quinta-feira, 15 de maio de 2008
O LONGO CAMINHO
Ninguém chama Natália pelo nome. É um tal de Natalinha pra cá, Nat pra lá, que a gente até duvida que esta seja a segunda convocação da armadora. Dona de um estilo impetuoso dentro da quadra e cativante fora, ela conversou com o Rebote após o jogo-treino contra o Chile, na terça.
REBOTE - Apesar de você ter atuado contra Cuba, o jogo contra o Chile foi o seu primeiro no Brasil e o primeiro sob
o comando do técnico Paulo Bassul. Como se sentiu?
NATÁLIA - No começo do jogo me senti um pouco presa, porque foi a primeira vez que atuei para ele. Nos treinos, fiquei um pouco receosa, porque há algumas veteranas da seleção aqui, mas logo vi que não é um bicho de sete cabeças e posso desenvolver meu jogo. Além disso, tenho tentado efetuar o meu arremesso saindo mais do alto, conforme o Bassul pediu, e isso traz uma fase de adaptação também. O estilo que ele implanta na seleção, com o jogo mais calculado, é bem diferente do que faço em Catanduva.
>>> "Não tenho medo de ser cortada e sei que tenho muita
estrada na seleção pela frente"
- Apesar de ser nova na seleção, sua relação com as outras jogadoras do elenco parece ser boa, não?
- Sim, joguei com ou contra quase todas nas divisões de base ou nos clubes. A única que não conhecia bem era a Micaela, que acabou sendo minha companheira de quarto. Confesso que tinha até um pouco de medo dela, por ela ser uma das mais importantes jogadoras da equipe, mas hoje temos uma relação excelente e me sinto mais adaptada.
- E a pergunta inevitável: como fica a sua cabeça com
a chegada de Adrianinha e Claudinha, duas armadoras veteranas, pensando em um possível corte para o Pré?
- Eu sei que é uma posição complicada, pois há jogadoras experientes. Mas vim com o objetivo de tirar o máximo de proveito dos treinamentos, da convivência com as jogadoras e dos jogos. Não tenho medo de ser cortada e sei que ainda tenho muita estrada na seleção pela frente. Estou curtindo este momento e tentando fazer o melhor possível.
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4 comentários:
eh, ta se adaptando ainda, vai ser dificil arranja espaço ae mas eh uma boa jogadora e que ainda esta no Brasil...
não se preocupem, o paulinho vai levar as 3.
Gostei muito da entrevista e da humildade da Natália em reconhecer o caminho a percorrer até se firmar na seleção.
Muito sensata.
Parabéns mais uma vez, Fábio.
Bert
Eh aquele negocio, tambem acho que ele vai levar as tres. Assim ja vao treinando juntas. Passando experiencia pra mais novata. Alias eh bom saber que uma selecao ja esta treinando. Mas deve ser porque a classificacao feminina sera dificilima enquanto que a masculina sera uma barbada. Deve ser por isso.
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