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Por mais que a seleção feminina trate, com razão, o jogo contra o Chile como um treino, não faz sentido o Maracanãzinho estar fechado ao público na noite desta terça. Quem aparecer por lá pode até conseguir entrar, mas a falta de divulgação é mais um tiro no pé para um esporte que vê seus ginásios mais e mais vazios.
A CBB poderia procurar projetos esportivos (o da Mangueira, por exemplo, que fica
a cinco minutos dali), escolas e clubes das redondezas para apresentar ao público algumas atletas (Natália, Franciele, Jaqueline e Karina) que jamais atuaram com a camisa da seleção no país. Até no quesito da confiança, já que a vitória é certa, seria interessante que essas revelações começassem a sentir
o carinho e a pressão o quanto antes.
Mas para a Confederação, quanto mais longe do público, melhor. Só que, ao contrário do que eles devem imaginar, não é a torcida que sai perdendo. Ginásio cheio traz novos praticantes, imprensa e patrocinadores. Será que algum dia eles enxergam isso?
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