quarta-feira, 15 de abril de 2009

3 PONTOS - SOMOS BONS MESMO?


Reprodução

No primeiro texto, a gente viu que os brasileiros lideram a lista dos que mais chutam de três. Há quem defenda que este é mesmo o nosso estilo, é nisso que nós somos bons, não há problemas em arremessar
de longe com tanta frequência. Mas será que somos tão bons? É esta a nossa marca? Nossos especialistas na área estão entre os melhores do mundo?

Para tentar responder a estas perguntas, vamos a um novo levantamento estatístico. Separei os 10 melhores arremessadores de três em cada uma das ligas estudadas - como não encontrei dados da Itália, troquei pelo basquete universitário americano. Será que o NBB tem o pior aproveitamento por causa da base da pirâmide, que puxa os números para baixo? Seria até normal para um país com o basquete pouco desenvolvido. Mas não é bem assim. Veja aí:



A elite de chutadores do NBB supera os vizinhos argentinos, perde para os europeus e para os universitários americanos e empata com a NBA - onde, como vimos ontem, os tiros de três estão longe de ser uma prioridade. A diferença a favor da liga profissional dos EUA é que a linha fica mais distante, o que dificulta o acerto. Ainda assim, a qualidade se mantém muito além dos 10 primeiros nomes. Richard Jefferson, dos Bucks, é o 47º melhor da NBA, com 39.4%, mas entraria no top-10 do NBB.

Mesmo num cenário em que as defesas são claramente mais frágeis e permitem mais arremessos sem marcação, os chutadores brasileiros não atingem um aproveitamento bom o suficiente para justificar o exagero nas tentativas de longe.

Caso tenha ficado curioso para ver as listas completas, seguem os links: Euroliga - Espanha - NCAA - NBB - NBA - Argentina

Agora, uma pergunta: se a nossa elite de arremessadores não é tão genial assim, e se a nossa melhor safra atualmente é a de pivôs (Splitter, Nenê e Varejão lideram uma longa lista), por que não mudar o nosso estilo e migrar o jogo para o garrafão?

28 comentários:

Anônimo disse...

Xeque mate

Heverton Elias

Anônimo disse...

Xeque mate

Heverton Elias

@lisangelo disse...

Confesso que esperava ate numeros mais acachapantes, mas depois me dei conta de que um digito de diferenca nas casas decimais significa muitas bolas arremessadas e nao convertidas. E consequentemente muitos jogos perdidos.
Parabens pela analise Rodrigo.

Edson disse...

Parabéns e obrigado Rodrigo..
veja a média de arremessos (a menor) do melhor em aproveitamento do NBB (Benite/Pinheiros CE2.1 - TT4.4 0.477%) comparando a euroliga e NBA (2a3) seria este o caminho?
Confirma tamanho desperdício feito pelas equipes do NBB ao invés de trabalharem o jogo, levando-se em conta sua análise anterior de que NBB é quem mais chuta. Sugiro incluir na tabela do post anterior como também já foi comentado os chutes de 2 com seu respectivo aproveitamento..

Anônimo disse...

Uma questão que coloco: os chutes de 3 não devem ser pensados como nosso estilo de jogo, algo em que somos excepcionais, como se fizesse parte da nossa cultura no basquete, assim como o toque refinado de bola é a nossa marca registrada no futebol. Muito mais próximo de poder ser considerado característica de nosso estilo é o jogo rápido de transição: assim ganhamos 2 campeonatos mundiais. Com as bolas de 3 ganhamos um panamericano de um time universitário americano, e depois nos enterramos. As bolas de 3 são, isso sim, uma escolha tática que passou a ser prioridade, por opção dos treinadores, não nosso estilo de jogo. É mito essa história de que somos os fodões nas bolas de 3. Tudo bem, tivemos Oscar e Marcel, e outros craques de longa distância quando nem havia bola de 3, como Rosa Branca e Carioquinha. Mas que outras equipes de ponta não os tiveram? E é sempre bom lembrar que para garantir essa escolha tática sempre existiram os homens de rebote, Ubiratan, Marquinhos, Adilson, Gilson, Israel, Gerson, que carregaram esse piano e que nunca são lembrados. Portanto, para mim as bolas de 3 estão longe de ser o forte da nossa maneira de jogar. Somos bicampeões mundiais não por priorizar as bolas de longa distância, mas por criarmos uma maneira veloz, habilidosa e coletiva de jogar. Se fosse possível falar em estilo brasileiro de jogo, deveria ser esse, aliás bem mais próximo do basquete moderno. E não o de bolas longas. Com elas ganhamos um jogo e ficamos vendo as Olimpíadas e os Mundiais na TV há décadas. Bola de 3 não é estilo de jogo, é opção tática que funciona em determinados jogos, em determinados momentos. Ser a nossa única opção tática foi uma distorção, um erro que foi se consolidando com a cegueira dos técnicos, que conscientemente ou não deram as costas para a nossa história.

Anônimo disse...

Bem Rodrigo

Sua questão vai de encontro ao aspecto técnico do nosso basquete

Por muito tempo e muitas vezes nos pegamos aqui discutindo determinados jogadores e suas influências no basquete nacional.

Nessa questão de 3 pontos após a geração OScar e Marcel, a noção quase única é de que esses dois exerceram a tal nefasta influencia que praticamente teria obrigado os jovens jogadores a tentar resolver tudo de 3.

Mas, quem treina, quem organiza , quem define as jogadas de seus times?

Oras não são os ténicos?

Vou além quem é responsável pela formaçao dos jogadores desde a base até o profissinal.

Ao que me parece a cultura dos 3 pontos e a influência dos últimos ídolos é inegável, mas se esconder atrás disso é negar uma realidade.

Reconhecer que fomos incapazes de formar estrutura técnicas e táticas diferentes incutir isso na cabeça dos novos jogadores até condicioná-los, por exemplo , para a defesa, e, principalmente treiná-los para isso.

Porém se treina-se para isso e continuamos assim, será que seria humilhante , ou problemáico admitir que precisamos melhorar esse trabalho téncnico e tático?

A Argenticna tenha dado provas disso com um planejamento de longo prazo, conseguiu mesmo com menor quantidade de material humano que um país da dimensão do nosso certamente tem , extrair um número significativo de jogadores talentosos.

Não conhecço as entranhas de nosso clubes sei que nãoo são campeões de estrutura e investimentos, isso deixo para Rodrigo ou outros aqui que conhecem bem mais isso.

Só me baseio nos resultados e na formaçao que temos visto já faz tempo.

Essa visão autocrítica tem qu começar a prosperar isso tem.
Não no sentido de condenar ou culpar ninguem mas para mudar o estado atual.

Com a palavra os técnicos.

Adriano disse...

Historicamente, nosso forte sempre foram os alas e armadores, mesmo quando não existia linha de 3, mas como o Sérgio Macarrão já me disse e eu comprovei num vídeo de jogo da Seleção do começo da década de 80, isso mudou quando apareceu o Marquinhos Abdalla e o Adílson: o Brasil começou a jogar mais dentro do garrafão e no jogo de meia-quadra.

Portanto, acho que cabe sim essa mudança que você propõe e eu também venho defendendo há um tempo, de se jogar mais no garrafão com talentos como Splitter, Nenê e Paulão. Na verdade, não seria bem uma mudança e sim um retorno...

Renzo disse...

Não concordo com a tese de que "chute de 3 é nossa tradição".

Acho que os times brasileiros chutam loucamente de 3 pela falta de padrão tático e jogadas.

Anônimo disse...

O Sandro disse muita coisa pertinente.

Pra mim, ele matou a questão.

__ __ __

Agora, o Rodrigo ainda não postou, mas adicionando ao belo artigo dele:

Quantidade MÉDIA de Bolas de Três Tentadas pelo GRUPO TOP 10 de cada liga analisada POR JOGO:

.Euroliga: 3,3 bolas de três tentadas em média pelo grupo TOP 10 em média por partida.

.Liga Espanhola (ACB): 3,7 bolas de três tentadas pelo grupo TOP 10 em média por partida.

.NCAA: 6,1 bolas de três tentadas em média pelo grupo TOP 10 em média por partida.

.NBB: 5,9 bolas de três tentadas em média pelo grupo TOP 10 em média por partida.

.NBA: 3.5 bolas de três tentadas em média pelo grupo TOP 10 em média por partida.

.Argentina (ADC): 5,7 bolas de três tentadas em média pelo grupo TOP 10 em média por partida.


Logo, vemos que na Euroliga, onde se pratica o melhor basquetebol "regra-fiba" é onde temos o menor numero de chutes de três por partida no grupo TOP 10 e onde temos o melhor aproveitamento de 3 pontos. Além disso, é provavel que lá temos as melhores defesas se formos comparar com a liga espanhola, argentina e brasileira.


Aqui, chutamos quase o dobro do que se chuta lá no GRUPO TOP 10,
mas LONGE de termos o mesmo aproveitamento.

eZ disse...

Dizem que o Kurt Cobain estragou o rock and roll. Aproveitando o raciocínio acho que o Oscar estragou o basquete brasileiro. O maior Crazy-Shooter-Defenseless ever!!

Rodrigo, vc acha que consegue estatístas antes e depois do Big-Bang chamado Pan de Indianápolis ?

Como era o basquete A.O. e como ficou D.O. ? ( antes do oscar e depois do oscar )

Creio que esse cara influenciou gerações não só de jogadores, mas de técnicos, com o individualismo, falta de táctica, técnica e defesa.

eZ disse...

Sandro, não tinha lido seu comentário qdo escrevi o meu, mas faço minhas suas palavras. Só acho q o Marcel foi um jogador bastante técnico, mto diferente do oscar. ( falei besteira ? )

Anônimo disse...

Srs.
Vamos la.
Infelizmente estamos sendo tendenciosos outra vez contra o Basquete brasileiro.Apos um breve espasmo de que o chute de 3 era realmente LETAL,agora a pesquisa do Rodrigo quer mostrar o contrario.
Vc s estao considerando os melhores chutadores do mundo, contra um grupo de jogadores que "sobrou" aqui na NBB.
Esta estatistica é realmente nada haver.Nao da para comparar.
O que tem que ser discutido, é que a "sobra" de jogadores no Brasil esta muito proxima dos melhores jogadores do mundo.
Isto prova outra vez que o chute de 3 é LETAL.
Sobre este bla bla bla de jogar com os pivos é da epoca que nao existia a linha de 3 e se podia atacar com 30 segundos.
Francamente, falar de Marquinhos,Gerson,Ubiratan,Israel,Rolando,Adilson,Silvio,Nene,Tiago spliter,Baby,Paulao... sao pegadores de rebotes somente.Esta é a verdadeira funçao do pivo,pegar rebotes e fazer corta luz para um tiro LETAL de 3.
Vivas para:
Drazen Petrovic

Edson disse...

Se não quisermos evoluir, devemos nos comparar a quem por exemplo?

Marexal disse...

O Brasil não tem cultura tática no basquete, lembro que no jogo contra a argentina, os reservas da argentina, aquele último que valia a vaga, numa hora em que o Brasil liderava o placar no segundo quarto o Marcelinho puxou um contra-ataque e com dois outros abertos para fazer o passe no três contra dois, marcado, chutou de três e errou como de costume nos jogos decisivos. Pô, se eu sou o Lula tiro o cara na hora e não volta mais pro jogo. Antes disso o leandrinho já tinha tentado um tiro lá do meio da quadra com a chance de fazer o último arremesso num jogo que tava empatado e foi pra prorrogação. Porra, isso parece até jogo de rua, e o pior é que esses caras tiveram escolinha. Excelente a matéria e a torcida brasileira, essa sim parece consciente.

Anônimo disse...

Se não quisermos evoluir, devemos nos comparar a quem por exemplo?

_______

Pelo visto à liga do Uzbequistão...

infelizmente né ?

Baguete disse...

No timing da discussao, analise rapida de Bill Simmons sobre o assunto:

http://sports.espn.go.com/espn/page2/story?page=simmons/090415

Procurem pelo paragrafo do KEVIN LOVE.

Abracos!
Baguete
www.twitter.com/arturbm

Anônimo disse...

Bruno

Li atentamente todos os posts,e achei bastante interessante sua pesquiza sobre as esta atisticas,vou apenas fazer breves considerações.

1)sobre os titulos mundiais conquistados pelo Brasil,não vamos nos esquecer,que o do Chile, o campeão jogando foi a URSS,o Brasil ficou porque a mesma se negou a jogar contra a China-Formosa, e também como o pan de 1987,ganhamos de uma equipe univ ersitária ou forças armadas,como o USA sempre se utilizou até 1989,a partir dai que passou utilizar os jogadores da NBA.
2) Lhe pergunto Rodrigo,as equipes estão arremessando muito de tres pontos,porque não seria a única opção que elas tem em razão dos jogadores que eles tem em mãos,resumindo,com exceção do Flamengo,e em nível abaixo Limeira e Brasilia,se ressentem de pivots 5,Baby-L.Fernando/Fiorotto-Estevan,são os únicos com estas caracteristicas,então fica como opção os arremessos de 3.
3) Mas,não se justifica estes arremessando em um sistema pelada.
4) O prof.Vidal ganhou jogando pelada ou rachão contra a USA,no Pan,ninguem comenta contra porque ganhou!!!

leo aracaju disse...

Só esses treinadores de botequi é que conseguem explicar essa opção "tática" deles...

Guga disse...

Rodrigo fiquei sabendo da coluna hoje e gostaria de contribuir.

Peguei 100 times da NCAA e tirei as médias:

32 jogos (40 min por jogo, distância de 6.32m)
Um chute de três a cada 54.6s
694 arremessos tentados
250 acertos
36.2% de acertos
43.1 chutes de três por jogo
21.6 chutes por time no jogo

É isso.

Abraço!

Victor Dames disse...

Gostei muito do comentário do Anônimo que defendeu a caracterização do estilo de jogo do Brasil com base na velocidade de transição. Sempre achei que a bola de três nada mais é do que uma alternativa. O problema do que estamos vendo no NBB é justamente o uso exagerado dessa alternativa, muitas vezes até sendo a única. E aí o comentário do Sandro complementa muito bem, matando a questão.

Não vejo nada demais um time usar essa alternativa se tem bons chutadores. Vide o Flamengo, que desenha jogadas de três, quando encontra fraca marcação no perímetro, ao contrário do Joinville, que chuta a esmo, mesmo quando os jogadores estão marcados, e não há ninguém no rebote.

Exagerada ou não, a alternativa dos três pontos tem que ser planejada, e não arriscada. Justifica-se o baixo aproveitamento do NBB porque o chute de três, na maioria das equipes, não é opção tática, mas sim uma aposta do jogador.

Abraços!

Victor Dames disse...

Só um pequeno detalhe que esqueci, Rodrigo: não vejo como o NBB servir de parâmetro para uma mudança de estilo no jogo brasileiro, como você disse, por termos uma boa safra de pivôs. Concordo que até temos, mas o problema é que a maioria está no basquete estrangeiro (como os três citados por você), e as raras exceções brasileiras (como Baby no Fla e Murilo no Minas) não podem puxar sozinhos esse estilo. Vai depender mesmo de quem estiver na seleção brasileira.

Abraços!

Anônimo disse...

CONTINUAÇAO DO COMENTÁRIOO ACIMA:

Ah sim volto a falar para complementar o que eu disse acima

Pois foi citado o Ari Vidal .

Na verdade Ari Vidal não determinou que o time só chutasse de 3 .

O que aconteceu foi que tanto Marcel e mais o Oscar se especiliazaram nisso.

Quando digo especializar é treinar. E TREINARAM MUITO

Então Ari tinha jogdores que eram dos mais competente no mundo para isso.

Por quê não usar essa arma?

E ele usou muito bem pois enquanto ambos estiveram no auge o Brasil esteve no bolo dos primeiros.
Quase sempre com o Ari Vidal(bronze e 4º em mundiais)

Ocorre que o que estava sendo feito no basquete nacional dando base durante esse período?

O que se começou a criar aqui no Brasil foi um discussão anti 3 pontos e apelo defensivo porém os técnicos que se sucederam o Ari, que eram os mesmos técnicos formadores das novas gerações(Enio Vechi, Hélio Rubens e Lula)

O que aconteceu foi que o basquete Brasil não só não formnou novos ídolos Oscar e Marcel (o feminino não formou novas Paula, Hortencias nem Janetes).

Isso porque a discussão emais embaixo .

Humildemente coloco que, ao inves de um discurso vazio de inovaçao tática, faltou planejamento de longo prazo, verificando que as gerações estavam envelhecendo , não se criou uma estrutura para esse trabalho de variaçao tática para os novos quando esses craques parassem.

Lógico como eu disse no comentário acima não posso crucificar treinadores pois muitos não tiveram estrutura , talvez.

Mas aqueles que citei e que vinham contaminando todos aqui com esse discurso de defesa (ou anti 3 pontos), não conseguiram formar o jogadores nem criaram com competencia para isso

Por isso volto o foco para essa questão técnica e tática.

O Brasil não só não conseguiu manter com competencia o estilo que o consagrou como não teve competencia para implantar outro estilo nas novas gerações que foram formadas.

Por isso se de forma humilde com autocritica nosso técnicos trabalharem assim quem sabe daqui a alguns anos estejamos no caminho certo.

Para iso é preciso abrir caminho para novos técnico com novas visões e trabalho comprovados não só no discusso da moda de quem só quer um bom emprego como vigora no Basquete Brasil .

Anônimo disse...

As pessoas se esquecem que na tão falada vitória de Indianápolis, o Brasil virou o primeiro tempo perdendo de 14 pontos na casa dos inventores do basquete. Num caso específico como esse, tendo arremessadores como Oscar e Marcel (que nunca foi um atirador maluco, sempre soube ler magnificamente o jogo) a opção do Ari Vidal e do Medalha pelos 3 pontos foi mais que acertada, e nunca se deve menosprezar uma vitória como aquela. Essa opção foi feita conscientemente pelo técnico, segundo o próprio Oscar. No entanto, o problema foi o que veio depois, e que gradativamente transformou uma arma válida em determinadas circunstâncias de jogo, em principal e às vezes única opção tática.

Anônimo disse...

O conjunto de posts do Sandro são sensacionais.

Osama_Lakers disse...

Sandro, teus comentários fazem uma dobradinha fantástica com as matérias do Rodrigo - parabéns aos dois! Não tenho nada a acrescentar, depois das aulas desses mestres.
1 abraço,
PS.: Que saudades das transmissões dos jogos!

Anônimo disse...

o que acontece no Brasil é que os nossos jogadores não têm a característica de arremessos de 2 pontos. O jogador brasileiro só sabe fazer duas coisas, ou arremessa pra 3 pontos, faz a infiltração.
Quando o Kobe faz 50 pontos na NBA, quantos arremessos ele faz de 2 pontos? A maioria dos pontos dele são jumps de 2. Aqui no Brasil não temos nenhum jogador que faça isso.

Anônimo disse...

Quando o Kobe faz 50 pontos na NBA, quantos arremessos ele faz de 2 pontos? A maioria dos pontos dele são jumps de 2. Aqui no Brasil não temos nenhum jogador que faça isso.

_________

Pegue o box do jogo dos 81 pontos para confirmar parte disso.

http://www.basketball-reference.com/boxscores/200601220LAL.html

Ele meteu 21 pontos de três,
mais 18 de lanes livres.

Ou seja, foram 39 pontos assim e
42 pontos de arremessos de dois pontos, mais de 50% dos pontos
vieram dos chutes de dois pontos.

Victor Dames disse...

Essa é a agulha no palheiro! Se a gente ver umas duas ou três rodadas do NBB, quase não há arremessos convertidos da zona morta! Os pontos de dois vem de infiltrações, ou bandejas em que o jogador estava livre por falha de marcação (tão constante). O resto é tudo de três.

Abraços!