sábado, 19 de julho de 2008

O JOGO DOS SETE ERROS


Gerasime Bozikis / Foto: CBB

Sobre a equipe de Moncho Monsalve e o jogo de sexta-feira, eu não tenho muito a comentar. Apenas que os dois atletas mais indicados para marcar Nowitzki (Ricardo e Marcus) sequer entraram em quadra. Mas no geral, ainda acho que o espanhol fez a seleção evoluir e tenho certeza de que os jogadores deram tudo o que podiam. Em meio à missão-relâmpago de absorver novos conceitos em pouco mais de um mês, o elenco se viu muito desfalcado e, na hora da verdade, trombou com dois times de alto nível. Levamos duas pancadas. Diante de tal cenário, não foi nenhuma vergonha.

Vergonha é o que vem sendo feito com o basquete brasileiro.
A seleção masculina foi à Olimpíada pela última vez em 1996.
No ano seguinte, Grego assumiu a CBB. E lá vamos nós para 16
anos de jejum olímpico, com inúmeros erros fora da quadra:

Gerasime Bozikis / Foto: CBB1) Negligência na formação de treinadores. Mal orientada e, em geral, preguiçosa, a classe parou no tempo. Tanto que um espanhol de segundo escalão se mostrou melhor que várias das nossas opções caseiras.

2) Ausência de um projeto decente para categorias de base. Não há uma filosofia para formar novos atletas de acordo com os princípios do basquete moderno. A molecada cresce perdida e sem fundamentos.

3) Incapacidade de organizar campeonatos internos fortes, fruto de uma tola queda-de-braço com os clubes (na qual os clubes também têm culpa). Será que isso vai mudar agora?

4) Total falta de comunicação com os jogadores que atuam na NBA. Não há acompanhamento ou diálogo. A confederação e os atletas muitas vezes se falam por comunicados impessoais.

Gerasime Bozikis / Foto: CBB5) Visão muito limitada para
o marketing, que inviabiliza o basquetebol como negócio e espetáculo. Não há um projeto para massificar a modalidade, torná-la mais atrativa e levar a torcida para dentro do ginásio.

6) Mau uso do dinheiro (que é público, diga-se), com atrasos de premiações, seguros não pagos, entre outras mancadas.

7) Marginalização dos ídolos. É só conferir os nomes: Oscar, Hortência, Paula, Marcel, Wlamir, Amaury, Rosa Branca, enfim, todos os grandes ídolos do basquete criticam a CBB de forma contundente. Não é possível que todos sejam loucos e só a confederação esteja certa em sua maneira de administrar.

Gerasime Bozikis / Foto: CBBEu sou radicalmente contra qualquer espécie de golpe. Nós vivemos num país em que as coisas devem ser resolvidas de forma democrática, ainda que essa democracia seja frágil e, neste caso, fique limitada a menos de 30 cabeças, muitas delas influenciáveis. Exigir voto consciente dos presidentes de federação em maio de 2009 é ingenuidade, eu sei. Mas não há outro caminho, ao menos até que a lei seja alterada. Deste canto, continuamos cobrando. E torcendo sempre para que haja alguma luz no fim do túnel.

40 comentários:

Anônimo disse...

Novamente, você foi muito feliz em sua análise.

Pelo que você comentou, o Grego se mantém no poder exatamente pela falta de profissionalismo e de uma visão de marketing - afinal, quem vota são as federações, e não os clubes.

Infelizmente, apesar de milhões de fãs do basquete, os ídolos criticando, e a imprensa especializada batendo forte, o Grego não sente a pressão de não conseguir classificar a seleção masculina para os Jogos Olímpicos - motivos explicados nos itens 1 a 4.

É maquiavélico o que vou dizer, mas uma forma para forçar a saída é um trabalho de minar a administração da CBB, dando um maior destaque ao descumprimento de seguros - como no caso da Alessandra, e fazer um trabalho investigativo sobre eventuais irregularidades - item 6, pois, como foi bem colocado, o dinheiro é público.

Algumas ditaduras do esporte acabaram dessa forma - Mamede, no Judô; Dualib, no Corinthians; e Eurico, no Vasco.

O basquete brasileiro está dependendo da imprensa... não para criar factóides, que depois tenham o condão de deixar o Grego ainda mais forte, mas apurar eventuais irregularidades que forcem uma renúncia... afinal, o Poder é uma vidraça.

Anônimo disse...

Rodrigo,

Concordo que não se deve se debruçar tanto nesse jogo contra a Alemanha. O "rio" desaguou na sua foz ontem mas por causa do seu curso acidentado. Sobre a questão do atraso dos técnicos, eu tenho uma sugestão.

Tem que contratar um técnico para morar aqui. Enquanto a seleção não está reunida ele seria o cordenador de cursos e encontros para os técnicos. Com contrato de quatros anos (ciclo olímpico).

Para seduzir alguém, duvide que seja europeu. Ele viveria numa economia em euro e não aceitaria baixar o seu padrão de vida. Faltaria dinheiro. A solução mais viável seria contratar um ARGENTINO. A nossa economia é maior do que a deles. Poderíamos, com um bom patrocinador na CBB e deixando os campeonatos para os clubes, propor algo sedutor para esse argentino.

Medidas urgentes derrubam qualquer bairrismo ou rixa.

Para ir atrás de um estrangeiro, eu acho melhor. E também conta que falando espanhol a comunicação seria melhor

Será que o Grego teria essa idéia ou teria capacidade de executar um plano desse? Ele é um péssimo presidente para o basquete.

Anônimo disse...

Rodrigo,
acho que voce se empolgou demais e acabou comentendo um erro ao falar que a classe de treinadores e em geral preguicosa, voce coloca no mesmo barco todos os treinadores brasileiros , o que eu nao acho justo.
So por que o espanhol veio e deu uma cara diferente ao time, isso nao quer dizer que todos os tecnico brasileiros pensam como o Lula.
Nao vou entrar em nomes , mas no Brasil e tambem fora dele, temos muitos tecnicos que poderiam estar no comando de grandes times e grandes selecoes.
Quanto ao resto do comentario, parabens.

Anônimo disse...

Oi Rodrigo,

Eu sou espanhol e quando veo o basquete na escola o em clubes acho muito fraco. Os tecnicos tanbem, por que alem de insinar deportivamente tanbem devem insinar outros valores.

Escutando os comentaristas de SPORTV, achei inacrditavel como eles falavam. Oscar (um grande idolo "INDIVIDUAL" pidendo para jogar em equipe e defendo a MM por um jogo acontecido em 2002. Hortencia falando de fazer mas jogo 1x1 e outro cara falando que la NBA nao e individualista.

Sobre o Moncho, lei uma entrevista de ele que falava que havia sido uma oportunidade unica pra "ele" ir a uma olimpiada. Solo Grego para dar uma oportunidade asi a um tecnico de segunda.

Enfin Rodrigo, parabens por su blog e disculpem por el meu portunhol.

@lisangelo disse...

O que me da esperancas ainda no basquete sao textos como este.

Anônimo disse...

Parabens pelo texto, absolutamente brilhante. Não é nenhuma vergonha sermos ingenuos, os que amam o que fazem tem todo o direito de sonhar.

cibele disse...

É por achar que tudo é inocente que ninguém faz nada. Acho que a gente tem o direito de pelo menos mostrar a eles (CBB e Federações) que a gente não tá satisfeito. Vou aproveitar e caçar aquele Orlando Silva na rua e perguntar pra ele se ele não faz nada da vida.

Anônimo disse...

Discordo do Coach Vitor. São todos indolentes sim. Todo técnico se acha melhor que o outro, e na verdade não sabem de nada. Já joguei basquete em clube e nunca tive um técnico descente que me ensinasse o mínimo de fundamento. O que aprendi foi por mim mesmo.

Angola bateu a China de Yao Ming por 72 x 71. Senti inveja!

Anônimo disse...

Detalhe: o jogador mais alto de Angola tm 2,03.

Detalhe II: O uniforme é lindo!

Unknown disse...

ALL IS OVER...

PARABÉNS, RODRIGO. CONFESSO Q HOUVE UM TEMPO NO QUAL ACHAVA Q VC NÃO SERIA TÃO CORAJOSO E CLARIVIDENTE.
PARABÉNS AO WLAMIR MARQUES, ANOS LUZ 'A FRENTE, NA "LEITURA" E "ANÁLISE" DAS CONTENDAS. SEM PATACOADAS NEM PAIXONITES.
AGORA, TODO O PAÍS CLAMA POR UMA PROFUNDA REFORMA. NÃO OLHEMOS PARA CIMA MAS, PARA BAIXOE PARA OS LADOS. NÃO SERÃO OS CARAS DA NBA A SALVAREM COISA ALGUMA. SE TIVEREM Q SALVAR, SALVARÃO SEUS MILHÕES. MAS , ESTOU BASTANTE PREOCUPADO COM AS FÔRMAS QUE ESTÃO FAZENDO JOGADORES MAL PREPARADOS, OU SEJA- NÃO "ACABADOS" AINDA. ASSIM, NÃO HÁ TÁTICA Q FUNCIONE. É PEDIR PARA EU PILOTAR O "AEROLULA"
A ISSO, CHAMA-SE DE CONSISTÊNCIA. UM JOGADOR CONSISTENTE TERIA ACERTADO AS OPORTUNIDADES DE 3 PONTOS Q ONTEM FICAMOS A DEVER. TERIA PEGO OS REBOTES Q ONTEM OFERECEMOS EM SEGUNDA CHANCE. TERIA "AGREDIDO" MUITO MAIS CADA UM DOS CHUCRUTES. BOM , ESQUEÇAM NBA. VAMOS CORRIGIR,DOMESTICAMENTE, O QUE PODEMOS CORRIGIR E, PENSO QUE O MONCHO MONSALVES DEVERÍA FAZER PARTE DISSO. O RESPEITAVEL SENHOR NÃO VEIO DIRIGIR A SELEÇÃO QUE SOBROU NAS MÃOS DELE. VEIO PARA OUTROS . ELE PODERIA VOAR DE VOLTA PARA A ESPANHA E DEIXAR Q CADA UM RESPONDA PELAS SUAS BURRICES. ESTE SENHOR É O QUE MENOS TEM CULPA NISSO. SÓ AJUDOU. QUEBROU A "SINA" LULA FERREIRA. VAMOS NESSA RODRIGÃO!!!!!

Anônimo disse...

Excelentes palavras Rodrigo.

Acho que o caminho para uma solução para pela manifestação clara por parte dos atletas, ex-atletas, fãs do esporte e qualquer pessoa que encontre-s em um estado de indignação ou inquietação com o estado do basquete atual.

É fundamental atrair a atenção da mídia e buscar apoio da sociedade. Temos que nos organizar e sermos mais eficientes, deixando claro para aqueles que acompanham a situação do lado de fora o que uma minoria que se perpetua no poder vem contribuindo de forma ativa para o sucateamento da modalidade.

Devemos lembrar o impacto da renúncia de Gustavo Kuerten em jogar na administração de Nelson Nastas, o Grego do Tenis...

Apesar de muito envolvimento ficar aqui reclamando apenas ajudará o status quo a prevalecer. Precisamos nos mobilizar!

Anônimo disse...

Rodrigo, você se esqueceu de dizer os ginásios vazios nos jogos da seleção brasileira e além da péssima organização do Mundial Feminino (uma vergonha!!!). Pessoas do blog, vejam a matéria que saiu no Uol que Grego afirma que seu trabalho deve continuar e ele é candidato em 2009! Aonde vamos parar?

Anônimo disse...

Cara, eu não aguento mais ver a minha seleção jogar só de vez em nunca e não aguento mais ver aqueles meninos saírem sempre com a mesma expressão, olhando pra baixo, chorando, sentindo vergonha de estarem lutando o máximo lá. Não aguento mais o povo achar mais fácil culpar o Marcelinho Machado, como se ele fosse o culpado por todos os problemas e fracassos da seleção, sendo que foi um dos poucos que aguentou todas as barras. Em nenhum momento ele pediu baixa, tava sempre lá carregando nas costas. Mas acontece que as coisas agora são maiores que ele, não adianta mais só carregar nas costas, como no feminino ainda tava dando (a própria Hortênsia disse isso).
E o pior de tudo é que não tenho poder algum de fazer nada.
Agora, só na Copa América que eu vou ve-los de novo, né? Enfim...

Anônimo disse...

O Brasil pode agora ser campeao mundial e olímpico com o Grego como presidente que isso não vai tirar mais dele o título de "administração mais medíocre de todos os tempos da CBB". Sinceramente, o Nuzman deve rir aos montes pelas costas, divertindo-se com as trapalhadas e a falta de competência dele, afundando nosso basquete.

Todos os indignados podem , sim, começar desde já a repetir, todos os dias, na internet, na rua, em faixas, em qualquer lugar, o slogan número 1 do basquete nacional

"FORA GREGO 2009"

Lembra do Melk, Rodrigo? Sábio quando disse : "O basquete brasileiro hoje é um blog, quem sabe um dia volte a ser um esporte"

Anônimo disse...

Concordo com o comentário de que, acima de tudo, para mudar essa situação necessita-se de uma grande mobilização. E para tal, é importante mais consistência na argumentação, de modo a criar uma pauta de reivindicações mais concreta. Para isso é importante conhecermos melhor alguns dados, que admito desconhecer. Por exemplo: de quanto a CBB dispõe em recursos financeiros para investir? Onde ela investe e quanto em cada lugar? Onde mais deveria investir e quanto mais do que o faz hoje? Há superfaturamento? Onde? Essas e outras perguntas precisam ser respondidas para ajudar em tal mobilização, assim como, ao evidenciar publicamente (via grande mídia) esse mau uso do dinheiro, em grande parte creio eu, público, criar um ambiente incômodo de verdade para a atual gestão. Isso também daria mais clareza para eventuais chapas de oposição de quais são as debilidades e potencialidades que têm maior urgência em serem trabalhadas. Já que foram traçados alguns paralelos com as Confederações de Judô e Tênis, sugiro inspiração no exemplo da CBV. Não é por acaso ou fruto de uma boa geração apenas que o vôlei brasileiro é o melhor do mundo por quase uma década. Aponto alguns fatores que considero determinantes e poderiam ser seguidos pela CBB: 1- A criação do Centro de Desenvolvimento do Voleibol, em Saquarema. "O objetivo principal do complexo é concentrar em um só local todas as instalações e equipamentos necessários para o treinamento de equipes esportivas, tendo em vista a formação, o desenvolvimento e a reciclagem de recursos humanos." (http://www.volei.org.br/newcbv/centro/index.asp?pag=informacoes);
2- Um campeonato interno muito forte, além de contar com alguns dos melhores jogadores brasileiros e alguns bons estrangeiros, possibilita que possa haver um acompanhamento desses jogadores tanto pela comissão técnica da seleção, quanto pela população, o que ajuda a criar uma identidade e popularização do esporte;
3- As seleções estão constantemente enfrentando adversários com grande nível técnico, o que não ocorre no basquete. Salvo esse torneio de Acrópoles e o Pré-Olímpico, tanto no masculino, quanto no feminino, só enfrentamos Venezuela, Uruguai, não enfrentamos a Argentina completa e nem seleções européias.
Além desses pontos, a criação de associações de treinadores, de jogadores e ex-jogadores seria de fundamental importância tanto para os trabalhos de base (possibilitando intercâmbio de experiências; cursos e palestras com treinadores com diferentes filosofias de jogo - escola estadunidense, européia, caribenha, argentina, etc), quanto ajudando na reivindicação de direitos trabalhistas, como salários mais dignos. Quanto ao ponto levantado de só as Federações votarem e não os clubes, isso condiz com o tipo de organização a que se propõe ser uma Confederação, que reúne as Federações. O que poderia e, na minha opinião, deveria ser diferente, é que as eleições deveriam ser semi-diretas (já que eleições diretas seria sonhar alto demais), ou seja, as Federações continuariam votando para a Confederação, mas o voto de cada Federação estaria respaldado pelos votos dos clubes, treinadores, jogadores (organizados ou não nessas Associações que citei) e, por que não, população em geral.

Anônimo disse...

Só complementando, enquanto a seleção masculina vive de fazer amistosos preparatórios com a Venezuela e o Uruguai, a feminina, mesmo classificada pras Olimpíadas, só joga contra Cuba. Raramente se vê um jogo ou torneio contando com seleções européias. Esses jogos contra a Austrália serão excelentes. Já tava em tempo.

Anônimo disse...

De fato um belo comentário. A estrutura do nosso esporte proporciona essas coisas bizarras. Não creio que o sr Grego (aquele que disse que Brasil, EUA e Argentina estavam um nível acima dos outros) está nesse momento ao ler esse prestigioso blog. Acho que ele tá mais é vendo como poderá "comprar", sim eu disse comprar, o presidente de uma Federação. E nem se fale de Federações do norte ou do nordeste, a de São Paulo, Rio e Minas sempre votaram a favor do sr Grego, e muitas outras votaram porque aos presidentes de federações eram oferecidos que esses fossem chefes de delegações (muitas vezes sem falar outra linguau) ou que levassem um torneio infanto-juvenil ou um jogo da seleção. E não é só, tem também a atuação de clubes junto as federações e a favor da CBB. O caso mais classíco é o do DF, antes o presidente da federação fazia oposição a CBB, não aprovou as contas dele e votou no outro candidato, hj o atual presidente da federação é ligadissímo ao Universo (Do senador sem votos) e escudeiro da CBB. E tem as benefices de ter um time "de ponta"e da CBB, o Universo. A idéia de um mapeamento de custos dada num comentário anterior é legal, se alguém mora aí no Rio é só protocolar um pedido de prestação de contas do dinheiro do patrocinio da Eletrobrás, eles serão obrigados a fornecer, como não farão isso, poder-se-á inclusive, com esse protocolo, denuncia-los ao MP Federal. E mais importante é saber como será a movimentação das Federações. Abraços!

Anônimo disse...

Rodrigo, sugiro que se coloque em evidência o nome dos 27 presidentes de Federações, que terão o poder de definir essa eleição em 2009. E que se possa colocar os perfis desses senhores em pauta, para que desde já toda a comunidade interessada em basquete, em cada um dos estados, saiba a quem se dirigir, que estes senhores tenham seus rostos, fotos, currículos e idéias colocadas à luz da mídia. Por exemplo, até onde sei, o Sr. Antonio Chakmati, presidente da Federação Paulista, já afirmou que "em 2009 o Grego cai". Aquela história do Franca o fez comprar briga com a CBB e ele pode já ser um voto contra o Grego, podemos ir mapeando os votos, pegar as dados da última eleição, algo assim. A hoa é de se mover, sem choro, com inteligência.

Anônimo disse...

Caro Hill, espero que dessa vez esse senho "Tony Chakmati" cumpra sua palavra, na última eleição ele também se comprometeu a votar contra o Grego e na hora H roeu a corda. No mais, concordo com vc, vamos a luta chega de ficarmos reclamando do Marcelinho, vamos fazer nossa parte.

Anônimo disse...

Acabei de ler isso. Desculpe mas acho que todos devem ver (como eu presumi) como esse sr está pensando. A Fonte eo site da UOL. Desculpas Rodrigo por essa postagem de um outro site no seu blog.

O presidente da CBB (Confederação Brasileira de Basquete) Gerasime Bozikis, o Grego, presenciou em sua cidade natal, Atenas, a terceira exclusão consecutiva da seleção masculina da disputa das Olimpíadas. A decepção da derrota, no entanto, não tira sua motivação de seguir no cargo. No ano que vem, ele concorre à reeleição da entidade.


Apesar da desclassificação do masculino, Grego faz campanha para reeleição
AGORA BRASIL BUSCA SOLUÇÕES
MONCHO PEDE NACIONAL FORTE
Derrotada pela Alemanha, nas quartas-de-final do Pré-Olímpico, nesta sexta, a delegação nacional segue na Grécia até terça-feira. O dirigente volta ao país na segunda. Com a frustração de mais uma derrota na seletiva. Desde que foi eleito em 1997, o dirigente ainda não viu o time disputar uma edição dos Jogos - a última foi Atlanta-1996, ainda com a geração de Oscar Schmidt em ação.

"Claro que penso em 2009, ainda tem muito que se fazer. Vou ser candidato, e faltam coisas para terminar. Isso não depende dos resultados", afirmou Bozikis, neste sábado.

As eleições da entidade estão programadas para maio do ano que vem, ainda sem data exata definida. Grego concorre ao seu quarto mandato. "Não se mede o trabalho de uma administração pelas Olimpíadas", afirmou.

Apesar de descartar os resultados da seleção como um medidor de eficiência, o dirigente lembrou as conquistas continentais da equipe durante a entrevista. Também destacou o fato de que a equipe feminina - que não dispõe de alguns privilégios da masculina, como viagem em classe executiva, por exemplo - competiu nas últimas edições dos Jogos, levando o bronze em Sydney-2000 e o quarto lugar em Atenas-2004. Está novamente classificada para Pequim-2008.

O presidente da CBB aponta a suposta expansão da modalidade pelo país como um trunfo de sua gestão. "Todos os Estados estão jogando basquete e conseguimos vencer a dificuldade de um país do tamanho de um continente."

Como fator crucial para a eliminação em Atenas, onde três vagas estavam em jogo, Grego apontou os desfalques do time dirigido pelo técnico Moncho Monsalve - da convocação inicial, seis atletas não se apresentaram, incluindo o trio brasileiro da NBA formado por Leandro Barbosa, Anderson Varejão e Nenê.

"Sorte é detalhe de quem trabalha. Mas não ficamos fora dessa por isso. Tivemos as ausências, e fica a frustração. Agora, temos ido sempre com o feminino, continuando com chances de pódio, o que pouco se fala. Creio que nesses 11 anos muito tem mudado. O trabalho tem de continuar", completou.

Flávio Vieira disse...

Algo tem que ser feito para ontem. O Moncho, concordo com ele ser de segundo escalão, fez pela seleção o que os "nativos" não fazem. Custa abrir o bolso e por iniciativa própria ir para os EUA fazer clinícas e participar de congressos?? Tudo bem, teria que ser a CBB a fazer isso, mas já ela não faz e nem irá fazê-lo enquanto o Grego estiver a frente(??) da entidade, façam por si mesmos. Mas não. Eu não vejo ninguém procurando fazer algo diferente. Não podemos esquecer que uma coisa é protestar ( como o Nenê fez ) e outra e deixar o país solta à própria (falta de) sorte. Parabéns Rodrigo, leio este espaço desde o começo, e é bom ver alguém falando algo...

Elemento disse...

Boa Rodrigo!

Seguindo as sugestões acima, agora vamos tirar as máscaras dos presidentes das federações. Vamos por o deles na reta!

Rodrigo Alves disse...

Vitor, é claro que nem todos os técnicos são preguiçosos. Você, por exemplo, eu sei que não é. Não coloco todos no mesmo barco, por isso usei a expressão "em geral". Mas pelo que venho acompanhando nesses últimos anos, não tenho nenhuma dúvida sobre a acomodação da maioria dos nossos treinadores. Poucos são os que estudam de verdade, lêem livros, buscam informações novas, procuram aprender com os outros.

As seleções masculina e feminina passaram um tempão aqui no Rio, com treinos de bom nível, e ninguém foi ver, exceção feita a três ou quatro técnicos da base (Daniel, Leo e Thiago, por exemplo). No Mundial de São Paulo, o melhor do basquete feminino do planeta estava no Brasil, e a gente raramente via técnicos no ginásio acompanhando os jogos. Sei que às vezes as questões financeiras pesam, e entendo. Mas o comportamento geral é preguiçoso e acomodado. Abraços!

Anônimo disse...

Agora a Croácia, que perdeu pro Brasil num torneio amistoso, acaba de derrotar a Alemanha, Isso dói ainda mais.

Anônimo disse...

eu sou a favor de golpe de estado

sou a favor de um golpe no pais para derrubar presidentes corruptos

como o lulla por exemplo se o exercito brasileiro naum fosse tão bunda mole

imagina então na cbb q é muito mais facil esse gordo maldito chamado GREGO disse q quer continuar como presidente

o ministerio do esporte tem q interditar esse desgraçado e dar um chute no seu traseiro

FORA GREGO!

Anônimo disse...

tranquilo rodrigo,
eu acho tambem que a forca que a CBB deu ao moncho deveria ser dada a um brasileiro tambem, todos nos sabemos que quando um brasileiro assume a CBB fica por tras dando pitaco, vide o Barbosa no banco do sul americano dando pitaco no time do Paulo Chupeta.
O que acontece com o Mocho e que a CBB assinou o contrato com ele entao tem que dar toda a moral pra ele se nao o cara arruma as malas e vai embora.
Queria ver se um brasileiro desse um treino com "pique-corrente" (como foi visto em video) dias antes do pre olimpico o que iriam falar, mas como era o espanhol, niguem critica.
Nao sou contra o Moncho, ou contra a tal estoria de dois pesos duas medidas.
Abracos.

Anônimo disse...

Contra o Brasil:

Nowitzki;
2 pontos 30.8%
3 pontos 33.3%
Total: 20 pontos.

Wysocki, Greene,Roller: 39 pontos.
Percentual de 3 pontos: 66.7, 66.7 e 83.3 respectivamente.
Percentual de 2 pontos: 50 e 100.


Contra a Croácia:
Nowitzki: 30 pontos. 2pts: 80%. 3 pts: 20%
Wysocki: 4 pontos. 2pts:0. 3pts:o
Greene: 0. 2pts: 0/1 3pts: 0/3
Roller: 9 pontos.2pts:40% 3pts:33,3%.


Contra o Brasil, o astro Nowitzki somado aos 3 arremesadores de fora fizeram 59 pontos. Contra a Croácia, 43.
Motivo?

Croatas mrcaram a todos individualmente, sem ajuda, só dobraram quando Nowitzki tinha a posse embaixo da cesta, como se fosse pivô.
Resultado, quase nunca sobrava arremessador livre do perímetro. Nowitzki se desgastou, bateu muitos lances livres é verdade, mas as faltas nasceram do revezamento de marcadores.
O ataque da Croácia foi quase tão horroroso quanto o do Brasil, fez 12 pontos no segundo quarto e 11 no terceiro, períodos em que basearam o ataque nos arremessos de três pontos, em que no total arremessaram 20 e acertaram 5.
A Croácia, que tomou uma surra do Brasil, mesmo jogando sem Markota, e com Planinic baleado( só 17min), ganhou da Alemanha sem fazer uma partida brilhante.
Ao contrário do que muitos pensam, Porto Rico é favorito contra a Alemanha.Pelo disânimo alemão ao final do jogo, eles também pensam assim.
Apesar de nossos erros no ataque, se não tivéssemos feito dobra de marcação em Nowitzki, ou ajuda quando ele batia o marcador, podendo assim marcar adequadamente os medíocres arremessadores, certamente teríamos vencido.
Essa não dá pra tirar da conta de Moncho, embore acredite que qualquer técnico brasileiro, no lugar dele, aplicaria a mesma tática estúpida.

Anônimo disse...

Rodrigo, já que trabalhas no globoesporte.com e Sportv, bem que poderias começar um movimento pedindo que a seleção se reúna mais vezes e, de preferência, no Brasil. Sei lá, uma enquete no ge.com já seria bom. A seleção precisa de um pouco mais de identidade com o Brasil. Hoje, dia seguinte da triste derrota, ngm falava disso.


E sobre a marcação nos astros alemães: A Hortênsia martelou na idéia de não ter marcação especial. O Oscar, pelo contrário, queria uns 2 em cima do Nowitzki. E a imprensa colocou pressão nisso, as perguntas eram sói se "alguém vai colocar no Nowitzki" etc. Acho que todo mundo optaria por essa estratégia suicida

Anônimo disse...

Acabou de passar no Sportv a criação da Liga Nacional. Agora falta a aprovação da CBB... Tem mais informações sobre isso, Rodrigo?

Clovim disse...

Quero saber sobre a aprovação da Liga Nacional Independente, claro com homologação da CBB!!!!

Anônimo disse...

Boa colocação, também não entendi por que o Ricardo Probst ficou de fora.

Sobre a CBB, a sua diração deixa muito a desejar. Achei irônica a entrevista que o Grego deu para a ESPN Brasil. Chamou todos de vaidosos. Mas gostei do comentário do Wlamir Marques: o primeiro vaidoso é o próprio Grego, que não sai do comando da CBB.

Só vejo futuro com mudanças radicais na administração da Confederação. Acredito que pessoas com a mente aberta, voltadas para o "basquete moderno", deveriam estar no comando. Precisa de renovação, a começar pela direção!
Como ter esperança em um país que manda o Barbosa como auxiliar da seleção no Sul-Americano? E que nessa competição garantiu a vaga do torneio das Américas, classificatório para o Mundial, com uma vitória de um ponto em cima do Chile? Bom planejamento ou sorte?

O momento é ideal para discutir o futuro do nosso basquete. Todos nós queremos mudanças, devemos então continuar com os debates, pressionar e cobrar - afinal o dinheiro é público! - para que o esporte não afunde ainda mais no nosso país.

Anônimo disse...

Vale a pena dar uma olhada nessa reportagem, de 2005, que conta como foram as eleições da CBB e mostra o mapa das Federações (quem votou em qual chapa).
www.ceme.eefd.ufrj.br/ive/boletim/bive200505/pelaimprensa/triunfo_de_grego_racha_basquete.doc

É interessante destacar a declaração do Oscar, à época: "(...)Se nós fizermos o nosso campeonato, e eles o deles, paciência. Não é o ideal, mas com dois campeonatos, haverá mais times jogando." A previsão, na época é de que 42 clubes disputassem a Nossa Liga, que foi composta por 30 clubes e cerca de um ano e meio após ser criada, já se cogitava seu fim(http://esportes.terra.com.br/interna/0,,OI1097919-EI2217,00-Oscar+admite+a+extincao+da+Nossa+Liga+de+Basquete.html). Que essa nova Liga recém-criada não vá pelo mesmo caminho.

Anônimo disse...

Faço da emoção de Rui de 90 anos, medalhista de bronze nas olímpiadas em 1948 a minha resposta... (entrevista na sportv.) Confesso que não me contive ao choro, não consegui não me envolver na emoção tão acentuada e comovente deste que até hoje veste a camisa do Brasil. A única palavra que consegue balbucear é: EU SOU BRASILEIRO!

É muito óbvio que o problema Está em todos sistema.

*Técnicos que trabalham mal na base (é só olhar as categoria mini, mirim, infantil...) falta de comprometimento, de planejamento...Equipes com um ou dois atletas experientes. Ganhamos em cima de equipes que não fazem um trabalho de qualidade. Campeonato nivelado por baixo.

Mudar o comando técnico não adianta. Tenho dó de todos que alí estiveram nos últimos anos. Em ressalta ao MONCHO.

*Não convertemos arremessos.
*Erros de fundamentos grotesco.
*Fragilidade nas posições.
ISSO NÃO É CULPA DO MONCHO... É culpa de todos nós que trabalhamos com o Basquete no Brasil.


É culpa de técnicos que acham que já faz o máximo, que já se dedica, que merece está no lugar deste ou daquele.

PS:. QUEM É VITOR? Onde ele trabalha?

Todo bom profissional, sabe que tem muito a melhorar, tem muito a se doar... Isso não diz que não é capaz, mas mostra que ele precisa buscar, porque tudo evolui, muda, melhora... E NÓS PARAMOS NO TEMPO, ou melhor não evoluimos com ele.

Para mudar o sistema precisamos mudar o COMANDO. E para surtir efeito, é necessário mudar o que está no topo da hierárquia = GREGO.

Se quer resultado diferente e continua fazendo as mesmas coisas, terá os mesmos resultados.ISSO É FATO!

O perfil do Comando tem que ser alguém comprometido, orgulhoso, dedicado, apaixonado que trabalhe PARA o Basquete.

Que busque MASSIFICAR o esporte.
Que Treine, monitore, acompanhe... TODOS que trabalham com o basquete.

Que a posição de Diretor seja de um profissional de Educação Física,com CREF e não de pais de atleta que "ajudam" a equipe e depois querem que seja suprida as vaidades.

ENTRE OUTRAS COISAS...

Não é porque o feminino está nas olímpiadas que é melhor que o masculino. Se está classíficado é porque tem algumas pessoas apaixonadas tirando leite de pedra e porque o nível de competição não se compara com o Masculino. POR UM FIO ESTARIA FORA.

Acho difícil trazermos medalhas.
Se já ganhamos prata e bronze, muito ,por termos contado com Talentos como: Hortência e Paula (fenômenos)

Talentos é uma dádiva!

Precisamos de trabalho, Muito trabalho!!

Anônimo disse...

O pior é que o cara de pau do Grego falou que irá concorrer na eleição do ano que vem.
Já quem quem elege o presidente são as confederações estaduais, poderíamos marcar um dia de protesto na frente de todas as confederações, se não fizermos uma pressão isso nunca vai mudar.
Doe um dia do seu basquete para o bem do basquete brasileiro.
Abs

Bert disse...

Excelente texto, Rodrigo.

Sou outro que não se cansa de esperar que as coisas mudem e melhorem.

E é um conforto poder ver essa angústia dividida.

Grande abraço.

Anônimo disse...

QUEM É VITOR?

Anônimo disse...

Tb, quero saber quem é Vitor. Qula estado? que equipe?

Anônimo disse...

Parabéns Rodrigo - muito boa a sua análise, concordar com ela é obrigação de qq fã do basquete que tenha esperança de ver o basquete brasileiro ressurgir.

A pergunta que não quer calar é: cadê a auditoria/investigação sobre o uso das verbas públicas? e de publicidade? Cadê a denúncia da IMPRENSA ESPECIALIZADA?

Até agora vc foi o único que vi se manifestar sobre isso... Parabéns pela coragem e coerência.

Anônimo disse...

O cumulo do absurdo é ver que nas entrevistas o Grego tem praticamente certeza da reeleição.
Outro problema é que não temos oposição real no basquete nacional.
Na verdade muitos tentam ser oportunistas de última hora para tentar aparecer como salvação.
Alguns que até ajudaram ao Grego chegar onde ele está.
então quem nos garante algo diferente.
Como sempre tenho comentado.
Esporte é lugar de esportistas que foram grande nomes em suas modalidades.
OLHEM PARA O MUNDO A FORA QUEM COMANDA OS ESPORTES.

Se quisermos ter pessoas trabalhando verdadeiramente pelo esporte basquete temos que por gente que não dependa da CBB para sobreviver .
Porém o que vemos é que os esportistas do basquete que tem o mínimo de experiência administrativa são defenestados do esporte.
Também volto a lembrar as vaidades e intrigas entre as gerações dos basquete.
O Grego foi esperto e foi quem provocou e alimentou essas intrigas.
De um lado tínhamos supostamente Wlamir, Amauri e cia. do outro teríamos Oscar, Marcel etc.
Os primeiros apresentavam os títulos sensacionais as medalhas em Mundiais e Olimpíadas, os segundos uma única medalha de bronze em mundiais e um Pan Americano realmente válido, com seleções completas, além do respeito no exterior mantido(não esses lixos que o Grego conseguiu vencer);
Enquanto isso os torcedores levados por essa suposta rivalidade tomavam partido , estraçalhando um ou outro com preferência aos da mais recente geração pois estavam mais perto da memória.
Enquanto isso Grego navegava em aguas calmas até então.
Ele oferecia empregos as gerações mais antigas pois estas não aspiravam ao poder político e não representavam ameaça para ele, enquanto para as gerações mais recentes de Oscar, Marcel, Hortência e Paula ele não oferece cargos, pois sabe que eles aspiram algo mais e inclusive têm estudado para isso.

No passado vi programas e debates em que se via essa injustificável intriga entre as gerações.
Na verdae é injsutificável, se é que existe realmente.
Oscar ja´se disse mais do que ídolo de Amauri e cia., Wlamir , sempre tem exaltado o amor a camisa de Oscar e cia..
Osacar jamais se furtou a se sacrificar mesmo tendo a carreira feita em jogar pela Seleção..
E em comum, só que ambas as gerações jamais foram devidamente reconhecidas pela CBB.
Quando Hortencia entrou para o Hall da Fama nos Estados Unidos
Grego sequer nmandou alguém da CBB
Isso sem falar nos hoje esquecidos Rosa Branca, Ubiratan, Marquinhos(bronze na Filipinas), etc.
Entuanto a galera perdia tempo discutindo a influencia de Oscar com seus lances de 3 nessa gerações atuais. (ESQUECENDO QUE O TRABALHO DE FORMAÇÃO É FEITA PELOS TREINADORES, CUJA QUALIDADE AGORA ATÉ O PRÓPRIO RODRIGO ATESTA SER QUESTIONÁVEL);
Ou perdendo tempo em achar culpados dentro das quadras, como Marcelo Machado, simplesmente mais um jogador e hoje mero coadjuvante.

E Grego continua nadando em águas calmas.

Temos que nos direcionar aos locais que realmente são capazes de fazer e apertar o sujeito que em 12 anos acabou com a credibilidade do basquete no Brasil.

Por exemplo , porque a Sportv não providencia um debate com o Sr. Ministro dos esportes Orlando Silva que agora vive dizendo que os investimentos dos órgãos e das empresas estatais tem que ser revistos conforme os resultados de nossos atletas na Olimpíadas e competições,
Que ele responda porquê a Eletrobras continua bancando os Sr. Grego e a CBB , com não participações em 3 Olimpíadas no masculino, e com um fenminino passando raspando e não obtendo os resultados até antes do Grego;(Vale Lembrar os títulos mundiais e a prata de 1996 não foram trabalhos do ciclo do Grego.
Com a palavra uma Mídia forte que paga pelos campeonatos Oficias da CBB, qeu permitem vida tranquila ao Grego.
POR QUE NÃO UM SPORTV REPÓRTER A RESPEITO, INVESTIGANDO OS VOTOS DAS FEDERAÇÕES ESTADUAIS?

SPORTV E GLOBO VALE APENA SE OMITIR PURAMENTE PELA ESCLUSIVIDADE NOS CAMPEONATOS CAPENGAS DA CBB?

É desses que também devemos cobrar.
Talvez se todos nós abandonássemos as transmissões desses campeonatos da própria Sportv, ela tomariam as medidas cabíveis e cobrariam de quem de direito, investigando como deve ser uma imprensa séria

Pois o que segura o Grego lá, como já disseram aqui acima.
São os patrocínios e seus dividendo, além dos direitos de transmissão.
Com os quais ele distribui favores pelo Brasil , verdadeiras migalhas para obter votos das Federações.
Federações que devem ser as próximas a serem cobradas pela grande mídia o porque estão bancando essa tragédia GREGA do basquete Nacional.

Com a palavra SPortv, Globo , Ministro dos Esportes

Abraços

Anônimo disse...

Rodrigo, parabéns pelo comentário! Perfeito!

Só como um reforço às suas palavras eis um episódio acontecido comigo, e o atual ditador do basquete, na época em que comandava o basquete do Rio.

Meu filho deixou de receber uma medalha de campeão carioca infanto-juvenil por não ter participado da última partida do time. Será que o sr. Grego não percebe que para um menino, que está se iniciando no esporte, uma ducha de água fria dessa acaba com qualquer motivação para jogar basquete? Qual seria o custo disso para a federação? Ínfimo.

Mandei uma carta à confederação explicando que haviam no time 18 jogadores inscritos e que nunca todos poderiam estar em quadra no último jogo. Até porque alguém se machucando precisaria haver uma substituição para o próximo jogo. Isto sem falar nos estudos que não podem ficar num segundo plano e sempre geram ausências. Pois bem, recebi a seguinte resposta assinada pelo sr. Grego: só quem participa do jogo final recebe medalhas.

Acho que uma pessoa que pensa desta maneira não tem a menor condição de melhorar nada no basquete.

Resumo da história: meu filho e seus colegas, que também não foram relacionados para o jogo final, abandonaram o basquete, apesar de ter jogado e contribuído com pontos em vários jogos durante todo o campeonato.

Chega Grego, volte para sua insignificância. Quem não consegue enxergar o que uma medalha pode significar para um jovem, que está se iniciando no esporte, vai conseguir estimular o que?