segunda-feira, 30 de novembro de 2009

POR UMA LIGA DE BONS MOÇOS




Tudo bem, regras são regras e, dentro de uma liga esportiva, elas devem ser cumpridas. Mas continuo achando que a NBA exagera em algumas de suas regulamentações. A paranoia de manter uma boa imagem às vezes transforma David Stern num quase-ditador. Veja só o caso das punições anunciadas neste fim de semana.

Amare Stoudemire e Tyson Chandler foram multados US$ 7.500 cada por terem atualizado o Twitter no meio do jogo – o pivô do Phoenix publicou uma mensagem durante a vitória sobre o Memphis, na última quarta-feira, e o do Charlotte fez o mesmo no triunfo sobre o Toronto. Se eu fosse técnico, não gostaria de ver meu atleta fazendo isso no decorrer de uma partida, mas por que a NBA tem que se meter no assunto? Para mim, é uma questão entre o time e o jogador.

A outra multa foi de US$ 30 mil, para Rasheed Wallace, pelas declarações contra a arbitragem após a vitória dos Celtics sobre os Raptors na sexta-feira. Na liga americana, os juízes podem errar à vontade, mas os atletas não podem abrir a boca para reclamar – não estou falando de ofensas, e sim de críticas absolutamente normais. Liberdade de expressão zero. Ou você vira um robozinho, ou leva uma facada no bolso. Coisa de regime ditatorial.

DRAMA ANUNCIADO




O técnico mudou, mas o sinal que ele faz com a mão na foto ao lado ainda representa o número de vitórias dos Nets nesta temporada. O assistente Tom Barrise comandou o time como interino na noite de domingo, poucas horas após a demissão de Lawrence Frank. O problema é que do outro lado da quadra estava o Los Angeles Lakers, e o atual campeão não teve dó nem piedade dos pobres coitados de Nova Jersey. Com a derrota por 106-87, a campanha caiu para 0-17, igualando o recorde de Heat (1989) e Clippers (1999) como o pior início de campeonato da história.

Para não se isolar na estatística, o único jeito é bater o Dallas Mavericks, em casa, na quarta-feira. O Golden State, com apenas um reserva, conseguiu vencer Nowitzki & Cia. Será que o New Jersey dá um jeito de evitar o vexame? De zero a 10, qual é a chance de escapar do recorde negativo? Diga aí na caixinha.

UM GIRO PELO NBB


Foto: Divulgação/Armando Tozzoni Júnior

Não consegui ver Paulistano x Londrina na televisão, mas fiquei sabendo que a equipe de SP decidiu o jogo nos últimos segundos, graças a uma bela roubada de bola e uma cravada de Betinho. Bom saber que os paranaenses seguem jogando de igual para igual com times considerados mais fortes. E falando nos fortes, o Universo chegou à sexta vitória ao bater Assis por 91-84, fora de casa, com direito a 31 pontos e 15 rebotes de Guilherme Giovannoni (na foto, marcando Rodrigo Bahia). Joinville também se manteve invicto no torneio com um triunfo importantíssimo no ginásio do Pinheiros – 28 pontos de Manteiguinha. Dito isso, vamos ao resultado mais surpreendente da rodada deste domingo.

Foto: Divulgação/FrancaO Cetaf, quem diria, foi até Franca e arrancou uma vitória dentro do Pedrocão, por 75-71. Basicamente, o time do Espírito Santo ganhou a parada no garrafão: 31-18 nos rebotes e boa atuação do pivô Manuil, com 15 pontos e oito rebotes. Com dois americanos no elenco (McNeil – na foto, marcando Benite – e Stevens), o Cetaf vai cumprindo uma campanha bastante honesta no NBB, com 50% de aproveitamento, e pode dar mais um passo na próxima rodada, quando joga dentro de casa contra o vice-lanterna Assis.

Por enquanto, o campeonato me parece bem embolado, prefiro aguardar mais algumas rodadas antes de apontar os favoritos – tirando os invictos Brasília e Joinville, claro, que já se credenciam à luta pelo título. E você, já tem outros candidatos? Então diga aí.

domingo, 29 de novembro de 2009

VENCER PARA SOBREVIVER




Estive no ginásio do Botafogo na noite de sábado e vi a equipe carioca conquistar sua primeira vitória no Nacional Feminino: 54-50 sobre São Bernardo. Apesar da queda de produção no terceiro quarto, o time da casa fechou o jogo com boas atuações da jovem Camila (12 pontos, oito rebotes, 7 passes) e das experientes Tata (15 pontos, 6 passes) e Kelly Cota (na foto, 14 pontos, 13 rebotes). As três, aliás, jogaram mais de 38 minutos, e se a ideia é vencer tem que ser assim mesmo, diante de um banco formado por atletas da base (somando todas as reservas, foram apenas 31min e 2 pontos).

No frágil basquete carioca, vitórias como esta podem ser sinônimo de sobrevivência para o ano que vem. É justamente contra rivais do mesmo porte que o Botafogo precisa evitar tropeços e ao menos justificar o investimento para a manutenção da equipe – triste que seja assim, mas é. Alguns esforços são louváveis, como a contratação do doutor Carlos Eduardo Marques, ex-seleção, que se desdobra para montar um departamento médico no clube. Alguns aparelhos novinhos já estão lá, eu vi no vestiário.



O simples fato de emplacar 2010 já soaria como uma vitória se notarmos que, em 12 anos de Nacional Feminino, o Rio só conseguiu uma vez que a mesma equipe jogasse em duas temporadas seguidas – o Fluminense em 2006 e 2007, mesmo assim sem nenhuma aspiração de título. O ideal, claro, seria ver os outros clubes da cidade envolvidos no campeonato, com elencos competitivos, mas esta ainda parece ser uma realidade muito distante. Quem sabe, no ano que vem, a nova liga consegue dar o primeiro passo. Até lá, o Botafogo "que se vire", mesmo longe da estrutura ideal, para arrancar suas vitórias.

DANÇA DOS NÚMEROS


7/7


Foi o incrível aproveitamento de Mo Williams da linha de três e também o de Anderson Varejão nos chutes de dois, na vitória do Cleveland sobre o Dallas neste sábado. LeBron James deu oito assistências no 1º quarto e terminou com 12, além de 25 pontos.

sábado, 28 de novembro de 2009

A CRAVADA E A ENCARADA


Após esta enterrada com direito a joelhada nas partes baixas de Chris Bosh, Paul Pierce levou uma falta técnica pela encarada no fim do lance. O que você achou? Exagero na técnica? Falta de ataque? Por mim, segue o jogo, lance incrível e vitória do Boston.

MISSÃO IMPOSSÍVEL?




Um passo. É o que falta para o New Jersey Nets igualar o pior início de temporada da história da NBA. O tropeço feio em Sacramento na sexta-feira deixou o time com campanha
de 0-16, a uma derrota do 0-17 de Heat-1989 e Clippers-1999 (olha aí os intervalos de 10 anos).
E tem mais: depois de perder para a pior equipe do último campeonato, o próximo desafio dos Nets é justamente contra a melhor. No domingo, o rival será o Los Angeles Lakers, atual campeão, em pleno Staples Center. Se tombar de novo e igualar
o recorde, tentará evitar o vexame de ser o líder isolado na inglória estatística de 0-18 jogando em casa contra o Dallas.

As grandes sequências de vitórias na NBA costumam esbarrar em times fracos, mas será que o contrário vale também? Devin Harris tem bala para arrancar um triunfo em Los Angeles? Ou pelo menos voltar para casa e bater os Mavericks diante de sua decepcionada torcida? A missão parece impossível. Será que é?

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

FALA QUE EU TE ESCUTO:


>>> "Não vejo nenhum problema
na questão salarial e também posso
ficar o tempo que a CBB quiser no
Brasil. Eu não tenho mais nenhum
vínculo com a Federação Espanhola"


MONCHO MONSALVE, em declaração publicada no site da CBB.
O técnico conversou hoje, em Murcia (ESP), com o presidente Carlos Nunes, e seu discurso parece bastante mudado em relação ao que
ele tinha dito na Copa América. Mudança animadora, por sinal.



>>> "Na próxima semana, vamos
enviar para o Moncho o planejamento elaborado pelo Departamento Técnico
da CBB para a seleção masculina de
2010 a 2016. [...] Ele deixou claro
que quer continuar e que a questão
financeira não é problema. Vamos
aguardar a posição dele sobre suas
condições físicas e o planejamento.
Queremos definir a permanência ou
não dele até o dia 17 de dezembro"


CARLOS NUNES, presidente da CBB. Os diretores André Alves e Vanderlei Mazzuchini irão à Espanha após o sorteio do Mundial (15
de dezembro) para bater o martelo. E você, acha que Moncho fica?

FIM DE FEIRA - RESULTADO


Sem perder tempo, aí estão os nomes dos cinco sorteados:

1) Rodrigo Ribeiro, de São Paulo (SP)

2) Artur Rauen, de Florianópolis (SC)

3) Thiago Pereira, de São Paulo (SP)

4) Rafael Perdigão, de Brasília (DF)

5) Fábio Wagner, de Joinville (SC)

O Rodrigo terá direito a escolher o primeiro prêmio (é só mandar um e-mail dizendo o que quer levar), depois eu vou entrar em contato com o Artur para que ele escolha o segundo, assim por diante. Ah, não lembra o que estava em jogo? Então anote aí:



- Camiseta branca com nome e número do Dwyane Wade.

- Camiseta retrô roxa do Utah Jazz com nome e número do
John Stockton, recém-eleito para o Hall da Fama do basquete.

- Bolsa plástica cor-de-laranja e bolinha verde do Hall da Fama.

- Kit do Miami Heat, com chaveiro de acrílico, pacote de cards
com os atletas do elenco atual e band-aid do Dwyane Wade.

- Pin oficial e bloquinho de anotações do Cleveland Cavaliers.



Assim fechamos as cinco promoções da Turnê EUA 2009, com
13 leitores premiados e 25 itens sorteados. Só para esta última disputa, chegaram mais de 200 e-mails. Se você não levou, não fique bravo, outras promoções virão aí no futuro. Espero que todos tenham gostado de participar da brincadeira. Abraços!

OLHO NA MOLECADA




A pré-temporada da NBA criou altas expectativas em relação
a Blake Griffin, o número 1 do Draft escolhido pelo Los Angeles
Clippers. A grave lesão do ala-pivô, no entanto, deixou a classe
dos calouros em estado de alerta. Alguns nomes se apressaram
em preencher a lacuna e, enquanto o homem de garrafão não
volta, a turma do perímetro vai ganhando espaço. Vamos a eles.



Brandon Jennings – O moleque do Milwaukee Bucks assombrou
a NBA logo nas primeiras semanas da temporada, incluindo a
extraordinária performance de 55 pontos contra o Golden State
Warriors. Em um time que não tem lá muito talento, Jennings
parece caminhar para abiscoitar o título de novato do ano. Será?




Tyreke Evans – É outro caso de bom valor em elenco limitado
(o do Sacramento Kings). A atuação que vi de Evans na viagem
me deixou impressionado. Ele comeu a bola contra os Mavs e
quase roubou uma vitória em Dallas. Versátil, pontuador e dono
de boa visão, o garoto disputa com Jennings o cobiçado troféu.




Marcus Thornton – O armador do New Orleans foi mais um que
me impressionou na viagem, com 24 pontos e 5/7 da linha de
três contra o Miami. Vale citar também o outro novato do time,
Darren Collison, que vem cumprindo um ótimo papel no lugar
do lesionado Chris Paul. Com a molecada, o time ressurgiu.




Ty Lawson – O baixinho do Denver caiu um pouco de produção
nas últimas rodadas, mas ainda assim vem sendo um ótimo
reserva para Chauncey Billups. É uma dupla e tanto, justamente
na posição em que os Nuggets vinham penando há algum tempo.

E você, já tem seu calouro favorito? Comente aí na caixinha!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

E O BRASIL, A QUANTAS ANDA?






Durante a viagem, quase não consegui acompanhar o NBB e o Nacional Feminino. Só a partir deste fim de semana é que vou retonar aos trilhos. Então é você, leitor, que vai me salvar nesta. Entre aí na caixinha e me conte como anda o basquete brasileiro neste início de temporada. Já vi alguns elogios ao nível técnico do NBB, que parece ter melhorado. No feminino, continua o abismo entre as equipes paulistas e as outras. É isso mesmo? Diga aí!

IVERSON APOSENTADO. SERÁ?




O texto redigido por Allen
Iverson e publicado no blog de seu amigo Stephen A. Smith, comentarista americano, começa de uma forma bastante clara: "Eu gostaria de anunciar meus planos de me aposentar da NBA". Bastam mais algumas linhas e um pouco de reflexão sobre o cenário para a gente
se perguntar: será mesmo?

Logo no segundo parágrafo, Iverson já não é tão claro: "Ainda tenho um tremendo amor pelo esporte, vontade de jogar e muito a contribuir. Sinto fortemente que ainda posso competir no mais alto nível". Por que, então, pendurar o tênis aos 34 anos?

A alegação oficial é o famoso "vou passar mais tempo com a minha família", mas a realidade é bem mais cruel para um dos melhores jogadores de basquete da história: a NBA simplesmente não quer mais Allen Iverson. Pelo menos não este Allen Iverson, com o ego inflado, que se recusa a ficar no banco ou ao menos trocar o rótulo de franchise player por um papel de coadjuvante.

Pessoalmente, como um fã incondicional do baixinho, ainda acho que ele tem bola para ser a estrela absoluta em algumas equipes da liga americana.
Mas o comportamento recente, principalmente em Detroit e em Memphis, assustou até times como Knicks e Bobcats. O fato é que nenhuma das 30 franquias se dignou a fazer uma oferta de trabalho, e Iverson foi parar lá na fila dos desempregados, carregando na mesma bagagem um passaporte carimbado para o Hall da Fama e um temperamento complicado que o impede de se moldar a um novo papel no fim da carreira.

Agora ele vai ter tempo para pensar, analisar sua situação com a família e observar de fora quais são as demandas da NBA. Se descer do pedestal, ainda pode ser muito útil, seja nos playoffs em abril ou na próxima temporada. Ainda acho que ele volta, e torço muito por isso. E você? Acredita que este é o fim da linha?

DANÇA DOS NÚMEROS


10.337


É a quantidade de assistências de Jason Kidd em sua carreira na NBA. Com uma bela ponte aérea para o garoto Rodrigue Beaubois na partida de ontem contra o Houston, o veterano passou Mark Jackson e se tornou o segundo da história da liga em número de assistências. O líder é John Stockton, com 15.806. E falando em Stockton, tem camisa dele em jogo na promoção Fim de Feira.

BEASLEY SALVADOR


Dwyane Wade errou o arremesso, mas o garoto Michael Beasley estava lá para enterrar a 1.6s do fim e dar a vitória ao Miami Heat sobre o Orlando Magic, no clássico da Flórida. Confira o lance:

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

PROMOÇÃO - FIM DE FEIRA


Para encerrar bem a nossa Turnê, vamos a um rescaldo de luxo:
a promoção Fim de Feira, que vai sortear mais cinco leitores, com
prêmios bem bacanas referentes a escalas da viagem. Naquele
mesmo esquema: o primeiro contemplado escolhe o que prefere
ganhar, e assim por diante. E aí, está pronto? Vamos aos itens:



- Camiseta branca com nome e número do Dwyane Wade.

- Camiseta retrô roxa do Utah Jazz com nome e número do
John Stockton, recém-eleito para o Hall da Fama do basquete.

- Bolsa plástica cor-de-laranja e bolinha verde do Hall da Fama.

- Kit do Miami Heat, com chaveiro de acrílico, pacote de cards
com os atletas do elenco atual e band-aid do Dwyane Wade.

- Pin oficial e bloquinho de anotações do Cleveland Cavaliers.

Você já sabe: mande seu e-mail para reboteblog@hotmail.com com nome e endereço completos e "Fim de Feira" no assunto da mensagem. Com isso, a viagem termina com cinco promoções,
13 leitores premiados e 25 itens sorteados. Foi bom ou não foi?

PROMOÇÃO DALLAS - RESULTADO


Salve, amigos, já estou de volta ao calor do Rio de Janeiro. Sem perder tempo, vamos as dois leitores sorteados na promoção do Dallas Mavericks. Aí estão:

1) Ruy Pedro Klein,
de União da Vitória (PR)

2) Antonio Roriz,
de Barbalha (CE)

O Ruy poderá escolher se quer a camiseta do Nowitzki ou o kit com chaveiro, revista e cartazes. Ainda hoje, aguardem, a promoção Fim de Feira, com mais cinco leitores sorteados para encerrar a viagem com chave de ouro.

DANÇA DOS NÚMEROS


6


Foi a quantidade de jogadores usados pelo Golden State na partida de ontem contra o Dallas. O técnico Don Nelson também não estava lá, por causa de uma pneumonia. O assistente Keith Smart usou apenas um dos três reservas que tinha à disposição
e botou Ellis, Radmanovic e Morrow para jogar os 48 minutos. A surpresa? Os Warriors venceram, em pleno Texas, por 111-103.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Embarco de volta para o Brasil na noite de segunda-feira, chego na manhã de terça. Fico devendo o resultado do sorteio do Dallas e a última promoção da viagem, também conhecida como Fim de Feira.

RESUMINDO, FOI ASSIM:


De Miami

Tudo que é bom dura pouco, mas desta vez até que durou bastante. Foram 18 dias de Turnê nos Estados Unidos, oito cidades, oito viagens de avião, duas de ônibus, uma outra de carona, seis hotéis diferentes, sete jogos da NBA, um jogo universitário, uma escala no Hall da Fama, mais de 50 posts aqui no blog, mais de mil fotos e vídeos na bagagem. Acima de tudo, muita diversão e muito aprendizado também. O giro pelos EUA chega ao fim, é hora de voltar ao Brasil. Mas não antes do resumão do que eu vi por aqui.



O rei – Ver LeBron James no Madison Square Garden foi uma
experiência e tanto, ainda mais com aquele 1º quarto matador.

O alemão – Entre as entrevistas, a mais bacana foi a chance de
bater um papo com Dirk Nowitzki no vestiário dos Mavericks.

As arenas – Fui a seis ginásios da NBA, e todos são fantásticos.
Destaque para a Q, em Cleveland, e o AA Center, em Dallas.

Os brasileiros em Russellville – Além de ver a impressionante
estrutura de Arkansas Tech, a recepção que tive lá foi nota 10.

A aula – Visitar o Hall da Fama foi, sem dúvida, um ponto alto
da viagem. Em quatro horas, uma inesquecível lição de História.

As promoções – Foram 4 até agora, com 8 leitores premiados e
16 itens sorteados. E ainda vem mais uma por aí, aguardem!



A mancada – A camisa errada da Hortência é falha imperdoável
do Hall da Fama. Eles são ótimos, mas pisaram feio na bola...

Os porcalhões – Com tanta organização nas arenas, eu esperava
mais educação do povo, que larga o lixo no chão sem cerimônia.

O desinibido – LeBron James pelado no vestiário, ainda mais na
frente das japonesas, foi uma cena inteiramente desnecessária.

A saga do Izod – Quase perdi a partida em Nova Jersey porque
não podia entrar com laptop. No fim, tudo acabou dando certo.

A ilusão – Achei que seria bem mais fácil conseguir as entrevistas
nos vestiários, mas é difícil. Ainda assim, deu para fazer algumas.

- Falando nas entrevistas exclusivas, cá estão, caso você tenha perdido alguma. Clique nos nomes para ler: Anderson Varejão; Sheed Wallace; Mo Williams, Dirk Nowitzki, Richard Jefferson.



- Clique na imagem acima e veja as fotos da viagem no Orkut.

- Agora, os vídeos produzidos em cada uma das escalas nos EUA:
Knicks x Cavs e Nets x Celtics; Hall da Fama; Celtics x Jazz; Cavs x Jazz; Arkansas Tech; Mavs x Spurs; Heat x Hornets.

Foi uma maratona percorrida com muita satisfação. Espero que vocês também tenham gostado. Muito obrigado a todos que acompanharam os textos, fotos e vídeos. Será que eu esqueci alguma coisa? Faça seus comentários aí na caixinha! Abraço!

MIAMI, A ÚLTIMA ESCALA


De Miami

Foi um belo encerramento para a Turnê EUA 2009. Tudo bem que a American Airlines Arena não está entre os ginásios mais impressionantes da NBA - não tem, por exemplo, a beleza de Cleveland ou a iluminação de Dallas. Tudo bem também que o público foi decepcionante e não chegou a encher 70% das arquibancadas. Mas ainda assim valeu muito a pena. Miami Heat e New Orleans Hornets fizeram um embate disputado até a última bola, com direito a grande atuação de Dwyane Wade e cesta heroica de Udonis Haslem para garantir a vitória do time da casa. No vídeo abaixo, um resuminho da noite na Flórida.



Não deu para fazer entrevista exclusiva no vestiário, mas era notável o alívio dos jogadores do Miami, com o fim de uma sequência de três derrotas. Wade, autor de 31 pontos e pelo menos três infiltrações fantásticas, era só elogios a Haslem, que tentou ser humilde e não quis o rótulo de herói.

O episódio mais curioso da noite aconteceu quando eu descia as arquibancadas rumo ao vestiário. Havia um rapaz de terno nas primeiras fileiras, conversando com um grupo de amigos. Tive que pedir licença e, quando olhei, percebi que o sujeito era ninguém menos que Chris Paul, ainda machucado e ausente da partida...

DOMINGO DE GRANDES ARREMESSOS


Primeiro Kevin Garnett afundou os Knicks em pleno Madison com esse belo chute no estouro do cronômetro da prorrogação:



Depois aquele rapaz Kobe Bryant fez simplesmente isso:



Parece brincadeira, né...

domingo, 22 de novembro de 2009

PROMOÇÃO DALLAS MAVERICKS


Ok, povo, chegou a hora da quarta promoção da Turnê EUA 2009, tendo como tema o Dallas Mavericks. Desta vez também serão dois contemplados no sorteio, com os seguintes prêmios:



1 – Camiseta oficial azul com nome e número do Dirk Nowitzki.

2 – Kit com chaveiro emborrachado dos Mavs; revista-programa oficial do jogo contra o Sacramento Kings; cartaz da campanha de votação dos jogadores do Dallas para o All-Star Game 2010; cartaz-sanfona "Go Mavs" distribuído aos torcedores no ginásio.

O caminho das pedras vocês já sabem, né. Basta mandar um
e-mail para reboteblog@hotmail.com com nome e endereço completos e "Dallas Mavericks" no assunto da mensagem.

Acredito que o primeiro sorteado vai querer a camiseta, mas se quiser trocar pelo kit, sem problemas. Ah, só para registrar: na promoção do LeBron James, o Diego Melo escolheu ficar com camiseta/bloquinho, Felipe Santos Lima ficou com livro/bolinha.

BURACO SEM FUNDO


De Miami

Devin Harris voltou, mas não adiantou nada. Em casa, diante do instável New York Knicks (Nate Robinson, doido, quase fez uma cesta de três contra!), o lanterninha New Jersey Nets conseguiu perder pela 13ª vez nesta temporada. Se tombar
de novo nos próximos quatro jogos, o time igualará o recorde de pior início de campeonato da história da NBA (Heat e Clippers já começaram com 0-17). Quer mais notícia ruim? Pois os Nets embarcam agora para uma turnê de – exatamente – quatro jogos fora de casa, contra Nuggets, Blazers, Kings e Lakers.

O Sacramento, teoricamente rival mais tranquilo da viagem, tem se mostrado um time difícil de ser batido. Jogando na Califórnia, vai ser uma pedreira para o New Jersey. Devin Harris que se vire para botar o time nas costas e evitar o vexame de ter a pior largada de todos os tempos no basquete profissional americano. Será que dá para ganhar um? Ou o 0-17 é inevitável? Diga aí!

sábado, 21 de novembro de 2009

PROMOÇÃO LEBRON - RESULTADO


Foi uma promoção concorrida, com total de e-mails superior a 160 para concorrer ao material do LeBron James. Volto a pedir atenção aos leitores – desta vez dois foram sorteados e desclassificados porque não mandaram endereço completo. Os vencedores, portanto, são:

Diego Melo,
de Lauro de Freitas (BA)

Felipe Santos Lima,
de Curitiba (PR)

O Diego tem o direito de escolher se quer camiseta/bloquinho ou livro/bolinha. É só dizer por e-mail, Diego, e o segundo kit ficará com o Felipe. Parabéns aos dois! Fiquem atentos, porque ainda vai pintar promoção relativa ao Dallas Mavericks. Aguardem!

BOM PROGRAMA DE SEXTA-FEIRA


De Dallas

Caneta, bloquinho, laptop, crachá, mochila... deixei tudo no hotel. Sem credencial para Mavs x Kings, paguei US$ 79 no ingresso e fui ao American Airlines Center para viver uma noite normal de torcedor. Não que eu torça para o Dallas, mas foi ótimo relaxar, sentar na poltrona acolchoada da arena, comer um cachorro quente, tomar um refrigerante e curtir o jogo. Um programão.



Talvez eu não bata muito bem da cabeça, mas também acho que isso é um programão no Brasil, em qualquer lugar, em qualquer partida. Ver basquete ao vivo é sempre bom. Na NBA, claro, a experiência fica ainda mais agradável, graças à estrutura dos ginásios. Ainda bem, porque a partida em si foi bem arrastada. Desfalcado, o Dallas jogou mal e não conseguiu deslanchar em nenhum momento. Nowitzki anotou 20 pontos e sete passes, mas não empolgou. Destaque para os 16 rebotes de Gooden
e para a presença decisiva do reserva Terry no quarto período.

Mérito para o Sacramento, que tem um elenco para estar no rodapé da tabela, mas cumpre uma campanha bastante digna, mesmo sem seu jogador mais habilidoso, Kevin Martin, machucado. O que eu vi foi uma atuação impressionante do armador calouro Tyreke Evans (na foto), com 29 pontos, 10 assistências e sete rebotes. Beno Udrih (que ao lado de Andres Nocioni fica parecendo uma miniatura do argentino) também foi bem. Era para ser uma surra, mas os Kings seguraram a onda. Melhor assim, ficou mais agradável de ver.



A imagem acima foi a última que eu tive de Nowitzki na Turnê. Bela escala no Texas, valeu a pena. Próxima parada, Miami.

É ISSO MESMO?




De Dallas

O fuso-horário está me deixando confuso ou o que eu li na internet aconteceu mesmo? Londrina batendo o Flamengo no NBB? Quem diria, hein. Tudo bem que o Rubro-Negro não tem o mesmo elenco do último campeonato e ainda sofre com salários atrasados, mas desta vez nem isso pode servir de desculpa, porque em Londrina a situação financeira também não é nada boa. Já são duas derrotas seguidas do Flamengo, igualando o seu número de tropeços em toda a última temporada regular. Diretoria, comissão técnica e jogadores que abram o olho...

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

ÁLBUM DE FOTOS




Finalmente tive tempo para organizar algumas fotos da viagem num álbum do Orkut – tem basquete à vontade e um pouco de turismo, porque ninguém é de ferro. Para quem se interessar,
é só clicar no link. Aproveitando, já mandou seu e-mail para a promoção do LeBron? Então corre, o tempo está acabando!

ESPANHOL COM FOME DE BOLA




De Dallas

O povo do Oeste deve ter sentado no sofá, pipoca e refrigerante à mão, para secar o retorno de Pau Gasol. Um espanhol capenga seria a última esperança dos nobres concorrentes para que o Los Angeles Lakers não assumisse de vez a condição de favoritíssimo ao bicampeonato. Pois Gasol estreou na temporada de forma assustadora, com 24 pontos e 13 rebotes (sete ofensivos!) para comandar os californianos na vitória por 108-93 sobre os Bulls.

Para os Lakers, o cenário parece bastante animador. Primeiro porque, no Oeste, seu principal concorrente no papel, o San Antonio Spurs, está bem longe de engrenar, todo baleado pelas lesões. As duas equipes no topo da conferência (Phoenix e Dallas) ainda são assombradas pela fama de naufragar nos playoffs. E o time de Los Angeles agora tem seu quinteto titular completo, com Kobe e Gasol prontos para voar e a solidez de coadjuvantes como Artest e Bynum – sem falar em figuras como Odom e Fisher.

O calendário também ajuda. Os próximos cinco jogos dos Lakers são contra adversários que estão fora da zona de playoff, alguns deles muito mal das pernas: Oklahoma City, New York, Golden State, New Jersey e New Orleans. Estrada perfeita para dar mais ritmo a Gasol e ganhar moral para os embates contra Miami e Phoenix, no início de dezembro. E você? Acha que algum time do Oeste pode tirar Kobe & Cia da final da NBA? Diga na caixinha.