quinta-feira, 24 de setembro de 2009

TREINO DE LUXO NA ESTREIA




Antes do jogo contra o lanterna Fluminense, pelo Brasileirão de futebol, o volante Adílson, do Grêmio, afirmou que a vitória seria como "bater em bêbado". A frase, inoportuna porém verdadeira, vale também para esta estreia do Brasil na Copa América de basquete, contra a fraquíssima seleção de Porto Rico. Na prática, é verdade, os dois "bateram no bêbado". O Grêmio sapecou 5-1 no Flu, o Brasil venceu fácil por 78-34.

É o tipo de jogo difícil para fazer análises. De relance, dá para extrair coisas positivas, como a boa defesa durante quase todo o tempo e a excelente atuação de Adrianinha, com 18 pontos, nove rebotes, cinco assistências, duas roubadas e 4/4 da linha de três. Existem também pontos negativos, como o péssimo aproveitamento nos lances livres (14/25, 56%). Além disso, vamos a duas breves comparações.

1) Comparemos a vitória do Brasil e a do Canadá (103-37 sobre a igualmente risível República Dominicana). Foram cenários semelhantes, com abismos de qualidade entre
as adversárias na quadra. Na avaliação dos números, as brasileiras ganham nos rebotes (57 x 42) e nos desperdícios (15 x 17). As canadenses respondem nos chutes de dois (60.9% x 47.9%), nos de três (46.2% x 30%), nos lances livres (80.6% x 56%), nas assistências (28 x 22), nas roubadas de bola (16 x 13), na quantidade de atletas pontuando em dígitos duplos (6 x 2) e, claro, nos pontos anotados (103 x 78). É lógico que se trata de uma comparação entre duas equipes que estavam em jogos diferentes, não é nada científico. Mas fica evidente que elas tiveram uma atuação coletiva bem melhor que a nossa, não?

2) Comparemos agora Mamá (foto ao lado) e Franciele. A titular jogou dois minutos a mais (21 x 19), mas a reserva ganha nos pontos (9 x 7), no aproveitamento dos chutes
(4/6 x 2/6) e nos tocos (1 x 0), além de um empate em 8 x 8 nos rebotes. Fran foi mal nos lances livres (1/4), mas com a bola quicando, continua me parecendo uma jogadora muito mais útil que Mamá. É muito mais ágil e atlética. Paulo Bassul, pelo visto, não acha.

Na quinta-feira, às 20h30, o adversário é a República Dominicana, que levou a tal surra das canadenses. Vitória tranquila, provavelmente, e vaga assegurada nas semifinais. Que a equipe continue usando esses treinos de luxo em Cuiabá para aprender com os próprios erros e evoluir.

8 comentários:

Anônimo disse...

Sabe porque ninguém neste site comentou do jogo? Porque aqui não se tem tradição de falar do feminino... diferente do Bala na Cesta!!!!!

Torcedores do Basquete Feminino estão todos no Bala na Cesta!!!!

Anônimo disse...

"Torcedores do Basquete Feminino estão todos no Bala na Cesta!!!!
"
hahahaha
todos os 6...lol....

Anônimo disse...

Sendo que dos 6 só 1 é comentário mesmo o resto é pedindo link ahuahuahua

Xurupita disse...

Eu não vi, não to vendo e não vou ver....basquete feminino é podre!!! (e o Brasil ta um lixo!)

Unknown disse...

Ola, sou de CBA e vi o jodo do Brasil e realmente esta dificil o time de Porto Rico era horrivel e nosso time errou muito...
Hortencia tem que tomar frente e colocar as mais novas para jogar!!!
Pq a Fran no banco?
Jogar com Kely? Mikaela eu gosto mas esta muito mau, tem que ficar no banco...

Pro mundial vai mas ganhar a Copa America já não... Canada e Argentina estão com equipes bem mais nova e correm bastante e jogam ate bem.

O time do Brasil é bom mas esta mau colocado em quadra...

ate mais

abs

marcelo marques disse...

pessimo jogo


fora bassul pra termos alguma chance no mundial

tecnico extrangeiro já

Anônimo disse...

Boa defesa Rodrigo, você só pode estar de brincadeira? Marcou quem, o quê? Diversas vezes as porto riquenhas entregavam a bola na mão das brasileiras, em outras jogavam literalmente para cima em busca de milagre divino e seus arremessos de três eram simplesmente horríveis. Desculpe Rodrigo, sempre te achei equilibrado, mas não é o fato de ter sofrido 34 pontos que caracteriza uma boa defesa, pois mais uma vez insisto marcou quem e o quê. Fora isso está mais do que nítido que o Brasil não consegue ter padrão de jogo, Helen é uma ex jogadora, assim como Alessandra, Kelly nunca foi uma de verdade (muito gorda). Talvez quem se salve desse grupo é a jovem Fran, mas o Bassul prefere a Mamá.

Gustavo

Alexandre Estefan disse...

Po, o 1º anônimo tem razão, o Rebote surgiu e cresceu falando de NBA, de um tempo para cá vem falando da seleção masculina, o que para mim já está bom d+, para falar a verdade, nem li a coluna sobre basquete feminino, pois do jeito que está não me interessa.
Agora, nem Bala fala tanto de basquete feminino, o Rodrigo tá cansado de divulgar um blog aqui destinado as meninas, lá sim se toca no assunto diariamente.

E se a intenção do 1º anônimo era arrumar uma rivalidade entre as colunas, acho que é perda de tempo, já que Bala e Rodrigo são amigos e temos poucos blogs sobre o assunto, temos espaço para mto mais, Rebote, Bala na Cesta, BolaPresa, BasketBrasil.. estão todos de parabéns.