segunda-feira, 31 de agosto de 2009

MARCELINHO DE LONGE, 5 VEZES




Segunda-feira tranquila em San Juan, sem jogos pela Copa América. O Brasil treinou meio-dia no Coliseu Roberto Clemente e fez uma atividade leve, descontraída, para não puxar muito antes da maratona de seis jogos que começa amanhã (seis, se a gente chegar à final, claro). O destaque do treino, na verdade, foi no fim, com a tradicional aposta dos arremessos do meio da quadra. Marcelinho acertou cinco. Confira as imagens no vídeo abaixo.

A VITÓRIA DA ALMA




Que embate espetacular protagonizaram Argentina e República Dominicana na noite de domingo. Ao vivo, dentro do ginásio, foi uma das melhores partidas que eu já vi na minha vida. É sem dúvida o grande jogo da Copa América até este momento, com inúmeras alternâncias no placar, bom nível técnico das equipes, garra de sobra nos dois lados e, acima de tudo, uma atuação monstruosa desse craque do basquete chamado Luis Scola.

O ala-pivô foi o comandante da vitória por 89-87, na prorrogação, com 30 pontos, oito rebotes e cinco assistências – isso tudo jogando pendurado com quatro faltas desde o início do quarto período. O domínio que esse sujeito tem dentro do garrafão salta aos olhos. Eu vi o jogo no meio da torcida, e é impressionante como as pessoas ficam encantadas com o que estão vendo ali.

O resultado foi salvador para a Argentina e – digo mais – pode ter sido decisivo para a vaga no Mundial. Se tivessem perdido, os hermanos não carregariam nenhuma vitória para a próxima fase, afinal teriam derrotado apenas o Panamá, eliminado. Como venceram, o Panamá se classificou, ou seja, os argentinos terminaram na segunda posição do grupo e, mais que isso, carregam duas vitórias. Já chegam à próxima etapa com cinco pontos, apenas um a menos que os líderes Brasil e Porto Rico.



Pela vibração dos jogadores após a partida (gravei umas imagens e coloquei no vídeo acima) e pelo jeito como se construiu a vitória, não sei não, mas acho que nossos vizinhos estão prontos para embalar na Copa América. Não concorda?

UM PAPO COM PICULÍN ORTIZ




Após a entrevista coletiva do Brasil, no domingo, entrou na sala um homem de 2,11m, cabelo todo esticado para trás, barba por fazer e uma camisa polo cor-de-rosa que chamava a atenção de longe. Leandrinho se aproximou dele, viu que eu estava com uma câmera na mão e pediu: "Tira uma foto minha com ele, por favor. Esse é o cara!". O cara, no caso, era José Piculín Ortiz, ídolo do basquete de Porto Rico. Aos 46 anos, ele trabalha na Copa América como comentarista e ainda atrai fãs por onde passa. Depois de tirar a foto, Piculin bateu um papo com o Rebote.



- REBOTE - Você acaba de tirar uma foto com Leandrinho e, há pouco, conversou com o técnico Moncho Monsalve. Que acha do trabalho que a seleção brasileira vem fazendo?
PICULÍN ORTIZ - É um trabalho muito bom. Os brasileiros estão dando a alma em quadra, como deve ser. Há alguns jogadores já consagrados e um técnico que faz muito pelo basquete, além de ser uma grande pessoa. O mérito dele é ter implantado no elenco o compromisso de buscar essa vaga para o Mundial da Turquia.

>>> "A seleção que está mais pronta é a do Brasil, e por isso não há dúvidas de que tem grandes chances de conquistar o título"

- Que avaliação faz da Copa América até agora?
- É um torneio com muitos jogadores novos e equipes em formação. A Argentina não veio com seu melhor; o Canadá está se renovando; Porto Rico também está trocando jogadores; a República Dominicana recebeu atletas da NBA. Mas a disputa está equilibrada. A seleção que está mais pronta é o Brasil, e por isso não há dúvida de que tem grandes chances de conquistar o título.

- A torcida de Porto Rico tem lotado o Coliseu Roberto Clemente, e outras seleções também contam com o apoio de torcedores, como a República Dominicana e o Panamá. Como avalia a presença do público no torneio aqui em San Juan?
- Porto Rico é uma praça muito boa para o basquete, e eu agradeço muito por isso aos portorriquenhos, aos dominicanos, aos brasileiros. Há também muitos argentinos, uruguaios e panamenhos. É um ótimo lugar para se praticar este esporte.

- Deixe então uma mensagem aos fãs brasileiros, por favor.

MEIO CAMINHO ANDADO




É claro que ainda temos a segunda fase inteira pela frente, mas já dá para dizer que o Brasil tem um pé no Mundial da Turquia. Só uma reviravolta muito grande na Copa América nos arranca o passaporte. E não digo isso apenas pelo basquete que a seleção do Moncho jogou na primeira fase – o que já seria animador. Falo pelos números.

Invicto na primeira fase, o Brasil já abre a segunda como líder,
ao lado de Porto Rico, com seis pontos. Argentina e Uruguai têm cinco, Canadá e República Dominicana têm quatro, Panamá e México têm três. Ou seja, na pior das hipóteses, com quatro derrotas, vamos a 10 pontos. Canadenses e dominicanos, se ganharem os quatro, vão a 12. E a seleção verde-amarela enfrenta México, Canadá, Uruguai e Porto Rico. Tirando o último jogo, contra os donos da casa, não tem nenhum bicho-papão.

Essas previsões, claro, são para ficar entre os quatro, avançar às semifinais e garantir uma das vagas no Mundial. Só que, além disso, o título cairia como uma luva num momento como este, de afirmação. Levantar a taça é mais difícil, mas já mostramos na primeira fase que temos basquete para isso. Vale o esforço.

domingo, 30 de agosto de 2009

BRASIL AVANÇA INVICTO

Hoje a correria foi tamanha que nem deu tempo de botar o post aqui para vocês comentarem o jogo. Vitória tranquila do Brasil, que já está com um pé no Mundial da Turquia. Mais tarde volto para escrever sobre a partida. Abraços a todos, e até logo!

PRESENTE E FUTURO DE MONCHO




Após um sábado de folga e sem atividades físicas, o Brasil voltou a treinar em San Juan. Na manhã de domingo, a equipe esteve no Coliseu Roberto Clemente por 45 minutos. Resfriado, Marcelinho Machado não treinou e é dúvida para o jogo contra o Panamá. O presidente da CBB, Carlos Nunes, estava à beira da quadra. O mais surpreendente na conversa com ele foi o fato de ter discordado de todas as reclamações de Moncho Monsalve. Para o dirigente, tudo está correndo bem em San Juan, e a irritação do técnico é um certo "preciosismo" de quem tem uma visão europeia.

"São dificuldades normais de uma competição deste tamanho. O Moncho deve ter uma outra visão, já que veio da Europa, mas para nós está muito bom. A comida é boa. A questão do piso da quadra foi só um dia, e outras seleções também já treinaram naquela quadra. É um direito que ele tem de reclamar? Claro que é. Mas não podemos ter tanto preciosismo, está tudo bem".

O presidente negou de forma veemente os rumores de outro treinador (um croata) já estaria sendo contratado para substituir Moncho ao fim do torneio. Em todo caso, ele reconheceu que o futuro do treinador espanhol ainda é incerto.

"Como é que pode alguém plantar uma notícia dessas no início de uma competição tão importante? É algo totalmente descabido. Nosso acordo com o Moncho é até o fim da Copa América. Depois vamos sentar com ele e conversar", explicou Carlos Nunes.

O FATOR PRIGIONI




Ao contrário do que aconteceu no sábado, Pablo Prigioni não tinha Alex em seu cangote no domingo. Marcado por Joel Muñoz, um armador de apenas 1,78, o argentino brilhou com 19 pontos, oito assistências, oito rebotes e quatro roubaos. Foi o motor da vitória sobre
o Panamá, que salvou os hermanos de uma eliminação absolutamente vergonhosa.

Muñoz é rápido e voluntarioso, mas é o segundo jogador mais baixo da Copa América – só perde para González, o uruguaio careca de 1,75m que parece ter 50 anos. Ou seja, o 0/8 de Prigioni da linha dos três com Alex na cola virou 3/7 contra o panamenho. Além disso, dá para dizer que o argentino mostrou alguma evolução no entrosamento com os companheiros.



"A partida de estreia, contra a Venezuela, foi na verdade o primeiro treino dele com o grupo. Então era óbvio que ele precisaria de um tempo para pegar o ritmo", disse o técnico Sergio Hernández na entrevista coletiva deste sábado.

É nessa evolução que o treinador se apega para sonhar com uma segunda fase melhor e, consequentemente, uma das vagas para o Mundial. O nivelamento do torneio e a ausência de um bicho papão abaixo de Brasil e Porto Rico são fatores que facilitam a vida dos nossos vizinhos. Se eu tivesse que dar um chute hoje, apostaria em Brasil, Porto Rico, República Dominicana e Argentina para as quatro vagas. E você, concorda? Ou trocaria alguém?

O OUTRO MONCHO EM PORTO RICO




O figura aí da foto se chama Moncho, mas numa versão mais baixa, mais gordinha e bem menos brava. Aos 38 anos, ele trabalha como ajudante no banco da seleção de Porto Rico, recolhendo os agasalhos, distribuindo toalhas, entregando os copinhos de energético. A matéria completa com ele, para quem quiser ver, está no Globoesporte.com.

sábado, 29 de agosto de 2009

DOIS PONTOS


))) Após conversar com os jogadores por 45 minutos no hotel, Moncho veio ao ginásio para ver aos jogos do dia e acabou desabafando. "Se os jogadores estiverem com a mesma raiva que eu estou, então a nossa conversa terá servido para alguma coisa. Se este é o respeito que a Fiba Américas tem por nós, aliás, não só por nós, sinto muito", disse o técnico. Mais aqui.

))) Romel Beck, o astro mexicano que ficou famoso ao chamar Kobe para dançar no Pré de Las Vegas, acaba de ser cortado da seleção por causa do individualismo dentro da quadra. O técnico Arturo Guerrero, que já foi campeão mundial com o Sírio em 1973, disparou contra Beck: "É um cretino, um mascarado!". Mais aqui.

TREINO CANCELADO




Irritado, Moncho Monsalve cumpriu a promessa e cancelou o treino da seleção neste sábado. Os treinos aqui em San Juan têm acontecido em dois lugares: no Coliseu Roberto Clemente (foto), onde rolam
os jogos, e no ginásio Mario Jimenez. Ontem, antes da partida contra a Argentina, a organização avisou que o Brasil seria transferido no sábado para uma outra quadra, com piso de borracha e tabelas sem condições adequadas. Moncho bateu pé e disse que não treinaria ali. Após muita negociação, a Fiba não conseguiu outro local, e o espanhol cancelou a agenda. Haverá então apenas uma reunião com os atletas, que depois ganham o dia de folga.

De fato, a organização da Copa América é uma bagunça. E não
é só o Brasil que reclama, outras seleções também. Sergio Hernández, por exemplo, já arrumou confusão por causa do refeitório apertado no hotel. A esta altura do campeonato, botar uma seleção para treinar em piso de borracha é o fim do mundo.

Devo dar uma passada rápida no ginásio e, de lá, vou tentar fazer uma reportagem fora de San Juan. À noite volto para ver Argentina x Panamá, jogo-chave para os hermanos. Até lá.

O INCONFORMADO




Bem, eu acho que vocês já disseram tudo e mais um pouco na caixinha, mas só para não passar em branco, aqui vai um testemunho sobre a partida contra a Argentina. O Brasil teve lá seus lapsos, mas jogou com impressionante intensidade defensiva o tempo todo – aliás, em três partidas, ninguém fez 70 pontos na seleção. Moncho acertou ao colocar Alex grudado em Prigioni. O argentino errou todos os seus oito arremessos de três e jamais encontrou o conforto.

Varejão e Leandrinho também estiveram muito bem, mas o melhor em quadra foi Marcelinho Huertas, com 18 pontos, sete rebotes, cinco assistências, duas roubadas e um punhado de floaters matadores – caso alguém não saiba, refiro-me àquele arremesso famoso nas mãos do francês Tony Parker, soltando a bola antes do previsto para superar a marcação. Abaixo, o vídeo que gravei com o armador na saída para o vestiário.



Depois disso, fui para a entrevista coletiva e perguntei ao Moncho se o basquete solidário do Brasil já está chegando mais perto do nível que ele almeja. Quase levei uma bronca. O espanhol até elogiou a defesa, mas foi categórico ao criticar a parte ofensiva. "Ainda temos que jogar muito, muito melhor no ataque", disse, reiterando que, a cada três jogadas, pelo menos uma delas tem que ser feita para os pivôs embaixo da cesta.

Não sei se Moncho acompanhava a seleção brasileira antes de assumir o cargo. Talvez não com a devida atenção. Porque a diferença do basquete que jogávamos para o que jogamos agora é simplesmente brutal. Mesmo levando em conta a fragilidade dos adversários na Copa América, hoje praticamos outro jogo. Em contrapartida, dá para perceber que o espanhol ainda não está satisfeito. Ao contrário, é um inconformado, um ranzinza,
um chato. Era exatamente disso que estávamos precisando.

))) No Globoesporte.com: Moncho se irrita com a organização
da Copa América e diz que não treina em ginásio com piso ruim.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

ATRÁS DO BANCO DA SELEÇÃO


Assisti à vitória sobre a Argentina na tarde desta sexta-feira atrás do banco da seleção brasileira. As imagens estão no vídeo abaixo. Mais tarde, volto com os comentários da partida, ok?

BRASIL x ARGENTINA

Comente aqui o terceiro jogo do Brasil na Copa América!

FALA QUE EU TE ESCUTO:


>>> "Esse sonho existia, faltava
passá-lo em forma de atitude para dentro de quadra, e creio que fizemos de uma boa maneira. Carregávamos todos os dias esse sonho de saber
que podíamos ganhar a medalha"


RUBEN MAGNANO, técnico campeão olímpico com a Argentina
há exatos cinco anos, em excelente entrevista ao Draft Brasil.

HÁ 5 ANOS, ELES VIRARAM ÍDOLOS




Se os brasileiros admiram tanto o basquete argentino hoje em dia, é por causa de uma trajetória que teve seu auge há exatos cinco anos, no dia 28 de agosto de 2004. Foi quando os hermanos bateram a Itália e conquistaram a medalha de ouro nas Olimpíadas de Atenas. Marca histórica para o basquete do continente, digna de homenagens sempre que possível. Só não precisam comemorar com vitória hoje à tarde, ok?

OUSADIA PREMIADA




Resumindo a vitória sobre a Venezuela, o Brasil fez o que tinha de fazer: abriu 20 pontos antes do intervalo e utilizou o restante do jogo para rodar o elenco e descansar os titulares. Afinal de contas, sexta-feira é dia do aguardado confronto com os argentinos. Dito isso, queria levantar uma bola para vocês debaterem ali na caixinha.

Que a nossa seleção tem um problema para a reserva do Huertas, todo mundo sabe, né? Esse problema nos deixou de calças curtas em determinado momento nesta quinta. Foi na parte final do primeiro quarto, quando Huertas saiu e a nossa vantagem evaporou, com os venezuelanos empatando o placar.



O normal aí seria chamar o titular de volta, mas Moncho fez o contrário: deixou Huertas sentado durante todo o segundo período. Resultado? Os jogadores foram se virando aos poucos, colocaram a cabeça no lugar, Leandrinho dividiu a armação com Marcelinho Machado, a defesa se encontrou... e fizemos um quarto simplesmente espetacular, com a incrível parcial de 26-6.

Na entrevista coletiva, quando perguntei ao espanhol sobre o assunto, ele foi muito claro. Disse que Huertas precisa descansar um pouco em alguns momentos e, desta vez, o chutador "Leandrinho foi muito generoso", sacrificando vários de seus arremessos em prol da armação. De fato, foi. O ala do Phoenix chutou de fora apenas três vezes e apostou no seu melhor, a infiltração, com 6/7 no aproveitamento de dois pontos. Marcelinho também segurou os arremessos e ajudou a armar.

Ainda que na marra e sob enorme risco, funcionou. Foi uma atitude ousada do Moncho, gostei. Só é bom lembrar que Venezuela é Venezuela, Argentina é Argentina – ainda que seja esta Argentina. O jogo de sexta, às 14h30, é pedreira. Ainda mais com os hermanos mordidos e precisando de uma vitória no dia em que o ouro olímpico de Atenas completa cinco anos. O Brasil entra como favorito, mas a bola não vai para a cesta sozinha.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

BRASIL x VENEZUELA


Com um segundo quarto praticamente perfeito (26-6), a seleção garantiu a vitória fácil sobre os venezuelanos e conseguiu rodar bastante o elenco, já pensando no jogo de amanhã, contra a Argentina. Aqui, a crônica do jogo no Globoesporte.com. Mais tarde, volto para uma análise mais detalhada aqui no blog. Até lá!

VAMOS AO SEGUNDO DIA




Salve, amigos, já estou no ginásio para o segundo dia da Copa América em San Juan. República Dominicana e Panamá abrem os trabalhos. Na sequência, Canadá x México (17h), Brasil x Venezuela (19h30), Porto Rico x Ilhas Virgens (22h). Contra a Venezuela, precisamos tomar cuidado com dois nomes bem conhecidos: Oscar Torres e Hector Romero. Jogaram muito ontem contra a Argentina. Torres, apesar da idade, ainda é ágil, e Romero tem força e habilidade. Resta saber quem Moncho vai escalar para marcá-los. E você, acha que dá para vencer tranquilo? Diz aí.
Durante a Copa América, o Rebote fica de olho no que funciona e no que não funciona. No primeiro dia da competição, os destaques são:





Torcida de Porto Rico ))) Foi incrível a festança que os donos
da casa fizeram na partida contra o México. No primeiro tempo,
atrás no placar, a euforia já era grande nas arquibancadas. Após
o intervalo, quando a vitória se construiu, os fanáticos torcedores
gritavam, vibravam a cada lance, balançavam bastões infláveis e
batiam o pé no chão. No vídeo acima, uma pequena amostra.

Alex ))) Titular, o ala-armador de 1,91m se agigantou na estreia
do Brasil. Com 21 pontos e lances decisivos, botou a equipe nas
costas na reta final. Ainda não é certo que ele seja mantido no
quinteto para o jogo contra a Venezuela – Marcelinho Machado
pode voltar. Moncho quer definir a formação de acordo com o
adversário. E você, iria de Marcelinho ou Alex na quinta-feira?



Falta de organização ))) Tudo bem que a Copa América caiu no
colo dos porto-riquenhos após a desistência do México, mas a
desorganização aqui em San Juan passa dos limites. Técnicos
e jogadores estão insatisfeitos com as instalações; e a área de
entrevistas é uma bagunça, repleta de fãs em busca de fotos.

Argentina ))) Sergio Hernandez já não sabe mais o que dizer nas
entrevistas. Mesmo sem alguns craques como Ginóbili e Nocioni,
os hermanos têm time para evitar o vexame que estão passando
desde a fase de amistosos. Como eles folgam na quinta-feira, a
próxima chance de recuperação é na sexta... contra o Brasil.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

FALA QUE EU TE ESCUTO


>>> "Quando a nossa equipe não joga no nível olímpico, a responsabilidade
é total do treinador, eu assumo isso"


SERGIO HERNÁNDEZ, técnico da Argentina, após a surra que a equipe levou da Venezuela (85-69) na estreia da Copa América.

A VITÓRIA E AS LIÇÕES




Erros, reclamações com a arbitragem, eliminações por falta, empurrões, pivô com boca cortada... assim se desenhou a estreia do Brasil na Copa América. A vitória por 81-68 sobre a República Dominicana, ao contrário do que o placar sugere, foi sofrida, doída, e só saiu nos minutos finais, quando Horford e Villanueva foram eliminados e Alex salvou a pátria com lances decisivos. É duro exigir atuação de gala em estreia, mas a seleção precisa tomar os erros como lição para o restante do campeonato.



Valeu, claro, o resultado final, que em alguns momentos esteve seriamente ameaçado. Na hora da verdade, sem os dois pivôs do outro lado, o Brasil conseguiu manter a cabeça no lugar e assegurou o triunfo suado no Coliseu Roberto Clemente.

De negativo, o fato de o time ter praticamente rasgado a cartilha do bom basquete que vinha usando nos amistosos. Embaixo da cesta, uma série de erros bobos. Longe dela, muita precipitação e várias decisões erradas. Foram 20 chutes de três, com apenas sete deles convertidos. Leandrinho (foto) foi o rei da pontaria torta, com 1/8. Alex evitou performance ainda pior, acertando 3/4.

Na defesa, não acho que o Brasil tenha falhado muito, apesar do alto índice de acerto dos dominicanos nas bolas de três (11/24, sendo 5/10 de Francisco Garcia). Os caras realmente estavam com a mão quente, mesmo quando bem marcados. Garcia, muito inspirado, acertou pelo menos duas de muito antes da linha.

De positivo, a postura e a qualidade de Alex, que não se entrega em nenhum momento. Desta vez, ele dosou bem os arremessos de fora e as infiltrações. Splitter também fez bonito, com 14 pontos e 10 rebotes. Varejão fez um duplo-duplo com 10+10 e, no geral, nosso garrafão superou o deles. Villanueva ainda me parece pouco adaptado ao novo estilo de jogo. Ainda assim, chegou aos 14 pontos e fez muita falta quando foi eliminado. Horford começou bem, mas terminou com cinco pontos.

Na entrevista coletiva, Moncho afirmou que "não se ganha do Brasil só com bolas de três". É verdade. E o Brasil também não ganha só com bolas de três. Moncho sabe disso. Resta agora tirar as lições – e rápido, porque o campeonato segue em ritmo veloz. Na quinta, às 19h30m, o adversário será a Venezuela, bem mais fraca que os dominicanos. Jogo para fazer o dever de casa no primeiro tempo e, se der, descansar os titulares no segundo.

E você, o que achou da estreia brasileira? Diga aí na caixinha.

BRASIL ERRA MUITO, MAS VENCE


A seleção não repetiu as boas atuações dos amistosos, pecou muito no ataque, mas deu um jeito de arrancar a vitória na estreia contra a República Dominicana. A diferença de 81-68 só foi aberta nos últimos minutos, quando Horford e Villanueva foram eliminados por faltas e, principalmente, Alex emplacou ótimas jogadas para salvar a pátria. Viu o jogo? A caixinha de comentários é toda sua. Depois eu voltou com a análise completa.

NO GINÁSIO




Já subiu a bola para a Copa América, mas quase ninguém viu. O público para Uruguai x Ilhas Virgens no Coliseu Roberto Clemente, em San Juan, não chega a 50 pessoas. A casa só deve encher mesmo na última partida, quando os locais de Porto Rico enfrentam o México. Enquanto a internet sem fio permitir, estou por aqui e no Twitter. Às 17h, tem Brasil x República Dominicana. Abraços!

BARRADOS, BARRACOS, BARATAS...




Para quem gosta da bola laranja, a Copa América em Porto Rico é como um daqueles safáris em que você fica circulando no meio das feras e não sabe se olha para o leão ou para o elefante. Foi assim a cerimônia de abertura do torneio na noite de quarta-feira. Antes da festa, todos os jogadores da competição passeavam tranquilos pelo saguão do hotel Caribe Hilton. Estava ali a nata do basquete das Américas – exceto os Estados Unidos, claro, a nata da nata, que nem precisaram viajar a San Juan para disputar o torneio.

Huertas, Splitter, Alex e Varejão receberam Esteban Batista para uma animada roda de papo em frente à recepção. A poucos metros dali, Luis Scola passava arrastando suas sandálias de dedo, seguido por um Sergio Hernández discreto. Canadenses e panamenhos ocupavam mesas perto da escada; os astros locais de Porto Rico tiravam inúmeras fotos com crianças; e a molecada das Ilhas Virgens tietava e registrava tudo com as câmeras digitais. Teve espaço até para uma barata enorme que circulava perto dos canadenses. Acho que ninguém viu.

O clima corria na mais santa paz até o início da cerimônia. Na entrada da República Dominicana, alguns acompanhantes foram barrados, incluindo as mães de Charlie Villanueva e Al Horford. Deu-se o barraco. O elenco inteiro da seleção deu meia-volta e, aos gritos, avisou que não participaria mais da festa. Villanueva dizia aos quatro ventos que a organização era uma “mierda”. Depois de nova tentativa de entrar e mais um impasse, foram todos embora.

Antes de subirem para os quartos, todos os jogadores se reuniram no saguão e fizeram uma corrente. Sabe-se lá se vai servir de motivação extra para o jogo contra o Brasil. Mas o fato é que ninguém aqui em San Juan está satisfeito com a organização. A caminho do elevador, Moncho Monsalve me disse com todas as letras: “É um escândalo”. Reclamou de não poder treinar por mais tempo, dos quartos do hotel e até da comida.

Diante de tudo isso, a bola sobe às 17h (de Brasília) para a estreia contra os dominicanos. Antes tem Ilhas Virgens x Uruguai. O terceiro duelo do dia é Argentina x Venezuela, e a programação se encerra com México x Porto Rico. Estarei no ginásio o dia todo, então fiquem ligados aqui e no Twitter. Se a sagrada internet sem fio permitir, claro.

))) Para quem não viu, mais no Globoesporte.com:

- Carrascos em 2007, Ayuso e Arroyo falam do Brasil
- Após brilhar no Pan, Pinnock lidera Panamá-convidado

terça-feira, 25 de agosto de 2009

PRIMEIRO CONTATO


No total, foram umas 12 horas espremido na poltrona apertada do avião, mas deu tudo certo. Já estou em San Juan, onde faz um calor dos infernos. Não deu tempo de pegar o treino do Brasil, que foi mais cedo, mas estou indo para o ginásio. Daqui a pouco tem República Dominicana batendo bola. De lá, dou mais notícias, ok? Abraços!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

NO CENÁRIO DA AÇÃO




Se tudo correr como planejado, o próximo post do Rebote será publicado direto de San Juan, a capital de Porto Rico, onde eu vou estar nas duas próximas semanas para acompanhar
de perto a disputa da Copa América. A previsão é que eu desembarque por lá na terça-feira, na hora do almoço. Assim que possível, dou um alô aqui.

Como a cobertura para o Globoesporte.com será intensa, sugiro que vocês também fiquem de olho na seção de basquete do site. A ideia é que eu faça para lá crônicas de todas as partidas e matérias especiais. Como vou passar os dias quase inteiros no Coliseu Roberto Clemente (foto acima), ainda não sei como vai ser a frequência de atualização do blog. Nessas horas, vale muito a agilidade do Twitter. Então fiquem ligados nesta coluninha à direita, vai pingar notícia e comentário ali o tempo todo, ok?

Nada disso adianta, claro, se você não estiver na caixinha. Tenho certeza de que serão duas semanas bem legais. Mãos à obra!

domingo, 23 de agosto de 2009

AMISTOSO?!?




Terminou em pancadaria generalizada a partida "amistosa" entre México e Uruguai neste sábado, em Veracruz. As imagens são inacreditáveis. A confusão começa com empurra-empurra, passa para soco na cara e termina com jogadores simplesmente atirando cadeiras em cima de outros (?!?). Impressionante.

sábado, 22 de agosto de 2009

QUATRO PONTOS


))) A crise no Uruguai chegou a níveis inimagináveis. Ainda irritados com as condições de trabalho, os jogadores anunciaram em carta uma renúncia coletiva: após a Copa América, ninguém mais defenderá a seleção. Além disso, os atletas decidiram usar
o dinheiro das diárias para financiar um preparador físico e um assistente administrativo na campanha em Porto Rico - já que os dirigentes não tinham colocado esses profissionais na delegação.

))) Marcelinho Huertas fechou contrato com o Caja Laboral (ex-Tau Cerámica) e vai jogar ao lado de Tiago Splitter na próxima temporada espanhola. Boa notícia para ele e para a seleção, que terá seu melhor armador e seu melhor pivô juntos o ano todo.

))) "O monstro de três cabeças" foi a definição de Bruno Altieri, colunista da ESPN latina, para a seleção brasileira. Ele desfila elogios ao trio formado por Leandrinho, Varejão e Splitter.

))) "Perder não nos deprime, e sim nos deixa mais agressivos", afirma o técnico Sergio Hernández, da seleção argentina, em boa entrevista ao La Nacion. Após cinco derrotas em seis amistosos durante a preparação, haja agressividade para os hermanos...

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

OS CRITÉRIOS PARA OS CONVITES




Do jeito que o Brasil vem jogando nos amistosos, tudo leva a crer que só uma grande zebra vai nos deixar fora do Mundial - eu acho que não vai ser moleza, mas nós temos time para conquistar a vaga até com certa tranquilidade, não acham? Bem, em todo caso, alguém tinha perguntado numa caixinha quais são os critérios para os wild cards, ou seja, os quatro convites que a Fiba faz a países que não conseguiram se classificar na bola. Roby Porto achou os critérios e me mandou.

- Aspectos esportivos
- Popularidade do basquete no país
- Qualidade e resultados da seleção nacional
- Qualidade do trabalho da Confederação


- Aspectos econômicos
- Envolvimento da televisão em competições domésticas e internacionais
- Importância do país para os parceiros de marketing e televisão da Fiba
- Importância do país para os organizadores do Mundial (Turquia)


Bem, se todos esses critérios forem verdadeiros, por via das dúvidas, acho melhor a gente se garantir ali na quadra mesmo.

MARCELINHO E O TÉCNICO




Nesta quinta-feira, contra o Canadá, Marcelinho Machado jogou todos os 20 minutos do primeiro tempo e mais oito do segundo. Marcou 13 pontos, pegou oito rebotes, roubou duas bolas e distribuiu cinco assistências, sendo uma delas espetacular, achando Tiago Splitter sozinho para concluir dentro do garrafão. Chutou apenas quatro bolas de longa distância, acertou três. Converteu os dois lances livres que cobrou. É verdade que Leandrinho liderou o ataque brasileiro com 27 pontos e Tiago Splitter fez bonito com 16, além de oito rebotes e três tocos. Mas o grande nome do jogo, o homem que ditou o ritmo da partida, bem, esse aí foi mesmo Marcelinho.

Ih, vai ter gente pulando deste primeiro parágrafo direto para a caixinha, cheio de pedras na mão. É natural, por vários motivos. O duelo contra o Canadá foi um amistoso, não teve nenhum efeito prático. Em jogos decisivos pela seleção, Marcelinho costuma cair de produção - e isso não é uma cornetada gratuita, é um fato comprovado por números; o Balassiano já levantou a estatística (veja aqui) e o aproveitamento de três é de 17.9%.

É claro que ele tem muita culpa nisso, mas há um outro fator que nem sempre a gente leva em conta: Marcelinho é um jogador que precisa de um técnico. Não para ensiná-lo a jogar, porque isso ele sabe muito bem, mas para lhe dar um norte e indicar seu papel dentro da quadra. Acostumado a ser ídolo nos clubes por onde passa, o ala costuma atuar acima do bem e do mal no terreno doméstico. Na seleção, é diferente. Marcelinho precisa de um esquema. Precisa de um técnico. Precisa de um Moncho.

No ano passado, quando estreou na seleção, o espanhol tinha um grupo esfacelado pelos desfalques, o que ainda garantia a Marcelinho o status de principal arma ofensiva. Por isso ele ainda chutou um bocado no Pré-Olímpico Mundial, com aproveitamento de 26.3% nas bolas de longe. Agora, para esta Copa América, Moncho tem Leandrinho como maior desafogo no ataque e, mais que isso, uma ótima dupla de garrafão (Anderson Varejão e Tiago Splitter) que o permite migrar o seu jogo para perto do aro.

Resultado: Moncho está, finalmente, colocando em prática seu projeto-Marcelinho. Ao menos é o que parece pelos três amistosos - sempre com a velha ressalva de que é preciso esperar para ver na hora da verdade. Na Tuto Marchand, o veterano chutou 3/6 de fora contra a Argentina, 1/2 diante de Porto Rico e 3/4 contra os canadenses. Mais que isso, as médias de assistências (5.3)
e rebotes (6.0) nos revelam
um jogador mais solidário e preocupado em ajudar no plano coletivo. Aliás, nem era preciso mostrar números, bastaria ter visto este último confronto com os canadenses, por exemplo.

Tudo isso serve para mostrar que, dentro de um esquema, com seu papel bem definido, Marcelinho ainda pode ser muito útil à seleção brasileira. Sei que muita gente vai discordar desta frase, mas a caixinha de comentários está aí para isso. Ao debate!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

BRASIL BATE O CANADÁ


A seleção de Moncho conseguiu sua terceira vitória na Copa Tuto Marchand, 87-69 sobre o Canadá, e conquistou o torneio amistoso antes da Copa América. Foi mais um jogo em que o Brasil controlou as ações e teve ótimos momentos. Destaque para Leandrinho, cestinha com 27 pontos, e Marcelinho, versátil com 13 pontos, oito rebotes, cinco assistências e dois roubos. Viu o jogo? Comente na caixinha. Mais tarde volto para a análise.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

BRASIL VENCE MAIS UMA




Desta vez, pelo visto, ninguém conseguiu assistir à partida pela internet, ficamos limitados às estatísticas. O fato é que o Brasil venceu pela segunda vez na Copa Tuto Marchand, agora batendo Porto Rico, dono da casa, por 80-70. A análise do estilo de jogo, lógico, fica prejudicada, mas vamos a alguns números relevantes:

Anderson Varejão (foto) foi o nome do jogo, com 27 pontos, 12 rebotes e quatro tocos. Leandrinho veio em seguida com 17 pontos, e Splitter com 15. Os lances livres continuam em sofríveis 64%, e os três pontos mais sofríveis ainda (1/10 - pelo menos, foram só 10). Porto Rico chutou 29 de longe, acertando 34%. Mais uma vez, o Brasil cometeu poucos erros (8) e venceu nas assistências (17-14) e nos rebotes (39-30). Fez 46 pontos no garrafão, contra 20 dos rivais, o que continua sendo um bom sinal. Mesmo sem ter visto o jogo, eu me arrisco a dizer que
a seleção de Moncho continua caminhando no rumo certo.

Na quinta-feira, o adversário será o Canadá, que atropelou a Argentina na quarta - o que será que está havendo com o time de Sergio Hernández? Mas voltando ao Brasil, o que você achou? Conseguiu tirar alguma lição dos números? Diga na caixinha!

SUBINDO DEGRAUS




Ok, ok, o histórico recente de amistosos recomenda cautela. O Brasil quase sempre faz bonito, os argentinos quase sempre tropeçam nas próprias pernas, e o cenário colorido invariavelmente se inverte na hora da verdade. Mas eu ainda não tenho bola de cristal para saber como vai ser na Copa América. Por enquanto, todo o material de análise que temos se limita aos jogos preparatórios. E nesta terça a nossa seleção subiu mais um degrau na escada que leva ao basquete moderno.

Na vitória por 91-76 sobre a Argentina, o que menos importa é o placar. Também não importam tanto as mazelas do time rival, que atuou sem Prigioni, teve González desqualificado no meio do caminho e chutou inacreditáveis 4/25 da linha de três pontos - o que evidencia falhas até do excelente Sergio Hernández, que viu seus atletas errando os 11 primeiros tiros (sim, 0/11) e jamais poderia ter permitido que essa estatística chegasse a 25.

Mas o que importa para nós é a atuação brasileira. Praticamos um basquete de altíssimo nível no primeiro tempo, com o jogo concentrado em Tiago Splitter, o ataque equilibrado pelas mãos pacientes de Huertas e uma defesa como há muito tempo eu não via na seleção. Os 39-32 do intervalo foram até modestos, para dizer a verdade.

No terceiro quarto, a partida se perdeu um bocado. O pivozão Roman González, até então cestinha argentino com 14 pontos, foi expulso após atingir o rosto de Varejão com o braço, fora do lance, enquanto voltava para a defesa. O Brasil ampliou a vantagem para 19 pontos e só não humilhou os hermanos porque Moncho decidiu descansar os titulares. O temor se justifica: há um abismo de qualidade entre Huertas e Duda na armação. A diferença no placar caiu para 9, mas àquela altura só Scola jogava pela Argentina. Era pouco.

No início do último quarto, o Brasil fez 7-0, voltou a abrir 19 e transformou o adversário num amontoado de marmanjos apáticos e desnorteados. Chega a ser estranho vê-los assim.

Leandrinho terminou como cestinha da equipe - 18 pontos e sete rebotes - mas a sua atuação não foi tão boa como sugerem os números. Enquanto o jogo se manteve parelho, ele esteve péssimo, com 1/6 nos arremessos. Na segunda metade, com a defesa rival já desmontada, o ala cresceu, correu e desandou a pontuar.

Splitter foi o contrário: brilhou no começo e depois perdeu espaço no garrafão para Scola. O brasileiro teve 14 pontos, nove rebotes e três assistências; o argentino começou tímido, mas terminou como o maior pontuador da noite, com 28.

De negativo, o aproveitamento ruim nos lances livres, com 67% (estou quase perdendo as esperanças quanto a isso) e a descida de ladeira no terceiro quarto, quando o jogo virou pelada. De positivo, a baixa quantidade de desperdícios (foram quatro no primeiro tempo e oito no segundo, a maioria nesse momento de vale-tudo), a evolução na defesa e o controle nos tiros de três (15, número bem aceitável, apesar do aproveitamento de 33%).

E você, viu a partida? O que achou? Ficou mais animado? Diga aí.