quinta-feira, 8 de outubro de 2009

APITADORES DAQUI E DE LÁ




Começa amanhã e vai até domingo, na Faculdade de Educação Física da Unicamp, em Campinas, um seminário de arbitragem promovido pela CBB, obrigatório para os 51 juízes inscritos na segunda edição do Novo Basquete Brasil. Entre os objetivos do encontro, avaliar condições físicas e padronizar critérios em situações como jogo fora da bola, controle dos bancos, falta antidesportiva e não marcação do "mínimo contato" na quadra.

A iniciativa, claro, é necessária e louvável. Só senti falta de uma ênfase maior na parte disciplinar, uma das maiores chagas da nossa arbitragem, na minha opinião. Acho que seria legal se houvesse um debate maior sobre faltas técnicas, expulsões e comportamento dos juízes. Hoje, vemos os dois extremos: alguns árbitros deixam tudo correr solto, enquanto outros exageram na arrogância e querem aparecer mais que os jogadores na quadra.

Fico torcendo para que a turma do apito melhore no NBB, e seria bom se melhorasse também na NBA. Como se sabe, a liga americana atravessa um impasse trabalhista com os juízes, por isso substitutos estão sendo usados na pré-temporada. Na quarta-feira, já rolou uma tremenda lambança.

No jogo entre Milwaukee e Detroit, o turco Ersan Ilyasova sofreu uma falta no ato do arremesso e cobrou dois lances livres. Um minuto e meio depois, durante um pedido de tempo, o trio decidiu que o atleta na verdade tinha chutado da linha de três e, pasmem, concedeu-lhe mais um lance! Ilyasova converteu, mas os Pistons alegaram que o erro só poderia ser corrigido até 24 segundos após o lance original. Resultado: o ponto extra foi retirado dos Bucks! Que circo!

Difícil é saber quem se enrola mais, os nossos ou os deles...

4 comentários:

Anônimo disse...

Alguém pode explicar por que, nas transmissões de TV brasileiras, o árbitro é mostrado na tela o tempo todo e na NBA você nem sabe se é preto ou branco? No Brasil você ve mais o árbitro que o cestinha do jogo e na NBA parece até que o juíz é o Gasparzinho, o fantasminha camarada (nem sempre camarada).

Duda 11 disse...

A maioria dos árbitros brasileiros é assim: são simpáticos para dar entrevista, ou seja, para aparecer. Mas na hora do jogo, se transformam! Dão técnicas desnecessárias, ficam batendo boca com atletas e técnicos. Isso precisa ser falado pela direção da CBB e da NBB!
Mas também tem outro ponto: nosso técnicos e auxiliares precisam parar de ficar levantando a todo momento para brigar na mesa! Isso acontece principalmente nos jogos grandes! Pq será né?

Anônimo disse...

O problema da arbitragem Brasileira e arrogância e prepotência .
Afinal aturar Renatinhos,Pachecos,Piovesans,Pelisaris....é o que é pior até os arbitros periféricos(Maranhos,Feitosas) se julgam no direito de entrar nessa dança.
Afinal quem é o Diretor da comissão de arbritagem??

Anônimo disse...

O problema da arbitragem Brasileira e arrogância e prepotência .
Afinal aturar Renatinhos,Pachecos,Piovesans,Pelisaris....é o que é pior até os arbitros periféricos(Maranhos,Feitosas) se julgam no direito de entrar nessa dança.
Afinal quem é o Diretor da comissão de arbritagem??