segunda-feira, 23 de junho de 2008
A LIÇÃO DOS GLOBETROTTERS
No fim de semana, vi os dois jogos do Harlem Globetrotters no Maracanãzinho. Programa legal para a família: crianças por todos os lados, inúmeras camisetas da NBA na torcida
e boas doses de comédia e habilidade na quadra. A maior lição que podemos tirar, no entanto, é a capacidade de fazer espetáculo sem a bola.
Só a apresentação dos jogadores no domingo, com uma música bacana e as luzes do ginásio apagadas, já desperta a pergunta óbvia: por que isso não foi feito, por exemplo, nos jogos da final do Nacional, entre Flamengo e Brasília? O ginásio é exatamente
o mesmo, e a reação dos torcedores é extremamente positiva.
Nos intervalos, os mascotes dos Globetrotters, aparentemente toscos, renderam bons momentos de diversão graças a uma boa trilha sonora e à interação com crianças da platéia. A receita é simples e de alto valor para um esporte que precisa de público.
Não faltam chances para iniciar a mudança. Estão aí, quinta e sexta, os amistosos da seleção pré-olímpica. As duas partidas terão entrada franca e, já que ninguém vai pagar mesmo, a CBB deveria procurar escolas, faculdades e outras instituições ligadas ao esporte para encher as arquibancadas. É uma bela oportunidade para apresentar os jogadores ao público. Não
é possível que seja tão difícil.
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4 comentários:
Olá Rodrigo, olha eu aqui de novo. Achei muito interessante este post, pois não achei que dava pra tirar uma lição de um espetáculo tão brincalhão. Muito bem analisado. Abraços, até a próxima.
Pois é, Rodrigo, sempre me divirto com os mascotes dos times do interior de São Paulo. E me pergunto por que isso não é uma prática disseminada! Sua coluna veio a calhar! Um abraço,
Luigi
os Globetrotters são o máximo! Muito boa sua coluna também, até pq sempre é interessante conhecer a história desses grandes craques da bola.
E vc tem toda a razão: mascotes, atenção para com a torcida, bom humor, esportividade e, principalmente, BOM BASQUETE deveriam ser as grandes atrações dos jogos aqui no Brasil.
Ah, e as chefes de torcida, claro. :-)
1 abraço,
Poderia teclar que concordo em gênero, número e grau...mas não estudei biologia para entender de gênero, nem matemática para entender de números...e de grau, acho que é assim que tudo evolui...de de grau em de grau se sobe as escadas do sucesso...daí a resposta para a sua pergunta...é uma questão de cultura...temos que criar esse envolvimento com o público e cativá-lo para estar presente no evento.
Falta estratégia profissional para a maioria das entidades.
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