GIOVANNONI EM AÇÃO

Na Copa América de Basquete, Guilherme Giovannoni encarnou sem problemas o papel de sexto homem. Ala de confiança de Moncho Monsalve, era um dos poucos do banco que o técnico espanhol mandava à quadra em momentos decisivos das partidas. Aos 29 anos, o paulista de Piracicaba está de volta ao basquete brasileiro. Mais precisamente à capital
do país, como se sabe, para defender o Universo. E logo no primeiro desafio com o uniforme da equipe candanga, ele já mostrou que está disposto a assumir a função de protagonista.

Na primeira fase da Liga Sul-Americana de Clubes, Giovannoni foi o maior destaque do time de Brasília. Ele anotou 15 pontos na estreia contra o Libertad; explodiu com 37 (e 10 rebotes) diante do Universidad Concepción; e completou com 19 na derrota para o Sionista. Com duas vitórias, a equipe ficou em segundo lugar no grupo A e agora torce para superar as campanhas dos outros dois vice-líderes (o Minas está na chave B e o Flamengo, na C).



Assim como acontece com Marcelinho, Alex, Murilo e outros jogadores que andam cumprindo papéis de coadjuvante com
a camisa amarela (ainda que Alex tenha brilhado em alguns momentos em San Juan), Guilherme mostra que, em terreno doméstico, quem tem experiência internacional pula na frente.
No Universo, parece óbvio que a bola vai cair muito na mão dele.

Se ele for o Guilherme do terceiro jogo, com 5/22 nos chutes, vai ser um problema (como foi nesta derrota na Argentina). Se for o Guilherme das duas primeiras partidas (21/28 nos arremessos), também vai ser um problema - mas apenas para os adversários.

E você, o que espera dele na temporada? Diga na caixinha.