A OUTRA FORÇA DE ALEX

Até o começo do Final Four, Alex Garcia era usado em doses homeopáticas pelo seu técnico, o israelense Zvi Sherf. Sua incumbência no Maccabi Tel Aviv era defender, tanto que quase não era envolvido nas ações ofensivas. Pois nesta sexta-feira, após o pior primeiro quarto do clube em torneios europeus (oito pontos), o treinador chamou o brasileiro. Naquele momento, a necessidade era outra: ataque. Mas deu certo. Com 19 pontos e energia para frear o ímpeto do rival, Alex foi o maior responsável pela seqüência de 13 pontos no terceiro período, que resultou na virada do time israelense contra o Montepaschi Siena (92-85).

Na final de domingo, Alex não enfrentará o brasileiro Tiago Splitter, que mais uma vez parou nas semifinais. Em um confronto equilibrado e decidido nos momentos finais, o pivô do Tau Cerámica teve boa atuação (17 pontos, três rebotes e 7-14 nos lances livres), mas viu o fortíssimo CSKA prevalecer por 83-79. Campeão há duas temporadas e vice na passada, o time de Ettore Messina teve cinco atletas pontuando em dígitos duplos e um Smodis, recuperado de contusão, em tarde brilhante: 14 pontos, seis rebotes e responsável por todas as coberturas defensivas dentro do garrafão.