quarta-feira, 24 de junho de 2009

O APITO ARROGANTE




Vejo na página da CBB que o coordenador de arbitragem, Geraldo Fontana, acaba de retornar de uma viagem à Letônia, onde acompanhou o Eurobasket feminino. Ele conta que, nos últimos quatro anos, a Europa conseguiu padronizar os critérios do apito entre as diversas confederações e, de quebra, deu aos juízes uma sólida preparação física e psicológica. "Foi muito proveitoso. [...] Estamos desenvolvendo os mesmos processos nos estados brasileiros", diz Fontana.

Bem, tomara que consigam, porque, por enquanto, a situação continua caótica, como se pode ver pelo NBB. Eu defendo uma tese sobre arbitragem: humanamente, é quase impossível ser um bom árbitro. E isso vale para o basquete brasileiro, para a NBA, para o futebol, ou seja, para qualquer esporte de contato em velocidade, no qual o olho humano não consege reinar naquela fração de segundo. Desde sempre, a gente critica os erros em todas as modalidades e, conforme as câmeras se multiplicam,
a incapacidade de acertar se torna cada vez mais evidente.

O que fazer, então? Primeiro, caprichar na preparação e atenuar esses erros na medida do possível. Segundo, atacar a área que pode ser atacada: a arrogância. Para mim, esse é o grande problema da arbitragem brasileira hoje: juízes que abusam do autoritarismo, distribuem milhões de faltas técnicas, apontam na cara dos jogadores e fazem mil caras e bocas durante os jogos, apenas para mostrar quem manda ali dentro das quatro linhas.

Isso, sim, é humamente possível corrigir. Mas não é fácil. Quem sabe Fontana se inspira no que viu na Europa e começa a enquadrar seus colegas brasileiros. É preciso saber que o ator do espetáculo é quem tem a bola na mão, e não o apito na boca.

12 comentários:

Anônimo disse...

não concordo q juiz brasileiro q e arrogante... é só aqui no Brasi q tem catimba, ficar em cima do juiz, pois qualquer outro lugar se você catimba muito, o juiz apita contra seu time ou começa a dar técnicas. Tem q ter comunicação entre os técnicos e os juizes dentro do jogo, mas se técnicos ou jogadores começarem a abusar, tem q expulsar mesmo!

Anônimo disse...

não concordo rodrigo
acho que é ao contrario
muitos atletas abusados e que reclamam de mais certas vezes!!!
por exemplo, o marcelinho!!!

The Gamer disse...

TOTALMENTE DE ACORDO.
Só quem não assiste Basket pode negar a extrema arrogancia de varios juizes nacionais, e não todos...e no futebol tambem. Mesmo concordando que varios jogadores não ajudam tb.

Victor Dames disse...

Então a corda tá roendo dos dois lados. A arrogância é mútua, tanto de juízes quanto jogadores. É preciso ensinar os árbitros a impor sua autoridade de maneira mais humilde, e fazer os jogadores entenderem quem é que manda no jogo. Sem arrogância.

Abraços!

Anônimo disse...

A arbitragem nas categorias de base, que eu joguei são incrivelmente autoritarias, se o atleta tenta falar com o arbitro sobre um determiando aspecto que o arbitro possa não ter observado, uma falta, 3 segundos, mesmo que calmamente sem interromper o jogo, os arbitros tendem a explodir e agir com extrema ignorância, acho que a mudança de atitude tem que acontecer em todas as categorias do basquete a arbitragem, tem que estar em quadra pra ajudar o jogo a ser justo e bonito, e não pra fazer showzinho.

Obs; Ser um Arbitro bom é possivel, impossivel é ser um arbitro perfeito, ninguem tem a capacidade de acompanhar todos os lances.

Anônimo disse...

Renatinho não e arrogante?
Maranhos ?
Pelo amor de Deus,
O Renatinho acaba com qualquer jogo!!!!
Fica provocando atletas e torcida,o Renatinho inverte e compensa jogadas.
Apita conforme o humor,se o Basqt quer mudar,deveria ter coragem de coloca-lo na Geladeira.

Blog do Tavares disse...

O limite entre o controle do jogo e a arrogância é mesmo tênue, nossos árbitros (na maioria dos esportes) são mal preparados e mal pagos, se houvesse uma profissionalização deles talvez desse pra cobrar mais.

p.s.: Rodrigo, mandei um (a net tava ruim e na verdade foram várias cópias) email para o Sportv, que por sinal não tem um blog específico para o basquete (pelo menos eu não achei), fazendo algumas solicitações na mudança dos layouts das transmissões. Pq não ser como o da NBA? Penso que os números do jogo são importante e deveriam ser mostrados aos espectadores.

Não saio despejando links nos blogs dos outros, mas nesse caso vou colocar o da minha postagem a respeito do assunto: http://futeboltavares.blogspot.com/2009/06/um-off-topic-merecido-para-o-basquete.html

Espero não estar incomodando demais, assim como esperoq ue vc leve essa reclamação à Sportv.

Abraços.

Jorge disse...

Na base os árbitros parecem ditadores, desrespeitam atletas, técnicos e até pais. No adulto são xingados pelos jogadores (errado), e ficam de cabeça baixa. Aqui no RJ, seu Rafael Serour e Eduardo Augusto praticam esta dupla personalidade. Abraço Rodrigo.

Vítor disse...

Rodrigo não tem como mudar isso sendo o fontana o chefe, ele certamente esta entre os caras mais arrogante que conheci em toda minha vida e, olha que sou aqui do norte e tive chance de falar com ele umas cinco competições.
Esse cara é muito arrogante,os arbitros são fichinhas perto dele

Anônimo disse...

Infelizmente a qualidade baixa do basquete praticado no Brasil reflete na qulidade de M.... da arbitragem local.
Juizes como Renatinho, Chico, Tatiana, ......NÃO tem caráter e são mal-intencionados!!!!!!

PauloRJ disse...

Vince Carter acabou de ser trocado para o Orlando...

The Orlando Magic have acquired eight-time NBA All-Star guard Vince Carter and forward Ryan Anderson from the New Jersey Nets in exchange for guard Rafer Alston, forward-center Tony Battie and guard Courtney Lee, General Manager Otis Smith announced this evening.

Gabriel disse...

Para mim o maior problema da arbitragem MUNDIAL é, sim, a arrogância. A arbitragem prejudica o jogo quando o árbitro que apita não é o que está melhor colocado, um árbitro encoberto, por prepotência, apita errado, e o que está vendo pelo melhor ângulo não corrige o colega para que o trio não tenha sua confiança diminuída.