quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O BALANÇÃO DA COPA AMÉRICA




Enfim, em casa. Foi ótimo acompanhar a Copa América de perto em San Juan, e o debate nas caixinhas aqui do blog também foi muito legal ao longo destas duas semanas. Ainda vamos falar bastante sobre a seleção, agora apontando para o futuro, mas por enquanto, que tal fazer um balanção do torneio? O título do Brasil foi merecido, acho que ninguém duvida disso. Então, para começo de conversa, confira no vídeo abaixo algumas imagens que fiz da festança após a final contra Porto Rico, ainda no estacionamento do Coliseu Roberto Clemente.




Agora, vamos à seleção da Copa América. Concordam?

Luis Scola (ARG) - Deu uma aula de comprometimento e um show de eficiência. É um prazer ver este sujeito na quadra.

Anderson Varejão (BRA) - Defendeu como um leão e fez muita diferença em quadra. No ataque, ainda teve média de 13.6 pts. Crucial no título.

Federico Kammerichs (ARG) - Ok, escolha polêmica. Mas foi o melhor nos 3 pts (63%), pegou rebotes (6.3) e defendeu muito.

Leandrinho (BRA) - Cestinha da equipe campeã, abusou de sua incrível velocidade. Com ele, nosso ataque sobe para outro nível.

Carlos Arroyo (POR) - Joga como um craque, com coragem para decidir sempre. E decidiu várias vezes para o time da casa.

O técnico: No conjunto da carreira, claro, o argentino Sergio Hernandez ainda está bem acima. Na Copa América, contudo, Moncho foi o melhor. Conseguiu fazer o jogo da seleção saltar de nível, ajustou a defesa em tempo recorde e fez os jogadores acreditarem que o basquete de verdade é o basquete coletivo. Parabéns.

O MVP: A escolha feita pelos especialistas foi justa. Luis Scola deu um show em San Juan, mesmo nos momentos ruins da Argentina. Com médias de 23.3 pontos, 6.8 rebotes e 2.6 assistências, o ala-pivô foi eficiente o tempo todo. Meu pódio dos destaques individuais da competição se completa com Leandrinho e Carlos Arroyo.

O jogo: Argentina 89-87 República Dominicana, na primeira fase. As partidas de Porto Rico contra dominicanos, argentinos e brasileiros também foram legais, mas esta aí foi espetacular. Com ótimo nível técnico e várias alternâncias no placar, a decisão só veio na prorrogação. Scola deu uma aula, com 30 pontos e oito rebotes, jogando pendurado desde o início do quarto período.

A frase: "Quando não nos metem 70 pontos, não nos vencem" (Moncho Monsalve, que repetia o mantra a cada entrevista. E a profecia se cumpriu. A única derrota brasileira no torneio foi na única vez em que levou mais de 70: 86-82, para Porto Rico).

O gente-boa: Ricardo Diaz (foto), locutor oficial do ginásio, que cantava todas as jogadas durante as partidas. O mascote Jay-Jay, apesar de feio que dói, também foi bastante simpático.

A mala: Charlie Villanueva, o poço de arrogância que vestia a camisa 13 da Dominicana.

O papelão: Romel Beck, astro mexicano, cortado no meio do caminho por seu estrelismo.

A farsa: Érika, a tempestade tropical que, em vez de virar furacão, foi rebaixada a uma simples brisa e sequer deu as caras em San Juan. Ainda bem, né.

E para você, quais foram os destaques positivos e negativos?

31 comentários:

leo aracaju disse...

Vou falar só da nossa seleção.

Destaque positivo pro quinteto titular. Todos foram muito bem. E o Moncho, apesar do banco que convocou, fez um trabalho perfeito com o material que tinha lá.

Destaque negativo - só pra variar -o nosso banco de reservas (tirando Guilherme e um pouco do Marcelinho) principalmente o JP.

Já falei isso 5000 vezes. Esse JP é um mistério. Os números do universitário dele são um mistério, é um mistério o basquete europeu contratar esse cara e um mistério a nossa seleção insistir. Duda eu nem preciso falar mais nada.

Os outros não falo pq eram caf-e-com-leite pro Moncho.

obs: Esse time com certeza tem uma das 5 melhores defesas do mundo graças principalmente ao trio - Varejão, Spliter e Alex. Se arrumar dois reservas confiáveis para a aramação e ala poderá fazer uma graça no mundial.

cibele disse...

Pra mim o JP parece que joga no slow motion, não tenho paciência hahaha

Depois faço um balanço ai (de manhã é foda).

Anônimo disse...

Balanço interessante, ouvi alguns especialistas falando que o melhor PG foi o bom e velho argentino, mas o Arroyo jogou muito, como sempre faz por Porto Rico.
Na posição 3 poderia ser o Alex, caso esse não ficasse maluco em certos momentos do ataque, no melhor estilo Marcelinho Machado de ser.

Anônimo disse...

Balanço interessante, ouvi alguns especialistas falando que o melhor PG foi o bom e velho argentino, mas o Arroyo jogou muito, como sempre faz por Porto Rico.
Na posição 3 poderia ser o Alex, caso esse não ficasse maluco em certos momentos do ataque, no melhor estilo Marcelinho Machado de ser.

Pedro Pinhel disse...

JP, Giovannoni... com caras desse nível tendo MUITOS minutos em quadra, essa empolgação vai acabar assim que o Brasil enfrentar uma equipe razoável - porque, convenhamos, nessa copa américa o time do meu prédio é pódio.

adriano disse...

Eu botaria o Francisco Garcia ou o Andy Rautins de ala nessa seleção do torneio. Kammerichs jogou muita bola sim, mas eu preferi esses dois e o Villanueva.

Paulo Torres disse...

O Jay-Jay é também mascote da Liga das Américas. Quando ele esteve em BH no torneio de 2007/08, foi um show de simpatia, mesmo em um ginasio um tanto vazio. (Publica aí uns videos dele!)

@lisangelo disse...

Positivo pra uniao do grupo brasileiro.
Negativo pro Ramos, pivo portoriquenho, e as cotoveladas malandras pra provocar.

Anônimo disse...

Nossa, esse Ramos é ridículo. Eu acho que o Prigioni é muito mais ARMADOR que o Arroyo que só arma para ele mesmo. Kammerichs é meio ridículo, não... Ayuso, por exemplo - embora crazy shooter (mas essa é a posição do atirador), é muito melhor.

Duda 11 disse...

Nossa, Kammerichs na seleção do torneio é piada!!! Apesar de ser esforçado, defender de forma regular e acertar uns arremessos parado, ele não tem técnica alguma! Não sabe fazer uma jogada individual! Acho que outros jogadores como o mala do Villanueva, o English do Canadá, ou mesmo o Vassallo de Porto Rico poderiam ter sido eleitos. Nas outras posições, acho que as indicações foram justas. Inclusive para MVP, mesmo porque o Scola é um craque incontestável! Abs

Unknown disse...

O Balanção tá beleza,
só não dá pra encarar o glorioso Frederico Kammerichs de seleção, apesar que eu sou fã do jogo dele, 2,05 de altura, e destribui muitos tocos além de ser bom nos rebotes e na linha de 3 pontos, (ainda me lembro dos tocos dele no pré olimpico das americas) ...

Mas eu colocaria outro...
Dá pra se discutir né...

Francisco Garcia 15.8 Pts - 3.3 Rebs - 2.8 Ass (Mas jogou apenas 6 jogos)

Danilo Pinnick 20.1 Pts - 5.9 Rebs - 2.5 ass (Tem apenas 1,98, baixo pra posição 3, mas dá vai?)

Kammerichs 7.3 Pts 6.3 Rebs - 1 ass

eu gostei do
Ayon Aguirre do México
10.4 Pts - 9.4 - 2.8 rebs mas assim como o Kammerichs acho ele com cara de posição 4.

Rodrigo Alves disse...

Sabia que o Kammerichs ia dar polêmica rs. Só para justificar:

Minhas duas opções para a posição eram justamente o Garcia e o Pinnock. Mas o Garcia, apesar de ter ido muito bem no início, machucou a mão, sumiu na segunda metade do torneio, e a República Dominicana acabou fora. O Pinnock é bom jogador, mas joga numa seleção fraca e decide praticamente todas as bolas, daí os números altos.

O jogo do Kammerichs vai muito além das estatísticas. Se eu fizesse a análise só olhando esses números (7.3pts, 6.3reb, 1ass), é claro que ele não entraria. Mas vendo os jogos, dá pra perceber claramente como ele foi fundamental na campanha da Argentina.

Anônimo disse...

Democraticamente

Kammerichs só no time do OBELIX kkkkkkkk
Brincadeirinha Rodrigo

O Garcia enquanto esteve bem fisicamente estava imparável no ataque.

- Não posso conceber uma seleção sem o Splitter

O cara marcou mauito e fez muitos pontos em cestas difíceis em momentos decisivos no garrafão(só não conseguiu parar o Scola, mas quem conseguiu?)


Então minha seleção seria:

Arroyo, Leandrinho, Splitter, Varejão e Scola
(as posições desses 3 últimos definir)

FANFARRÃO: O TÉCNICO DE PORTO RICO

PRÉ OLIMPICO NO BRASIL????

Rodrigo correu um papo na mídia que o NUNES tentaria a sede do Pré Olímpico para Londres 2012
- Você conseguiu apurar a respeito algo por la?

Depois dê uma palavrinha a respeito

abraços!!

Ass. Sandro

rubensborges (rbfn04) disse...

Disse e repito: treinadores de base deveriam fazer um DVD do Scola pra mostrar pro jovens pivôs. O cara não pula, não é ofrte e não tem velocidade. Mas é muito técnica. Como joga o argentino

cibele disse...

Sobre o lance do Pré-olimpico, li (acho que no Olé) que Porto Rico e Argentina também querem sediar o Pré.

Capaz de PR conseguir de novo ¬¬

Rodrigo Alves disse...

Sobre o Pré-Olímpico de 2011, o Carlos Nunes já manifestou à Fiba Américas o desejo de sediar, apesar de as inscrições ainda não terem sido feitas oficialmente. Devem concorrer Brasil, Argentina, Porto Rico, México e Venezuela.

Abraços!

Anônimo disse...

O Scola, enquanto o pulso dos outros jogadores está a 200 bpm, o cara deve estar a 60 bpm. O cara é muito tranquilo, aí sempre consegue uma finta. Aliás, tanto se falou que a Argentina estava desfalcada, claro que sim mas com certeza ela foi para a competição com dois titulares absolutos: Prigioni e Scola, sendo esse último o segundo melhor jogador deles, atrás apenas do Ginóbli. Delfino e Hermann são banco (bom banco mas nunca a altura de Nocioni e Scola, mais para quebrar o galho) e o Oberto não deve mais jogar pela seleção argentina, dúvida que assola ainda o jogador que sempre foi meio-time dos hermanos, o Ginóbili. Sempre chega o dia em que não se pode mais contar com o jogador, aí deixa de se considerar desfalque.

Renato disse...

Prós e cons da seleção brazuca nessa Copa América:

PROS:

* time ganhou um senso de união e de propósito - acabaram aquelas palhaçadas estilo "Nezinho" e a equipe se entrega em quadra

* técnico ganhou o respeito dos jogadores - dá pra perceber a diferença de respeito que os jogadores têm pelo Lula e pelo Moncho, e os jogadores seguem o que o técnico pede (a maior parte do tempo, pelo menos)

* o técnico instalou um esquema de jogo básico que é seguido pelos jogadores - ao contrário da gestão anterior do Lula, este time tem esquema e movimentações básicas bem definidas que são seguidas pelos jogadores. É um negócio bem simples, são 2 ou 3 movimentações básicas de ataque, mas considerando o tempo de treinamentos que tivemos era exatamente o necessário para organizar o time. Aleluia.

* Jogadores parecem ter os pés no chão - Após o torneio, as declarações do Splitter, principalmente, foram claras em reconhecer que no Mundial a coisa vai ser *bem* mais difícil. É sempre bom tes um senso de realidade.

* Temos Splitter, Leandro, Varejão e Huertas - são os destaques individuais.


CONS:

* A convocação - o Moncho não fica no Brasil, não assiste aos jogos, portanto duvido que seja ele que convoca. Antigos ocupantes da camisa 13 do Brasil hão de meditar o que faz JP Batista para merecer envergar tal uniforme. Isso sem falar na já malhada falta de reserva para Huertas.

* O capitão do nosso time é Marcelinho Machado?! - só sei que ele foi lá receber o troféu. Jesus Santo. Até concordo em ter ele no banco, pra botar uns pontos no placar de vez em quando... mas SÓ.

* Caras como o Marcelo Machado e o Alex, com a bola na mão têm recaídas frequentes ao estilo Lula Zorra Total Franco Atirador de jogo, e esquecem o esquema. Falando sério, me dava nervoso.

* O José Neto é realmente o herdeiro do trabalho do Moncho? Não deveria ser, e deveríamos ter o sucessor ali no banco com ele.

* O Moncho não tem contrato, e a CBB não pode pagar o preço de tê-lo com dedicação integral ao Brasil - corremos o risco de dar um passo pra trás e jogar o trabalho no lixo. Como sempre, uma no cravo, outra na ferradura.

É isso. Acho o balanço geral excelente para o Brasil, só não podemos nos iludir por causa do nível dos adversários.

Aliás, sobre os adversários:

* Carlos Arroyo é um baita jogador.

* A defesa de Porto Rico é subestimada. Quando eles resolviam apertar, faziam piar.

* Vejam Varejão ou Splitter vs Peter John Ramos, e percebam que o biotipo mais magro e ágil é o caminho ali no meio. Considerando isto, que a presença de Batista e Baby em futuras convocações seja repensada!

* Canadá e Argentina provaram que disciplina tática com lucidez de comando ganham jogo.

Nei Bahia disse...

Gente no Eurobasket!!

Nada de outro mundo, muita força, muito sistema, e se olhar bem, no CAMINHO que o Brasil está, entra direto no bolo. A Espanha perdeu na estréia, a França vai bem e ficou longe da última olimpíada.
O basquete atual tem pelo menos 15 seleções de bom nível, que podem trocar resultados entre si.

Obs: pouquíssimos seleções no mundo contra-atacam como o Brasil com Leadrinho. Esse é o caminho!!

Bruno Laurence disse...

fala, muleque!!!
mandou bem demais no blog. tava lendo aqui tudo o que vc escreveu da copa america. ja que enquanto estavamos la, nao dava tempo. rs

mandou bem!!! espero que possamos estar juntos na proxima!
abs!
Bruno Laurence

Coach Vito disse...

rodrigo , voce vai pra turquia?
eu to nessa!

Rodrigo Alves disse...

Valeu, Bruno, abração!

Vito, não tenho a menor ideia, a Turquia ainda está muito longe rs. Como é ano de Copa do Mundo, fica bem mais difícil conseguir as viagens pelo site, mas vamos ver.

Abraços!

Anônimo disse...

Quais foram as estatisticas de Leandrinho?
Todo mundo fala do Scola eu concordo ele joga MUITO, mas é raro encontrar esse tipo de jogador mt dificil de formar um cara desses, exige o que no Brasil não existe, que é acesso ao basquete para os jovens, escolinhas na comunidade, centros de treinamento, times do colégio, jogos de basquete transmitidos, pq putz...eu desde mulequinho tinha vontade de jogar basquete mas não EXISTIA onde eu pudesse jogar...ai bem por isso eu não me tornei num Scola....hauhauahuahua

Anônimo disse...

O Marcelinho Machado ser capitão não tem nada de mais, isso não coloca ele como o melhor do time, ele é mais velho do que a maioria do time, tem o respeito dos atletas por estar na seleção por mais tempo que eles, deve passar alguma confiança pra eles.

Peter Ramos não é lá um padrão de pivo muito bom não, ele é grandão, mas não tem fundamento, e nem consegue tirar vantagem da altura que tem. Pivo tem que ser forte e agil, não é ser forte como o Dwight Howard, mas forte o suficiente pra dar uns trancos nos outros pivos. Mas o mais importante são os fundamentos, não adianta muito ser forte e não ter fundamentos suficientes pra usar a força que tem, é o caso de Baby.

Anônimo disse...

Com todo o trabalho que a Argentina faz na base, só existe UM Scola, Ginóbli nem vamos falar... O cara é craque, é diferenciado, não entra em discussão. Peter Ramos realmente não serve de parâmetro para nada, ele só serve para trocar lâmpada de poste de luz. Como o Nei Bahia disse, a gente tem chance de chegar longe do mundial sim. O problema é que existem 15 equipes no mundo que podem terminar do 2° ao 16° lugar:
Alemanha (com o Dirk Novitsky)
Argentina
Australia
Brasil
Canadá (se conseguirem o Steve Nash)
Croácia
Eslovênia
Espanha
França
Grécia
Itália (se convidada pela FIBA)
Lituânia
Rússia
Sérvia
Turquia

Tudo isso fora os EUA que com Kobe e companhia é quase invencível.

Basquete é f... não é como o volei que só tem três times, mesmo porque só tem campeonato forte no mesmo tanto de países.

raul disse...

hahahaa

raul disse...

o balanço da copa américa foi realmente muito positivo para a seleção brasileira e não dá para negar que o sucesso obtido tem um grande responsável, chamado Moncho, o cara deu um padrão de jogo ao time, tanto na defesa quanto no ataque, mesmo ele afirmando e nós tambem observando que o time ainda precisa evoluir no ataque, mas nem tem comparação a seleção que foi comandada pelo lula no pré-olímpico e essa que foi campeã em san juan.
Agora vem o pessoal ai da CBB dizendo que não garantem o Moncho para o mundial, fala sério.
Acredito que nós que gostamos de basquete , do bom basquete temos que defender a permanência do Moncho na seleção, já tem muitos treinadores brasileiros ai metendo o bedelho de olho no cargo, mas não estão fazendo muita coisa para aprender, e ainda com essa conversa mole de que o técnico é estrangeiro e tudo mais, papo furado, aumentem o salário do Moncho, façamos clínicas principalmente com os técnicos e vamos abrir a nossa mente para novos horizontes, pois parece só parece que o pior já passou!

Anônimo disse...

SE o BASKETBALL brasileiro recebesse o "$ INCENTIVO $" que o Voley recebe do Sr. Nuzman ha mais de uma decada(leia-se COB) talvez a historia fosse outra. Até 2004, por exemplo dos R$ 60 milhoes destinados pelo governo federal ao COB, o Volley (seleçao)recebia mais de 50% enquanto todas as outras modalidades dividiam o resto... e parece que a coisa mudou pouco de la pra ca.
Essa informaçao deve ser checada a fundo, nao acham?
Quem se habilita?
Rodrigo , sugiro que va fundo nesse assunto nebuloso.

Anônimo disse...

Que tecnico brasileiro poderia substituir MONCHO e manter a união dos jogadores e esquema de jogo que a seleção conseguiu depois de tantos anos?
Mortari, Helio Rubens, Lula, Flavio Davis, Guerrinha, Zanon, Chui, Marco Aga, Chupeta, Joao Marcelo, Neto ?
Sugiro um blog para opinarmos sobre este assunto !

Anônimo disse...

Não tenho nada contra a orientação sexual de cada um mas odeio o voley!

Unknown disse...

Habemus basquete

A seleção masculina venceu a Copa América de Porto Rico jogando contra os fortes anfitriões, numa final que maltratou cardíacos (não há esporte emocionante como o basquete). Foi torneio quase impecável, com apenas uma derrota. Mostramos personalidade, competência defensiva, disciplina tática e, principalmente, vontade. Para quem acompanhou os fiascos da gestão Grego, esse destruidor do basquete brasileiro, parece um milagre.
O técnico espanhol Moncho Monsalve transformou um catado de bolas murchas num grupo coeso e vibrante, que pode (ainda) não estar à altura dos melhores do mundo, mas pelo menos já procura jogar tudo que sabe. Moncho provou que o péssimo nível de nosso basquete era provocado por incompetência dos dirigentes e das equipes técnicas, não pela inaptidão congênita do brasileiro para o esporte, como querem alguns imbecis colonizados.
Cabe a imprensa e torcedores pressionar a nova direção da CBB para que Moncho continue no comando da seleção, com liberdade para continuar esse processo de modernização. Um bom resultado no Mundial da Turquia (2010) é imprescindível para coroar a ressurreição de nosso basquete.