Se por um lado o problema dos uniformes persiste (as atletas vestiam Undici, e não a patrocinadora Champion), é impossível não elogiar a nova fase da seleção feminina. Antes, um parêntese: terça foi o primeiro dia, mas apenas dois treinadores (Orlando, do Botafogo, e Léo, do Tijuca), foram aos treinos, péssimo número para uma classe que devia buscar atualização constante.
Voltando: logo na chegada, pela manhã, um caderno com informações das atletas foi entregue pela educada e prestativa assessora da CBB. Na primeira sessão de treinos com bola, Paulo Bassul se dedicou aos fundamentos (até que enfim alguém faz isso em uma seleção brasileira!) antes de trabalhar movimentos específicos com pivôs e armadoras. À noite, exercícios de contra-ataques e muitas repetições para os passes de entrada para o garrafão. É legal notar a ênfase tática e defensiva do didático e participativo treinador e o comprometimento das atletas.
Para um país com o gosto amargo de desilusões em competições recentes, pelo menos no primeiro dia ficou a sensação de que a troca na seleção feminina surtirá efeito. Se ainda não dá para fazer julgamentos individuais, fica claro que a estrutura montada por Bassul e sua comissão técnica só favorece.
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4 comentários:
Eu confio nessa geração e no trabalho do Bassul. Mais uma vez o basquete feminino é quem vai salvar a modalidade nas olimpíadas!!!
como é bom saber que um trabalho está sendo bem feito ...
e as meninas começaram a treinar ontem, vão ao pré olímpico, e com a classificação, continuam juntas até a estréia das olimpíadas?
se sim, serão longos 3 meses, tempo suficiente pra preparar o time fisica, tática e psicologicamente.
Oi, Luiz Fernando. O grupo de 10 meninas que começou a treinar ontem terá a adição de mais 4 (Mamá, Grazi, Claudinha e Adrianinha) até o Sul-Americano do Equador. Ao final, 5 serão cortadas e as outras 9 se juntarão a Iziane, Érika e Kelly diretamente em Madri. Não é tão simples, mas serão longos meses de trabalho. abs
Agradeço ao Fábio pela citação do meu nome... Espero acompanhar ao máximo esses treinamentos.
Quanto ao grupo da seleção, acho que há muito tempo esperávamos uma renovação bem feita, e parece que dessa vez colheremos frutos.
Digo que colheremos frutos não só com a muito possível classificação a Pequim, mas com uma sequência de trabalho em torno de um grupo forte. Depois de muito tempo, talvez, tenhamos um time feminino que nos deixará com uma pulga atrás da orelha ao figurarmos um quinteto titular, por exemplo.
Parabéns à comissão técnica da seleção, bom trabalho a todos e boa sorte às meninas.
Um abraço a todos!
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