REBOTE )))

Cappie Pondexter levou uma cotovelada no olho logo no segundo quarto do jogo desta sexta-feira. Talvez tenha doído menos que a longa via-crucis de Penny Taylor para reconstruir seu tornozelo. Talvez tenha sido menos constrangedor do que a exposição pública de Diana Taurasi quando foi flagrada bêbada ao volante. O fato é que, cada uma com suas dificuldades, as três estavam juntas - e voando - para colocar o Phoenix Mercury no topo da WNBA pela segunda vez. Três craques que merecem a glória.

A exemplo do que já tinha acontecido no primeiro título, em 2007, o trio foi fundamental na campanha que terminou ontem com o bicampeonato.
Na vitória por 94-86 sobre o Indiana Fever, fechando a série em 3-2, Taurasi meteu 26 pontos (foi a MVP das finais); Pondexter adicionou 24; e Penny, além dos 14 pontos e cinco passes saindo do banco, converteu dois lances livres fundamentais a 37 segundos do fim para selar a vitória.

Para uma equipe que chegou a ficar com a corda no pescoço, perdendo a decisão por 2-1 e jogando a quarta partida fora de casa, é uma baita recuperação. Na sexta, empurrado por 17 mil fanáticos no Arizona, o Mercury brilhou no segundo quarto (35-19) e segurou a reação do Fever até o fim. Foi uma bela final, disputada por excelentes jogadoras (Tamika Catchings, por exemplo, despejou 16 pontos, nove rebotes, seis assistências, cinco roubadas e dois tocos no jogo 5).

Pena que não deu para curtir toda a emoção ao vivo. Como o (chaaaaaaaaaaaato) jogo de beisebol atrasou, eu acabei não resistindo e acompanhei basquete pelo boxscore, ou seja, vi o VT da ESPN já sabendo o que ia acontecer. Mesmo assim, valeu a pena. Parabéns a Diana, Cappie, Penny e todas as meninas de Phoenix. Será que agora, no masculino, Leandrinho, Amare, Nash & Cia são capazes de repetir o feito?