terça-feira, 30 de setembro de 2008

DOIS DRIBLES


))) A CBB anuncia sua Escola de Técnicos, e Paulo Murilo, no Basquete Brasil, decreta o assassinato do basquete brasileiro.

))) No fim de semana, Fábio Balassiano contou, no Bala na Cesta, que Paulo Bassul saiu de Ourinhos. Será exclusivo da seleção.

domingo, 28 de setembro de 2008

BATALHA NO QUINTAL DE CASA




Pat Summitt é uma lenda do basquete universitário feminino nos Estados Unidos. A técnica mais vencedora da história da NCAA, aliás, teve uma foto publicada aqui em março, consolando a brasileira Mariana Camargo, quando Tennessee de Summitt e Candace Parker eliminou Oral Roberts no March Madness:



Mariana sabe que derrotar essa mulher é uma missão difícil. Quer dizer, é difícil para os humanos, porque para um guaxinim é mole. Não sabe o que é um guaxinim? Então aí vai mais uma foto:



Bichinho inocente, né? Pois foi um desses que mandou Summitt para a mesa de cirurgia na semana passada. Ela deslocou o ombro direito ao brigar com o animal, que tentava atacar sua cadela labradora. E isso aconteceu no início de março, ou seja, o ombro da técnica já estava capenga na época da foto ali acima.

A esta altura, já deve ter time na NCAA querendo contratar o mamífero abusado para impedir o tricampeonato de Tennessee...

A ESCOLHA DE SOPHIA


Com 1.3 no relógio, o San Antonio Silver Stars precisava de uma cesta para virar o jogo contra o Los Angeles Sparks e se manter vivo nos playoffs da WNBA. O que fez Sophia Young? Veja aí:



Com a série empatada em 1-1, o vencedor sai neste domingo.
Às 18h, a bola sobe em Los Angeles para o decisivo jogo 3.
Vale uma vaga na final da liga, contra New York ou Detroit.

sábado, 27 de setembro de 2008

FALA QUE EU TE ESCUTO:


>>> "Eu me dava bem com Avery Johnson, mas gostaria que ele tivesse
se comunicado mais com a gente em alguns momentos. Todo mundo sabe que ele comandou uma pequena ditadura aqui em Dallas. A NBA ainda é uma liga de jogadores, não uma liga de técnicos"


DIRK NOWITZKI, sobre o ex-técnico do Dallas Mavericks.

NO ORKUT: Nowitzki também reclamou que Avery exagerava nas instruções durante os jogos. Por aqui, Paulo Bassul tem recebido críticas semelhantes. Até onde vai o papel do técnico? Vá até a comunidade, veja o que pensa Wlamir Marques e deixe sua opinião.

O QUE PHIL VAI FAZER COM LAMAR?






Sem barba, sem bigode, mas cheio de idéias. Foi assim que Phil Jackson reapareceu para a temporada 2008-09 da NBA. Na reapresentação do Los Angeles Lakers, todo mundo quis saber
o que muda com a entrada de Andrew Bynum no quinteto titular.
A posição 4 passa a ser de Pau Gasol, e a 3... bem, o que fazer?

A primeira opção de Phil ainda
é Lamar Odom, mas ele cogita transformar o ala em sexto homem e dar a vaga a Trevor Ariza, recuperado da lesão. Acho ótima essa opção. Ariza é um bom ala defensivo, que não vai ficar chateado por não ser a quinta opção ofensiva do time. Odom, por sua vez, ficaria como a primeira arma de ataque do banco, o que deixaria o elenco bem mais equilibrado. E você, concorda? Diga na caixinha.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

JOSH CHILDRESS NA GRÉCIA


Um toco espetacular e uma bela cravada no contra-ataque. Começa assim o vídeo de melhores momentos de Josh Childress, ex-Hawks, num amistoso de seu novo time, o Olimpiakos, que bateu o Kolossos por 88-82. O americano anotou 14 pontos.

O REI DO JARDIM DE INFÂNCIA




O site da ESPN levou ao ar na quarta-feira uma reportagem em vídeo sobre o garoto Marquise Walker, de 8 anos, o fenômeno mirim do basquete americano (ainda não viu? então veja aqui).



A expressão tem ficado meio batida, não acha? Outro dia, aqui mesmo no Rebote, discutimos sobre a menina Jaime Nared, que sonha em jogar com os marmanjos na NBA. No ano passado, durante os Jogos Pan-Americanos, o garoto Felipe Macedo, de apenas 3 anos, virou tema de uma matéria do Marcelo Russio, no Globoesporte.com, pela habilidade que tinha com a bola.

Em todos esses casos, os pais corujas aparecem dando um empurrãozinho. É até natural querer que o filho encontre os holofotes. Mas o episódio do pequeno Walker extrapola os limites do razoável. O menino realmente faz bonito com a bola, mas foi vítima (sim, vítima) de uma exagerada campanha de marketing, bolada pelo pai e por um treinador. A estratégia era espalhar vídeos do garoto no YouTube, de preferência em rápidas aparições ao lado de celebridades do esporte.

A bola de neve foi crescendo, Walker chegou aos programas de TV, virou atração em intervalos de jogos e encampou o título de "melhor jogador do jardim de infância". O resultado de tanta exposição é uma frase assustadora, quando o repórter da ESPN lhe faz uma pergunta sobre o motivo de querer jogar na NBA.

"Eu só quero entrar num time e ganhar dinheiro. É isso que importa", diz o garoto com um sorriso inocente no rosto.

Oito anos. Um fenômeno.

No MySpace: Com um pai desses, o que vai ser da cabeça do moleque? Clique, escute e comente.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

OUÇA NO MYSPACE

O vai-não-vai de Stephon Marbury prova que ainda existe time bobo na NBA. Clique, escute e comente.

CARTOLAS E CARTOLAS




O dirigente esportivo, em geral, é uma figura de má reputação. Na hierarquia da admiração popular, primeiro vem o atleta, depois o técnico, em seguida inúmeras outras funções e, lá no fim da lista, o coitado do cartola. Culpa de quem? Dos próprios, ué. Não todos, claro, mas os que fazem lambanças por aí - e não são poucos. Pois nesta segunda-feira, 1.200 pessoas foram a um resort em Phoenix apenas para aplaudir um executivo do basquete. Era Jerry Colangelo, o homem de 68 anos que recolocou a bola laranja americana no topo do mundo.

Em 2005, Colangelo assumiu o cargo-roubada de diretor da USA Basketball. No meio da crise, ele implantou uma filosofia solidária na seleção e vendeu essa idéia, de porta em porta, para alguns dos maiores astros do esporte mundial. Vários deles compraram. E o resultado foi o que a gente viu nos Jogos de Pequim.

A cerimônia em Phoenix reuniu atletas, técnicos, políticos e torcedores comuns. Gente que não tem muitos motivos para reclamar da figura que comanda o basquete em seu país.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

REBOTE GANHA MAIS DUAS FRENTES


A partir de hoje, o blog deixa de ser apenas blog e ganhas mais duas frentes na internet. O quartel general continua sendo aqui, mas nosso bate-papo também estará no Orkut e no MySpace.



O perfil no MySpace será uma espécie de Rádio Rebote mais ágil e mais prática. De acordo com os assuntos que pintarem, eu vou incluindo comentários curtos em áudio. É só clicar no player e ouvir, ou fazer o download do mp3 para escutar quando quiser.



A comunidade no Orkut amplia o debate para outro cenário. Alguns posts daqui serão reproduzidos lá, alguns tópicos de lá serão debatidos aqui. A idéia é abrir um espaço onde o leitor terá ainda mais liberdade para levantar novos temas de discussão.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

DOIS DRIBLES


))) Fábio Balassiano – ainda bem – está de volta, desta vez com o blog Bala na Cesta. O nome é divertido e o conteúdo, como sempre, é imperdível. Não perca tempo e guarde nos favoritos.

))) Natália e Silvinha sobem, Bassul e as cubanas descem. São apenas alguns nomes da análise precisa sobre o Campeonato Paulista, cortesia do Bert no Painel do Basquete Feminino.

O ÓBVIO DO ÓBVIO




Nossa seleção sub-15 foi ao
Sul-Americano da Venezuela, passou muito longe do título e conseguiu, na bacia das almas, garantir a vaga para a Copa América do ano que vem. A classificação veio numa vitória dramática sobre os uruguaios neste domingo. O Brasil chegou a ficar 22 pontos atrás, mas foi buscar o resultado e venceu por 65 a 62. A campanha ilustra a discrepância que existe, nas categorias de base, entre a realidade e o discurso cor-de-rosa da confederação. A garotada, que sua a camisa nas vitórias e nas derrotas, é a maior vítima de um planejamento torto.

A seleção – é óbvio – perdeu feio da Argentina. Chegou a liderar no primeiro tempo, mas entregou o segundo em incríveis 41-13. Perdeu também para a Venezuela - 16 pontos. Além do Uruguai, bateu o Peru, que apanhou de todos. Mesmo assim, os peruanos engrossaram o primeiro tempo contra o Brasil e perderam de pouco – foram 20 pontos de diferença, contra 28 aplicados pelos uruguaios, 52 pelos venezuelanos e 76 pelos argentinos.

Listar estas decepções pode dar a idéia – errada – de que a culpa é dos meninos ou da comissão técnica. Nós sabemos muito bem de quem é a culpa maior. A formação de jovens atletas no Brasil depende muito de iniciativas isoladas e, na maioria das vezes, heróicas. Enquanto não houver um programa consistente, moderno e unificado no país inteiro, infelizmente vamos continuar nos contentando apenas com vitórias sobre o Peru.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

CADA UM COM SEUS PROBLEMAS


Espanha comemora a prata em Pequim / Foto: Fiba



Outro dia vi no jornal Marca uma nota curta sobre a abertura do processo eleitoral na Federação Espanhola de Basquete. No
dia 22 de novembro deste ano, jogadores, técnicos, árbitros e dirigentes vão eleger 90 dos 112 integrantes da Assembléia Geral - os outros 20 têm cargo fixo. São esses 112 que, logo
na primeira reunião, votam para escolher o presidente e uma comissão de 12 membros (quatro chefes de federação, quatro dirigentes de clube, dois atletas, um treinador e um juiz).

A eleição é indireta, porém infinitamente mais democrática que
a da CBB. Por aqui, como todos nós já sabemos, o poder está concentrado apenas nos cartolas das federações estaduais.

José Luis Sáez / Foto: FEBA nota no Marca dizia também que o atual presidente, José Luis Sáez (foto), deve ser o único candidato, impulsionado por um ciclo olímpico que incluiu um título Mundial, uma prata em Pequim e dois vices no Eurobasket (masculino e feminino). Foi aí que veio minha surpresa: nos comentários da matéria, leitores enfurecidos pediam a cabeça de Sáez.

Fui então me informar sobre os motivos de tanta rejeição e percebi que cada país tem sua cota de problemas. O atual presidente, como se sabe, foi responsável pela demissão de Pepu Hernández, campeão mundial em 2006. Um das alegações foi de que o técnico deveria ser exclusivo e não poderia ter contrato com clubes. Entrou em seu lugar Aíto García Reneses, que no entanto já tinha assinado com o Unicaja. A federação negou a notícia a princípio, mas, após os Jogos de Pequim, Aíto deixou o cargo na seleção para comandar o time.

Pepu Hernández / Foto: ReproduçãoAlguns outros motivos para a demissão de Pepu (foto) foram aparecendo. Ele dava palestras em empresas que concorriam com certos patrocinadores da federação e, mais do que isso, entrava em conflito com a direção por cobrar autonomia nas convocações, que eram elaboradas pelo departamento técnico. A situação foi ficando insustentável, e o campeão mundial acabou demitido. Por isso a torcida espanhola se voltou contra Sáez, a ponto de clamar pela sua saída mesmo após um ciclo tão vitorioso.

Imagine se o presidente estivesse no poder há 12 anos, sem conseguir levar a seleção masculina a uma Olimpíada sequer...

terça-feira, 16 de setembro de 2008

QUEM DÁ MAIS?




Tem uns 1.600 dólares aí no bolso? Então dê uma passada no leilão de uniformes da USA Basketball, com camisas usadas por jogadores e jogadoras dos Estados Unidos na viagem à China. No caso das meninas, os uniformes foram usados nas Olimpíadas de Pequim. Com os homens, apenas nas partidas amistosas. Mesmo assim, os US$ 1.600 lá de cima são da número 10 que Kobe Bryant usou contra a Rússia, na fase de preparação. É muito? O precinho é camarada? Até quanto você pagaria? Decida logo, porque o leilão acaba no dia 30 deste mês.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

MENINAS À MARGEM... DE NOVO




O basquete feminino, vocês sabem, tem sido o nosso braço nas Olimpíadas há um bocado de tempo. No plano interno, contudo, o descaso é de dar gosto. A nova liga de clubes, que promete até copiar moldes da NBA para os homens, simplesmente ignora as nossas meninas. Não se pensou nada para elas. Lamentável. O jeito é se contentar com um lugarzinho sob o guarda-chuva da CBB.

Em campanha para a reeleição, Grego costuma encher o peito para dizer que se joga basquete no Brasil inteiro, mas o Nacional feminino continua sendo apenas um Paulistão com agregados. A competição começa no dia 7 de outubro com nove equipes, sendo que quatro avançam aos playoffs. Os favoritos ao título ainda são Ourinhos e Catanduva, que aliás estão empatados na decisão do Estadual. Os vizinhos Americana (Branca vai ser a técnica), São Bernardo, Santo Caetano e Santo André correm atrás.

Sport Recife e Florianópolis também estarão no torneio, a exemplo de 2007, o primeiro em nível mais alto que o segundo. Por fim, a Mangueira, única carioca, com atletas dos três times
do Rio que competiram no ano passado - Fluminense, Botafogo
e Teresópolis, todos hoje com seus times adultos extintos.

Se isso é jogar basquete no país inteiro, estamos bem...

sábado, 13 de setembro de 2008

PROTEJA SEUS FILHOS


Jaime Nared e seus ex-colegas de time / Foto: NYT



Para quem lê em inglês, é imperdível a reportagem de Elizabeth Weil, no New York Times, sobre a menina Jaime Nared, de 12 anos, candidata a novo fenômeno do basquete americano. Muito melhor que as colegas de série, ela passou a jogar com garotos. Causou um bocado de ciúme e acabou banida do time masculino.

Jaime Nared / Foto: NYTPrever o futuro de uma jovem atleta que sequer tem o corpo formado pode ser um tiro no escuro, mas Jaime já atrai a atenção de muita gente em Portland, onde mora. Obcecada pelas táticas do basquete e consumidora voraz de fitas com gravações de jogos, ela sonha alto e quer jogar na... NBA. É isso mesmo, sem o W. Além de competir entre os homens, pensa em se tornar a primeira mulher a treinar uma equipe da liga profissional masculina. Se não conseguir, a WNBA estará de bom tamanho. Fã de Candace Parker, a menina foi entrevistada num programa da TV americana e não escondeu o espanto ao receber uma mensagem em vídeo da pivô do Los Angeles Sparks. Ficou curioso? Então dê uma olhada aí abaixo e aproveite para ver Jaime em ação no ginásio.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

DIGA AÍ: DE QUE TIME É ESTE LOGO?



É brincadeira, não precisa dizer. Todo mundo já sabe que este
é o logo da nova franquia da NBA, o Oklahoma City Thunder,
que substitui o Seattle SuperSonics. A questão é: você gostou? Porque a reação nos Estados Unidos não tem sido muito boa. Tem gente até fazendo radiografia do logo para mostrar o quanto ele é amador e de mau gosto. Então dê sua opinião e aproveite para dizer também o que achou do nome Thunder.

SEGUNDO ESCALÃO EM QUADRA






O sujeito carregando a bola na foto acima é Luol Deng, do Chicago Bulls, em ação pela Grã-Bretanha nas eliminatórias do Eurobasket 2009, que vai rolar daqui a um ano, na Polônia. O classificatório tem 17 seleções e, nesta primeira fase, apenas duas estão invictas: a Letônia de Andris Biedrins (líder em rebotes, com média de 14.3) e a Turquia de Hedo Turkoglu.

Além do país sede, outras sete equipes já estão pré-classificadas: Rússia, Espanha, Lituânia, Grécia, Alemanha, Croácia e Eslovênia. Entre os que participam das eliminatórias, não sobrou muita coisa boa, é basicamente o segundo escalão do continente. Mas tem a França, com uma história curiosa.

O técnico Michel Gomez usou
11 quintetos diferentes nos 11 jogos antes do torneio. Após uma conversa com Tony Parker, que tinha sido barrado, o treinador tomou uma decisão insólita: apontou dois titulares (Diawara e Issa) e promoveu uma votação entre os atletas para escolher os outros três. Entraram Parker, Turiaf e o jovem armador Nando de Colo.

A democracia, por sinal, não surtiu muito efeito: os franceses perderam duas de suas três partidas até agora - as duas últimas foram derrotas para a Ucrânia e a Turquia, apesar dos 30 e 32 pontos de Parker. Quer acompanhar o torneio? Aqui está o site.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

DANÇA DOS NÚMEROS


735


São os dias restantes na carreira do pivô Shaquille O`Neal, segundo o próprio. Ou seja, a aposentadoria está marcada para setembro de 2010. Logo depois do Mundial da Turquia. Hum...

HERÓIS OLÍMPICOS


Foto: Rodrigo Chia

Direto de Pequim )))

Última notícia de Pequim: o verdadeiro espírito olímpico finalmente chegou ao torneio de basquete na capital chinesa. Chegou em alta velocidade, às trombadas, sempre com um sorriso no rosto. E, por acaso, sentado numa cadeira de rodas. Até por respeito aos atletas, queria falar apenas do jogo, das brigas pela bola, das disparadas alucinantes pela quadra, dos tiros incríveis – e certeiros – de três, mas não é fácil ignorar o outro lado. São, afinal, pessoas com diferentes limitações físicas mostrando ao mundo, ou pelo menos à platéia do Estádio Nacional Coberto, que o basquete não se resume a dribles mirabolantes e enterradas espetaculares.

Basquete, nas Paraolimpíadas, é competição dura com camaradagem, é chega-pra-lá com mãozinha amiga na seqüência, é time com lugar garantido para os jogadores mais "fracos". Na quadra, o favorito no masculino é o Canadá, a temida seleção americana perdeu para a Grã-Bretanha, e o Brasil ainda não venceu, nem com os homens, nem com as mulheres. Resultados à parte, com o perdão do lugar-comum, são todos vitoriosos. Se puder, assista. Se não puder, clique aqui para aprender mais. Um abraço pequinês a todos.

))) Rodrigo Alves dá um pitaco no assunto: outra dica para quem quiser saber mais sobre o basquete paraolímpico é a ótima cobertura que o pessoal do Bola Presa tem feito. Vale a pena conferir.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

COMEÇA O PAULISTA MASCULINO




Enquanto Catanduva e Ourinhos descansam para decidir, a partir deste sábado, o Paulista feminino, o tapinha inicial do masculino está marcado para hoje, com cinco jogos às 20h. São eles:

- Casa Branca x Limeira
- Sorocaba x Assis
- Araraquara x XV de Piracicaba
- Santo André x Rio Claro
- São José x Paulistano

Completam o torneio Pinheiros, Bauru, Internacional, Guarujá
e Franca. O atual campeão, comandado por Hélio Rubens, só estréia daqui a uma semana, quando Araraquara, por exemplo, já terá disputado três jogos. As maluquices de calendário e a ausência de informações sobre os elencos no site da Federação Paulista não são novidades, mas ainda irritam um bocado.

Franca mexeu pouco no time e continua carregando certo favoritismo, enquanto os adversários correm atrás. Assis segurou Probst, mas mudou bastante o elenco, trazendo Arnaldinho, Mãozão e Taylor. Limeira foi buscar Nezinho, Renato e Fiorotto.
O Paulistano contratou Rafael Mineiro, ex-Franca, enquanto o Pinheiros manteve Marquinhos e adicionou Olivinha. Essas são apenas algumas mudanças, o que torna difícil fazer prognósticos.

A saída é ficar de olho na ESPN Brasil, apesar de ainda não haver, no site do canal ou no da Federação, informações sobre os jogos que serão transmitidos. Estamos aguardando.

PLANTÃO MÉDICO


1) Anderson Varejão está em São Paulo. O ala-pivô do Cleveland Cavaliers faz, a partir desta quarta-feira, um trabalho de recuperação física na Academia de Futebol do Palmeiras.

2) Kobe Bryant decidiu que não vai se submeter agora à cirurgia no dedo mínimo da mão direita. Se não vai fazer agora, não vai fazer nunca mais, né? O rendimento do craque antes e depois de sofrer a lesão, por sinal, é exatamente o mesmo.

3) E o Monta Ellis, hein? Parece ter mentido mesmo para o Golden State sobre a causa da grave lesão no tornozelo esquerdo. Lembrou o grande Radmanovic, que se estrepou fazendo snowboard e tentou enganar o Los Angeles Lakers.

A GRANDE DISTÂNCIA




Ary Graça, o presidente da Confederação Brasileira de Vôlei, tem seus defeitos. Está no poder há 11 anos, não consegue fomentar os campeonatos internos, já sofreu acusações graves e exagera no marketing pessoal. Nesta terça-feira, ele participou do Arena SporTV, que cometeu o erro de não colocar na mesa um dos comentaristas de vôlei da casa - Marco Freitas, Sandra Pires, Tande, Alexandre Oliveira - para levantar algumas questões mais específicas. Feitas as ressalvas e descontado o oba-oba, a inevitável comparação com Grego chega a ser uma covardia.

 

Em duas horas de programa, ficou claro que Ary não apenas é um gestor infinitamente melhor e mais preparado, como tem uma visão muito mais ampla nas questões administrativas, políticas e até culturais. A diferença entre as duas modalidades não poderia ser mais gritante nos resultados. Com uma estrutura muito mais sólida, as seleções de vôlei se entopem de medalhas em todas as categorias, enquanto as do basquete vão definhando.

 

A disparidade é tão grande que o momento mais constrangedor do programa foi quando Ary, questionado sobre o basquete, tentou defender a gestão do amigo Grego. Sem argumentos, acabou se embananando todo e foi obrigado a mudar de assunto.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

O FUNK DO MARCEL

Se você já ouviu a música, confira agora o clipe. É ver para crer.

QUEM É QUE SOBE?




A menos de dois meses do início de mais uma jornada na NBA, é hora de dar uma conferida nos times que mais lucraram com as idas e vindas da pré-temporada. Aí está a minha lista com os cinco maiores ganhadores. E você, concorda? Diga na caixinha.

1. PHILADELPHIA 76ERS
Quando ninguém acreditava,
a equipe fez uma campanha surpreendente no último ano
e ainda encrespou uma série contra o Detroit nos playoffs. Imagine agora, com Elton Brand. De quebra, a diretoria renovou com Andre Iguodala
e Louis Williams, sem perder nenhuma peça importante. Ok, eles contrataram o Kareem Rush e o Donyell Marshall, mas ninguém é perfeito. Mesmo com essas duas belas bigornas, o Philadelphia tem tudo para subir pelas tabelas no instável Leste.

2. HOUSTON ROCKETS
O time não perdeu ninguém de relevância (Steve Novak, vá lá) e adicionou Ron Artest a suas fileiras. É uma bomba-relógio? Bem, claro que é. Mas, se não explodir, Artest pode dar ao Houston ainda mais qualidade defensiva. Revezando entre ele e Shane Battier, o técnico Rick Adelman pode garantir, durante 48 minutos, a presença de um marcador de primeira linha para grudar no maior craque adversário. Com Scola cada vez melhor, basta manter T-Mac e Yao sempre saudáveis (hã?) e, lógico, deixar o Steve Francis amarrado em algum canto do vestiário.

3. PORTLAND TRAIL BLAZERS
Se a gente levar em conta apenas as mexidas desta pré-temporada, o saldo pode ser negativo. Chegam Ike Diogu e o promissor calouro Jerryd Bayless, mas saem duas peças importantes do elenco: James Jones e Jarret Jack. Tudo bem, porque o trunfo dos Blazers é a adição de dois nomes que já estavam sob contrato e, enfim, vão jogar: o espanhol Rudy Fernandez, que martelou a cabeça de Dwight Howard em Pequim, e o pivô Greg Oden, favorito ao prêmio de calouro do ano. Se lembrarmos que Roy, Aldridge, Webster e Outlaw continuam por lá, temos aí um jovem e belo time no Oeste.

4. CLEVELAND CAVALIERS
Joe Smith e Damon Jones se foram, mas a boa notícia para o torcedor é que o Cleveland finalmente conseguiu achar um armador de verdade para carregar a bola e dar um trato no ataque. Mo Williams não é nenhum Magic Johnson, mas segura bem a onda na parte ofensiva e deve facilitar um pouco a vida de LeBron James. Pode ser a peça que faltava para levar a equipe de volta à final da conferência Leste.

5. MIAMI HEAT
Dwyane Wade mostrou, em Pequim, que está pronto para voltar a brilhar na NBA, agora com Shawn Marion ao seu lado. O calouro Michael Beasley é o principal fator de otimismo para a torcida, além do fato de a diretoria ter se livrado do peso morto Jason Williams e do instável Ricky Davis. O elenco continua limitado, e a aposta é em figuras como Diawara, James Jones e Jamaal Magloire. Com um pouco de sorte nessas peças coadjuvantes, o trio Wade-Marion-Beasley deve levar o Heat aos playoffs e evitar a repetição do mico de 2007-08.

AGORA RESTA SABER SE...
Jermaine O`Neal vai ficar longe da enfermaria em Toronto... Baron Davis e Marcus Camby vão compensar as ausências de Brand e Maggette nos Clippers... Richard Jefferson vai elevar o nível dos Bucks... James Posey vai barrar Stojakovic como titular dos já fortes Hornets... será? Só o tempo é capaz de dizer.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

BOLA QUICANDO DE NOVO

Só para avisar: após um breve recesso pós-Pequim, o Rebote volta às atividades normais a partir desta terça-feira. Até lá!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

FENÔMENOS




Em sua coluna deste domingo, na Folha de S.Paulo, Tostão faz uma análise breve e brilhante sobre a formação de jogadores de futebol. Ele lembra que, nos últimos 14 anos, a Argentina ganhou cinco Mundiais sub-20 e dois ouros olímpicos, enquanto o Brasil faturou duas Copas e foi vice em outra. A diferença? Neste período, nós contamos com cinco fenômenos: Romário, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho e Kaká, todos com título de melhor do mundo. Os argentinos não tiveram nenhum - só agora festejam a chegada do Messi - e o jeito foi investir na base.

E por que todo esse papo de futebol aqui no canto da bola laranja? Porque a analogia é plenamente possível. O basquete brasileiro tem bons valores individuais, mas ninguém no nível
de um Ginóbili, um Nowitzki, um Gasol, para não falar nos americanos. Não temos hoje, no masculino ou no feminino, ninguém com o talento de Wlamir, Amaury, Oscar, Hortência, Paula ou Janeth, só para citar os exemplos mais famosos.

Qual seria, portanto, a solução?

Massificar o esporte, investir na base, cuidar dos fundamentos, formar bons técnicos, tudo isso que o Brasil faz com louvor, não é mesmo? No nosso futebol, a quantidade gerou qualidade e, mesmo com a deturpação das escolinhas, os fenômenos nos ajudaram a ficar na elite. No basquete verde-amarelo, os fenômenos se foram e, na bacia das almas, não sobrou nada.

Assim segue a seleção masculina, fora de três Jogos Olímpicos seguidos, e a feminina, penando para repor as peças que perdeu recentemente. O pior de tudo é que, do jeito que a coisa vai, fica difícil manter algum traço de otimismo com o que vem por aí.