domingo, 11 de maio de 2008

UTAH EM VANTAGEM


Deron Williams / Foto: NBA

Foi disparado o melhor jogo da série. Tudo o que uma partida de playoff pode ter aconteceu neste domingo, quando o Utah Jazz derrotou os Lakers na prorrogação por 123-115 e empatou o confronto em 2-2. Kobe Bryant, que beirou o
triplo-duplo com 33 pontos, 10 assistências e oito rebotes, atuou com dores nas costas e cometeu erros infantis no fim. Por isso, o herói veio do time de Jerry Sloan: com 29 pontos e 14 assistências, Deron Williams comandou as ações e foi espetacular nos minutos finais do tempo normal, equilibrando o seu quinteto, que havia perdido uma vantagem de 12 pontos momentos antes.

Outras questões importantes: a seqüência incrível de 20 pontos convertidos pelos reservas de Jerry Sloan no terceiro período, o elevado números de lances livres cobrados pelo Utah (45, contra 25 do rival), a marcação de Kirilenko em Kobe, e a excelente atuação de Lamar Odom, que conseguiu liderar o time enquanto Bryant se recuperava de contusão e ainda teve fôlego para anotar cinco de seus 26 pontos no minuto final.

Kobe Bryant / Foto: NBAA verdade é que a série está empatada, mas o Jazz volta para Los Angeles mais forte emocionalmente, taticamente (a comissão técnica angelina ainda não tem resposta para as infiltrações de Williams e as trocas de corta-luzes no fundo) e fisicamente, já que não se sabe em quais condições o MVP da temporada estará no quinto jogo. Conhecido pela força psicológica com que lidera seus comandados, Phil Jackson vai precisar de muita ioga para
não deixar escapar a vantagem nos duelos da Califórnia.

5 comentários:

thiago disse...

Isso tá me cheirando Jazz x Rockets temporada passada!

novadedetizadora-campos@hotmail.com disse...

fala fabio,
é o Jazz recuperou a confiança, e isso é importantissimo em play-offs, o Jazz tem algumas jogadas, como vc citou, que o Lakers não descobriu ainda como marcar!!!

apesar dos 2 times terem otimos coadjuvantes, essa serie pode desequilibrar para um dos lados, se deron willians ou kobe, terem atuações dignas de MVP, tanto marcando pontos ou fazendo o time jogar!!

vamos ver!!
estou na torcida pelo Jazz!!

www.ny-knicks-brasil.blogspot.com

Anônimo disse...

Eu como todos os jazz fans estamos animado e confiante que esse ano vai. Só acho que Jerry Sloan está usando errado o Kirilenko fazendo ele ficar o jogo todo marcando o Kobe, Kobe é praticamente imarcavél, prefiro que kirilenko marque gasol e anule o espanhol(como ja fez no europeu de seleções e foi mvp) que ser eliminado no meio do 4 periodo por falta e deixar o time nos momentos decisivos. Acho que fazendo uma rotação no Kobe seria melhor usando jogadores como Harpring, Brewer, Kover e nos momentos cruciais das partidas usar o Kirilenko. Boozer dando show em cima de Odom e Deron continuar sendo genial e Okur abrindo pra linhas dos três pontos sem marcação essa série da pra levar.

Go Jazz Go

Renato disse...

O ponto chave do Utah é que eles batem pesado na defesa.

Quando eles estão em casa a arbitragem tolera uns excessos, e quando eles vão pra fora a coisa muda.

Assisti o jogo que a ESPN passou outro dia e isso ficou claro de ver o Pau Gasol: toda vez que ele pegava na bola, levava uma prensada, perdia a bola ou o arremesso e voltava pra defesa resmungando pra arbitragem.

Acho que o jogo físico de intimidação é um expediente válido, o problema é que não é um expediente muito confiável quando você vai jogar fora de casa contra times de superestrelas (especialmente os queridinhos Lakers).

Mas há de se reconhecer o valor do Utah. Esse Deron Williams é um baita jogador, o Sloan é um baita técnico: o time tem um plano de jogo, executa com muita disciplina e o resultado é que até dá pra bater em times superiores tecnicamente quando isso acontece.

Pelo que eu vi no outro jogo do final de semana, do Celtics contra os Cavs, se o Sloan fosse o técnico do Cleveland, em vez daquele Mike Brown, aí iríamos ver a onça beber água.

Pros próximos jogos a chave pros Lakers é encontrar o esquema certo pra parar o Deron Williams. O Derek Fisher é excelente e até daria conta sozinho, o problema é quando ele vai descansar ou entra em limite de faltas, aí entra o Jordan Farmar que não dá nem pro começo.

O meu palpite é que ainda vamos ver o Kobe Bryant cumprir alguns turnos em cima do Deron Williams. E quando estiverem com a marcação normal, um esquema melhor de rotações defensivas tem de funcionar.

Um problema que eu vi naquele jogo da sexta é que os Lakers estão sendo induzidos a fazer a rotação errada em cima da penetração da bola - quem está vindo do outro lado é o jogador que está justamente marcando o Mehmet Okur! Daí ele estar enchendo o placar de bolas de três livres.

Se os Lakers fizerem o trabalho direitinho, dá pra escolher melhor - deixar um Kirilenko livre, por exemplo, é muito menos danoso.

Anônimo disse...

Ao contrário do último joga em Utah, nesse o Lakers contou com ótimas atuações de Gasol e Odom, e o Lakers jogou muito bem considerando que estavam no energy solutions arena(o pior lugar que um visitante possa imaginar). Concordo com Renato, além da barulheira infernal da torcida, a moral do Utah, a arbitragem também ajuda o Jazz. É óbvio que não é qualquer juiz que vai querer ter 20mil torcedores xingando ele por marcar muitas faltas, e o Utah tira proveito disso. Agora o 5 jogo é no Staples Center, e aí não vai ter juiz que salve o Jazz.
E lembrem; as partidas foram disputadíssimas em Utah, mas já em Los Angeles o Lakers levou fácil as duas.
Abraços