sábado, 31 de outubro de 2009

OLHO NO NBB - PAULISTANO




Para muita gente, o Paulistano é o grande candidato a time de maior evolução no segundo NBB, que começa neste domingo. Após ficar fora do playoff na primeira edição, a diretoria manteve Dedé e Fernando Penna, foi buscar o pivô Baby e encheu o seu elenco de reforços. Para saber mais sobre a equipe, o Rebote bateu um papo com João Marcelo Leite, um dos técnicos mais interessantes da nova geração. Confira como foi a conversa.

- REBOTE - O Paulistano foi buscar o Baby e ainda pegou Felipe, Edu, Betinho e André Bambu. Até onde o time pode ir neste segundo NBB?
- JOÃO MARCELO LEITE - A expectativa agora é maior do que foi para o primeiro ano, até pela credibilidade que a nova liga resgatou no basquete brasileiro. A diretoria entendeu que tinha de reforçar o elenco. O primeiro objetivo é chegar aos playoffs, já que no campeonato passado ficamos na 9ª posição. A partir daí, tentar surpreender, quem sabe uma segunda rodada de playoff, uma semi, uma final.

- Quando se mexe muito no elenco, o entrosamento às vezes demora um pouco a chegar. Em que pé está esse aspecto?
- Optamos por uma renovação grande do grupo. Mantivemos os dois principais jogadores do ano passado, Fernando Penna e Dedé. E a contratação de reforços deixa a equipe homogênea. Eles vieram de times tradicionais, a gente espera que possa dar uma química boa. Precisamos adquirir um bom padrão de jogo. O time está nas primeiras posições do Paulista, mas ainda mostra muita irregularidade. É o início de um processo. Com os dois campeonatos sendo disputados simultaneamente, o treinamento fica prejudicado. Vamos ter que fazer isso jogo a jogo.

- Até que ponto o Baby vai fazer a diferença na equipe?
É o nosso principal reforço.
O Brasil carece de jogadores dessa posição jogando aqui dentro. Os da seleção jogam fora. Aqui, poucas equipes têm uma referência tão boa quanto a nossa dentro do garrafão.

- E o Fernando Penna? Ele despontou como uma boa opção na armação, mas sofreu com a lesão no primeiro NBB. Como ele está agora?
- Ele fez uma excelente temporada e foi prejudicado pela lesão. Está tentando, a partir deste ano, solidificar a condição de ser um armador de ponta aqui no Brasil. Com a cirurgia sempre ficam traumas, e neste Paulista ele ainda não conseguiu a produção esperada. A gente espera que, na fase decisiva do Paulista e no Novo Basquete Brasil, ele possa ser um referencial.

- No último campeonato, os paulistas não foram bem e reclamaram da maratona de jogos. Como vai ser desta vez?
- As equipes paulistas vão ter os mesmos problemas. Temos um jogo a cada três dias. Por isso uma preocupação que eu tenho
é fazer uma boa rotação para não dar sobrecarga em algum jogador. Mas os paulistas se reforçaram, vai ser equilibrado.

4 comentários:

Anônimo disse...

Sem dúvidas o Paulistano trouxe excelentes reforços. Tem tudo para chegar às semi-finais e a partir daí, quem sabe, tentar bater o grande favorito deste ano: Brasilia.

Montou um time bastante equilibrado com Dedé e Betinho nas alas e Baby, Felipe e Babmbu no garrafão. O João Marcelo me parece bastante competente e deve fazer um bom trabalho.

Quem sabe, com bons resultados, possamos ver até uma renovação na Seleção Brasileira: Com João Mareclo Leite participando da comissão técnica e jogadores como Betinho e Dedé em substituição a Marcelinho, Duda e Tavernari........

Torço para o sucesso deste elenco na NBB.

Oswaldo B.

Anônimo disse...

Eu n consigo pensar em Baby como bom jogador ele é mt ruim...

Anônimo disse...

O Paulistano deve dar muito trabalho para Brasilia e Flamengo este ano.

Reforçou muito bem o elenco, com jogadores experientes como Bambu e Baby; junto a promessas como Betinho....somados a Dedé e Pena; são para mim um dos favoritos ao título.

O grande problema do ano passado foram as contusões...se isto não se repetir deveremos ter o time da capital paulista chegando longe na NBB.

Boa sorte João Marcelo e CIA!

Unknown disse...

Achei as contratações do Paulistano muito boas! Mas acho que a equipe ainda sentirá falta de alguém mais experiente, que chame o jogo na hora do aperto. E o Baby não é esse cara.