antes de Brasil x Estados Unidos, resolvemos fazer um bolão de R$ 1 na redação do Globoesporte.com para ver quem se aproximava mais da diferença de pontos no placar. Comecei com 21 pontos a favor dos americanos, mas em cima da hora, sabe-se lá por que motivo, reduzi para quatro. Por aproximação, acabei ganhando a "fortuna".

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

FÓRUM: EUA 70 x 68 BRASIL


Foi espetacular. O Brasil teve sua melhor atuação em muito tempo e só caiu diante dos americanos na última bola. De fato, valeu como vitória. Você viu o jogo, né, então comente! Mais tarde eu volto.


SEGUNDA NO MUNDIAL: Hoje não temos rodada cheia, apenas os grupos A e B jogam, mas tem Brasil x EUA, então vale a pena ficar de olho. O ótimo Croácia x Eslovênia eu não vou conseguir ver, porque estarei no Redação SporTV de manhã. Então conto com os comentários de vocês sobre a partida aqui na caixinha. Fique à vontade, como sempre.

NÃO VALE NADA. OU VALE MUITO


Contra o Irã, havia a (respeitável) desculpa da estreia. Contra a Tunísia (seleção fraquíssima), não havia desculpa alguma, a não ser a ausência de Anderson Varejão. Os comentários de vocês na caixinha disseram tudo. O Brasil jogou mal, muito mal, com um ataque pouco criativo e – pior – desta vez com uma defesa também limitada. Ganhou por 15 porque o adversário inexistia. Se jogar assim contra Croácia e Eslovênia, por exemplo, vai passar vergonha. Até acho que dá para melhorar até esses dois jogos, mas antes disso tem outro. É hoje, contra os EUA. O jogo que não vale nada. Ou vale muito.

Se perder, desde que não seja uma daquelas surras memoráveis, não vale nada. É isso que todo mundo espera, certo? Os americanos pegaram as duas outras seleções fortes do grupo e ganharam por 28 e 22 pontos. O Brasil pegou as duas babas e ganhou por 16 e 15. Se o universo conspirar muito a favor e a gente ganhar, aí sim vale muito. Vale não só o embalo na competição, como o possível primeiro lugar do grupo.

Chances de vitória do Brasil:
15%. Pelo que as duas seleções jogaram até agora no Mundial, poderia ser até menos, mas é sempre bom guardar um espaço para a zebra porque, bem, nunca se sabe, né.

O que eu espero da seleção:
Menos rotação. Ainda que a gente perca de muito, talvez seja o momento de Magnano aproveitar um rival forte para dar mais tempo de jogo aos titulares e dois ou três reservas.

Olho no brasileiro: Rubén Magnano (que nem brasileiro é)
É o único do nosso lado que já bateu os americanos – duas vezes. A diferença é que, com a Argentina, tinha um material humano melhor. O que será que pode aprontar hoje?

Olho no americano: Rudy Gay
Ele não é o Durant, não é nem titular, mas tem causado estrago quando entra. O nosso elenco tem rodado bastante os jogadores, e o ala pode se aproveitar disso para pontuar.

Olho em outros jogos de segunda:
Hoje só jogam os grupos A e B. Não é uma rodada tão interessante, mas às 10h30m tem Croácia x Eslovênia, para o Brasil ficar de olho. Alemanha x Austrália também é legal.

E você? O que espera do terceiro dia do Mundial? O Brasil tem chance de aprontar?

MEIA DÚZIA DE PITACOS


1) O Brasil está devendo, mas a Argentina também está. Tudo bem que Alemanha e Austrália são bem melhores que Irã e Tunísia, mas os hermanos só ganharam ontem dos australianos porque o último arremesso de Gibson no último segundo rodou no aro e saiu. Luis Scola, este sim, está brilhando. Mas Carlos Delfino, que voou no sábado, se arrastou no domingo.

2) A Grécia também, não sei não. Voltou a chutar muito de três (11/30) e quase foi derrubada por Porto Rico sem Arroyo. Só ganhou porque Spanoulis brilhou – e porque os árbitros deram uma mãozinha no minuto final.

3) O jogo do domingo foi Alemanha x Sérvia, em duas prorrogações. Os alemães, que já tinham assustado a Argentina, bateram os sérvios. Ou seja, se o Brasil não conseguir o milagre de ficar em primeiro, vai cruzar com um destes três nas oitavas. Pedreira certa.

4) A Espanha se recuperou com boas atuações de Gasol, Navarro e Fernandez. Mas, contra a Nova Zelândia, cá entre nós, não fez mais do que a obrigação.

5) O Canadá confirma seu status de seleção mais imprevisível do planeta. Depois da montanha russa nos amistosos e de perder para o Líbano na estreia, a equipe quase roubou uma vitória da Lituânia. Perdeu por dois pontos, no finzinho. Vai entender.

6) Quem me contou foi a Dani Rocha, repórter do Globoesporte.com na Turquia: Kevin Durant bocejou no hino da Eslovênia. Depois acordou e acabou com o jogo.

domingo, 29 de agosto de 2010

FÓRUM: BRASIL 80 x 65 TUNÍSIA


Desta vez, não tinha desculpa da tensão de estreia. O Brasil foi mal contra a Tunísia e fez apenas 15 pontos de diferença. Mais tarde eu volto e a gente conversa. O que você achou da partida?


O DOMINGO NO MUNDIAL: Além do Brasil, teve o jogaço da Alemanha, que bateu a Sérvia na prorrogação, a vitória suada da Argentina, a recuperação da Espanha e mais um triunfo fácil dos EUA. Comente à vontade, ok?

OS TREINOS DE LUXO


Tem gente que acha balela esse negócio de "tensão da estreia". Eu já pensei assim, mas diante de tantos exemplos ao longo dos anos (não só do Brasil, e não só do basquete), hoje estou convencido de que, realmente, é preciso dar um leve desconto no primeiro jogo de um torneio importante. Ainda assim eu esperava uma seleção melhor na metade inicial da partida contra o Irã – "Cometer dez desperdícios em um tempo é uma coisa mortífera", disse o próprio Rubén Magnano após o jogo deste sábado (81-65).

O Brasil continua fazendo seus ajustes, e o fato é que nós só vamos ter a ideia exata do que este time é capaz na quarta e na quinta, contra Eslovênia e Croácia. Até lá, qualquer avaliação será feita sobre um terreno meio pantanoso, com risco de escorregar para um lado ou para o outro. A Tunísia parece ser uma seleção mais fraca que o Irã, então é claro que a expectativa é de uma vitória mais elástica. No mais, será outra oportunidade de dar ritmo, rodar o elenco, fazer testes, o de sempre. Entre os 24 países que disputam o Mundial, o Brasil é o único com o privilégio dos treinos de luxo nas primeiras rodadas.

Chances de vitória do Brasil:
99,9%. O risco é ainda menor do que foi contra o Irã. Primeiro pela qualidade da Tunísia, segundo porque não é mais a estreia, então a tensão brasileira será menor, imagino.

O que eu espero da seleção:
Mais cuidado com a bola. Nas entrevistas, Magnano sempre bate nessa tecla, e os erros no primeiro tempo contra o Irã deixaram o técnico furioso. Hoje, não tem mais desculpa.

Olho no brasileiro: JP Batista
Não tem o mesmo nível dos outros pivôs e foi muito mal contra o Irã (2pts, 0/4). Tem de aproveitar hoje para ganhar moral, porque, queiram ou não, ele vai ser usado no torneio.

Olho no tunisiano: Amine Rzig
Jogador mais badalado do país, o ala teve uma atuação ridícula na estreia, com 0/6 nos arremessos. Certamente vai querer mostrar serviço, então é bom ficar atento a ele.

Olho em outros jogos de sábado:
Vale ficar ligado em EUA x Eslovênia (10h30), Porto Rico x Grécia (12h30), Alemanha x Sérvia (13h), Turquia x Rússia (15h). E a Espanha, né, que pega Nova Zelândia às 15h.

E você? O que espera deste segundo dia de Campeonato Mundial? Diga na caixa!

MEIA DÚZIA DE PITACOS


1) Não vi o jogo da Sérvia, mas dá uma olhada nisso: eles ganharam de Angola por 50 pontos, com só oito desperdícios e destruindo nos rebotes (49-25!) e nas assistências (26-5!). Deu certo medo.

2) A Jordânia, que surpreendeu e quase ganhou da Austrália, cometeu nove desperdícios de bola na partida. O Brasil, só no primeiro tempo, teve dez.

3) Ainda falando em desperdícios, veja que curioso, a França cometeu 20 contra 13 da Espanha. E quem ganhou o jogo? A imagem acima, com a expressão dos jogadores no banco, diz tudo.

4) O Canadá, também conhecido como a seleção mais imprevisível do planeta, já estreou perdendo para o Líbano. Completamente normal. Se bobear, ganha hoje da Lituânia.

5) A Grécia venceu, mas veja você, disparou 39 arremessos de três, contra 17 da China. O tresloucado Porto Rico arremessou menos de fora (21) do que a Rússia (22). Acho que esse povo todo trocou as camisas antes de entrar em quadra no sábado.

6) Para quem chegou ao Mundial sentindo falta de Manu Ginóbili, a atuação de Carlos Delfino foi alentadora na vitória apertada da Argentina sobre a Alemanha: 27 pontos, 8 rebotes e lances livres decisivos. Não é a mesma coisa, mas quebra um bom galho, né.

PROMOÇÃO - CAMISA BRASIL


Ok, está bom de promoção, né. A viagem para Nova York rendeu cinco delas, e aqui está a última. Em jogo, a camisa ao lado, do Brasil, lançada no World Basketball Festival da Nike. Desta vez, como é o encerramento, dá para concorrer de dois jeitos: por e-mail e pelo Twitter. Na primeira opção, você já sabe muito bem o que fazer: basta escrever para reboteblog@hotmail.com com o nome completo, o endereço e o assunto "Camisa Brasil". Pelo Twitter, basta dar retweet na mensagem que estará no @reboteblog em algum momento do domingo. E tem isso: se você mandar o e-mail e retuitar a mensagem, vai concorrer duas vezes, com mais chances de ganhar. Boa sorte a todos!

sábado, 28 de agosto de 2010

FÓRUM: BRASIL 81 x 65 IRÃ


Não foi a facilidade que a gente esperava, principalmente com o primeiro tempo cheio de erros. Mas o Brasil estreou com vitória sobre o Irã, por 81-65. Que nota você dá para a estreia do time?

SEM DEIXAR DÚVIDAS


O primeiro quarto deu um certo medo – neles e na gente. Uma Croácia muito disciplinada na defesa e no ataque deixou os americanos com a pulga atrás da orelha. E os brasileiros também, já que o confronto com eles pode ser decisivo para as posições do grupo. No segundo quarto, os Estados Unidos trataram de fazer o serviço. Com uma marcação fortíssima e um ataque em velocidade máxima, o segundo quarto teve parcial de 26-6. Ou seja, fim de papo. No segundo tempo, deu para ampliar a vantagem e ainda conquistar o público com jogadas de efeito – agradeçam a Russell Westbrook, que entrou em quadra com o espírito do espetáculo. Foi bom de ver.

Ficou claro mais uma vez que não se pode dar mole para os americanos. Piscou o olho, eles metem 10 pontos. Ainda acho que, num confronto com um dos grandes no mata-mata, não vai ser mole para eles. Mas é inegável que a equipe sabe jogar explorando muito bem suas características. Se o garrafão é fraco, esquece o garrafão. Nem Tyson Chandler é titular. Jogando um small-ball de respeito, com os atletas dominando completamente os fundamentos, é um basquete que dá gosto de ver. Até onde vão?


Demorou, mas chegou o grande dia. O Campeonato Mundial da Turquia começa hoje com 12 jogos. A bola quica das 10h às 17h30, com os 24 países indo à quadra (veja a programação no menu ao lado). Esta caixinha no topo do blog é toda sua ao longo do sábado, para você comentar qualquer jogo, a qualquer momento. Fique à vontade.

BOLA AO ALTO: A ESTREIA DO BRASIL


No início, reinava o otimismo. Os adversários estavam capengas, nós estávamos completinhos pela primeira vez, e ainda tínhamos um campeão olímpico no banco. Bem, Magnano continua lá, e os rivais continuam desfalcados – alguns até mais. O problema é que nosso elenco também sofreu golpes com o corte de Nenê e as lesões que atingiram nomes de peso como Huertas, Leandrinho, Splitter e Varejão. Este último deve ser poupado hoje, na estreia contra o Irã, às 15h30. Natural. É jogo tranquilo, para vencer sem sustos, dar descanso a quem precisa e continuar fazendo testes – se bem que eu gostaria muito de ver os principais jogadores por mais tempo em quadra, para que eles possam pegar mais entrosamento na quadra.

Chances de vitória do Brasil:
99%. Derrota, só com catástrofe. O Irã já era fraco e perdeu dois atletas importantes. Eles próprios admitem que a missão na Turquia é apenas não perder por 50 ou 60 pontos.

O que eu espero da seleção:
Um início de partida com defesa sufocante. Assim dá para abrir logo uma boa margem de pontos, o que deixaria Magnano livre para usar o restante do jogo como treinamento.

Olho no brasileiro: Leandrinho
O ala-armador torceu o pé no último amistoso, contra a França, e perdeu o primeiro treino na Turquia. Fica a dúvida: vai pisar no freio ou aproveitar para se soltar e pegar moral?

Olho no iraniano: Hamed Haddadi
O pivô do Memphis Grizzlies teve médias de 16 pontos e 13 rebotes na Copa Asiática. É de longe o principal jogador do time, após os cortes de Samad Bahram e Hamed Afagh.

Olho em outros jogos de sábado:
Os três melhores do dia parecem ser EUA x Croácia (13h), Espanha x França (15h) e
Argentina x Alemanha (15h30). Vale também olhar Rússia x Porto Rico e Grécia x China.

E você, o que espera da estreia brasileira no Mundial? Diga aí na caixinha!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

VAREJÃO FORA DA ESTREIA?


Quando Anderson Varejão deixou o jogo contra a França no intervalo, todo mundo disse que não era nada, que era só uma poupada de leve, que estava tudo bem. Pelo visto, não está. O pivô admite que ainda sente dores no tornozelo e pode ficar fora da estreia do Brasil, amanhã, contra o Irã. "Continuo fazendo o que posso de tratamento para poder diminuir um pouco a dor. Depende muito do que acontece durante o treino. É uma dor chata e existe a possibilidade de eu não jogar a primeira partida", reconhece, em entrevista ao Globoesporte.com.

Se Varejão ainda tem problemas, não vale mesmo forçar a barra contra os iranianos. O jogo tende a ser tranquilo, ainda mais agora que os rivais perderam seu capitão e cestinha, Samad Bahrami. O jeito, infelizmente, é descansar o pé do pivô para as partidas seguintes. Mas que as questões físicas preocupam, não dá para negar. Vale lembrar que Leandrinho não treinou ontem, também com dor no pé, após se machucar no fim do jogo contra os franceses.

DEZ JOGOS IMPERDÍVEIS DA 1ª FASE


O Mundial da Turquia começa amanhã, e serão 60 partidas na primeira fase. Dá para se perder fácil, né. Por isso resolvi montar esse ranking com aqueles que, na minha opinião, são os jogos mais bacanas da etapa de classificação. Veja se você concorda:

10. Estados Unidos x Irã (1º de setembro)
Vai ser legal trocar o ódio político pela disputa 100% esportiva.

9. Grécia x Rússia (2 de setembro)
Apesar dos desfalques russos, é um duelo de peso na Europa.

8. Croácia x Eslovênia (30 de agosto)
Confronto direto entre nossos maiores rivais na luta por posição.

7. Grécia x Porto Rico (29 de agosto)
A escola mais cerebral enfrentando a escola mais enlouquecida.

6. Brasil x Estados Unidos (30 de agosto)
Já cheguei a achar que daria para aprontar. Agora, sei não...

5. Espanha x Lituânia (31 de agosto)
Maior desafio dos atuais campeões, reedição da semi olímpica.

4. Argentina x Sérvia (2 de setembro)
Além de ser jogão, podemos cruzar com um deles nas oitavas.

3. Grécia x Turquia (31 de agosto)
Séculos de rivalidade histórica; as arquibancadas vão ferver.

2. Brasil x Eslovênia (1º de setembro)
Provavelmente, é aqui que a gente começa a definir o futuro.

1. Brasil x Croácia (2 de setembro)
Último jogo da fase, deve ser uma disputa ferrenha por posição.


E você? Concorda com a lista? Incluiria mais algum jogo? Tiraria outro? Mudaria a ordem? Monte seu ranking de jogos imperdíveis na primeira fase e diga na caixinha.

DANÇA DOS NÚMEROS

3

São os jogos que o sérvio Nenad Krstic vai cumprir de suspensão no Mundial, após atirar uma cadeira contra adversários da Grécia na pancadaria da semana passada. Além de não enfrentar Angola, Alemanha e Jordânia, ele ainda vai pagar uma multa equivalente a R$ 77 mil. O companheiro de time Milos Teodosic pegou dois jogos, mesma pena dos gregos Antonis Fotsis e Sofoklis Schortsianitis, o Baby Shaq. Cada federação terá de desembolsar multa de R$ 34 mil. Bem aplicado.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

PROMOÇÃO VAREJÃO - RESULTADO


Desta vez, a experiência foi bem mais legal. Em apenas oito horas, quase 140 pessoas concorreram à camisa do Anderson Varejão (foto ao lado), usada no World Basketball Festival, em Nova York. O número é inclusive mais expressivo que o de algumas promoções por e-mail. Isso significa que as promoções no Twitter devem ganhar força por aqui. Mas chega de enrolação. O sortudo que leva a camisa para casa é o:

@roducontra


Ele vai receber o prêmio pelo correio, a tempo de vestir e torcer pelo Brasil no Mundial (assim como as outras promoções). Aliás, ainda falta a última, que rola amanhã, então fique ligado, hein. Abraços!

O VOO DA BRUXA


A dois dias do Mundial, a bruxa deu um voo rasante e carregou duas figuras. Primeiro foi o argentino Andres Nocioni, que simplesmente foi vetado no torneio pelo Philadelphia 76ers, seu novo time na NBA. Depois de ver os exames do tornozelo do ala, que ainda se recupera de uma lesão, a equipe não teve o menor pudor de bater o martelo e impedi-lo de jogar o campeonato na Turquia. Para quem já não tinha Manu Ginóbili, é um duro golpe, os hermanos se enfraquecem um bocado.

O outro desfalque é menos importante, mas diz respeito ao Brasil. Se nossa estreia já parecia fácil, imagine agora: o Irã perdeu seu capitão e cestinha, Samad Bahrami, que teve médias de 18 pontos, 4,8 assistências e 4,4 rebotes na campanha vitoriosa do Campeonato Asiático. Ele sofreu uma lesão no pé e precisará de um mês para se recuperar. Vale lembrar que os iranianos já tinham perdido Hamed Afagh, outro destaque do elenco. O jogo de sábado ficou ainda mais tranquilo.

A PEDREIRA NAS OITAVAS


Na enquete aqui ao lado, quase 40% dos que votaram acreditam que, sem Nenê, o Brasil vai cair nas oitavas de final do Mundial da Turquia. Ainda acho essa previsão uma incógnita. Depende muito do adversário, do momento, do dia. Em todo caso, levando em conta que não vamos perder para Irã e Tunísia, é quase um fato consumado que estaremos nas oitavas. Então não custa nada dar uma conferida nos nossos possíveis rivais logo na primeira partida do mata-mata. Se eu tivesse que chutar, hoje, a classificação do grupo A, eu chutaria assim:

1. Argentina
2. Sérvia
3. Alemanha
4. Austrália
5. Angola
6. Jordânia


Tirando Argentina e Sérvia, que tendem a ficar tranquilas nas primeiras posições, as duas últimas vagas saem de uma disputa equilibradíssima entre alemães, australianos e angolanos. São três seleções que não chegam a assustar ninguém (Nowitzki, Kaman e Bogut não estarão lá), mas podem ser muito chatas de enfrentar, vide a nossa derrota para o time da Oceania.

O problema é que, se o Brasil não conseguir superar croatas e eslovenos para ficar com o segundo lugar do grupo B (não é uma tarefa simples), o rival das oitavas deve ser Argentina ou Sérvia. Não sei se os 40% que votaram na enquete fizeram essa estimativa, mas de fato, nossa missão na abertura da fase de mata-mata na Turquia pode ser uma pedreira duríssima.

E você, o que acha? O Brasil consegue ficar em primeiro ou em segundo no grupo B? E se não ficar, de que forma nossa seleção encararia um confronto com os hermanos ou os sérvios? A caixinha, como sempre, é toda sua, fique à vontade.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

PROMOÇÃO FRANÇA - RESULTADO


Foi rápido, mas teve bastante gente participando. Dos mais de 100 que mandaram e-mails para concorrer à camisa da França, quem leva ela para casa é o:

César Velame, de Cruz das Almas (BA)

Ele receberá o prêmio pelo correio. Fique ligado, que ainda vai rolar uma promoção no Twitter e outra aqui.

EUA 87 x 59 GRÉCIA


A seleção americana passou sem sustos pela Grécia e confirmou a ascensão no período de amistosos. Viu o jogo na TV? O que achou? Diga sua opinião na caixinha.

QUEM GANHOU MAIS MORAL?


Quando se aproxima uma competição do tamanho de um Mundial, o amigo Tiago Campante (Campa, para quem o conhece da caixinha) começa a ficar meio ressabiado. No telefone, a gente bate longos e bons papos sobre basquete, sempre dosando o otimismo com a cautela. No texto sobre o jogo de ontem, ele levantou uma bola que vale a gente discutir aqui: quais jogadores da seleção ganharam mais moral neste período de amistosos? Escolhi três, aí estão:

Marcelinho Machado – Sempre criticado, ele tem se mostrado muito útil. Tirando a atuação pífia contra a Austrália, quando todo mundo naufragou, o ala do Flamengo tem sido inteligente e controlado. Mais que isso, tem defendido bem e foi nosso pontuador mais consistente em alguns jogos.

Murilo – Chegou do Sul-Americano como quinta opção de pivô, mas hoje é nosso melhor reserva de garrafão, principalmente porque a experiência com Guilherme na posição 4 não tem rendido o esperado. A atuação sólida contra a França na terça-feira lhe deu mais prestígio ainda.

Tiago Splitter – Chegou depois e ficou baleado durante toda a preparação, mas quando se recuperou fisicamente confirmou o que a gente esperava: é uma opção madura e pronta para assumir a responsabilidade quando a equipe precisar – ou seja, sempre.

Ainda acho que Anderson Varejão pode ser nosso nome mais importante no Mundial da Turquia, como foi na Copa América. Mas na preparação ele não brilhou, até por causa das lesões. Espero que a saída de ontem no intervalo não tenha sido nada grave.

Na outra ponta da discussão, que jogadores perderam moral nesta fase? O primeiro nome que vem à mente talvez seja Alex (foto), que ainda não conseguiu atuar bem nem no ataque, nem na defesa (o que é preocupante). Leandrinho começou lento, mas melhorou um pouco. E Huertas, apesar de alguns momentos instáveis, vem cumprindo seu papel nas assistências.

O Campante também perguntou qual seria o nosso "All-Basketball IQ lineup?" Ou seja, a escalação dos jogadores com o maior QI de basquete, os mais inteligentes. Ele próprio sugere Huertas, Machado, Varejão e Splitter, deixando uma vaga em aberto. Pensei, repensei e... bem, essa eu deixo para vocês.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

PROMOÇÃO – FRANÇA


Ainda faltam três camisas aqui, então vamos ter uma pequena maratona de promoções nestes dias que antecedem o Mundial da Turquia. Sem perder tempo, vamos lá. Aqui está em jogo a camisa da foto ao lado, em referência à única seleção que enfrentou o Brasil duas vezes na fase de preparação - perdemos uma e ganhamos outra. Para concorrer, desta vez o twitter fica de lado, e voltamos ao papo de sempre: mande seu e-mail para reboteblog@hotmail.com com o nome completo, o endereço e o assunto "Camisa França". Não deixe para depois, porque esta não vai durar muito tempo.

TIAGO SPLITTER SEJA LOUVADO


No começo, susto e preocupação. Pilotando a mesma montanha russa de outros amistosos, com algumas virtudes e muitos defeitos, o Brasil fez feio no primeiro tempo contra a França. Mesmo com todos os titulares à disposição, o time de Rubén Magnano abusou novamente dos tiros de três (2/13 antes do intervalo), afrouxou a defesa e viu os donos da casa fazendo 44-39. São erros que precisam ser corrigidos antes que o bicho comece a pegar no Mundial – vale lembrar que a estreia é sábado, contra o limitadíssimo Irã.

Bom, veio o segundo tempo, e Varejão não voltou. Aparentemente com um desconforto na perna, ele até bateu bola no aquecimento do intervalo, correu, fez bandeja, mas foi poupado durante toda a segunda etapa. E aí nós tivemos que repetir um mantra inevitável: Tiago Splitter seja louvado.

O pivô foi, disparado, o melhor em quadra, especialmente num esfuziante terceiro quarto, quando o Brasil emplacou uma parcial de 26-9. Tiago defendeu muito bem e ainda terminou a partida como cestinha, com 19 pontos. Coisa de líder. Para alívio geral, mostrou que a lesão na perna não é mais problema.

Quem também apareceu bem no segundo tempo foi – de novo – Marcelinho Machado, cuidadoso nos arremessos sem perder o volume. Terminou com 18 pontos, seguido pelos 16 de Leandrinho, que aos poucos vai recuperando a agressividade. No fim das contas, vitória por 79-66, no resultado mais relevante do Brasil em todo o período de amistosos – apesar de a França não ser lá essas coisas.

Dentro do mesmo jogo, o país dos contrastes mostrou seus defeitos e suas virtudes. Cabe a Magnano nos próximos dias atenuar a primeira parte e aprimorar a segunda. E você, viu? O que achou? Onde precisamos melhorar? Diga na caixinha.

RAJON RONDO FORA DO MUNDIAL


É curioso ver como as coisas caminham na seleção americana. Antes da preparação, a equipe tinha dois nomes principais bem óbvios: Kevin Durant, o ala cestinha, e Rajon Rondo, um dos armadores mais completos da NBA. O primeiro confirmou as expectativas. O segundo acaba de ser cortado – por sinal, cinco minutos depois de eu publicar o post dizendo que a cabeça dele estava a prêmio. Agora, sim, o texto atualizado.

Impressionante como Rondo desabou nas expectativas do técnico Mike Krzyzewski e passou de principal armador para quinta opção, atrás de Derrick Rose, Chauncey Billups, Russell Westbrook e Stephen Curry. Tudo bem que Coach K tem usado dois da posição ao mesmo tempo na quadra, mas o próprio Rondo já tinha falado: "Basta olhar o óbvio. No último jogo eu nem entrei em quadra. Essa informação fala por si". Nesta terça, ele alegou que tinha de "resolver problemas familiares e questões da NBA antes da próxima temporada". Difícil julgar, mas soa como desculpa para quem já via a guilhotina.

Com isso, o grupo dos Estados Unidos está fechado para o Mundial: Rose, Billups, Curry, Westbrook, Durant, Iguodala, Gay, Granger, Gordon, Chandler, Odom e Love.

E você, ficou surpreso com o corte? Diga aí na caixinha.

O CALENDÁRIO AMIGO


Os amistosos disputados pelo Brasil até agora mostraram que Rubén Magnano ainda tem muita coisa a corrigir, principalmente no sistema ofensivo. Às vezes mais, às vezes menos, mas vimos precipitações, pouco jogo com os pivôs, menos agressividade que o ideal. A defesa foi bem no geral, mas também teve seus momentos ruins. Ou seja, ainda não temos um time pronto – ok, talvez ninguém tenha. A vantagem brasileira é que o calendário foi amigo, muito amigo.

A equipe entra em quadra hoje, às 15h30, para o último amistoso da preparação, contra a França, para quem já perdemos na semana passada. Depois disso, Magnano terá três dias para avaliar as situações de jogo, fazer ajustes nos treinos e dar descanso a quem precisa. Não termina aí. As duas primeiras partidas do Brasil na Turquia também podem servir de treinamento. Irã e Tunísia são adversários fracos, vitórias praticamente garantidas (acho eu). Mais: o terceiro duelo é contra os EUA, e uma derrota ali não é nenhuma tragédia.

Resumindo: o bicho só começa a pegar de verdade para o Brasil na quarta-feira da semana que vem, quando entram no caminho Eslovênia e Croácia, aí sim, jogos cruciais para as pretensões verde-amarelas. Até lá ainda vão correr oito dias, dá tempo de ajustar um bocado de coisas. Do calendário generoso, pelo menos, a nossa comissão técnica não pode reclamar.

FALA QUE EU TE ESCUTO:


>>> "Foi só um susto. Eu estava com um pouco de dor, mas não foi nenhum problema sério. Eu tinha certeza de que ia jogar o Mundial de qualquer jeito. Foi mais uma precaução, ficar uns dias fora para me recuperar de uma dor que eu sentia por causa desta tendinite. Estou zero bala e vou com tudo para o Mundial"

MARCELINHO HUERTAS, em entrevista ao SporTV na tarde de ontem, tranquilizando a torcida sobre a tendinite no joelho que o tirou de dois amistosos. Pelo que fez nos dois últimos jogos, contra Austrália e Costa do Marfim, o armador parece mesmo estar bem melhor fisicamente. Alívio para a seleção.

E NÃO É QUE ELE FEZ DE NOVO?


Ver Michael Jordan de perto em Nova York foi muito legal, o cara é ídolo, etc, etc, etc, mas o Jordan dirigente, de fato, é um lambão. Para surpresa de todos na NBA, ele acaba de contratar para o Charlotte Bobcats o inacreditável... Kwame Brown. Foi Jordan, claro, que "descobriu" essa criança no basquete colegial, draftando o pivô na primeira escolha quando era cartola do Washington Wizards. Deu errado, assim como quase tudo na carreira do jogador de lá para cá. E Jordan, agora em Charlotte, insiste no erro. Boa sorte para os dois.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

PROMOÇÃO TWITTER - RESULTADO


Foi bem legal a primeira experiência do blog com promoções no Twitter. Foram 69 pessoas participando, e quem leva para casa a camisa do WBF (ao lado) é a:

@BeatrizQuiezi

Ela vai receber a camisa pelo correio. E vem mais promoção por aí nos próximos dias, fiquem ligados.

VITÓRIA SEM SUSTOS - E SEM LESÕES


Ufa. Com a Costa do Marfim trombando sem dó, foi um alívio ver o Brasil sair ileso do amistoso desta segunda-feira. O "ufa" só vale para a questão física mesmo, porque na parte técnica não houve sufoco. Tirando o início instável, a seleção atropelou o time africano (95-54), com um basquete que melhorou bastante no segundo tempo. Como era de se esperar, chegou ao fim a sequência de quatro derrotas. Amanhã, contra a França, fazemos o último amistoso antes da estreia no Mundial, sábado, contra o Irã.

Magnano fez bem ao poupar Anderson Varejão hoje. Sem o pivô, tivemos cinco destaques individuais dignos de nota. Marcelinho foi o melhor em quadra, no ataque e na defesa, com 18 pontos, oito rebotes, cinco roubos e três assistências (desta vez sem exagerar nos chutes de três, com 2/4). Leandrinho mostrou um basquete mais agressivo e terminou como cestinha, com 20 pontos. Tiago Splitter e Marquinhos fizeram 14 pontos cada, e Marcelinho Huertas distribuiu oito assistências.

Para ilustrar o jogo duro - e algumas vezes sujo - dos marfinenses, dê só uma olhada no pisão desleal que o tal do Tape deu na cabeça do Marcelinho Machado:



E você, viu o jogo na TV? O que achou? O nível do adversário permite tirar alguma conclusão? Diga aí na caixinha, mais tarde eu volto pra gente conversar com calma.

SEM DROGBA


Se até a seleção do Dunga conseguiu meter 3-1 numa Costa do Marfim bem mais forte, com Drogba e tudo, não será a versão basqueteira deles que vai estender para cinco a sequência de derrotas do time comandado por Rubén Magnano. O amistoso de hoje, às 13h, é para ganhar, claro. Perder significa jogar a desconfiança para níveis estratosféricos. Mas ganhar não basta, até porque soa como obrigação neste caso. Diante das atuais circunstâncias, é preciso também corrigir. E não é pouca coisa.



Acredito que o técnico argentino vai continuar fazendo sua rotação frenética, trocando o elenco inteiro o tempo todo. E até entendo que isso aconteça, porque temos pelo menos três jogadores com problemas físicos (Huertas, Varejão e Splitter), não vale o risco de deixá-los em quadra por períodos muito longos. Joga, descansa, joga, descansa, ok. Mas seja lá quem estiver em quadra, espero não ver – especialmente contra um rival mais fraco – o ataque bagunçado de domingo, contra os limitados australianos.

Pelas conversas que tive com Magnano durante os treinos, sei que ele abomina o exagero nos chutes de três. Sei que deve ter ficado bravo com os 32 tiros de ontem. Mas sei também que não adianta só ficar bravo, é preciso ter pulso e comando para evitar que isso aconteça – ok, já aconteceu, para evitar que se repita, em qualquer hipótese, em qualquer cenário. E você, o que espera do jogo desta segunda? Diga aí.

domingo, 22 de agosto de 2010

PROMOÇÃO – SÓ NO TWITTER


Sem perder tempo, vamos a mais uma promoção da viagem aos Estados Unidos. Agora valendo a camisa ao lado, do Nike World Basketball Festival, que rolou em Nova York ao longo da semana passada.

A diferença é que, desta vez, não tem e-mail: só vale participar através do Twitter. Como funciona? Para concorrer, basta repassar a mensagem do @reboteblog relativa à promoção. Simples assim. Ah, você não tem ideia do que eu estou falando e ainda não tem Twitter? Então chegou a hora de ter, né. É fácil, rápido e não dói nada. É só criar a conta lá no site. E assim você aproveita para seguir as atualizações do blog.

PROMOÇÃO DURANT - RESULTADO



Aproveitando a vitória dos Estados Unidos sobre a Espanha, vamos ao resultado da promoção. Quem leva a camiseta do Kevin Durant é:

Ícaro Jordão,

de São Carlos (SP)

O Ícaro vai receber a sua camiseta por e-mail - ops, pelo Correio! E as promoções da viagem a Nova York ainda não acabaram. A próxima rola ainda hoje, e vai ser exclusiva para o Twitter. Daqui a pouco eu coloco aqui.

EUA VENCEM A ESPANHA


Foi um jogo muito interessante na Caixa Mágica (viva a transmissão pirata da internet), com vitória por 86-85 dos Estados Unidos sobre a Espanha. Os americanos fizeram 8-0 e controlaram o primeiro tempo, mas os donos da casa reagiram na segunda etapa, e o desfecho foi eletrizante. Mesmo após perder Calderón, com uma lesão muscular na perna, a Espanha viu Ricky Rubio acordar e chegou a virar o jogo no último minuto. Mas Derrick Rose resolveu a parada com uma bandeja acrobática e dois lances livres certeiros nos momentos finais da partida.

Aliás, o monento final mesmo veio num ataque bem confuso dos espanhóis, que nem precisavam de três pontos, mas não tentaram a infiltração e ficaram encurralados na lateral. Resultado: acabaram levando dois tocos cinematográficos em tentativas de arremessos de três. A raquetada final foi de Kevin Durant, que por sinal chamou a responsabilidade com 25 pontos e 10 rebotes. Guardadas as proporções, é o que a gente gostaria de ver em Leandrinho na seleção brasileira.

MUITA COISA A CONSERTAR


É inegável que Rubén Magnano definiu uma prioridade ao longo da preparação do Brasil: a defesa. Desde os primeiros treinos ele batia nesta tecla, e não dá para negar que deu resultado: a postura de marcação que temos hoje, apesar de algumas relaxadas no perímetro, é digna de uma equipe de bom nível. Deu para perceber isso até o terceiro quarto do amistoso de hoje, perdido para a fraca Austrália por 72-67 (números aqui). Ué, perdemos?! É, perdemos. Porque no outro extremo da quadra, o ataque foi péssimo, com momentos dignos dos nossos tempos mais alucinados e irresponsáveis.

É claro que Tiago Splitter e Anderson Varejão ainda lutam para recuperar a forma física, por isso não estão em quadra o tempo todo. E aí bate o desespero. Sem os nossos melhores pivôs, o que vimos contra os australianos foi uma inaceitável enxurrada de arremessos de três pontos. Foram 32 tentativas, com apenas 7 acertos (Marcelinho 0/7, Alex 0/4, Guilherme 1/4). Magnano não deveria permitir isso em hipótese alguma. Nem no Mundial, nem no amistoso, nem na pelada da esquina.

É claro também que a ineficácia no ataque não é culpa exclusiva do técnico. Um jogador como Leandrinho precisa ter uma postura mais agressiva em quadra. Tem de partir para dentro em vez de limitar seu jogo aos arremessos inofensivos de média e longa distância. No jogo de hoje, Marcelinho Huertas, mesmo com o joelho recém-recuperado, teve de se desdobrar nesse papel ofensivo, com 17 pontos.

Não estou nem aí para resultados de amistosos, não estou nem aí para a quarta derrota consecutiva. Estou aí, sim, para o jeito como o Brasil jogou hoje. Mesmo levando em conta as condições físicas de alguns atletas, a total desorganização ofensiva foi muito, muito preocupante. Concorda comigo? O que você achou? Diga aí na caixinha.

EM QUATRO ANOS, O MESMO GRUPO




Dia desses o Coach Vito, que está sempre aí nas caixinhas, me alertou para a semelhança entre o elenco da seleção brasileira neste Mundial e no anterior, em 2006. Com o corte de Nenê, dá para dizer que nós vamos para a Turquia praticamente com o mesmo time do torneio no Japão. São nove jogadores repetidos e apenas três mudanças: saem André Bambu, Estevam e Caio Torres, entram Raulzinho, Marquinhos e JP Batista. Das três novidades, a única com impacto real no time é Marquinhos, já que os outros dois devem atuar menos na rotação. Só para comparar com duas potências, a Espanha fez cinco mudanças em relação a 2006, e a Argentina trocou seis, ou seja, metade do grupo.

Apesar do nosso elenco semelhante, é claro que existem diferenças. Vamos a elas:

1) Para começar, trocamos três pivôs por um pivô, um ala e um armador. Ou seja, teoricamente vamos com um time mais leve que o do torneio de 2006.

2) Alguns jogadores estão bem mais maduros, casos de Huertas, Splitter e Varejão. Por coincidência, são justamente os três que estão baleados por lesões.

3) Agora temos um campeão olímpico no banco e um esquema tático bem diferente daquele que vimos no Japão.

4) Nossa chave há quatro anos só tinha uma baba (o Qatar), e agora tem duas (Irã e Tunísia), o que praticamente afasta o risco de repetirmos o vexame da desclassificação na primeira fase e do 17º lugar geral.

Neste domingo teremos mais uma chance de avaliar esse novo-velho Brasil, que enfrenta a Austrália às 13h (SporTV mostra). Aliás, já que o rival é a Austrália, vamos encerrar por aqui o papo sobre 2006, porque a lembrança daquela estreia não é nada boa...

sábado, 21 de agosto de 2010

FALA QUE EU TE ESCUTO:


>>> "Vocês nunca jogaram neste tipo de ambiente. Esta é a natureza do jogo internacional. No primeiro tempo, quando tentamos levar a bola até a cesta, na NBA eles teriam marcado faltas. Vocês realmente têm de ser mais físicos e se ajustar a este basquete físico. Isso não vai mudar. Precisamos fazer o trabalho sujo. Não será fácil. Ganhar um campeonato nunca é fácil"

COACH K, conversando com os jogadores americanos no vestiário após a vitória sobre a Lituânia neste sábado. Clique aqui e confira a rápida palestra em vídeo.

AMERICANOS BATEM A LITUÂNIA


Na maior parte do tempo, foi um jogo meio chato e cheio de erros. Os Estados Unidos começaram mal, ficaram atrás no placar e mostraram uma enorme deficiência no cinco contra cinco. Foi aí que, no fim do terceiro quarto, a Lituânia tirou os titulares de quadra. E os americanos mostraram que não convém bobear contra eles: emplacaram 17 pontos seguidos até a metade do último quarto e, pronto, acabaram com o jogo. Placar final: 77-61. A defesa forte continua lá, como era de se esperar. Mas o grande teste virá no domingo, contra a Espanha. Aí, sim, vai dar para ter uma ideia melhor do poder dos comandados de Coach K.

NENÊ FORA DO MUNDIAL. E AGORA?


Se as lesões já nos assombravam, como escrevi no texto abaixo, agora elas nos atingem de fato. Nenê está fora do Mundial. O pivô sofreu um estiramento muscular na perna direita no amistoso de ontem. Ele jogou por 12 minutos e saiu machucado – informação que, aliás, foi escondida pela CBB durante todo o dia, e só agora a gente entende por que ele saiu zerado.

Tenho visto nas caixinhas algumas críticas à preparação física da seleção, mas não vou aqui julgar nada, porque 1) não sou médico; 2) sequer vi os treinos, que eram fechados; 3) lesões acontecem em qualquer esporte, em qualquer lugar. Dito isso, deixo as causas um pouco de lado para poder me concentrar nas consequências.

Magnano já mandou chamar JP Batista para completar o grupo. Justo e esperado, já que Hátila tinha sido cortado do Sul-Americano e só estava no elenco para reforçar os treinos. A desvantagem é que JP não treinou em nenhum momento com o time principal. E ele não vai à Turquia só para fazer número. Se o grupo de pivôs ainda tem Splitter e Varejão se recuperando de lesões, agora tem também um novo nome para pegar química.

Se eu já estava preocupado, imagine agora. Segue caindo por terra todo o clima de otimismo que nos influenciou quando imaginamos a seleção completa e saudável no início da preparação. O cenário agora é bem diferente. Classificar na primeira fase continua sendo fácil. Mas, sem Nenê e com outros problemas físicos, até onde vai esse Brasil?

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

LESÕES QUE NOS ASSOMBRAM


Quando escrevi num post ali abaixo que o amistoso contra a França era para ganhar, é claro que eu imaginava condições normais, com o Brasil praticamente completo, desfalcado apenas de Varejão. Pois Marcelinho Huertas não jogou, com uma tendinite no joelho – foi este, aliás, o problema que o tirou da partida contra a Espanha. Nenê saiu do banco e não fez nenhum ponto, ninguém sabe como foi seu rendimento. Tiago Splitter fez apenas sete. Huertas e Anderson voltam a treinar amanhã e devem jogar o torneio de Villeurbanne, contra Austrália (domingo, 13h), Costa do Marfim (segunda, 13h) e França (terça, 15h30).

A fotinho ao lado parece ser o único registro existente da partida, cortesia da federação francesa. Foi o máximo que consegui.

Fato é que, a uma semana da estreia no Mundial, não dá para negar: as questões físicas assombram a seleção. Nossos três pivôs sofreram com isso – um se lesionou agora e os outros dois ficaram machucados durante a maior parte da preparação. Como se não bastasse, nosso principal armador (logo ele, que não podia se machucar de jeito nenhum!) arrumou uma tendinite às vésperas da competição. É claro que a CBB não será alarmista e tentará tranquilizar o torcedor, mas eu, sinceramente, não consigo imaginar em quais condições físicas o Brasil chegará à Turquia. Para mim, é uma incógnita.

Nossa vantagem em relação aos rivais desfalcados só existe de verdade se nosso elenco estiver completo, entrosado e 100% fisicamente. O Brasil melhorou desde a chegada de Moncho, e tem tudo para melhorar ainda mais com Magnano, mas opa, não vamos nos iludir: ainda não estamos na elite do basquete mundial. Para jogar de igual para igual na Turquia, precisamos do nosso melhor. Do jeito que está, dá para ficar preocupado.

O AMISTOSO QUE NINGUÉM VIU


Foi provavelmente um dos amistosos mais secretos da história do basquete brasileiro. Sabe-se lá onde e em que condições aconteceu o jogo. Sabe-se lá se foi um jogo mesmo ou um jogo-treino. Os jornais franceses não deram uma linha sobre o assunto. Nenhuma TV do mundo transmitiu. Até o twitter da Federação Francesa de Basquete ignorou o fato. O máximo que tivemos foi a atualização do placar a cada quarto no twitter da CBB, que perdeu grande chance de prestar um serviço aos torcedores passando mais detalhes ao longo da partida. Tinha um monte de gente (fãs do basquete, torcedores comuns) caçando informação na internet, e essa gente abnegada ficou largada, a ver navios. Realmente é uma pena.

Ah, o placar? França 58-56. Giovannoni cestinha brasileiro com 17 pontos. Mais que isso, fica difícil comentar. Tiago Splitter? Nenê? Sei lá se jogaram, como jogaram, o que fizeram em quadra. Quem sabe não pinta mais alguma informação solta daqui a pouco...

Tomara que, ao menos, tenha servido como teste para o treinador.

OSCAR NO HALL DA FAMA DA FIBA


Poucos dias após a inclusão de Ubiratan no Hall da Fama de Springfield, outro brasileiro escreve seu nome numa galeria de vultos do basquete. Oscar Schmidt entrou hoje para o outro Hall da Fama, o da Fiba. Ele se junta a Hortência, Amaury Pasos e Kanela. Tudo bem que o Hall da Fiba é bem mais recente e não tem o mesmo peso do correspondente americano, mas Oscar merece estar lá – e merece estar em qualquer outro. Tanto que a grande dúvida agora é: quanto tempo vai levar para que ele entre na galeria em Springfield. É fato que vai entrar. Resta saber quando. Já está na hora.

UM AMISTOSO PARA GANHAR




Ok, ok, resultado em amistoso não é o mais importante. Não é mesmo, principalmente na fase inicial de preparação. Mas falta apenas uma semana para o início do Mundial da Turquia, e o Brasil tem hoje, às 11h45 da manhã, um jogo daqueles que podem ajudar a medir seu novo lugar no cenário internacional. Só ajudar, sem conclusões definitivas. O que quero dizer é que, para mim, parece claro que este Brasil de hoje é para ser melhor que esta França de hoje, toda desfalcada. Mesmo em Lyon. É para ganhar deles num possível confronto de mata-mata. Daí a importância do teste desta sexta-feira.

É claro que, antes de julgar o resultado, precisamos colocar algumas cartas na mesa. O time de Magnano não terá Anderson Varejão, que ainda se recupera da lesão no pé. Terá Tiago Splitter e Nenê pela primeira vez, e é óbvio que eles ainda não estarão no melhor ritmo. Mas será o Brasil mais próximo do ideal que já tivemos até agora. Então vamos em frente. Após três semanas de treino e cinco amistosos (um fraco, dois razoáveis e dois fortíssimos, nesta ordem), chegou a hora de colocar o time à prova.

Não há obrigação de ganhar. Em amistoso, nunca há. A Argentina mesmo é mestre em dar vexame nos amistosos para depois brilhar nas competições. Mas uma vitória hoje, com um bom basquete, pode funcionar como um marco importante na nova fase.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

PANCADARIA EM GRÉCIA x SÉRVIA


A pouco mais de uma semana do Mundial, jogadores gregos e sérvios protagonizaram uma triste cena de pancadaria no amistoso desta tarde, em Atenas. Um desentendimento entre o grego Fotsis e os sérvios Krstic e Teodosic acabou virando uma confusão generalizada na quadra, com direito a socos, empurrões, chutes e até cadeira voando – foi Kristic quem a arremessou. Quais serão as punições da Fiba? Veja as imagens:



PROMOÇÃO - KEVIN DURANT


Já foi a primeira promoção, com a camisa do Rucker Park, então vamos logo para a segunda (que não será a última). Agora está em jogo uma camiseta de malha azul-marinho do Kevin Durant. A estampa, como dá para ver ao lado, traz as iniciais do jogador e o desenho usado no Nike World Basketball Festival, em Nova York.

Para concorrer, é aquele papo de sempre: mande seu e-mail para reboteblog@hotmail.com com o nome completo, o endereço e o assunto "Camisa Kevin Durant". E mande logo, porque daqui a pouco vem outra promoção. Boa sorte a todos.

O CAMALEÃO CANADENSE


Na Copa América do ano passado, já foi assim. O Canadá começou o torneio aos tropeços, foi dado como carta fora do baralho, mas acabou arrancando uma classificação milagrosa para o Mundial na bacia das almas. Agora, nos amistosos, a esquizofrenia se repete. Primeiro, o país se expôs ao enfrentar a Espanha com um elenco de garotos e levou um 84-38 pela venta. Nesta terça-feira, a equipe foi massacrada pela Grécia (123-49, incríveis 74 pontos de vantagem). Aí, o que acontece um dia depois? Na quarta-feira, os canadenses bateram a badalada Sérvia por 62-58. Dá para entender? Fico perguntando: qual será o time que veremos no Mundial?

PROMOÇÃO NY: RESULTADO


Ok, amigos, sem meias palavras, vamos ao vencedor da primeira promoção. Quem vai levar a camisa dupla-face do Nike World Basketball Festival, usada no lendário Rucker Park, no Harlem, é:

Paulo Cesar T. de Souza,

do Rio de Janeiro (RJ)

O Paulo vai receber a sua camisa pelo correio, espero que goste. E outras promoções da viagem a Nova York vêm por aí. A próxima rola ainda hoje.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

TRÊS PONTOS RUMO AO MUNDIAL


1) Larry Ayuso pulou do barco. O veterano ala-armador de Porto Rico (na foto ao lado), marrento que só ele, pediu dispensa porque não estava satisfeito com seus minutos em quadra. Lamentável. O reserva Dalmau seguiu o mesmo caminho. Já foram chamados Guillermo Díaz e David Huertas.

2) Na seleção americana, Coach K pode ter poupado sua última dor de cabeça. O armador Stephen Curry torceu o tornozelo no treino e virou o maior candidato ao último corte. Russell Westbrook, que a esta altura já via a guilhotina se aproximando, agora levanta as mãos para o céu.

3) A Fiba confirmou hoje os árbitros que vão ao Mundial da Turquia. Dois brasileiros na lista: Cristiano Maranho e Marcos Benito. Concorda com a inclusão da dupla? Diga aí.

TUDO OK COM VAREJÃO


A ressonância magnética não apontou lesão grave no tornozelo direito de Anderson Varejão - foi só uma entorse leve. Ele vai fazer tratamento intensivo no local (que está um pouco inchado) e voltará aos treinos dentro de alguns dias. "Ainda sinto um pouco de incômodo no tornozelo, por causa do trauma, mas estou aliviado por não ser sido algo de mais grave", disse o jogador. É claro que perder Anderson por alguns dias não é o ideal, quebra o ritmo, ainda mais com Nenê e Splitter machucados. Mas diante da cena dele saindo carregado, a notícia é excelente. Xô, pesadelo.

BRASIL x ESPANHA EM VÍDEO


Os leitores Fábio Carvalho e Isac Ribeiro deram a dica aqui na caixinha: já está na internet o compacto do amistoso entre Brasil e Espanha. Confiram aí abaixo:

Primeiro tempo:



Segundo tempo:



A lesão de Varejão:



DE OLHO NOS ESPANHÓIS


Se eles são os maiores favoritos ao título no Mundial, é melhor a gente ficar de olho, né. Abaixo, para quem não conseguiu acompanhar, seguem alguns vídeos de compactos de amistosos da Espanha: a vitória sobre a Argentina, dois jogos contra a Eslovênia (nosso rival na primeira fase) e a impressionante atuação defensiva contra o Canadá (levando apenas 38 pontos). Divirta-se e diga na caixinha: eles estão com essa bola toda?

Espanha 83 x 76 Argentina (15 de agosto) – 1º tempo



Espanha 83 x 76 Argentina (15 de agosto) – 2º tempo



Espanha 88 x 68 Eslovênia (8 de agosto) – dois tempos



Espanha 79 x 72 Eslovênia – prorrogação – (10 de agosto) – dois tempos



Espanha 84 x 38 Canadá (1º de agosto) – 1º tempo



Espanha 84 x 38 Canadá (1º de agosto) – 2º tempo



terça-feira, 17 de agosto de 2010

A HORA DO PESADELO


Após uma cansativa maratona de aeroportos, estou de volta ao Rio. A viagem foi excelente, mas me custou os dois primeiros amistosos do Brasil na Europa: não consegui ver nenhum dos dois. As duas derrotas não me parecem nada de outro mundo – ou alguém aí esqueceu que, apesar da nossa onda de otimismo, Argentina e Espanha ainda estão à nossa frente? Outros fatores vão entrar em quadra, como uma atuação menos controlada contra os hermanos, um Huertas sumido contra os espanhóis, arbitragem caseira, enfim, foi o que eu li por aí nos blogs e no Twitter. Até aí, na boa, nada muito anormal.

O grande fato relevante da semana, contudo, me parece ser um só: o tornozelo lesionado de Varejão.

O pivô saiu de quadra carregado após sentir o peso de Fran Vázquez sobre o seu pé. Ainda vai fazer um exame, por isso não dá para tirar conclusões. Mas que uma nuvem carregada se formou de repente, isso não dá para negar.

O tal otimismo que eu citei ali em cima era muito baseado no fato de os nossos rivais estarem desfalcados e o nosso time, completinho. Mais que isso, baseado na força do nosso garrafão, teoricamente um dos melhores do Mundial. Eis que, de uma hora para outra, tudo isso está em risco. Nossos três problemas físicos são justamente com nossos três melhores jogadores de garrafão: Nenê, Tiago Splitter, e agora Varejão.

Não adianta se enganar: sem esses três em boas condições, o Brasil é um time comum, que não mete medo em ninguém. E ainda que o trio se recupere a tempo de estrear daqui a 11 dias, qual será a condição física de cada um? Impossível responder a essa pergunta agora. E essa é a grande resposta para medir o nosso futuro na Turquia. Torçamos.

BRASIL x ESPANHA: COMENTE AQUI


Estou desde ontem no pinga-pinga de aeroportos e só vou conseguir chegar ao Rio no fim da tarde. Por isso não vi a derrota para a Argentina ontem e também não vou ver o jogo de hoje, contra os espanhóis. A caixinha continua aí aberta, fique à vontade.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

BRASIL x ARGENTINA: COMENTE AQUI


Entre na caixinha e deixe seu comentário sobre o primeiro grande desafio da seleção de Rubén Magnano – jogando contra o seu próprio país. Como eu vou estar em trânsito, voltando para o Brasil, só devo conseguir passar aqui para escrever amanhã. Até lá!

QUEM NÃO TEM CÃO…


Direto de Nova York >>> Na tarde de domingo, estive no Madison Square Garden para ver o primeiro amistoso da seleção americana. Do outro lado da quadra, uma França completamente capenga, que tinha em Boris Diaw seu principal jogador – e mesmo assim ele parecia mais gordo que o Ronaldo. Após um primeiro tempo morno, chato e cheio de erros, os americanos finalmente conseguiram se impor e atropelaram por 70-46. Foi a comprovação da teoria que provavelmente veremos no Mundial: quem não tem cão caça com gato.

>>> Coach K jogou o tempo inteiro com dois armadores

O garrafão americano, de fato, é triste. Tirando Tyson Chandler (que já não é grandes coisas), não sobra nada. Então o técnico Mike Krzyzewski cumpriu o que prometeu na entrevista aqui no Rebote: é um time totalmente orientado para o perímetro. Mais que isso: Coach K mantém dois armadores genuínos em quadra durante todo o tempo. Começou com Rajon Rondo e Chauncey Billups, depois trocou por Stephen Curry e Derrick Rose, mais tarde revezou com Russell Westbrook (que, aliás, deve ser o último corte).

Foi a grande atuação de Billups que desconcertou os franceses. O veterano deixou a condução da bola para Rondo e ficou mais solto para pontuar. Resumindo: meteu nove pontos no início do terceiro quarto, terminou com 17 e decidiu a parada. Nas alas, Kevin Durant foi mais útil nos rebotes (8) do que nos pontos (14).

O destaque maior na lateral foi o reserva Rudy Gay, cestinha da partida com 19. E isso prova outra coisa: apesar de não ter um elenco estelar, os Estados Unidos podem rodar à vontade no perímetro que o nível não cai tanto. O nível dos titulares não chega a ser A+. É um B. Mas a vantagem é que os reservas não deixam cair para um C-.

MENINAS CAMPEÃS


Direto de Nova York >>> Infelizmente não consegui acompanhar aqui dos EUA, mas vi que a seleção feminine conquistou o Sul-Americano sem sustos no Chile. Foi o primeiro título de Carlos Colinas à frente da equipe – e vale lembrar que, ao contrário do masculino, as moças foram com força máxima para a competição. A máxima possível, claro, já que Franciele foi poupada e Iziane e Érika ainda não se juntaram ao grupo.

Na final contra a Argentina, o Brasil chegou a ficar dez pontos atrás, mas reagiu e venceu de forma categórica por 94-68. A notícia ruim foi a lesão de Nádia Colhado, que caiu no quarto período e torceu o tornozelo esquerdo (ainda não se sabe a gravidade). Mas o título, em que pese a fragilidade das rivais, é um bom começo para o trabalho de Colinas, já de olho no Mundial da República Tcheca. Parabéns às meninas.

domingo, 15 de agosto de 2010

NOVA YORK: A PRIMEIRA PROMOÇÃO


Direto de Nova York >>> Vocês sabem que, aqui no Rebote, viagem geralmente é sinônimo de promoção. E como eu conheço as figuras e sei que a esta altura a fome de prêmio deve estar grande, vamos abrir os trabalhos (outros ainda virão). Para começo de conversa, está em jogo uma peça bem bacana: uma camisa do Nike World Basketball Festival, que rolou no Rucker Park, lendária quadra de basquete de rua no Harlem, em Nova York. O uniforme, como dá para ver na foto, é de dupla face: azul por um lado e laranja pelo avesso. Dá para tirar onda na pelada de fim de semana. Quer ganhar? Então já sabe: mande aquele e-mail para reboteblog@hotmail.com com "Camisa NY" no assunto, além de nome completo e endereço. Tá valendo. Boa sorte.