quarta-feira, 7 de maio de 2008

ADRIANINHA RENOVADA


Adrianinha / Foto: CBB

Das sete jogadoras que ainda não se apresentaram à seleção feminina para os treinos no Rio, Adrianinha é a que deixa Paulo Bassul mais otimista. O técnico tem falado por telefone com a armadora e acredita que vai poder contar com ela antes do previsto, assim que acabar a final da liga croata - a série está empatada em 1-1. Depois do Pan-Americano, Adrianinha rodou a Europa. Passou dois ótimos meses na França, com o Montpellier, foi até a Grécia para acompanhar o noivo, e agora defende o Gospic na Croácia. De lá, ela bateu um papo com o Rebote, mostrou que está atenta ao cenário nacional e deu a entender que pode adotar um estilo renovado no Pré-Olímpico.

REBOTE - Você é uma armadora de finalização, mas recebeu o prêmio de melhor passadora na Liga Adriática. Do Pan para cá, nesse giro pela Europa, seu estilo de jogo sofreu mudanças?
ADRIANINHA - Mudou um pouco devido às circustâncias. Nos lugares em que joguei antes, eu não contava com jogadoras tão experientes como nesses dois últimos times por que passei. Por isso, me dediquei mais à função de pura armadora. A Croácia não tem um campeonato tão forte e conta com apenas duas equipes boas. Mas temos três torneios, então acaba sendo interessante.

>>> "A final do Nacional deste
ano mostrou que o nosso basquete feminino tem talento e vontade de dar a volta por cima. Só faltam patrocínios e mais apoio"


Adrianinha / Foto: CBB- Com a saída da Helen depois do Mundial e a sua ausência no Pré-Olímpico, a seleção ligou o alerta na armação. Agora, com o seu retorno, a presença da Claudinha, a boa fase da Natália e até a Karla, que pode jogar nessa função, a posição está bem servida?
- A seleção sempre esteve
bem servida na armação. Infelizmente, o basquete no Brasil teve alguns anos difíceis, com campeonatos fracos e poucos times. Por isso pouco
se falava no assunto. Ainda poderia ser muito melhor, mas a final do Nacional deste ano, entre Ourinhos e Catanduva, mostrou que o nosso basquete feminino tem muito talento e vontade de dar a volta por cima.
Só faltam patrocínios e mais apoio.

- Você passou por diferentes países nos últimos meses, e
sua filha Aaliyah, que completa 2 anos neste mês, sempre
te acompanha. Como tem sido essa rotina com ela?

- Ela já está com o passaporte cheio de carimbos! Não é fácil, mas é muito mais difícil ficar longe dela... e graças à ajuda da minha mãe, ela vai comigo para onde eu vou.

2 comentários:

Anônimo disse...

Fico satisfeito de ver que este site tão machista,e NBA, perdeu seu tempo com basquete feminino,como tudo muda ou evolui ou o desconhecimento nos leva a erro.
Vamos analisar bem os próximos passos desta seleção para que por ignorancia ou mesmo má vontade, vamos valorizar trabalho em prejuízo de outros.

Anônimo disse...

nossa, aprende a escrever primeiro...afff