segunda-feira, 21 de julho de 2008

A PERVERSA BOLA DE NEVE


Foto: Reprodução

Fico feliz ao ver que o tom nas caixinhas de comentários está muito menos para caçar bruxas e mais para apontar caminhos e soluções. Diante disso, quero colocar mais um assunto na mesa de debate. No sábado, a coluna "Panorama Esportivo", do jornal O Globo, noticiou que a ausência da nossa seleção masculina em Pequim deve reduzir o repasse de verbas da Lei Piva para a modalidade. "O Comitê Olímpico Brasileiro vai privilegiar os esportes que tiverem trabalhado melhor e evoluído em comparação às participações anteriores", informa o texto.

O mesmo vai valer para modalidades que não se classificaram para os Jogos, como ciclismo, badminton, pólo aquático e hóquei.

É bom salientar, como já fiz aqui, que a CBB não vem usando bem o dinheiro público, inclusive o patrocínio da Eletrobrás. A aplicação dos recursos deveria ser fiscalizada de forma rigorosa pelo COB e pelo Ministério do Esporte. Isso é uma coisa. Outra coisa é a lógica perversa da distribuição desses investimentos.

Foto: ReproduçãoAs modalidades que mais precisam se fortalecer passam a receber menos dinheiro, enquanto o vôlei, por exemplo, enche cada vez mais os seus cofres. Por favor, nada contra o vôlei, muito ao contrário, está de parabéns pelo trabalho sério nos últimos anos - e eu repudio esse ciúme bobo.

Mas o governo não pode criar uma bola de neve para refletir, no esporte, a desigualdade que temos no plano social. No caso do basquete, com a administração atual, duvido que a coisa melhore, mesmo com a entrada de mais dinheiro. Em todo caso, é uma injustiça com o feminino, que tem ido sempre às Olimpíadas, e às outras modalidades, que tendem a entrar num círculo vicioso de fracassos. Vamos ficar de olho.

37 comentários:

Anônimo disse...

Rodrigo:

Muito bem escrito. Também repudio essa birra com o vôlei. É gratuito. Mas gostaria de citar algo que o presidente da CBV me disse. A verba que ele recebe da da Lei Piva (na época em que ele me disse isso, era menos de R$ 2 milhões) NÃO FAZ DIFERENÇA NO ORÇAMENTO DELE. Isso mesmo. Ele disse isso para mim. Isso porque recebia (à época) quase R$ 30 milhões do BB. Em 2004, toda a verdada Lei Piva do vôlei foi para pagar premiação de atleta pela campanha olímpica. Isso precisa ser dito.

Abraço,Vitor Sergio

Anônimo disse...

Para o feminino não vai mudar muita coisa, elas viajam de econômica... seus seguros não são pagos..

Anônimo disse...

Concordo. Com os comentários.

A razão para essa política de dar mais dinheiro para quem faz sucesso e não condiz com a finalidade do dinheiro público que, teoricamente, seria para o fomento do esporte é os políticos só querem o esporte como forma de propaganda pessoal (ida a palácios após conquistas, etc)

Anônimo disse...

O feminino nem existe, né? Não s[o vêm se classificando, como ganharam medalhas nessa época que o masculino só tá fracassando.
Isso pode tomar vários caminhos. A pressão pode ficar maior e daí, eles teriam que se ver obrigados a melhorar o trabalho. Por exemplo, quando o vôlei começou seu trabalho de estrutura, certamente recebia bem menos dinheiro do que arrecada hoje, certo? Então...
Mas, como o assunto é o Grego, CBV etc, acredito que essa será uma desculpa ótima para o fracasso de seu trabalho.

Anônimo disse...

Não nos enganemos a bola levantada pelo Rodrigo tem certo sentido sim .
E não podemos perder de foco já que em nenhuma das vertentes posssíveis há justificativa para a permanencia do Sr. atual presidente por tanto tempo.

Primeiro os poucos e minguados torneios estaduais e nacionais cuja rganização era de responsabilidade da CBB(ou será qeu vai mudar mesmo), jamais nesses últimos 10 anos foram condizentes com esporte outrora medalhista olimpico e campeção mundial, entre as sandices que fomos obrigados a presenciar tem aquela do time do Ro de Janeiro (Nova Iguaçu eu acho); que perdeu um jogo do Nacional por WO por causa de ônibus quebrado e que teve dificuldade em pleno século 21 em se comunicar para evitar tamanho vexame do outro time esta esperando em quadra com torcida e tudo;
E O QUE DIZER DE CAMPEONATOS COM MEIA DÚZIA DE CLUBES SENDO QUE ALGUNS PERTENCEM A MESMA ORGANIZAÇÃO COMO NO MASCULINO;

Segundo no plano da seleções qe deveriam ser o carro chefe da CBB a exemplo de outros países, esses 12 anos mostraram clara diminuição no resultados , em todos as categorias,de base até o profissionaL.
Não podemos esquecer que mesmo o feminino ja´tem corrido riscos sérios de voltar aos tempos passados onde penava para classificar.
E o que falar das condiçõeos de treinamento , viagens precarias, quadras com tabelas irregulares , ainda há poucos meses a seleção feminina teve que trocar de local de treinamento na última hora pois o local escolhido não apresentava condições.E olhem que tratava-se do feminino classificado para Olimpiada.
Imaginem o que passariam as meninas se não obtivessem classificação.
SERIA A EXTINÇÃO DO BASQUETE FEMININO NO BRASIL?

Obviamente só o que justifica a presença do Sr. Grego ainda na CBB é o manuseio das verbas, de patrocínio e das públicas sejam elas altas ou não.
Quanto as particvulares muito me espanta que empresas tão conceituadas, aguentem uma declaração estapafúrdia de que a classificação para oLimpíada não a serve para analisar o trabalho.
LEMBRAN-SE DE UAM DECLARAÇÃO do Parreira : "No futebol o gol é um mero detalhe"

Santo Deus, como diretores de tais empresas aguentam isso , ter seus produtos fora do maior evento do esporte mundial, e o cara vir dizer que isso não é fator primordial.
Se eu trabalhasse no Marketing dessas empresas chamaria rapidinho responsável por tal declaração, pedindo explicação do meu investimento.

Mas o que nos importa mais ainda como contribuinte é a aplicação correta do nosso dinhéiro.
Valto a insistir o Sr., Mnistro do Esporte tem ido a televisão dizer seguidas vezes que a continuação dos investimentos das empresas estatais e do próprio governo ao esporte de alto rendimento deve ser analisada diante dos resultados.
Então Sr. Ministro , consulte a Eletrobrás para que , cobre devidamente os resultados que EM DOZE ANOS NÃO TEM SIDO SATISFATÓRIOS , NO LOCAL ONDE A ELETROBRAS TEM INVESTIDO DIRETAMENTE: AS SELEÇÕES.

Resumindo se apesar de tudo isso o Sr. atual presidente a CBB continuA la´está corroborado quE num setoR ele tem sido comepntente araigar os seus votos nos Estados com verdadeiras migalhas que servem para tapar o sol com a peneira.
As federações sem saída se submetem , pois pelo menos entra o pouco.
Só que vale dizer que também nos Estados , presidentes têm se eternizados no comando.

Nós aqui podemso gritar , reclamar , mas será mero "Jus experneandi".

Sem efeito algum, pois o que resolveria se todas as midias entre as quais insisto na poderosa e competente , A Globo , SPORTV detentoraS de quase todos os direitos , não esvaziassem o debate
e insistissem cobrar das autoridades mas especificamente do sr. Ministro dos Esportes , Orlando Silva , alguma providencia.
Posso citar uma básica:
ENTROU DINHEIRO PÚBLICO NO MÁXIMO PERMISSÃO DE UMA REELEIÇAÕ AOS MOLDES DE COMO FUNCIONA NOS CARGOS POLÍTICOS DO PAÍS.
Nada mais justo não?
Caso contrário corte imediato dos repasses.

OU será possível que só na ESPN Brasil tv originalmente americana que vamos ver programs como Histórias de Esporte sobre essa realidade vergonhosa do basquete nacional;

Como disse com a palavra, Globo e SPORTV , e Sr. Ministro do Esportes
E AÍ???????????

Anônimo disse...

E quanto ao Volei, que fique bem claro que o país só se tornou o que é graças ao aparecimento de técnicos brilhantes e à nossa escola de levantadores (única no mundo), pois os campeonatos não eram muito diferentes dos nossos campeonatos de basquete não.

Inclusive, até hoje não há uma grande cobertura da TV, não há transmissões em TV aberta e a mídia só dá atenção na hora das vacas gordas.

A diferença para nosso basquete é única e excluvimente o fato de não haver uma defasagem tão grande técnica e táticamente com relação aos outros países.

Aqui nesse país somente futebol tem espaço, mesmo sendo um esporte de massa que atravessa uma fase horrível, com um nível horrível.

Anônimo disse...

Vejamos pelo lado bom... Menos dinheiro para o bolso do estrangeiro... (Ele tá é feliz, o país dele ta classificado...)

Anônimo disse...

Sandro, só lembrando que a nossa seleção ficou um tempo sem patrocinador, inclusive penou para conseguir apoio de uma estatal, exatamente pq os grandes empresários não engolem desculpas como essas, perfeita a colocação.
Ez, é verdade, o volei teve uma grande ajuda, mas a confederação também soube aproveitar o momento, diferente de outras confederações como a do tênis que viu Guga passar sem nada fazer..

Anônimo disse...

Em 1980 ainda com 06 ou 07 anos de idade vi como um esporte que até então era marginalizado e sofria discrimanção chegou com grande força a tv aberta pelo esforço de um jornalista Luciano do Vale aliado a alguns empresários, que tiveram visão de longo prazo, para saber o quanto faturariam com aquele esporte o Voley.
A partir de então empresas , como Pireli, Bradesco, Supergasbras, Rainha aumentaram substancialmente sua exposição da mídia , eram sinônimos da prática do esporte, como posteriormente se tornou o Banco do Brasil.

Notem que ninguém prega aqui que não haja retorno e consequentemente lucro, aliás esse é o objetivo primordial quando se fala numa sociedade de capital;

Por isso também sob esse prisma o Sr. Grego não pode ter avalizado seu comando por empresas particulares que patrocinam a CBB e pior ainda por empresas estatais que usam o dinheiro Público (nosso ) como a Eletrobrás, sem falar no oriundo das Loterias e da Lei Piva.

Outro aspecto crucial para o Voley ter chegado onde chegou em termos de alcance aos jovens, a ponto de se ver pelas Ruas redes armadas, amarradas a muros etc, como coisas comum é o fato de ser visado primordialmente os resultados no âmbito das seleções.
Ninguém vai comprar camisa de um esporte fracassado , como o basquete masculino nacional hoje.
Ou sequer perder tempo vendo na tv.

Quero lembrar que outrora a camisa do Sírio, então campeão mundial de clubes lotando o Ibirapuera, aqui em São Paulo concorria muitas vezes com de outros esportes.

Com os bons resultados em Copa do Mundo , e Mundiais a partir de 81 82 o Voley começou a atrair a garotada e principalmente a ser praticado nas escolas.
Hoje embora menos o Voley toma conta até das Ruas.
Quando alcançou medalhas Olimpicas o Voley se transformou de vez em mania nacional.

Então louve-se a competencia e a visão daqueles primeiros abnegados, MAS COMPENTENTES.

TEMOS PROBLEMAS NO VOLEY? TEMOS.
TEMOS PESSOAS SE PERPETUANDO NO VOLEY? TEMOS.
MAS TEMOS RESULTADOS, RESULTADODS QUE NÃO SE LIMITAM AS SELEÇÕES PRINCIPAIS.
HÁ QUASE ANOS QUE O BRASIL NÃO PASSA ANO SEM UM TÍTULO MUDIAL NA BASE DO VOLEY FEMININO OU MASCULINO

Assim embora a perpetuação no poder taMbem seja questionável no Voley, ao menos os resultados(em todos os sentidos títulos , pratica, visibilidade) avalizam.

No basqeute não , tenta-se o contrário com suposto distribuição das "merrecas" com as Federações , apenas busca-se os apoios para perpetuação no poder

Enquanto o esporte é cada vez mais esquecidos pelos jovens nas Escolas, e principalmente na mídia, fato qeu representa saída de investimentos particulares e grandes empresas , sem falr no tradicionais clubes que já não investem no basquete.

Assim sem grandes resultados das eleção o basquete tende a ruir mais e mais

Então me digam como as empresaas, a mpidia que investem se calam diante de uam declaração de que

a desclassificação Olimpiada , MAIOR EVENTO ESPORTIVO DO ESPORTE MUNDIAL, não mede a qualidade do trabalho numesporet estritamente olimpico como o basquete.

Perdem todos , nós amantes do basquete, as empresas que investem a mídia que aposta nos campeonatos

Entao que voltemos os olhos também para essas empresas particulares e estatais que avalizam a incompetencia,pois elas também são sinônimo desse fracasso.

Anônimo disse...

Realmente eh um problema grave e um dilema investir em modalidades que nao dao retorno de resultados e popularidade. Como sempre, o dinheiro publico existe, mas eh mal distribuido.

Nao faz muito tempo, li uma noticia sobre o pai da Jade Barbosa, da ginastica, comentando que a filha ganha 250 reais de ajuda da confederacao, passa dificuldades e por ai vai.

Enquanto isso, a CBF (futebol) nada em mares de dinheiro, tanto do governo, quanto de patrocinios.

A saida eh sim procurar a iniciativa privada, baseada em leis de incentivo fiscal, pois depender do governo eh fogo, ainda mais se tratando de basquete, que hoje deve ser o sexto ou setimo esporte mais popular do pais.

O Alexandre Estefan comentou sobre o Guga e que, realmente, a Confederacao nao aproveitou seu fenomeno para melhorar a qualidade do esporte no pais. Porem, o esporte se popularizou junto ao publico - principalmente nas classes sociais mais altas - com o surgimento de dezenas de escolas de tenis espalhadas por ai. Portanto, se nao houve melhora na estrutura (que no final das contas, eh o que interessa), ao menos houve um crescimento no interesse pelo esporte. No basquete, nem isso acontece.

Os candidatos a idolos vao para a NBA e nao voltam vestindo a camisa da selecao. E o povo nao vai ligar a TV para ver o Fulvio jogar.

Repito, o basquete brasileiro precisa recomecar do zero, com investimento em base e busca por idolos. Eh um trabalho longo e arduo, mas que, em algum momento, deve ser feito.

Abracos!

Anônimo disse...

Ah, e por falar nisso, acho que a única coisa aproveitável que eu vi o Oscar falando e que eu concordo.

Hoje, os caras grandes vão jogar volei e não basquete ...

e além disso, vou mais além ...

Pelo basquete profissional aqui no país praticamente inexistir, a mulecada não tem a menor referência do que é um jogo quadra toda, com regras, árbitros e tudo mais.

Hoje a referência é a desgraça do AND1 e o tal do street. Além disso, cria muitos caras bitolados, sem quase nenhum fundamento de basquete e faz com que apenas as pessoas que têm em comum o gosto pela cultura hiphop, gansta e cultura das 'ruas americanas'. Hoje o basquete está mais próximo de uma forma de manifestação cultural do que para esporte profissional, infelizmente. Tem muito cara bom nesse meio que nas mãos de um bom técnico renderiam bons jogadores. Mas na grande maioria, são caras baixos e que não têm a menor maneira de jogar basquete 'profissional'. O buraco é muito, muito mais embaixo do que parece. Arrisco dizer que são milhares de Izianes jogando basquete pelo país a fora.

Sem um campeonato forte, técnicos competentes não existe a menor possibilidade de criar novos jogadores e ensiná-los a jogar 'do jeito certo'.

Acho que é um trabalho que vai durar mais de uma geração, isso se começar imediatamente, coisa que eu duvido.

Anônimo disse...

Pedro Henrique
Realmente este site,quando as pessoas resolvem dar opiniões séria sem molecagem e legislar em causa própria vejo estas opiniões bem coerentes e pertinentes.

Para não me estender muito e sem querer livrar a cara da atual CBB,gostaria de fazer algumas considerações que não estão sendo levadas e que inclusive o Rodrigo talvez tenha se esquecido de observa-las.

O basketball masculino do Brasil,há muito tempo,em torno aí de uns 15 anos,não consegue nada em nível mundial,só ver a classificação nos mundiais após 1990,quando ficamos em quinto lugar se não me engano,depois foram uma sequencia de maus resultados,no Canadá(1994)
Atenas(1998)Indianapólis(2002) e finalmente o vexame Japão(2006)
Ficamos em quinto e sexto nas Olimpidadas de 1992/1996,período emm que os países da Europa-ex URSS e Iugoslavia estavam se organizando e a Argentina ainda não tinha toda esta força, e apesar das críticas tinhamos um geração com Marcel e Oscar que para a época faziam a diferença.
Categorias menores, qual classificação tivemos melhor do que este quarto lugar conseguido pela sub 19 na Sérvia?
Quantos campeonatos mundiais deixamos de participar por não classificar nas Copa América, chegando ao fundo do poço com a seleção sub 18 siquer disputar a Copa América.
E, para finalizar, não vi nada diferente taticamente com o Moncho,demora para pedir tempo,plano de jogo totalmente equivocado ,em relação a defesa do alemão, quando o correto é não deixar a bola "chegar",ou tira-lo de uma posição confortavel.Ofensivamente,o óbvio,bola para o Tiago(único jogador de nível)e ele que resolvesse individualemte.Huertas alguns bons movimentos individuais, os demais........Acho que ele conseguiu motivar o grupo(pelo menos).
Agora o culpado pela não classificação,foi em setembro do ano 2007, sr.LULA,em um Pré Olímpico tranquilo que ele e toda sua incompetente CT conseguiu não classificar o Brasil. Para encerrar, não dá para aguentar o BIAL,ele compromete a audiencia da Sport TV.

Unknown disse...

OUahUOah!
Era só o que me faltava...
caramba, ultimamente o pessoal tem feito completamente o oposto do que diz a lógica aqui no Brasil... =/
Isso é péssimo.
O problema é que, infelizmente, qdo. se mexe no bolso, a coisa fica mais séria.
Sem contar que cortes na verba pode sim ajudar na melhoria da administração...
Não vejo saída melhor do que algum tipo de impedimento sobre o Grego, seja nesse mandato atual mesmo, seja sobre uma nova candidatura... =/

Abraço a todos!

Anônimo disse...

Quem fiscaliza a aplicação dos recursos não é o Ministério dos Esportes e o COB, mas sim o TCU (Tribunal de Contas da União) !!

wrestler disse...

bEM O BRASIL NAO SE CLASSIFICOU MAS FICOU UM INICO DE TRABALHO QUE COMEÇOU BEM TARDE QUE FOI ESTE TRABALHO DESTE ESPANHOL O IDEAL ERA UM CICLO OLIMPICO , O IDEAL ERA TER COMEÇADO ESTE TRABALHO COM O ESPANHOL EM 2004(APOS ATENAS2004) MAS COMO TUDO ISSO SAO LOUCURAS DO SR. GREGO COMO VAI FICAR A SITUAÇÃO DESTE SENHOR ESPANHOL VAI CONTINUAR NAO VAI CONTINUAR É BRINCADEIRA , TEM CANDIDATO DE OPOSIÇÃO NAO TEM BEM FICAR ANALISANDO A SITUAÇÃO É OTIMO MAS TEM UM CHEIRO NO AR QUE TUDO VAI FICAR COMO ESTA E ESTA LIGA CRIADA VAI SER MAIS UM CAPITULO NESTA BAGUNÇA DO BASQUETE DO SR GREGO POIS ELE NAO VAI DAR DE BANDEJA OS 2 MILHOES DO SPORTV PARA OS CLUBES NAO SEJAMOS INGENUOS TUDO VAI CONTINUAR COMO ANTES PARA O BEM DO SR GREGO É RIDICULO QUE ESTE SENHOR AINDA TEM ESPAÇO NO CENARIO NACIONAL DO ESPORTE BRASILEIRO E QUE NINGEM VENHA AUDITAR SUAS CONTAS NEM ELETROBRAS E NEM O COB E NEM MUITO MENOS O SPORTV EXIGIR UM CAMPEONATO DESCENTE E COERENTE É RIDICULO E VERGONHOSO EXISTEM CULPADOS E NAO CULPADO UM ABRAÇO

Anônimo disse...

O assunto é polêmico mas tendo a concordar com o COB.

Essa verba é destinada a esporte de auto rendimento.

A CBB infelizmente NÃO FAZ NADA PRA MERECER ESSA VERBA.

Continuar dando esse dinheiro pra CBB é beneficiar a incompetência.

Melhor investir em esporte que conseguem chegar nas olimpíadas do que nos que nem se conseguem se classificar.

É bom que se diga que a verba ta sendo cortada pra esportes QUE NEM SE CLASSIFICAM.

Não esta ocorrendo concentração de verba pq ela a destinada aos VÁRIOS esportes que se classificam para as olimpíadas.

Infelizmente o basquete não se classifica a 3. Ai fica difícil...

Não gosto do Nuzman mas nesse quesito concordo com ele.

Anônimo disse...

Em se confirmando essa política de corte de verbas para os esportes que não vêm apresentando resultados é apenas mais uma política que, como bem apontado pelo Rodrigo, só vai no sentido de agravar as desigualdades já existentes. Isso já ocorre há anos na área da educação, tanto com o antigo Provão quanto com o atual SINAES, pelo qual o ENADE (Exame Nacional de Avaliação de Desempenho do Estudante) serve mais para punir os cursos superiores com qualidade comprometida do que para, ao saber das dificuldades e falhas encontradas (inclusive com avaliações a partir das vistorias de uma equipe do MEC), ajudar na melhoria da qualidade dos mesmos, fazendo repasse de verba para dar conta disso. O mesmo se passa com o Pró-UNI que, ao contrário da propaganda feita (Universidade para todos), é um programa de transferência de responsabilidade do governo federal para com a ampliação do Ensino Superior Público para a iniciativa privada (Universidade pública não é para todos).
Por isso não me espanto se essa política for feita também no Ministério dos Esportes.
Quanto a um comentário do ez sobre o volei, tenho discordância. O volei não cresceu graças unicamente "ao aparecimento de técnicos brilhantes e à nossa escola de levantadores (única no mundo)". Dizer isso é meio simplista. Taticamente, o Brasil vêm se destacando no cenário mundial há um bom tempo. Diria eu, desde 1992. Quem sabe um pouco depois disso. Talvez antigamente os campeonatos não fossem muito diferentes dos do basquete, realmente, pois ambos estavam centrados em times patrocinados por grandes empresas e alguns clubes. Mas, hoje em dia fazer tal afirmação não faz sentido ao meu ver. Basta ver que o nível do campeonato nacional pouco ou nada deve a campeonatos como o italiano, por exemplo. Isso permite que os atletas fiquem atuando no país. E quanto à TV supostamente aberta não dar espaço para essas modalidades que não o futebol a não ser em ano olímpico ou em competições bastante específicas de seleções, isso também tem a ver com o surgimento dos canais de TV por assinatura, para os quais foram transferidos estes esportes (SPORTV, ESPN, BAND Esportes). Ou seja, para assistir tais esportes, pague a mais!
Sobre a popularização do basquete, concordo com uma questão colocada pelo Byra Belo (embora discorde dele em outros aspectos): o basquete para ser popularizado não pode ficar centrado nos clubes; para se popularizar de verdade, deve ser garantida a prática da modalidade nas escolas, sobretudo as públicas, nas quais salvo raras excessões, o futebol ainda é o esporte dominante.

Anônimo disse...

Só pra explicar o meu ponto, apesar dos clubes terem sim sua importância, não são todas as pessoas que podem ter condições de acesso a eles. Desta maneira são excludentes para a maior parte da população brasileira. O esporte assim fica sendo concentrado dentro de grandes centros.
Para aqueles que concordam com os cortes no repasse de verbas para os esportes que não se classificam para as Olimpíadas, deixo uma pergunta: não seria mais fácil e lógico que houvesse uma fiscalização sobre o uso dessas verbas por cada Confederação, investigando onde e com o que foram gastas, procurando saber as reais razões da não classificação dessa modalidade ao invés de fazer tais cortes?
Pra terminar, concordo muito com a observação feita pelo ez sobre a falta de referência do "jogo quadra inteira". Ontem, passando pelo Aterro do Flamengo, olhando pras peladas de basquete, isso fica nítido. A maioria só quer saber de arremessar. Quem já viu um time de pelada se reunir antes pra ver se marcar individual ou em zona, por exemplo? Parece rigor demais, mas é apenas mais um elemento que mostra o quanto a filosofia de jogo individualista está impregnada no basquete praticado por aqui.

Anônimo disse...

O esporte não pode depender exclusivamente de dinheiro público.
Concordo que quem tem melhores resultados devem receber mais, por merecimento, mas casos como ciclismo, que distribue muitas medalhas, é burrice não investir, especialmente por se tratar de esporte semi-amador no país.
Quanto ao basquete, há muito tempo que a base está nas mãos dos clubes, exclusivamente, e o que a CBB precisa fazer, investir na cpacitação dos técnicos, até do mero professor de educação física de escola, o que o vôlei fez e ainda faz, não demanda grande investimento.

Anônimo disse...

pessoal, algumas coisas precisam ser levadas em consideração nessa discussão:

1° - O volei não é um esporte tao praticado no mundo como o basquete - ou seja, para se ter sucesso no volei é mais facil (leia-se barato).

2° - não existe uma liga de clubes no mundo tão importante quanto a Euroliga , quissá NBA.... pode ver que os clubes brasileiros tem até condições de manterem seus craques. E outra, as seleções se juntam 2, 3 vezes por ano (Grand Prix, Liga Mundial, Copa America, Copa do Mundo, Olimpiada - enfim, são "N" as competições entre países)

3° - Muito provavelmente o Brasil é o país com mais praticantes deste esporte, sendo assim, surge-se mais talento... fora do Brasil "ninguem" joga volei. (não tenho numeros)

aliando-se a tudo isso, temos que a CBV é uma entidade administrada seriamente e que possui um planejamento a longo prazo, coisa que na querida CBB, ta longe existir... portanto, acho que alguns comentários devem ter isso em mente antes de se comparar o basquete com o volei.

No mais, a discussão esta muito interessante, parabens a todos! abração

Anônimo disse...

Uma reflexão. Alguns comentários falam muito do dinheiro do Ministério dos Esportes e da Eletrobrás e apontam esses inclusive como culpados por nosso fracasso. Calma aí. Um colega aí em cima já começou matando a charada, quem fiscaliza a aplicação do dinheiro é o TCU. E queremos que seja tudo bem transparente. O que não pode acontecer é que ao ser patrocinador a Eletrobrás possa dar palpite na escalação ou como sugeriram alguns derrubar o Grego. As vias são outras, eu odeio esse Grego. Mas vamos supor que suas prestações de contas sejam aprovadas pelo TCU, o que poderá mais cobrar a Eletrobrás? Não estamos em Cuba ou na antiga URSS. Calma aí. Acho temos que ir pelo caminho mais democrático e proximo a nós, as Federações. Devemos primeiro pensar em ganhar as Federações dos nossos Estados, afinal são elas que elegem o Canalha estrangeiro. Na eleição das Federações os clubes votam, então vamos a eles.. Algo deve ser feito, uma maior fiscalização da Eletrobrás sim mas sem poderes ditatoriais a ela. Alguém comentou e eu tb já havia comentado que na Argentina o Governo só repassa recursos para Confederações que tenham em seus estatutos a previsão para no máximo uma reeleição. Isso deveriamos propor (Aí tem o Voley que tem uma dinastia Ary Graça, que ao menos ganha tudo). Mas resumindo, senhores não caíamos nas tentações golpisticas ou não democratícas que a ocasião proporciona.

Anônimo disse...

Quem viu a entrevista do Grego no Esporte Interativo que o Rodrigo citou deve ter prestado atenção num detalhe que é a verdadeira preocupação do Grego: Ganhar a próxima eleição da CBB e ele se prapara para isso assim que termina a eleição anterior. Sabe as federações que ele citou, Rio e Paraná? Votaram contra ele na última eleição e agora estão alinhadas. O Rio mudou de presidente apoiado pelo Eurico miranda do Vasco e pelo próprio Grego e derrubou o antigo presidente na justiça. O paranaense que é presidente da federação de lá mudou de idéia ninguém sabe porque, mas vale a pena esclarecer que ele é um político profissional. E mais, pra quem não entende porque o grego naum perde a eleição, vai saber agora, ele passa todo o mandato procurando uma forma de derrubar os opositores nos seus estados e colocar alguém de sua confiança, isso fez em vários estados ao longo dos dois mandatos. Mas a culpa é dos inconseuqentes que vendem o basket dos seus estados a preço de viagem para o exterior e com eles, levam o Brasil para o fundo do poço.
Que Sujeira tudo isso.

Anônimo disse...

Realmente Rodrigo a caça às bruxas não vai fazer com que nosso basquete melhore. A matéria do Bala no seu blog está excelente. O problema não é a pessoa do Marcelo nem o jogador Marcelo. O convocam e ele vai lá e faz o que sabe. Eu mesmo um dos caras que vem criticando ele há anos acho que ele poderia ser útil à seleção, mas não com o volume de jogo e os minutos que ele sempre teve, pois é um jogador limtado e é muito fácil elencar as suas limitações, o povo todo aqui já enumerou. O problema é com os técnicos e com os professores que vêm no marcelinho um exemplo de jogador pelo domínio em território nacional e pelos benditos arremessos de 3. Mas os números estão aí, ele fracassou sempre nos momentos em que precisamos de jogadores mais qualificados ele foi quem se apresentou e o resultado está nos números dele na seleção, bem fracos.

Quanto aos adjetivos maliciosos que saem por aqui na hora da derrota ele mesmo deve dar um desconto, afinal ele é o símbolo desta geração, o cara que se esperava um herói e que se tornou fácil o anti-herói. Então quando se fala que ele envergonha o basquete brasileiro é coisa de torcedor, como quem grita da arquibancada num momento de fúria, sabemos que ele foi lá e deu o melhor de si, o jogo dele é esse mesmo, não teve surpresa desta vez, já estávamos esperando isso, afinal ele continua sendo o Marcelinho Machado.

Anônimo disse...

Leokaplan e Antônio democraticamente venho de discordar de vocês sobre um ponto ou acho esclarecer.

Quando nos referimos Eletrobras e ao Ministério dos esportes não ignoramos o fato que a fiscalização da aplicação do dinheiro está a cargo do TCU.


Esses meios de fiscalização sobre os quais como vcs disseram provavelmente o Grego consiga aprovação;
Ir por esse lado será chover no molhado.
NÃO CONFUNDAM COM COMPROVAÇAO DA APLICAÇÃO VIA TCU- TRIBUNAL DE CONTAS), pois isso é quero Grego quer pois é fácil de se safar com projetos mambembes e políticos que ele mantem com a maioria das Federações.

Quando me refiro ao Ministério dos esportes e dando como exemplo a Eletrobrás, é porque a decisão do patrocícnio tem carater Executivo.
Dessa foma está ligada a vontade politíca de aplicar ou não e exigir resultados.
O mesmo pode ocorrer em menor escala com a Petrobras por eXemplo e Banco do Brasil.
Nesses casos são empresas Estatais, onde o poder público como principal acionista tem poder para interferir no direcionamento do investimento.
Decidir aplicar e cobrar resultados não tem a ver com o TCU.

E como o próprio ministro tem dito esses investimentos tem que ser revistos conforme os resultados;

Com certeza seria uma das fontes a secar para o Sr. Grego ficar numa situação naõ tão confortável.
Ou voces acreditam que sem os patrocínios ele estaria tão dedicado assimao cargo?

POr isso como o Rodrigo diz n Post os metódos burocráticos como o TCU e de eleição não vão funcionar cmo não funcionaram antes.
Retirar isso o apoio das Federações utópico como já ressaltei no meu BlOg o Grego na última eleição teve 18 votos só sete contra .
Por iso Antônio não temos como "ganhar" as Federações (elas "já estão no bolso");
O metodo possível embora difícil é a pressão junto aos órgãos públicos, em primeiro ao MInistéiro dos esportes que no plano Excutivo tem influencia política sobre as empresas estatais, como a eletrobras , direciona seu investimento.

Depois outro foco é a grande mídia que financia os campeonatos bancado pelo Sr. Grego.
Até quando a SPORTV e GLOBO vão bancar campeonatos capanegas e esses fraxassos em torneios
SERÁ PEDIR DEMAIS ALGUM SPORTV REPORTER OU UM DEBATE COM AS AUTORIDADES COMO O PRÓRPIO MINSTRO DO ESPORTES?

Sem cobrar esses orgãos e ou a grande mídia podemos tira nosso cavalinho da chuva
E essa pressão é um pressão legítima como contribuinte temos direito de exigir resultados.

Leo quanto ao volei se vc ve acima a coisa ja´vem de muito mais tempos 1992 é muito recnete desde 1980 houve um planejamento e um plano bem pensado a longo prazo , igual ao que o basqeute precisa, mas não vou o me repetir é só vc ler acima.

Abraços

Anônimo disse...

bom, se o COB esta cortando a verba pq o basquete nao esta trabalhando bem, ou seja, o Grego ta muito ruim.....Falta mais o q para tirar ele de la? Sera q precisamos ir ameacar os presidentes das confederacoes para votarem contra o Grego?

Anônimo disse...

Comentario publicado pelo professor paulo murilo leiam
e comentem por favor rodriguo de seu comentario talvez se inicia um golpe para que este sujeito continue no cargo.


UMA QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA...

Quando ecoou o sinal estridente da sirene, anunciando o fim do sonho classificatório para a competição olímpica, o grego melhor que um presente mudou um discurso de onze anos, os mesmos em que se encontra no poder confederativo. A desclassificação pela terceira vez, obrigou-o a uma mudança estratégica de planos, visando seu continuísmo naquela entidade. Coincidentemente, a par da desclassificação, 20 clubes se reúnem na cidade sede da CBB, e fundam uma nova entidade, a Liga Nacional de Clubes (LNB), cujos objetivos são idênticos às outras duas ligas fundadas nos três últimos anos. Objetivo principal? A posse das chaves do cofre, ciosa e rigidamente guardadas pelo impoluto grego. Chaves estas que controlam verbas públicas, verbas lotéricas, contratos televisivos e publicitários. Chaves estas que conotavam ao mesmo, poder e tráfico de influências.

Porque somente agora o preclaro presidente aquiesceu das benditas e sagradas chaves, numa hora de comoção nacional pela perda olímpica, depois de bravatas classificatórias e importação de técnico, por que ? Perda de mandato, impossível, já que teve suas contas aprovadas pela assembléia da CBB, constituída pelos clubes que sempre o elegeram através delegação de voto dos presidentes de suas federações, clubes estes que o tem garantido permanentemente. Então, o que o levou a declarar que chancelaria a nova entidade, mesmo sabendo que perderia a exclusividade sobre a propriedade do chaveiro cobiçado?

Talvez, não, com certeza, a garantia de que sua reeleição ( já anunciado seu interesse pela mesma...), não sofreria restrições, por parte destes mesmos clubes, que a inviabilizassem, garantindo apriorísticamente seu “cargo de sacrifício”, assim como os de todos os acólitos que o acompanham na empreitada, como num trato de cavalheiros sobre um principio democrático que sempre serviu de moeda de troca, pelos políticos infiltrados no mundo atraente e popular do desporto nacional.

E porque estes 20 clubes aceitariam tal engodo? Bem, dificilmente, num prazo de alguns meses, seria praticamente impossível demover presidentes de federações envolvidos e beneficiários do butim confederativo, a abdicarem de suas cômodas e bem pagas posições, pelo apoio ao capi, quando protegidos por eleições regulares e democráticas em seus estados, eleito que foram pelos , pelos, ora que novidade, seus respectivos clubes!

Então, estabeleceu-se o impasse. De um lado um grego inamovível a curto prazo. De outro, federações que em sua maioria o garantiriam por mais uma eleição, mas, que de acordo com outras e mais rentáveis propostas , poderiam deixá-lo pendurado na broxa. E como tempo se tornando cada vez mais escasso para uma retomada de posição visando o soerguimento da modalidade, e aproveitando sua aparente fragilidade ante o fracasso da seleção, que nem mesmo o sucesso da equipe feminina fez estancar a revolta à sua administração, o plano B teria de ser deflagrado, evitando retaliações, mudanças de lado, pedidos judiciais de vista contábil, entre outras possíveis ingerências indesejáveis.

Aceitar e chancelar a nova liga, entregando, ou dividindo, ou mesmo se contentando com uma pequena parte, que é melhor do que nada, dos valores contidos no mágico cofre, tão disputado a tapa por tantos...clubes, e a recondução sem traumas para mais uma etapa de “sacrificada direção”, não seria um mau negócio, ainda mais quando tem bem guardada em algum compartimento da pelagem felpuda de raposa profissional, aqueles segredos de sobrevivência que o tem premiado com o reconhecimento de maior personalidade do basquetebol nos últimos anos, pois, apesar dos desmandos, fracassos e irretocável incompetência técnico-administrativa, é, sem dúvida alguma, o grande campeão da manipulação de egos, vaidades e dos votos daqueles que o elegeram , reelegeram e se locupletam com as benfeitorias negadas a quem de direito, o basquetebol brasileiro.

Que se cuidem os 20, pois alguns deles já foram defenestrados nas duas ligas anteriores, punidos a maioria pela aceitação do jogo confederativo, e nas traições inter pares, e que nem a aceitação de um novo “trato de cavalheiros”, os tornarão imunes à extrema sagacidade de uma matilha pseudamente encurralada, numa situação que dominam como ninguém, onde o amadorismo inexiste por princípio.

Temo pela iniciativa, que em curto prazo visa organizar um campeonato nacional produtivo, e alguma iniciativa voltada à formação de jovens, mas que se esquece de apoiar o basquete feminino, e que pouca influência terá sobre o controle técnico da modalidade. Seria mais incisiva e decisiva essa união, se fosse voltada, mesmo sem o controle econômico tão ambicionado, pela pressão organizada e bem planejada sobre os clubes e federações estaduais, a fim de que, no próximo mês de maio de 2009, nas eleições da CBB, elegessem desportistas de primeiro time, preparados e bem assessorados, imbuídos na missão de recolocação do basquete em seu devido lugar, sem correrem o risco real de se verem surpreendidos por ações de decisivas estratégias de sobrevivência, emanadas de um certo tipo de político esportivo, para o qual ética, ou mesmo antiética, são princípios de caráter substituídos pelo mais danoso e perigoso deles, o caráter aético.

E pensar que só bastam 14 votos federativos para que se mude algo tão desejado para o soerguimento do grande jogo entre nós...

Amém

Anônimo disse...

Leo, com relação ao volei, em 1992, não havia levantador no mundo melhor que o Maurício.

Nos anos 80 houve o William.

Agora, houve o Ricardinho.

Não quero entrar em uma discussão sobre volei aqui, até pq não manjo muito do assunto nesse ponto mais técnico.

A escola aqui sempre foi diferente do resto do mundo.

E não sei se alguém aqui acompanha o volei, mas até onde eu sei, houve também, além das empresas, muitas prefeituras investindo pesado. Eu lembro qdo eu jogava basquete no infantil do suzano e migraram o time para mogi, pq a prefeitura tava afim de investir dinheiro em volei, que se mostrou mais lucrativo na época. E aí, vai da parte cultural que estávamos falando. Aqui no Brasil, importamos a cultura do basquete de rua americando, com a imagem dos gangstas e é marginalizado pelas classes mais altas aqui. Rola um preconceito gigante, pois pela ausência do 'basquete real' aqui, quem vai atrás do basquete é a mulecada que gosta e se identifica com a cultura. Não estou aqui dizendo que é ruim ou não, tampouco fazendo uma crítica à cultura hiphop, rap e essas coisas que são legítimas e acho o preconceito idiota. Na verdade a questão é que os praticantes estão mais interessados nisso do que o basquete propriamente dito. É melhor um drible desconcertante, mesmo que haja condução, traveling e outras infrações do que uma jogada bem trabalhada, arremessando livre no tempo certo, uma defesa bem postada e com boas rotações.

O esporte aqui no País, infelizmente inexiste. O que existe é a cultura americana, do rap, do hiphop que tem como uma de suas facetas o basquete. Mas o basquete 'cultural' e não como esporte.

Infelizmente.

E não creio que isso vá mudar.

Essa geração já não tem mais jeito.

Por exemplo. Há anos atrás eu costumava ir mto a Mogi das Cruzes ver os jogos do Mogi. O ginásio poucas estava cheio, salvo em jogos de finais. O nível técnico das partidas sempre foi horrível. Então decidiram mudar o time para Corínthians Mogi. O ginásio passou a lotar, mas de pessoas que não faziam a menor idéia do que é basquete. O ginásio encheu, mas o público que conhecia basquete sumiu, já começularam a haver tumultos, como um jogo que foi paralisado devido ao fato da torcida organizada ter soltado fogos dentro do ginásio. O público mudou totalmente. E isso não ajudou em nada o basquete.

Os jogadores do time eram figurinhas carimbadas, aqueles mesmos de sempre. Tinha o Fulvio, o Dedé, Murilo, Josuel.

Os mesmos de sempre que batalham de time em time. Quantos foram formados ??? Qual a interação do time com a cidade? Os caras apenas migram de cidade em cidade, atrás de uma empresa ou uma prefeitura que arrisca um investimeto, quebra a cara e desmonta o time. Não há continuidade, não há nada!!!!

Aí a mulecada vai atrás dos americanos, do street, do and1.

Rola uma peneira. Começa um show de bizarrices. Traveling, faltas, falta de noção das rotações defensivas e ofensivas. Poucos caras são aproveitados e os poucos que são, logo desistem, pq o jogo é MUITO CHATO! Técnicos donos da verdade, medalhões, os mesmos de sempre.

Fila de bandeja, 2 ou 3 rotações padrão. Defesa 2-1-2 com alternância para individual ao sinal qq do técnico. O maior marca o meio, apesar de demonstrar bom atleticismo para ser um bom 3 ou 2 acima dos 2.8m.

É muito chato de ver e de jogar também.

Jogo burocrático, limitado. Técnicos horríveis, jogadores sem fundamento.

Beira o bizarro.

Dá sono.

tem que implodir tudo e começar novamente.

Pq infelizmente, acho q a curto prazo não tem muito jeito não, a não ser que a moda de jogadores na NCAA pegue ou na Europa e aí os caras possam vir pelo menos um pouco lapidados. Sabendo para onde correr. Deu dó ver o Fúlvio jogar.

Acho que ele é o retrato da disparidade que há.

Anônimo disse...

RESUMINDO O TEXTO DO COMENTÁRIO
PUBLICADO ACIMA PELO ANÔNIMO
REFENTE AO Comentario publicado pelo professor paulo murilo

Esse acordão para a formação da Liga
Naõ deve ser vista com a ilusão , caso não represente a curto prazo a pressão pela saída do Sr. Grego
Pois qualquer conchavo deve ser visto como um ajuste para mais uma reeleição inaceitável para os padrões horrendos do basquete nacional atual.

E muito bem lembrado e o basquete feminino FOI ESQUECIDO

Como a magic Paula não se cansa de dizer é sempre o patinho feio da história

EIS O "PRÊMIO" POR TER SE CLASSIFICADO PARA OLIMPÍADA

Por isso a criação dessa Liga sem as pressões (DEMOCRÁTICAS E LEGÍTIMAS) que todos nós estamos discutindo aqui não adiantará anda

Pois a liga nao será algo amplo incluindo a base e e o feminino esqeucido e ainda mantendo o Sr. Grego no comando.O QUE APÓS AS USA DECLARAÇÕES SOBRE A OLIMPÍADA TORNAM INSUSTENTÁVEL SUA MANUTENÇAÕ NO CARGO.

SABE QUE É O PIOR A MÍDIA QUE TEM O PODER PARA TORNAR FACTÍVEL ESSA PRESSÃO NOS IGNORA E FAZ POUCO CASO DO ASSUNTO
ESTÁ MAIS VOLTADA AO OBA OBA DA COBERTURA DA OLIMPIADA ASSUNTOS ASSIM NÃO INTERESSAM A GLOBO E AO SPORTV??????????

POIS A ESPN BRASIL JÁ FEZ UM PROGRAMA "HISTÓRIA DO ESPORTE" A RESPEITO.

FALTA A TODA PODEROSA GLOBO E O SPORTV MOSTRAR QUE REALMENTE É UM CANAL CAMPEÃO
OU SERÁ NA VERDADE CAMPEÃO DA ALIENAÇÃO????????

OU se acomodará em ter a exclusividade da transmissão da tal LIga????

SERÁ SÓ ISSO QUE INTERESSA???

GALERA DECEMOS ESTAR BEM CIENTES QUE SÓ O NOSSO "JUS EXPERNEANDI" AQUI NAÕ VAI ADIANTAR ;

Com a palvra GLoBO , Sportv

PRESSÃO NELAS TAMBÉM.

NÃO NOS IGNORE

Anônimo disse...

Oi Sandrosampa, só queria corrigir o placar da última eleição em 2005, foi 18 x 9 para Grego e eram 11, amazonas e acre mudaram de última hora.
abrs

Elemento disse...

Complementando o texto do Ez, acho que não deveríamos ver a admiração pela moda AND1 como um obstáculo, mas, pelo contrário, nos apropriarmos deste fato. Assim como o gosto pela NBA deveria ser canalisado para a modalidade do basquete no Brasil. Não gosto de AND1, nem de street, nem de qualquer tipo de jogo "meia-quadra". Porém, entendo as motivações dos que gostam. A AND1 não tem culpa pelo estado em que chegou nosso basquete, mas sim o GREGO. Eu acredito que a AND1 não prejudica a NBA porque a NBA está sacramentada nos EUA. Quando os Globbertrotters começaram a ficar mais populares que a liga nos EUA, a NBA tratou de aprender com a lição deles, buscando jogadores e se adaptando. Inclusive passando a aceitar os negros nas equipes da liga, coisa que no princípio não acontecia.

Não devemos criticar os adeptos da AND1 e outras criações do gênero. Devemos sim é repensar nosso basquete tupiniquim. Porque será que ele não interessa aos novos adeptos da AND1, aos jovens? Uma boa pergunta para os medalhões responderem. Mas, sem arrogância e descendo do salto alto né...

Se os nossos ídolos do esporte possuem birra com a AND1, quem vira uma referência no meio é o MV Bill...

O problema do Brasil é que os "entendidos no assunto", quando vêem um garoto habilidoso com a bola, nos moldes AND1, ao invés de ensiná-lo as regras, para que ele drible sem conduzir, tentam persuadí-lo a não driblar. Tentam enquadrá-lo num molde, para que ele jogue aquele basquete "quadrado" pretensamente tático, que na verdade é estrategicamente pobre. Se não se encaixar na mediocridade, não serve. Salvo as excessões, que existem, é claro.

E digo mais: acho até que nosso basquete meio que conduziu a coisa para esta situação atual. Sempre foi, como o próprio Oscar afirma com orgulho, um esporte "de elite". Nunca foi efetivamente popular, mesmo quando disputava títulos. Quando falo popular, quero dizer democrático e acessível, não necessariamente de massas, coisa que o vôlei também não é. Me lembro que quando um técnico contratado da Prefeitura aqui de Campinas saiu daqui o time que eu jogava simplesmente acabou. Eu devia ter uns 12 ou 13 anos. Foi quando eu cansei de bater de porta em porta e desanimei. Eu e mais uma boa leva de garotos. Os grandes clubes particulares sempre foram um privilégio dos associados... Eram as únicas iniciativas da cidade. Mesmo nos tempos da Nossa Caixa Ponte Preta e tudo mais... Depois de muito tempo a Paula teve uma iniciativa de montar uma escolinha aqui.

O engraçado é que nas praças públicas, em praticamente todas, sempre tem um grupo que pratica, são os guerreiros incansáveis...

Me lembro que eu e uma turma de amigos pulávamos o muro da escola para jogarmos escondidos, porque a diretora simplesmente proibia, sem motivo algum, por pura ignorância.

E na TV, quem não tem assinatura a cabo, não assiste.

No Brasil, o povo só tem contato com o esporte quando os astros da NBA passam por aqui em algum evento. É uma vergonha.

Anônimo disse...

Elemento, não critico o AND1 ou o street em si. Acho até bacana. O problema é que não acho q isso está mais para o show do que para o esporte competitivo. Logo, com a inexistência da base por aqui, a molecada que começa, começa pela porta errada. Nos EUA, por exemplo, temos exemplos do R. Alston e do Rick Davis, que são lendas do street, mas quando entram em quadra você não os vê cometendo infrações como condução, andada. Agora por aqui, vai explicar para um adepto que ele andou, conduziu bola ou algo assim. Não é raro de acontecer. Tenta pegar um cara desse e botar na cabeça dele uma rotação ofensiva, por exemplo. A crítica está aí, não a 'modalidade' em si, mas o fato de não haver base nenhuma e aí vemos jogadores tão pobres tecnica e taticamente.

Anônimo disse...

Durante o dia fiquei pensando sobre o texto do Rodrigo e o fato de diminuir o dinheiro repassado as modalidades que não vão aos jogos.
Bem, o Brasil não é um país rico, teoricamente a grana é contada, nem todas as confederações são "ricas" como a do futebol e volei, então me parece lógico em investir o pouco que tem no que dá mais resultado.
E graças a classificação no feminino a diminuição não será maior.(acho)

Anônimo disse...

VOLLEY LEVA O GROSSO DA GRANA!
O Sr. Arthur Nuzman , presidente do COB, e dono do cofre do dinheiro publico que vem para as modalidades esportivas, há muitos anos distribui a maior parte dessa grana para o Volley, em detrimento das outras modalidades que tem que chorar e implorar para conseguir migalhas.
Se for feito um levantamento sério e profundo a respeito voces ficarão assombrados.
Não é por acaso que essa modalidade brilha tanto, com toda essa grana rolando.
É muito sério!

wrestler disse...

Alexandre estefan quero ver quando essa onda do volei passar em que pouco o cob vai investir?
hoje a verba do cob é de loterias que chega a quase sessenta milhoes de reais, vc ja acompanhou o para olimpico que recebe menos do que o cob e chega numa paraolimpiadas e ganha varias medalhas por que hoje ha tres centros de treinamento, existe um circuito brasileiro de esportes paraolimpicos os atletas paraolimpicos tem apoio ao contrario das confederações olimpicas que recebe esta verba do cob e nao repassa aos atletas por determinação do Sr. Nuzman, vai penalizar os atletas de todas as modalidades, e se o volei e volei de praia nao trazer medalhas, o ideal é que o pouco deve ser investido democraticamente e sendo supervisionado esta verba, a maioria que trabalha no cob sao ex atletas do volei Bernard, Marcos Vinicius, Badalhoca, Carlao , veja sou da luta olimpica, a luta o brasil pode brigar por 18 medalhas em quanto o futebol leva 18 atletas e briga so por uma medalha, o judo leva 14 atletas brigando pelas 14 medalhas em quanto no volei leva 12 e briga por uma medalha no quadro de medalhas, cade o dinheiro da iniciativa privada por que so tem verba publica o que falta para votorantim, natura, csn, vale do rio doce empresas privadas que faturam bilhoes nao investir tbem no esporte teriamos um fundo privado olimpico, por que o Sr. Nuzman quer tomar uma decisao dessas porque ele sabe que alguns esportes vem evoluindo e é um modo de freiar esta evolução para deixar o volei pleno, soberano e absoluto por favor amigo alexandre estefan verba ha e existe o que nao ha é bom censo para administrar esta verba, veja o pan eu sei que um pan é uma competição de terceira categoria se comparar com uma olimpiada mas houve uma evolução eu sei que o brasil era o pais sede dos jogos e tinha o direito de disputar todas as modalidades mas houve uma evolução por que nao analisar o que falta para melhorar e nao tirar cortar diminuir esta verba veja por essa lado é oportunista por causa de uma modalidade(basquete masculino) penalisar varios esportes que vem evoluindo, um abraço

Anônimo disse...

Rapidamente sobre o assunto and1 e basquete de rua. Acredito que a And1 e o basquete de rua só fazem bem ao basquete e estão fazendo uma tarefa que deveria ser da cbb, popularizar o basquete. Acho mais, no futuro colheremos os frutos dessa popularização e da volta do basquete às praças com o surgimento de novos talentos. Esses campeonatos onde o drible vale um ponto e permitem o traveling, isso eu acho sem graça, mas ainda é basquete. Mas quanto à and1: a primeira fita "skip to my lou", não tem travelling é tudo jogo de campeonato e o cara faz os dribles mais insanos na passada da bandeja, tudo dentro da regra, acabou na NBA. Depois sim virou uma festa.

Anônimo disse...

Wrestler, essa onda do Volei vem a 24 anos e acho díficil passar, de qualquer forma a maior parte do dinheiro gasto pela confederação de Volei vem de outras fontes, hoje mesmo no jornal Lance fala que a Olympicos vai gastar 20M só com divulgação tendo o Volei como "garoto propaganda", até jogo de vídeo-game foi desenvolvido em cima dos jogadores da seleção.
Eu não entendo perfeitamente como funciona o repasse da Lei Piva, mas sei que todos os esportes são agraciados, e isso vem de poucos anos para cá.
Meu esporte preferido é o futebol, depois o basquete e só assisto Volei nesses eventos mundiais, mas nos últimos comentários vocês estão pegando como se estivessem tirando dinheiro do basquete e dando ao Volei, e isso é irreal, já que o dinheiro vai para diversas confederações (Ginástica, Atletismo, Natação, Handball, Judo..) todas necessitam tanto dessa grana quanto o basquete, seria ótimo poder bancar todos os esportes, mas tem que optar, e pq optar por um esporte que hoje é perdedor ? Se dependesse de mim, o basquete teria a maior parte dos recursos, mas se for pensar de forma correta, sem preferências por nenhum esporte.. o dinheiro tem que ir para quem traz resultado, é quase que um prêmio pelo trabalho prestado.
Obs: O Basquete vai continuar recebendo recursos, só o repasse será menor.

Elemento disse...

Eu concordo com você Ez, só estava complementando. Entendi seu ponto de vista.