sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A COPA AMÉRICA PROMETE...




Não foi por falta de treino. A seleção feminina está entocada há séculos em Barueri, de onde se despede agora para a disputa da Copa América em Cuiabá. Em mais de dois meses de atividades, qual é o saldo? Uma equipe totalmente perdida em quadra, que não nos passa segurança nem contra aqueles adversários que costumávamos atropelar. O capítulo mais recente do drama veio ontem.

O rival do amistoso em Barueri era o Canadá, que já é fraquinho e ainda está sem sua melhor jogadora, Tammy Sutton-Brown, pivô do Indiana Fever nos playoffs da WNBA. Ainda assim, foi um parto. O Brasil fez um primeiro tempo sofrível, com um projeto de defesa-zero que convidou a armadora Teresa Gabriele para passear à vontade pela quadra. No intervalo, perdíamos de forma vergonhosa por 36-26. Dez de vantagem... pro Canadá!

No segundo tempo, bastou defender um pouco, nada extraordinário, para reagir e equilibrar as ações na partida - com Alessandra e Micaela segurando a onda no ataque. Ainda assim, a virada só veio no finzinho, com uma cesta de Franciele (sim, ela começou no banco de novo e só atuou por 15m08s, mas ainda assim anotou sete pontos e quatro rebotes) e duas bandejas salvadoras de Adrianinha. A última, com um segundo no relógio, selou o placar de 69-68.

Do jeito que a coisa vai, teremos uma Copa América com drama de sobra, a não ser que aconteça um milagre nos próximos dias. Mas a esta altura, será que alguém ainda acredita em milagres?

12 comentários:

Anônimo disse...

Adrianinhaaaaaaaaaa...........

Unknown disse...

O que houve com o basquete feminino brasileiro? Involuiu? É um fenômeno estranho. Vou dormir acreditando que tudo é apenas uma brincadeira . Na próxima semana mostraremos quem somos ( será???)

Luiz Portinho disse...

a jovem Franciele é titular absoluta desta equipe. uma ala-pivô cheia de atributos. precisamos melhorar muito nossa defesa, de fato!

eZ disse...

Afe, vi boa parte do jogo e parecia rachao aqui do bairro, e dos piores!

roda a bola no ataque, da a loca em alguem q bate p dentro, tromba com alguem e joga e passa a bola p fora, p onde tiver virado.

ridiculo

claramente as meninas n sabem o q fazer com a bola qdo estao no ataque.

chega a ser constrangedor ...

e a defesa ? q defesa ?

eZ

Anônimo disse...

Será que a Iziane está tão errada assim? Ela é porra louca mas viu o que está todo mundo vendo e resolveu tomar uma atitude, por reprovável que seja. E será que deveríamos mesmo perder o nosso melhor talento ofensivo por um técnico ridículo e uma bendita disciplina? Por que o esporte é tão "militar", o técnico é que manda mesmo que ele não saiba po** nenhuma e esteja levando todo mundo para o buraco? Se vocês fossem soldados o que vocês prefeririam: um general esclerosado levando seu batalhão à morte certa ou um colega, embora mala, capaz de salvar sua vida? Será que se o feminino tivesse um técnico com alguma capacidade a Iziane teria se rebelado? Os jogadores, por obra de SEU talento e ESFORÇO, conseguem lugar em centros mais desenvolvidos, obtém destaque, tem contato com os melhores profissionais e aí voltam para o Brasil e encontram os Bassuls e Lulas da vida... Como fica? Coloquem-se no lugar desses jogadores!!!

Unknown disse...

É verdade...Mas, cá pra nós..O time perdeu o "parafuso de centro" pq o técnico não presta ou pq as jogadoras (algumas) são mal "acabadas"? Ou ambos? Em nenhuma profissão pode-se obter êxito só com a "raça" e força de vontade. No Rio, fizeram um prédio com areia de praia no concreto. Caiu!!!! É a mesma coisa. Jogadoras que ja não " rendem" o que rendiam , mais jogadoras cheias de defeitos de fundamentos. A soma deu nisso. Haja expectativa, sofrimento, escapar de derrótas, vencer sem merecimento e por aí afora.
Enfim.."UM PRESENTE GRÊGO"

Anônimo disse...

É complicado, as jogadoras do feminino não tem nem como se desenvolver e corrigir seus problemas de fundamento no exterior, já que o mercado do basquete feminino é infinitamente menor que o masculino. As jogadoras só vão para fora quando já são uma "realidade", se destacam pela Seleção Brasileira e aí são contratadas. Não sou conhecedor do basquete feminino mas nunca ouvi falar de alguma "promessa" brasileira sendo contratada por um Barcelona ou coisa do tipo, coisa que aconteceu com o Varejão, por exemplo...

Anônimo disse...

Anônimo de cima:

O que mais tem no exterior é jogadora brasileira de classe B até E, algumas que nem de seleção foram, jogando ligas Espanholas, Italianas, Lituanas e etc.

Leonardo Rodrigues disse...

A Érika jogou pelo Barcelona, e nas últimas temporadas pelo campeão espanhol.

Não sei se estou equivocado, mas parece que a busca por um jogo seguro, baseado no 5x5, está podando o talento individual das jogadoras, está faltando confiança e jogadas individuais, só no segundo tempo a Micaela jogou com suas características, só no final do jogo Adrianinha infiltrou...

O time nesses amistosos não vem mostrando um basquetebol compatível com a tradição recente da seleção feminina (FATO), agora, não querendo defender o Bassul, mas tirando no mundial do Brasil, que metemos mais de 40 pontos, o Canadá sempre foi um adversário pedreira para a seleção brasileira, pq sempre tiveram times muito bem treinado e por que são muito eficientes taticamente, e o jogo do Brasil não encaixa contra elas.

No resto, gostei da Alessandra, mesmo não tendo o mesmo fôlego de outrora continua sendo peça importantíssima.

Anônimo disse...

Bassul, não é esse tecnico todo, a seleção feminia precisa de um tecnico extrangeiro também, porque o Moncho que não é um técnico de primeira já deixou no chinelo os tecnicos do Brasil. Então um tecnico extrangeiro pode ajudar.

Anônimo disse...

Técnico EX- Trangeiro, que seria isso anônimo de 18 de Setembro às 20:44 ?

Anônimo disse...

Anônimo das 16:46, do dia 19....é um técnico que "já foi" trangeiro, por isso ele é "ex" trangeiro...e agora não é mais... entendeu? Poxa, é só pensar um pouquinho...kkk