De Cleveland
Eu já tinha visto pela TV, mas confesso que não me lembrava. Então até levei um susto quando uma explosão de fogo – fogo mesmo, com labaredas gigantes e rajada de calor - tomou o placar eletrônico da Quicken Loans Arena. Era a apresentação dos jogadores do Cleveland Cavaliers, a mais espetacular que eu já vi na vida. Sei que no vídeo a impressão não é a mesma, mas ainda assim gravei umas imagens para vocês também conferirem.
O vídeo tem ainda a cesta de LeBron James que selou a vitória por 107-103 sobre o Utah Jazz, uma infiltração a 28 segundos do fim. O craque dos Cavs optou por distribuir o ataque durante a partida, e sua pontaria não estava calibrada. Na hora da decisão, ele apareceu e decidiu a parada. Depois desta cesta, ainda converteu cinco lances livres, terminou com 21 pontos e acabou com as esperanças do Jazz, que não teve o armador Deron Williams – o Cleveland jogou sem Shaq, com lesão no ombro.
No vestiário, mais uma vez a multidão voou em cima de LeBron. O legal foi que, antes de ir embora, ele parou alguns segundos para bater um papo informalmente sobre as grandes enterradas que já viu. Citou a de Kevin Johnson em cima de Hakeem Olajuwon e a de Vince Carter (literalmente) em cima do francês Weis, na final olímpica de 2000. Quando um jornalista lembrou a famosa de John Starks contra os Bulls, James cravou: "Não, essa não! Ele não enterrou em cima de ninguém. Se você reparar bem, o Jordan estava de lado, o Grant também. Esse lance é supervalorizado, a gente vê isso todos os dias". A opinião é de um especialista, né, você concorda?
Varejão, que teve atuação sólida, principalmente no primeiro quarto, demorou a deixar o vestiário. Só consegui conversar com ele na saída (os assessores entenderam que eu era do Brasil e me deixaram esperar por ele). Quando citei
a cravada do Dwyane Wade, Anderson abriu o sorriso e encarou tudo na base do bom humor: "Ele me pegou de surpresa, eu não esperava (risos). Ainda tentei me posicionar, mas não deu. Pelo menos foi o Wade, né", afirmou, contando que chegou a receber uma mensagem do ala Diego, companheiro da seleção e jogador do Pinheiros. "Ele brincou que, na frente desses caras, é melhor nem pular. Mas depois, no replay, vi que a minha mão passou bem perto da bola".
Além disso, no pós-jogo, só o que deu para pescar foi o papo rápido com o armador Mo Williams. Dê uma olhada aí abaixo.
domingo, 15 de novembro de 2009
FOGO NA TERRA DE LEBRON
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4 comentários:
Parabéns Rodrigo, cobertura excelente!
Rodrigo, e sobre o jogo em si, oq vc achou? O Cleveland parece mais arrumado? E o Utah, acha q consegue algo no Oeste?
Abs e parabéns pela ótima cobertura por aí!!!
Não achei muito arrumado não, Duda. O Cleveland até começou bem, mas passou a errar muito no ataque. Eles estavam sem Shaq, e LeBron estava numa noite de pontaria torta, aí complica, né. O Utah, sem Deron, jogou na disposição do garoto Maynor e na qualidade do Boozer, que foi muito bem apesar das vaias constantes. Abraço!
Então cara, sabe q eu vejo o Cavs com um bom elenco, mas parece q ainda falta alguma coisa. Talvez um cara para carregar o piano do Lebron – náo sei se Shaq ou Mo Williams podem ser este jogador!
Quanto ao Jazz, acredito q eles estão perdendo tempo com o Boozer. Se ele quer tanto sair, que o deixem ir! Aliás, com a saída dele, o time poderia reforçar seu jogo de perímetro com um ala de maior presença ofensiva, oq não é o caso do Kirilenko. Mas vamos ver oq acontece no decorrer da temporada...
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