domingo, 6 de setembro de 2009

NÓS CONTRA O ANTIBASQUETE




Não é mole enfrentar essa seleção do Canadá. Mesmo sem Carl English, o povo da América do Norte endureceu o jogo com o Brasil no primeiro tempo. Depois do intervalo, pesou o talento. E aqui cabe registrar a imensa diferença que fazem nesta equipe os nossos dois caras da NBA.

No ataque, Leandrinho, ainda que maneta, sobra na turma. Sua simples presença abre duas frentes ofensivas: a dele próprio, seja nas infiltrações cortantes ou nos chutes de fora, e a dos outros, que ficam muito mais confortáveis. Quando o ala do Phoenix Suns está na quadra, as defesas adversárias costumam ficar meio tontas. É um tremendo desafogo para o Brasil.



Na defesa, Anderson Varejão tem sido espetacular. Apesar de sempre deixar seus pontinhos, é na marcação que o ala-pivô do Cleveland Cavaliers brilha. E para notar isso é preciso ver o jogo, não dá para tirar das estatísticas. Anderson é um motorzinho incansável na defesa, mesmo nas jogadas em que não participa diretamente com rebotes ou tocos. Em todo caso, se você gosta de estatísticas, anote aí: ele é o quinto reboteiro do torneio (8.4), o líder em tocos (2.1) e o terceiro em roubadas (2.1), este último um número impressionante para um jogador de garrafão.

No domingo, lá estarão os portorriquenhos de novo. Ô, time chato. O que eles jogam me parece um antibasquete. É uma correria desenfreada, com bolas atiradas ao alto o tempo todo. Por isso é tão difícil marcá-los: qualquer um dos cinco jogadores pode arremessar a qualquer momento. Se ganham por 20 ou perdem por 20, ninguém se surpreende, mas isso não vai tirar o mérito do Brasil em caso de vitória ou o demérito em caso de derrota.

Seria ótimo ver a seleção de Moncho Monsalve batendo Porto Rico dentro da casa deles e, principalmente, sem entrar no jogo deles. Sem precipitação, sem exagero nos chutes de três, com ataque disciplinado e defesa forte. É possível? Claro que é. Nosso time é melhor que o deles, e nosso técnico é infinitamente melhor que o deles (o que não é lá grande vantagem). Então que vença o basquete de verdade.

19 comentários:

Elder disse...

Pois é, sempre fui um dos mais ardorosos críticos dos jogadores da NBA; pelo motivo de que não queriam jogar pelo Brasil e que com isso perderiam a "conexão" com os torcedores brasileiro. Acho que essa Copa América serviu para provar a minha tese. Como é bom vê-los jogando pelo Brasil, comemorando as Jogadas e as vitórias. Se continuassem só na NBA seriam "apenas" Jogadores milionários que "nasceram" no Brasil; hoje podem dar (aliás já deram com a simples confirmação de vaga para o Mundial) o primeiro passo para, quem sabe, nosso retorno às Olimpíadas. Se isso acontecer, passarão a ser lembrados nas páginas da história como aqueles jogadores que conseguiram levar o Brasil de novo a um evento olímpico depois de 16 anos. Não vai valer nada (ou quase nada) em dinheiro), principalmente para aqueles da NBA, mas para o basquete e para aqueles que como eu acompanham esse esporte, e que vejo pelos comentários postados sempre por aqui, que são tão fanáticos como eu, valerá mais do que ouro. Um abraço a todos!

Bruno disse...

Concordo com o Elder acima e acrescento:
a integração e entrega dos jogadores,da NBA ou não, é o grande legado deste trabalho do Moncho:finalmente nossos melhores jogadores na teoria são os nossos melhores em quadra (Varejão e Leandrinho).
Dá para ver que o Moncho encontrou uma maneira de motivar o grupo e, somado à boa organização tática do time, resulta em uma equipe competitiva que honra o basquete brasileiro.
Quero muito que o Moncho diriga o Brasil no mundial, e que faça o trabalho que fez com o Leandrinho com o Nene, que nos daria mais uma arma sensacional.
O jogo em si contra o Canadá foi equilibrado até o 3 quarto em que jogamos um ótimo basquete, liderados por Varejão na defesa e Leandrinho no ataque, e garantimos a vitória.No finalzinho rolou um pequeno problema no "garbage time", em que o Canadá manteve seus titulares e eles tiraram dez pontos dos nossos reservas, mas o MM conseguiu manter o ataque pontuando o mínimo para garantir a vitória.
Contra Porto Rico será um ótimo teste para a maturidade do nosso time, mas Porto Rico é favorito por causa da torcida, da arbitragem, e do estilo de jogo pouco usual que dificulta a assimilação pelo adversário (se bem que agora, no segundo jogo em 3 dias, dá pra fazer melhor)

Bruno disse...

Para completar, no jogo de hoje contra Porto Rico, o favoritismo é deles e, cabe ressaltar que o time deles em nenhum jogo fez menos de 71 pontos na competição (70 pts:marca estabelecida por Moncho como chave para defesa do Brasil)e, em geral, fez mais de 80 pontos (90 contra Canadá,86 contra Brasil, 78 e 85 contra a Argentina).
Então a defesa do Brasil, se jogar bem, mantem PR em, digamos, 76,78 pontos:se isso acontecer, nosso ataque, que faz cerca de 80, tem que aparecer para nos dar chance de vitória.
Precisaremos de pontuação de alguém além de Varejão,Leandrinho e Splitter:Alex,Giovanonni e MM tem que contribuir com 10 pts, em média, pelo menos.

NPSTR disse...

O time de Porto Rico não me dá medo, pena que não posso falar a mesma coisa dessa arbitragem vergonhosa nos jogos contra porto rico. Dificil vai ser vencer isso.
É um absurdo que um campeonato com essa importancia, ainda temos que aturar esse tipo de arbitragem. Queria saber se nas Eliminatorias Europeias vai ter esse show de lambanças.

Isso somando, as instalações, hoteis, ginasios para treinamento, comida, tempreratura do ginasio, até pros objetos jogados em quadra pelos torcedores.

Domingo vai ser batalha, infelizmente, a maior vai ser contra os arbitros.

Anônimo disse...

FICA MONCHO
FICA MONCHO

O basquete do Brasil vive um momento crescente. Qulaquer alteração de comando neste momento traria um retrocesso GIGANTESCO.

Desgastes em relações ocorrem em tidas as esferas....primcipalmente em um grupo heterogeneo que está junto\concentrado há 40 dias.......

FICA MONCHO
FICA MINCHO

ARROZ_ disse...

Tambem sou totalmente a favor da permanencia do moncho !! Não necessariamente pela sua competencia como técnico, mas é aquela máxima: time que esta ganhando não se mexe !! E acho que agora que ele conquistou a confiança desses jogadores, troca-lo será uma grande "burrice" !!

Agora, uma coisa não me sai da cabeça, já pensou o Nene nesse time ??? Com a integração dele nesse time acho que podemos até pleitar alguma coisa no mundial, poderiamos ter o Tiago como um sexto homem, revesando com o proprio Nene e com o Vareja, e ter o Giovanoni entrando como reserva da posição 3... Ficariamos com um ótimo time titular e ainda um bom banco de reservas (com Marcelinho Machado, Tiago Spliter e Giovanoni).

Sei que ainda é cedo, mas esse time já me da grandes esperanças...

Vai Brasil !!

Eric Arraché disse...

Resumo da história: o Brasil tem que jogar como o San Antonio Spurs joga contra Porto Rico, que joga como o Suns joga: se entrar no jogo deles, é morte, mas se quebrar o rítimo deles, as chances aumentam substancialmente.

RENY SIMÃO disse...

Quem é Nene?

Para jogar pela seleção (em competições oficiais) é necessário, além de competência, ser bom jogador e ter bons agentes (as vezes acho que é o principal, se não for excepcional), ter amor em vestir a camisa de seu país e não estar "bombado"!

Apesar de acompanhar o basquete brasileiro há anos (+ de 40), ainda não vi nada que o Nene fez pela nossa seleção.

Salve os guerreiros Varejão, Spliter, Huertas e Leandrinho!!!

Reny Simão

Renato disse...

"Seria ótimo ver a seleção de Moncho Monsalve batendo Porto Rico dentro da casa deles e, principalmente, sem entrar no jogo deles. Sem precipitação, sem exagero nos chutes de três, com ataque disciplinado e defesa forte."

Opa, estamos falando do Canadá ou do Brasil?! Foi exatamente assim que o Canadá cavou a sua classificação pro mundial, mesmo tendo um grupo humilde em termos de talento individual: com esquema bem pensado, disciplina na execução e bons fundamentos.

É o que falta ao Brasil na maior parte do tempo. O Moncho parece que finalmente conseguiu botar uma base razoável de esquema bem pensado. Também conseguiu que os jogadores tenham disciplina na execução na maior parte do tempo (mas não *todo* o tempo). Já dos fundamentos, nem vou escrever pq daria um post de 150 páginas com o lamento.

Pra nossa sorte, a habilidade atlética e técnica de caras como Varejão, Leandro, Varejão, Splitter, Huertas salva a pátria nessas horas. Mas isso só resolve quando o adversário é do nível do Canadá.

marcelo marques disse...

rodrigo concordo em partes

nosso time é melhor q o deles?

arroyo é melhor q o huertas

leandrinho é melhor q ayuso

alex é melhor q o lee

varejão é melhor q o sanchez

splitter é melhor q o daniel santiago ou o ramos


mais e o banco

que tem guilhermo diaz,vassalo,rivera,cristian dalmau

mt melhor q o nosso banco


pelos jogadores acho equilibrado

rubensborges (rbfn04) disse...

O Brasil precisa aprender a marcar o perímetro.

rubensborges (rbfn04) disse...

O Brasil precisa aprender a marcar o perímetro.

Anônimo disse...

Vamos la: varios de vcs dizendo que o Brasil precisa aprender a marcar o perimetro!
O que isso significa?
Como faze-lo com um time que tem sempre 3 ou mais franco atiradores em quadra. Az vezes acertam tudo , outras vezes nem todas...
SE marcarmos por zona facilita o tiro de 3, se marcarmos individual e em cima estouramos em faltas e no gas que se esgotara antes da hora.
Se tivessemos mais jogadores forte na marcaçao no banco pra cansar os franco atiradores talvez funcionasse. Mas sempre correndo algum risco.
Entao pergunto: qual tatica que vcs tem a sugerir?

Anônimo disse...

A marcaçao foi muito boa, e soubemos ganhar a final e somos Campeoes.

David disse...

Porto Rico joga igual ao Brasil dos anos 80.Só que naquele time, a qualquer momento sairia um arremesso ou do Marcel ou do Oscar.O resto passava a bola.
Para o Mundial o Brasil precisa levar o Nêne, um armador reserva e, se possívl, descobrir um ala e mais um pivô entre os garotos. O time precisa se livrar da Leandrinho dependência quando o jogo aperta.
O grande mérito do Brasil na vitória foi ter vencido a arbitragem também.Porque o jogo não teve grande nível técnico. Esse time de Porto Rico não faz mal a ninguém fora de San Juan.

Carolina et mon chum disse...

Que jogo!
Estava já aliviada quando no 4o tempo os boricuas encostaram. Mas ainda bem que ficaram por ali, a um ponto, pois não seria nada legal ver um time que não tem jogada, que só se mantém com os chutes de 3, e que foram ajudados pelos árbitros, ganhar.
O Brasil joga bem mais, assim como a Argentina, que infelizmente ontem não soube aproveitar a vantagem que tinha.
Ontem fui ao jogo e fiquei impressionada com as garrafas que a torcida jogou na quadra nos últimos instantes e os juízes fazendo que nao viam... Triste!

Estou feliz com a vitória e na torcida para que o Brasil faça bonito no mundial.

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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