De Boston
A pontaria estava torta, os rebotes não vieram, mas o torcedor nem ligou. A cada vez que Rasheed Wallace pegava na bola, o famoso "Sheeeeed" tomava o TD Banknorth Garden, em Boston. O veterano de 35 anos acertou apenas 2/7 da linha de três e deixou a quadra com 12 pontos e um rebote. Ainda assim foi muito aplaudido uma torcida que abraçou sua contratação. Após a partida, sorridente no vestiário e brincando com os companheiros, Rasheed bateu um papo com o Rebote.
- REBOTE - É a minha primeira vez em Boston, e deu para perceber que os torcedores realmente te adotaram aqui. Como tem sido esse convívio com os fãs? Você já se sente em casa?
- RASHEED WALLACE - Definitivamente eles me receberam muito bem. Quando eu vinha jogar aqui pelo Detroit Pistons, só conseguia ouvir vaias e coisas desse tipo. Então é claro que é muito bom saber que, agora, essas mesmas pessoas que vaiavam torcem por mim quando eu entro na quadra.
>>> "Joguei contra esses caras durante a maior parte da minha carreira, então conheço o jogo deles e só estou tentando me adaptar"
- Dentro da quadra, como tem sido a adaptação ao time?
- Eu estou nessa liga há muito mais tempo que a maioria dos meus companheiros. São 14 anos aqui dentro, já fiz muitas jogadas boas e muitas jogadas ruins. Joguei contra esses caras durante a maior parte da minha carreira, então eu conheço o jogo deles e estou apenas tentando me adaptar. A adaptação fica mais fácil quando você atua ao lado de caras de alto nível.
- Como você encara esse novo papel saindo do banco?
- É bom porque dá para ver o que eu preciso fazer. Eu sei se vou precisar lutar mais pelos rebotes, fazer o trabalho sujo. É uma das vantagens de sair do banco, porque eu tenho a chance de ficar ali sentado observando o que os titulares estão fazendo. A partir daí, eu vejo o que preciso fazer a cada jogo. E é claro que eu sempre vou jogar da maneira que o Doc [Rivers] precisar. Se ele quer que eu chute de três, vou chutar de três. Se ele pedir para eu fazer as jogadas dentro do garrafão, vai ser assim.
- Você não estava aqui há dois anos, quando este time foi campeão, mas jogou contra ele. Dá para comparar aquela equipe com a de agora? Até onde vai este Boston Celtics?
- Cara, não tenho certeza, o campeonato ainda está muito no início para fazer esse tipo de comparação. É claro que este é um dos times da elite da liga, pelo simples fato de que ganhou um título há dois anos. Eles bateram a equipe em que eu jogava, então eu sempre tirei o chapéu para eles.
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7 comentários:
Show de bola a entrevista. Vendo assim, o Sheed até parece outro cara. No Detroit o cara era muito marrento, nao? Enfim, o cara aceitou de boa a reserva e tá gostando de Boston. Os Celtics só tem a ganhar!
Abraco!
Parabéns Rodrigo mas faltou uma pergunta básica. Caso o veja novamente não esqueça de perguntar como ele tem feito pra controlar a cabeça pra não tomar tanta falta técnica hahahahaha
Craque da bola e pouco reconhecido por estas bandas. Uma pena !
Parabens com a entrevista com um campeao !
Ele não respondeu nenhuma pergunta com both teams played hard my man HASUUSAHEASEH
figuraça esse Sheed, sorte sua poder entrevista-lo Rodrigo, parabéns.
É dificil acreditar, pelo menos pra mim, que um time com Ben Wallace, Rasheed Wallace, Prince, Billups e Hamilton só ganharam um titulo da NBA, isso pq o garrafão ainda beirava a juventude, grande time aquele do pistons... gostinho da torcida de gritar deeeeetroit basketbaaaaaaall devia ser bem diferente do de hoje =p
Poxa Rao, os caras derrotaram os Lakers com supremacia e perderam uma para o Spurs! Dois adversários duríssimos! Não cobre tanto deles assim!!rsrsrs Mas era realmente um grande time!
Hoje, parece q o Sheed finalmente encontrou a maturidade dentro de quadra. Vem saindo do banco e jogando muito bem, com tranquilidade.
obs: li uma matéria no site da NBA uma matéria sobre a paixão dele pelo boxe, que é, na verdade, seu esporte preferido!
Abs a todos
Rodrigo, parabéns pela coragem, e, principalmente, pela coragem de entrevistar esse rapaz. Como torcedor do Blazers, já sofri muito com o mesmo, apesar de reconhecê-lo como um jogador bem acima da média, principalmente no que diz respeito ao QI de basquete. Essa turnê nos EUA já é histórica, Rodrigo!!!
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