
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Ainda sem Claudinha, Grazi, Adrianinha e Mamá, que se apresentam quando suas competições terminarem na Europa (sem falar em Érika, Iziane e Kelly, na WNBA), a seleção feminina começou a treinar hoje no Rio. Com exceção de Kelly, Mamá e Êga, nenhuma das outras pivôs (Karina, Franciele, Tati, Grazi
e Érika) passa dos 26 anos.
Tirando o peso da idade, que nem sempre quer dizer algo, a única deste grupo mais jovem que tem boa experiência em competições internacionais de alto nível é justamente Érika, a última a se apresentar. Por isso, e evidentemente sem duvidar da indiscutível capacidade do técnico Paulo Bassul, faço a pergunta: por que não trazer para a comissão técnica a cubana Lisdeivi, de 33 anos, MVP do Nacional por Ourinhos por duas temporadas seguidas, para ajudar a ensinar às pivôs mais novas?
Voltando de sua experiência na Ucrânica, não resta dúvida de que a cubana (cuja seleção também disputa o Pré-Olímpico) seria uma excelente adição técnica à comissão (e conseqüentemente às atletas). Se isso não bastasse, tem carisma e conhece, de longa data, a maioria do elenco.
Um comentário:
Durante o treino dessa noite, na Gávea, conversei com Paulo Bassul a respeito desta idéia. Seu (dele) argumento é pra lá de respeitável quando diz que há diferença entre jogar e ensinar, mas que a idéia é ao mesmo tempo válida, real e utópica. Vale o registro. Fábio Balassiano
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