segunda-feira, 26 de abril de 2010

OS INCRÍVEIS 78 CHUTES DE TRÊS




Quem espia estas linhas com alguma frequência sabe da minha "admiração" (para não dizer o contrário) pelo jogo de basquete baseado no arremesso de três pontos. Nada contra o arremesso em si, arma que pode ser muito útil, desde que seja usada sem desespero, dentro de um esquema. Pois imagine a tortura que foi, para mim, acompanhar seis quartos (quatro normais e duas prorrogações) de Flamengo x São José na noite desta segunda. No total, 78 chutes de três! Acompanho basquete há mais de 20 anos e raríssimas vezes vi algo parecido com isso.



E o mais curioso: o Flamengo de Marcelinho Machado – notório chutador – foi o menos culpado na história, acertando 8 em 25. O São José, esse sim, tacou 53 bolas de três, contra apenas 17 de dois. Sim, é isso mesmo: 53 de longe, 17 de perto.

Será que o técnico Régis Marrelli (a quem admiro pelos trabalhos recentes) achou isso normal? Se o aproveitamento dos tiros de fora fosse de 90%, 80%, 70%, 60%, 50%... eu até entenderia. Mas foi de 36%. E nem a defesa esburacada de perímetro do Flamengo (um convite aos chutes) justifica tamanho volume.

É verdade que não faltou emoção no duelo, equilibrado o tempo todo e decidido após dois períodos extras dramáticos – com 95-91, o Fla fecha a série em 3-0 e avança às semis. Mas emoção não basta para fazer um bom jogo. Apesar do número até baixo de desperdícios (10 dos cariocas, 12 dos paulistas), a exibição técnica foi sofrível, cheia de precipitações e decisões erradas, lembrando os piores momentos do basquete brasileiro.

Concordo que o nível do NBB melhorou neste ano, mas este tropeço foi de lascar. Tomara que as semifinais não nos brindem com nada parecido com isso. Teremos Universo x Minas, Fla x Franca, começando no dia 4 de maio. Bem antes disso, eu volto para analisar as séries.

42 comentários:

Wilian disse...

O jogo foi terrível. Esses arremessos de 3pt foi algo absurdo.
Lamentável. E o incrível Marcelo Machado quase cagou no final, com disperdícios idiotas.

Anônimo disse...

Baixissimo nivel técnico as duas partidas no Rio aliás, São José tem um bom time, porém pouquíssimo inteligente,visto essa insistência ridícula em bolas de 3.Esse time é incapaz de trabalhar taticamente dentro do garrafão.

Nas duas partidas no Rio foram "apenas" 135 tentativas de ambos os times.
Que essa linha de 3 seja aumentada o quanto antes,quem sabe o jogo não ganha em qualidade embaixo da cesta..

Força Brasília.

M.F.S.

Rodrigo Alves disse...

Para quem estranhar a diferença entre os números deste post e a estatística no site da LNB, explico: no meio da primeira prorrogação, o tempo real do site parou de registrar os arremessos (tanto de três como de dois). Por isso a seção "números do jogo" está com dados desatualizados. Quando você acessa separadamente as estatísticas de cada time, aí sim dá para ver o total correto. Abraços!

eZ disse...

off topic

http://www.youtube.com/watch?v=kb2UME1fBYo&feature=player_embedded

nem vou comentar mto sobre o nivel do nbb, pq os jogos q eu vi foram horriveis.

eh ridiculo ver os times chegando no ataque e n ter movimentacao nenhuma. eh o armador batendo bola, o pivo morto dentro ou no high post o resto aberto p chutar e nada de screens, trocas, corridas, jogadas, nada!!!

com as defesas estaticas na zona, tome pombo...

eZ disse...

outro off

http://assets.sbnation.com/assets/343893/Bogut_Ole.gif

uhahuauhauha

Anônimo disse...

Apesar dos exagers de 3, a "marcação" é o que mais me irrita nos jogos daqui. Não há pressão na bola. Marca-se a distância. Não existe rotação de cobertura. Quem assistiu o Final four da NCAA fica estarrecido com a diferença do jogo defensivo.

marcelo marques disse...

impossivel assitir o nivel é bizarro

ontem passou a reprise quase ao mesmo horario de unicaja x barcelona no bandsport

pareciam q jogavam outro esporte

marcelo marques disse...

impossivel assitir o nivel é bizarro

ontem passou a reprise quase ao mesmo horario de unicaja x barcelona no bandsport

pareciam q jogavam outro esporte

Anônimo disse...

Show o primeiro video do eZ

Guilherme disse...

No início até dava pra entender, com muito boa vontade, o porquê de SJC arremessar tanto de 3, já que o Flamengo marcava mal e as bolas estavam caindo. Mas depois o aproveitamento continuou a cair e eles insistiram na jogada. Isso que tem dois pivozões no time que poderiam ser aproveitados contra um garrafão desfalcado do Flamengo. Sem falar nos erros bisonhos no final do jogo e das prorrogações. Os dois times pareciam querer perder. Mas o pior é ter que ouvir o Byra "Lance Livre Ganha Jogo" Bello, elogiar o desempenho das equipes.

eZ disse...

eu tinha até esquecido q o nível dos comentários é parecido com o nível dos jogos. .. geralmente eu ligo o som e deixo no mudo, quando assisto, pq é só asneira .. claro que eles têm que valorizar o 'produto' e a transmissão, mas é ridículo .. se eu me extender mais aqui voltaremos aquela guerra e a flamewar sobre os "donos" do nosso basquete que se perpetuam e são donos da razão .. não era só o grego heehe

ex jogadores, técnicos, esses biras da vida que são "referência" quando o assunto é basquete, não acrescentam nada, têm uma visão distorcia, impedem que as portas se abram para que outras pessoas possam aparecer ..

Não largam o osso nem a pau.

Rodrigo, você participa das transmissões ?
Já foi convidado ?

Imagina um jogo desses, playoffs e alguém realmente vendo o jogo e achando um absurdo e a qualidade horrível, apesar da emoção ...

afe, escrevi demais já ...

Alfredo Lauria disse...

Eu fico mais incomodado com o número absurdo de "arremessos livres" da linha de 3 pontos do que propriamente com o número de arremessos.

Acho que existe uma grande e grave relação de causa e consequência.

Com exceção das prorrogações, onde os chutes realmente foram muito forçados, a defesa do Flamengo foi a grande responsável pela chuva de arremessos.

Bastava trocar 2 ou 3 passes para achar alguém livre no corner.

Se a seleção da Grécia jogasse contra uma defesa assim, arremessaria umas 70 bolas de 3. Nas grandes competições os caras precisam trabalhar 18, 20 segundos para conseguir um arremesso bem mais apertado do que esses do Wanderson, Matheus e Fúlvio ontem...

Em tempo, quem mais forçou arremesso ontem acabou sendo o Duda!

Duda 11 disse...

Falta cérebro para os nossos jogadores, infelizmente! Se aperta a coisa, a solução é "mandar a pêra" dos 3! Lamentável...

Toledo disse...

eu nao vi o jogo, nao estou defendendo ninguem mas deixa eu fazer uma pergunta pra galera. Vamos reponder na boa, e serio!

Se voce esta marcando um time que nao mete nada de 3 pontos, voce paga pro cara arremessar e ele erra, o time todo erra, pra que paertar a marcacao entao?
sera que o flamengo nao acabou usando isso como uma arma defensiva?

nao estou defendendo ninguem mas o que voces acham?

bcb disse...

Toledo, se tiver sido isso, foi uma das decisões mais brilhantes da carreira do Chupeta kkkkk

Mas o que o Ez falou mais acima realmente entristece quem gosta de basquete, por que não há armação de jogadas, a coisa é muito primária ainda, infelizmente.
Só não reclamo mais por que nem liga tínhamos direito, então, por enquanto, é trabalhar para melhorar, e cobrar resultado técnicos e táticos em uns 2 ou 3 anos.

Anônimo disse...

Toledo, uma equipe nunca pode ter como estratégia defensiva deixar o adversário chutar, seja de 3 ou não.
Inclusive porque São José, independente de estar ou não acertando no dia, tem bons arremessadores de 3 pontos. Uma hora cai. O problema é mesmo a falta de fundamentos de defesa de nossos jogadores, e a indigência tática de nossos treinadores.

eZ disse...

Toledo, o problema não é o time deixar os caras chutarem, já que sabem que é ridículo o aproveitamento.

O problema é o time ruim continuar arremessando sem parar.

É bizarro ver um time atacando com 4 jogadores estáticos e o pivô subindo para fazer o corta, bem inútil.

é o mais comum. O cara corta para o armador continuar batendo bola e os outros 3 jogadores ficam estáticos esperando receber a bola.

Recebem e tentam 'inventar' alguma coisa. Geralmente a invenção é o chute de 3, pois como as defesas aqui marcam geralmente por zona e de maneira estática a linha de 3 fica sempre aberta para os exageros.

Até mesmo a jogada mais manjada da história que é o pick n roll não é executada direito.

Quantas vezes alguém viu um pivô fazendo o corta e recebendo nas costas do marcador ?

Ou caras que decidem no chute de média ?

Ou os caras mandam torpedos de fora ou abaixam a cabeça e tentam ir para dentro contra 2, 3 marcadores.

É RIDÍCULO.

Muito culpa dos técnicos que deveriam estar analisando os playbooks europeus, americanso e até universitários para aprender mais. Mas duvido que esses caras sequer consigam escrever um email em inglês ou sequer acompanhei algo que não seja o nba action.

Duvido que algum técnico se dê o tempo de baixar um tape ( coisa mais fácil do mundo, em tempos de internet ) de jogos da euroliga e ver como os treinadores setam rotações de 15, 20 segundos para que alguém apareça livre ( geralmente o melhor arremessador do time ) para ir na bola garantida. Além disso, a quantidade de oportunidade que aparecem durante a rotação da jogada com pivôs, armadores infiltrando.

Praticamente TODOS os jogadores mudam de posição, fazem corta para receber a bola e sempre há um passe extra. A bola roda, roda, roda.

Aqui o cara recebe a bola e chuta de fora para se livrar, pq dá de cara com os caras estáticos esperando receber e o pivô na cabeça fazendo corta para o armador continuar batendo bola até que magicamente alguém apareça livre ou algum defensor se distraia.


É ridículo e dá sono ver os jogos daqui.

Toledo disse...

Ez, eu acompanho e muito o universitario americano, muitos times marcam zona, mas a defesa nao facilita o chute de 3.
o meu comentario foi por que varios comentarios aqui pareciam colocar a culpa dos chutes de tres do sao jose na defesa do flamengo.

outra coisa, tem muito tecnico brasileiro estudando coisas la de fora, o problema e que nao da pra mudar a cultura do jogador de uma hora pra outra.

Anônimo disse...

Alguem sensato, estou com vc Toledo.

eZ disse...

Toledo, devem haver técnicos estudando sim. Mas em que mãos estão os times daqui ? Hélios, guerrinhas, Lulas, Chupetas da vida ... esses daí estão com a vida ganha e foi isso que eu quis dizer com relação a não largarem o osso.

quanto a defesa zona, foi o que eu disse. As defesas zonas daqui são estáticas que ficam apenas aguardando o chute. São uma mãe no perímetro, vide a seleção. Os jogadores aqui NÃO SABEM marcar o perímetro. Isso é base.

Esses caras da panela não deixam ninguém de fora entrar, isso é fato. E quando aparece alguém inovador, o cara vai treinar um time péssimo, sem patrocínio, sem base, sem nada. Desse jeito não tem como mostar serviço né ? sem o mínimo de condições.

Enquanto não houver um cara jovem treinando um time bom mostrando uma bagagem tática com bons jogadores que aceitem ser treinados, tlvz tenhamos alguma esperança, que hoje é ZERO!

Alex disse...

É pessoal quando pensamos que o nosso basquete esta tomando um rumo diferente... vem um jogo desse e começamos do zero de novo....é simplismente inadimissível um jogo de playoff decisivo ter um numero absurdo de bolas de 3 igual foi Flamengo e São Jose.... Reflexo de um mal preparo fisico de nossos jogadores que se escondem atras da nossa famosa marcação por zona.. que na verdade é uma zona !! com o perdão do trocadilho !!!!! ninguem marca ninguem..... por mim a partir do proximo NBB só seria permitida marcação individual nos moldes da nossa querida NBA... quem sabe assim conseguimos mudar um pouco esse nosso estilo de jogo que não vai nos levar a lugar algum....
Grande Abs a todos..

@lisangelo disse...

Infelizmente o nivel tecnico dos jogos do NBB esta baixo. Em relacao aos arremessos de 3 creio que os comentarios anteriores exploraram bem a questao. Temos pouca defesa e uma mentalidade equivocada que elegeu o tiro de 3 como uma especie de 'tabua de salvacao' ao inves de apenas mais um recurso disponivel em quadra.
Eh facil perceber porque isso acontece, como nossos jogadores estao fracos nos fundamentos, quando chegam na linha de 3, desmarcados, pra que tentar um jump, um fade, uma rotacao, algo que ele nao tem seguranca para executar, se ele pode arremessar uma bola de longe com alguma chance de sucesso? Se por ventura ele acertar a cesta e marcar os pontos, o banco fica de pe, a torcida vibra, todo mundo fica feliz. Se errar foi apenas mais uma tentativa infeliz dentre tantas. E assim segue o barco. Espero que na FIBA, se aumente a distancia da linha e que com isso diminua um pouco essa loucura.

eZ disse...

Então, só reforçando, creio que é meio a questão do ovo ou da galinha.

As defesas zona estáticas praticamente ignoram o perímetro, quando na verdade é bem isso q o Alex falou. O preparo físico pode não ajudar. Com uma defesa zona aberta para fechar os chutes de fora, com certeza exigiria muito preparo e movimentação lateral, além do principal, ROTAÇÃO DEFENSIVA. Duvido que sejam treinadas situações por exemplo, de dobra em arremessos da zona morta, por exemplo ou um time pelo menos tentar marcar um 3-2 bem abertão para coibir as bolas de fora. Não acompanho muito o NBB, mas alguém já viu algum técnico parar o jogo e mandar abrir a defesa para um 3-2 e além disso haver uma rotação decente ? Coisa básica do tipo o jogador saber para onde ir em algumas situações, como por ex as dobras no fundo ou o trap na frente ? Se tiver, eu retiro o q eu disse, mas DUVIDO MUITO!

E reforçando o que eu já disse, o chute de fora é a parte fácil. Você não precisa pensar muito, não precisa rodar nem nada. No pior dos casos, chama um corta PARA CONTINUAR BATER BOLA e chutar. Nunca, nunca vejo um corta entre 2 jogadores SEM BOLA que recebe, chama os marcadores desesperados p cima dele e fazer o passe extra para dentro. É BÁSICO!
E olha que nem sou técnico, não sou atleta e nem tenho formação de educação física ou algo assim hahaha

Acho que devem dar tapes dos spurs e da seleção da grécia jogando algumas vezes hahaha

Coisa mais linda do mundo ver o spurs rodando a bola, rodando, rodando e quando aparece um cara livre q vc diz CHUTA o cara passa a bola e aparece um cara MAIS LIVRE AINDA!!! ahhahah

Ou os gregos rodando bola e chutando trocentas bolas por jogo, como um relógio.

Para vocês acompanham mais do que eu, há algum técnico que vocês enchergam essa 'pegada tática' ou algum time em que tentem fazer algo, mesmo que sem resultado final, mas que tente fazer ?

Rodrigo, o que acha de convidar algum cara, novo técnico ou sei lá, você mesmo ao estilo PVC fazer uma prancheta com esses movimentos bizarros e inexistentes do nosso basquete, variação tática, essas coisas ?

Sei lá, uma entrevista com alguém, brasileiro, da beira da quadra que fale dessas coisas com propriedade, alguns desses estudiosos que foram citados aí. fazer uma análise.

Acho que isso até dá quadro para programa semanal ein ?

Não sei se vai causar problemas profissionais para você rodrigo, mas acho que você deveria estar trabalhando na concorrente, cuidando da parte de basqeute, fazendo parte de um programa com desenrolar técnico, tático, trazendo caras para entrevistar, uma coisa mais profunda e talz ...

Liga para o trajano e marca um chopp! hahaha

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Se a bola de 3 fosse aquela de "segurança", ou seja, quando não se consegue penetrar na defesa adversária já seria reprovável. O pior de tudo e ver todo mundo sem movimentação, esperando a bola na mão e os "especialistas de 3" arremessando em menos de 10 segundos. Me parece aquela velha cultura futebolística do "clareou chuta!!!!".
Abraço a todos.

Unknown disse...

Olha... eu posso estar falando bobagem, mas acho que a maior vitória do basket brasileiro de todos os tempos, acabou gerando esse efeito colateral indesejável que estamos discutindo aqui.

Aquela tática do "tudo-ou-nada" que o Brasil empregou na final do PAN de 87 contra os EUA, em que Oscar e Marcel chuataram como loucos da linha de 3 para ver no que ia dar, acabou dando nisso que estamos vendo na NBB.

Vencemos a partida, foi incrível, entrou para a história, mas a partir dai o basket brasileiro virou sinônimo de linha de 3.

A geração que cresceu vendo Oscar arremessar toda bola que para na mão dele, hoje são os profissionais da NBB.
Eles aprenderam a jogar basket com essa mentalidade: a que arremessos de 3 ganham qualquer jogo, mesmo contra um time muito mais forte e em condições adversas. Foi uma geração inteira que aprendeu a jogar basket dessa foram, e eu me incluo nisso rsrs

Eu mesmo sempre fui muito mais treinado a arremesar de longe, do que fui treinado nos fundamentos básicos, como por exemplo, fazer um bandeija com a mão esquerda, jogar de costas para a cesta e etc. E quando meu arremesso não cai, não faço mais quase nada rsrs

raul disse...

Legais os comentários feitos eu concordo com muitos e discordo de alguns, parabéns Rodrigo por incentivar esse ripo de debate.
Bem acho que não dá mais pra "culpar" a vitória do Pam de Indianápolis, pelo mau basquete praticado em nossas quadras.
Pode ate ser uma questão cultural, me referindo a entrevista que a Iziane deu de que quer melhorar os Arremessos de 3 pontos, infelizmente não é só ela, a maioria dos nossos jogadores, dirigentes e técnicos valorizam unica e exclusivamente a pontuação, pra medir a qualidade de um jogador ou de um time.
Defesa, assistência,rebote,posicionamento, movimentação sem a bola é muito raro se ver esses fundamentos básicos sendo colocados em prática.
Para comprovar isso podemos comparar a seleção que disputou o pré-olimpico de 2007 com o Lula e a seleção que jogou com o Moncho, a diferença foi abissal.
não houveram tantas mudanças nas "caras" os jogadores em quadra eram basicamente os mesmo com algumas excessões, o que mudou foi a mentalidade do jogo, enchergar além da cesta, como único objetivo.
E o resultado apareceu, ate deu uma alegria que a tempos não tinhamos no basquete masculino.
Se nós e ai eu coloco nós por que é um dever de todos aqueles que gostam e fazem o basquete no Brasil não mudarmos a nossa maneira de ver o jogo, vai continuar assim , 70, 80, arremessos de 3 por jogo 30 erros de cada time por jogo, o que acontece no feminino e um basquete cada vez pior de se engolir.
devemos seguir os bons exemplos e as histórias de sucesso.
os times devem ter um padrão de jogo, como foi falado, nem que seja o pick and roll, apertou tem uma movimentação coordenada e não esse salve-se quem puder e bola pro alto.
uma dica pra quem gosta de basquete é o site IHOOPS, tem um link no site da NBA, com vídeos tanto para jogadores como para treinadores. Além de um ótimo material didático escrito.
Se vissemos metade do que tem lá em quadra aqui já seria muito mais agradavel ver o basquete nacional.
O que se precisa é ter consciência de que se esta fazendo errado admitir isso e buscar melhora na fonte certa.

Unknown disse...

Interessante o ponto de vista do pessoal daqui, e concordo com praticamente tudo o que foi escrito. Queria adicionar algumas coisas que acho pertinentes:

- preparo físico: realmente, é um diferencial inacreditável. Temos muito poucos atletas com uma preparação física condizente com o que é o basquete moderno, talvez até dê pra contar em uma mão. Há clubes melhorando essa parte com a contratação de equipes multidisciplinares e treinos específicos (não só para condicionamento, mas para evitar lesões), mas são pouquíssimas. Imagino o que deve ser pra um jogador do nível físico do Marcelinho Machado (posição 3) entrar na quadra e ver que vai marcar um Lebron James, um Mirza Teletovic, um Rudy Fernandez, um Georgios Printezis. Aff...

- mentalidade de treinamento: todo mundo que já jogou já passou por isso. Treinamento no Brasil é piada, do início ao fim. O jogador brasileiro "aprende o que tem aprender" até o cadete, juvenil e depois nunca mais se fala de fundamento - esse talvez seja o maior erro que temos na base. Conversando com um amigo que foi pra Espanha e está lá há 4 anos (hoje treinando as categorias de base do Real Madrid) ele me disse algo muito interessante: todo treino tem fundamento individual, e não é pouco não. Trabalho de pés, postura defensiva, controle de bola, passe (sim, passe!), mecânica de arremesso, corta-luz, tudo isso é trabalhado em todos os treinos, e só depois que se pensa em carga tática. O cara tem que dominar todos os fundamentos pra começar a pensar em rotação. Por isso, quando você passa num corta-luz, você realmente passa num corta-luz. Quando a defesa dobra em você, você usa ambas as mãos pra bater pra fora do trap ou executa um passe com razoável domínio do fundamento. Por isso a bola roda, roda, roda e sempre sai um cara livre do corta-luz - porque os fundamentos são executados. Simples, não?

Unknown disse...

Estava falando sobre isso hoje na faculdade com uma amiga. Vejo que o principal fator é a maneira que o basquete é levado no Brasil. Os clubes no Brasil, geralmente, montam os times não pensando na filosofia que o treinador segue, mas na condição financeira. Ai o clube monta um contrato para apenas os meses da competição em questão, quer dizer, não há preparo, planejamento. Essa minha amiga me perguntou pq os jogos no Brasil são tão lentos. Isso pq os jogadores não tem uma boa preparação física. Os jogadores não aguentam correr, mesmo com rotação do banco. Os treinos são feitos de uma forma que não tem embasamento. No filme Coach Carter, quando o técnico pega o time pra treinar o que ele faz?! Coloca o time pra correr alucinadamente. Agora me diga, pq ele faz isso!? Tem toda uma explicação fisiológica em conjunto com planejamento de treinamento. Será que nos clubes há esse tipo de conhecimento?! Muita coisa ainda é feita pq todos fazem, mas sem nenhum cohecimento sobre o pq isso esta sendo feito.

eZ disse...

Não lembro se foi no bola da vez da espn ou uma outra entrevista do leandrinho dizendo que a principal diferença que ele notou foi na preparação física. Não esqueço dele falando q lá até a musculação era diferenciada por posição e a frase q ele falou exatamente era "Nunca fiz um supino no suns."

Alguém lembra dessa entrevista ?

Faz todo sentido isso q vcs estão falando ...

Henrique disse...

Olha, vou dar um relato do que eu vejo por aí, NA BASE, que reflete totalmente no adulto.

1 - Falta de fundamentos.

Já vi jogos do sub-13 ao juvenil. Vários deles onde moro. Sempre é a mesma coisa. No petiz, um gigante qualquer que pega rebotes e faz cestas facéis e quando muito um menino mais talentoso que leva o time até cansar. O jogo é uma verdadeira bagunça e muita correria. Até acho que nesta idade não tem como pedir muita organização tática e reflexão do que fazem por parte de meninos de 12 e 13 anos, mas o jogo poderia ser um pouco mais calmo. Normalmente é um concurso de bandejas e quem faz mais, leva.

Quando passamos para as proximas categorias, não acrescentamos NADA nos fundamentos. Ou é arremesso ou infiltrar pra bandeja.

Fora isso, com 14 anos tem cara que é armador, cara que é pivo, ou seja, especialização precoce total....

2 - TOTAL DOMINIO DAS JOGADAS PRANCHETADAS.

Fiz uma pergunta no meu treino de hoje (sub 16/17 e adulto) - Quantos armadores nós criamos no Brasil em nível internacional nos últimos 10 anos ?

Resposta: Huertas e ???? E ?????

Pra mim é claro que quanto mais carga "tática" que reza na cartilha das jogadas pranchetas, mais vamos podar o QI de jogo dos nossos atletas.

O reflexo disso ? Cai na pouquissima movimentação que temos no ataque se conseguirem marcar qualquer jogada prancheta que temos.

Logo, só jogamos com as jogadas pranchetadas e ficamos cada vez mais cegos para todas as possibilidades que existem no jogo.
E vamos afundando cada vez mais.

Acho que o somatório de:

- Falta de fundamentos básicos , falta de preparo físico e falta de pensamento sobre como o jogo é jogado, no final das contas resulta em péssimo nível do jogo que assistimos no adulto.


E digo ao EZ, já fiz estágios em equipes, já vi de fato coisas acontecerem que também não acreditava, como:

- Rotação defensiva para dobra no pivô dominante no poste baixo ser executada perfeitamente em treino e no jogo (e foi jogo de nível continental este ... nem nacional foi).

Acredito muito que quando jogamos com os times argentinos, por exemplo, a exigência de treinamento é outra para os times nacionais. Vi isso ao vivo no dia a dia e percebi que existe sim treinamento, porém a carga tática é muito maior do que a carga de fundamentos, por exemplo.

E o fundamentos mais treinado é o ARREMESSO, somente ele .. ou seja, todos os outros ficam ''esquecidos''.

Enfim, escrevi mto .. que o debate continue ... mas deixei algumas ideias do que eu vivencei por aí já e acredito que possam corrigir à MEDIO-LONGO PRAZO alguma coisa....

eZ disse...

Henrique, eu entendo vc.

Eu tenho 31 anos e jogo basquete ( jogava kkk ) desde os 10 anos. Eu sempre fui o mais forte da turma e o mais alto dos caras da minha idade. Eu parei no 1.83m mas com 14, 15 eu era MUITO mais alto que o resto do time e bem mais forte.

Advinha para onde me mandaram ?

PIVÔ haha

eu sempre, sempre fui fã do knicks e sempre observei mto o patrick ewing. Tenho facilidade com o inglês desde cedo, logo eu guardava meu dinheiro p comprar revistas importadas de basquete e ficava vendo jogos, q na época passava na bandeirantes. vi muito do sabonis que sempre foi meu ídolo e apesar da raiva por 94 olajuwon tinha o melhor footwork EVER!

Eu adiquiri MUITOS ótimos movimentos de post, como post up, giros, fakes. Fazia cortas e enchergava muito bem o jogo. Fiz testes em vários times e aí a coisa começou a definhar.

Eu gostava mto de 'postar' os pivôs adversários pq sempre fui mto forte. Fazia mto fade away e sempre tive um ótimo chute de meia distância. Enfim, modéstia à parte eu sempre me considerei um jogador completo, fazi amiséia nas ligas da escola com os caras da minha idade. E para melhorar, eu tinha um armador comigo q pirava em tim hardway. Éramos uma dupla foda.

Mas bem, voltando. Durante os testes era um saco pq sempre eu me limitava a fazer corta para os fominhas e carregar piano , além de ficar impaciente com aquela defesa zona estática ao extremo.

Fui ficando mais velho, parei de crescer e comecei a ficar baixo demais para jogar embaixo e fui desenvolvendo meu arremesso.

Que merda. Sempre podavam. Sempre girei mto bem e mandei bem no fade away e sempre tomava rabada "Q porra é essa ? Pular para trás ? Tá fugindo da cesta ?"

Cara, eu ficava puto demais, até que um dia eu desisti.

fui estudar e larguei o basquete, mto, mto frustrado. Meu ballhandling é quase nulo, pois nunca fui treinado. Tudo q eu curtia era treinar sozinho e tudo mais e sempre fui contra. Eu botava o homem nas costas para postar e tomava xingo, se chutava de fora não tomava.

Minha parte física sempre foi medíocre "Hoje tenho 1.83, 90kg de massa magra e 120kg, com 31 anos".

Nunca saí mto do chão, mas sempre consegui me dar bem com caras mais altos. Acostumei.

Creio que se fosse uma base boa, o fisiologista veria meus problemas e focaria no físico, tlvz perder um pouco de massa, ficar mais leve e ir jogar um pouco mais fora do garrafão. Meu amigo armador tinha um talento absurdo de playmaking e não foi para frente. Largou antes de mim por falta de incentivo. Havia a panela dos mais velhos em todos os times por onde passei, peneiras que podavam o q era diferente "meus posts, fadeaway" e os treinos eram só , fila de bandeija e jogainhas manjadas.

Lembro de uma vez q botei um pivô 20 cm a mais q eu no bolso e não por mérito meu, mas pq o cara era um imbecil jogando. Não tinha fundamento nenhum. Só era grande.

eZ disse...

Eu vejo hoje a galera jogando, vc vẽ até o pivô abrindo p chutar. desse jeito é chato jogar embaixo todo mundo vai para a parte fácil senão não participa do jogo. Hoje é assim aqui. Se você não mete bola, não recebe.

Qual foi a última vez que alguém viu um pivô socando na cabeça do outro pivô em um campeonato aqui ?

Lembro que eu queria conversar sobre os triângulso, tentar entender, q até hj ainda não entendo direito as rotações kkk

Mas o técnico jamais tinha ouvido falar de Tex Winter.

Na verdade é frustrante. a maioria são caras totalmente alienados. Eu ficava imitando os passes do sabonis e me perguntavam quem é xabonski "Meu apelido até foi xabonski por um tempo kkk"

Os próprios treinadores além de arrogantes e feras da fila de bandeija também não conheciam nada de fora .. e esotu falando do início dos anos 90 até o meio, tipo 96, 97 quando desisti e passei a não jogar nem por hobby. às vezes encontro uns amigos e rola uma bolinha durante uns 2 ou 3 meses e para outra vez.

E a geração que vem por aí é muito pior.

Você vai no ibirapuera jogar, e eh só o tal do 'street' que reina. Andadas, 2 saídas, graças, firulas. Só caras aprendendo a passar bola no ombro, giros inúteis e arremessos de fora.

Aqui no brasil quem é grande vai jogar volei ou não joga porra nenhuma e fica desperdiçado por aí.

Dá raiva sair para bater uma bola.

imagina assistir os jogos uhauhauha

Nossa, acho q ia escrever sobre a minha experiência com a base e virou um livro-desabafo hahaha

só quero deixar bem claro q não sou um frustrado, como já me chamaram aqui. eu adoro basquete, fiz faculdade, sou um profissional bem sucedido na minha área, coisa que jamais seria no basquete pois nunca fui tão alto nem atlético para jogar profissionalmente, mas a paixão fica.

Façam um exercício. Peguem seus amigos, ou vcs que jogam e tentem ter uma conversa do nível como tem sido aqui no rebote. Tentem até conversar com os técnicos ou os comentaristas aí hahah


Se não fosse o rebote, q acompanho desde o comecinho, estaria conversando com as paredes csobre bsquete ainda hahaha

Acho que há muitas histórias parecidas com a minha por aí não ?

Unknown disse...

Esse tipo de debate tem q ser feito em reuniões entre os professores da futura escola de técnicos. Um fato q esta acontecendo comigo, nem tem muita relação com a discussão em si mas acho válido dizer, estou fazendo um trabalho sobre categoria de base do basquete para a minha conclusão de curso. É uma dificuldade os técnicos ajudarem, compreendo q, as vezes, pode ser até uma coisa chata mas é um trabalho que está sendo feito sobre um esporte e uma classe pouco abordada em pesquisas. Assim como Henrique, tenho visto muitas coisas nas categorias de base e procuro sempre ler, não apenas sobre basquete, mas tbm sobre desenvolvimento motor e diversas outras coisas. Faço educação física e procuro ter uma visão bem ampla sobre treinamento esportivo. Espero, em um futuro próximo, poder contribuir significativamente com o basquete.

eZ disse...

Nossa, estourei os 4096 caracteres uhauahuauh

Rodrigo, arruma tempo p uma pesquisa e reportagem sobre a base cara hahah estilão dossiê .. garanto que tem trocentas histórias por aí.

Creio que vocẽ tem o poder de balançar as estruturas do basquete mostrando o quanto é fraco, atrasado, nas mãos dos mesmos 'sarneys' de sempre hahah

eu digo sarney pq vejo algo mto parecido com o q acontece no maranhão. Eles mantém os caras "Analfabetos", não se reclicam e boicotam quem traz algo novo para se perpetuam no pder e continuarem como donos absolutos da verdade.

Técnicos vereadores, secretários. Professores comentando jogo do filho.

Porra, que saudade do Melchíades! hahaha

Deve estar em brasília agora com a fábrida de lingerie ao invés de se estressar com esse basquete podre de nível horrendo que é praticado por aqui.

E estamos falando do masculino.

Se for falar do feminino então eu corto os pulsos uauhuhauh

Anônimo disse...

EZ, acho que vc se contradisse quando contou que arrebentava no post por que sabia ingles, se informava, via jogos e copiava os seus idolos mas logo apos voc coloca a culpa por nao saber driblar bem no tecnico que nao te ensinou.
Achei a tua estoria legal.
Como vc tem varios espalhados por ai, algunas ate mesmo viraram tecnicos de categorias de base e estao mudando a cara do basquete aos poucos.

Monica disse...

Acho, sim, que a mentalidade do Pan de 87 tem influência sobre essa cultura que existe no basquete brasileiro. Quem viveu aquela época sabe o que o Ari Vidal e o Medalha pregavam após a conquista em suas palestras. E concordo plenamente com o Euler. Não se treina fundamento no Brasil Se na base já não existe, imagina lá em cima. É ridículo. Tenho na família um jogador profissional no Brasil, que joga num dos maiores clubes da atualidade, e desde que foi para o adulto aqui no Brasil ninguém corrigiu seu arremesso, seu drible, passe, nada... nem sequer viu que ele precisa de mais explosão muscular/velocidade para a posição em que joga. O que acontece, além de desconhecimento e falta de vontade dos clubes e técnicos, é que o jogador passa pelo clube profissional aqui no Brasil e o clube só quer ganhar jogo. Criam mirabolantes táticas para isso (como se funcionasse) e, como nem sabem se o jogador vai ficar lá na próxima temporada, eles não ligam para o próprio jogador, para o que ele precisa melhorar a fim de se tornar um jogador mais completo. Apenas usam o que ele já tem para servir ao time naquele momento (afinal foi por isso que o contrataram). É uma falta de visão inacreditável.

Henrique disse...

EZ, outro lado que dificulta muito a vida dos técnicos de base é que não existe dedicação exclusiva.

Na Educação Física é dificil poder trabalhar somente em um lugar e viver só de um emprego.

Normalmente, todos dão aulas em escolas e mais os treinos e não são apenas uma categoria né ?

Soa como desculpa, porém pense assim ..

O cara tem 3 categorias treinando de 16 horas às 22 horas. Dá aula de 7 às 12 horas.

Quando ele vai ter tempo de preparar todos os treinamentos ?

Se ele pega apenas uma categoria, não recebe o suficiente e larga.

Se pega 3, não tem tempo pra mais nada ...

Logo, o problema também passa por isso aí. Não é somente este, mas passa muito por isso aí.


No Draft Brasil demos inicio à um espaço chamado "Coach Corner" que era exatamente trazer os artigos do basquetebol, escritos por professores brsileiros e mesmo estrangeiros, para análise e discussão.

Após muito esforço inicial, a resposta foi muito pequena.

Fui à clubes ter que ouvir de outros treinadores: "já sei inglês, não preciso disso, leio eu mesmo ...."

Ou seja, a classe acima de tudo é desunida demais.


Quero ver como ficará a Escola Nacional de Técnicos.

Vamos assistir o que nas aulas ?
Torneio de chutes de tres ?

Então, é muita coisa pra melhorar, mais muita mesmo cara. É até dificil você pensar onde começar, porque realmente estamos muito atrasados.

E enquanto isso, o atraso vai jogando no lixo as gerações, atletas que poderiam não ter parado e mesmo entusiastas que hoje poderiam apoiar o basquetebol de mil formas, mas com a zona que tudo é .. vale a pena ?

Abraçao.

Anônimo disse...

Sério galera, sinto orgulho e prazer de poder ler e comentar isso aqui!

Concordo que há um trabalho enorme a ser feito e que o nosso basquete engatinha táticamente e tecnicamente, mas vejo luz no fim do túnel, principalmente quando vejo o trabalho de profissionais como o Rodrigo Alves, Raphael Zaremba, Anderson Varejão,etc, profissionais das diversas áreas e que seguem se aperfeiçoando.

Além dos que citei há uma gama de novos e bons profissionais (tb há os ruins... como em todos os lugares!), que uma hora ou outra se destacarão e herdarão os postos hoje ocupados por profissionais engessados.

Acredito que debates como esse aqui motivam esses novos profisisonais a buscarem um lugar. Ou seja, sem querer "querendo" contribuímos para essa mudança de mentalidade.

Aos que acompanham basquete: continuemos nos manifestando dessa forma, cientes que também temos parte nessa mudança.

Aos profissionais: hoje nós temos uma liga com cobretura pela TV, há espaço para debates como o "Rebote", o basquete tem chegado a lugares que antes não chegava, as possibilidades informativas estão ao alcance facilmente pela internet e o que não falta é menino e menina querendo se destacar em um esporte. Então, mãos à obra, pq só com planos de execução e resultados pode-se atrair investimento e um lugar sólido para maior crescimento do basquete.

eZ disse...

nenhum momento disse q arrebentava pq sabia ingles ...

veja bem .. nunca disse q fui um jogador otimo e talz ...

eu disse que a diferenca era grande pq eu sempre buscava informacao .. e a diferenca era mto grande com relacao a isso .. nem eram tempos de internet onde eh mto facil ..

se eu fosse tao bom assim, estaria vivendo do esporte e n teria feito engenharia uauhahu


soh quero dizer que por ter aprendido a lingua tive acesso cedo a livros, transmissoes, enfim, o mundo fora...

e a diferenca era absurda ..

tipo, eu via o knicks de pat riley, vi os badboys .. e ai via ... oscar metendo 60 pontos e n defendendo nem uma mosta ou brigando no rebote ...

o ingles soh citei pelo fato de ter tido acesso mto cedo e, com isso, me sentia mto sozinho e isolado, pois mtos nem sabia do q eu tava falando .. e como eu disse .. cada fade away o tomava uma carcad do tecnico, caindo a bola ou nao hhaha "porra, pular p tras ? porra!"

hahahaha

e com relacao a botar a culpa nos tecnicos por n driblar bem, eu acho q um cara com mais viso veria isso e teria corrigido ao inves de criticar a minha impaciencia kkkk

Nunca, em minha vida tive um treino de fundamento de drible. Era fila de bandeija, arremesso, medicine ball e lance livre. Foram anos assim. Algumas rotacoes defensivas e o 'andar agachado' na defesa. Nada mais q isso hahah

Com o tempo fui ficando baixo perto dos outros, sem a menor conidcao de jogar com 20cm a menos. Isso sim eh ridiculo. Nenhum momento eu acho q poderia ter sido um jogador brilhante e nem nada. Mas como eu disse.. no minimo os caras poderiam ter percebido q eu ficaria baixo e falado 'vem cah... vou te botar p jogar em cima, no perímetro' ..

hj em dia no rachão sou baixo e qdo subo p marcar a cabeça fico completamente perdido! hahah isso é fundamento. Aí me sinto mais confortável jogando embaixo mas a diferença de tamanho e atlética é absurda, logo só vejo torpedos passando pela minha cabeça..o máximo q consigo fazer é fechar no box e tentar segurar o cara no posiconamento, já minha impulsão não deve chegar a 30 cm lol

Pensa quantos caras bons, de verdade, não como eu foram desperdiçados por aí.


Henrique, concordo com tudo que voce disse. O buraco eh realmente mais embaixo e por isso repito que os donos da panela, os donos do basquete gostam q a estrutura seja assim, logo n perdem o osso, o ganha pao. E nosso ensino eh ridiculo em todas as areas .. posso fazer uma lista de criticas com relacao a minha area, onde o ensino eh pifio e por ex tenho um absurdo de vagas, com bons salarios, mas q n encontro ng para preencher ha um tempo jah hehehe

isso eh um retrato de tudo ...

Anônimo disse...

JA Q O NEGOCIO EH DE ALTO NIVEL VOU DIZER:::
VCS NAO SABEM NADA DE BASKET !!
VIM DO FUTURO E POSSO DIZER SHAQUILLE O NEAL EH MULHER ISSO MESMO ONEAL EH UMA MULHER!!!!
E DIGO MAIS ::
ERA UMA VEZ UM PINTINHO Q TINHA O CU TORTO DAI ELE FOI PEIDA E DEU UM CAVALO DE PAU!!

CHUPEM ANTIS!!!
BOLA DE 3 PTS >>>>>&Q*UoT>>>>>>>>>ABISMO>>>>>>>>>ALL!!!!!!!

CHUPEM BANDO DE CORNOS!!!!

VAI TIMAO 3 A 0 NO MENGAO!!!!!!!

eZ disse...

não alimente os trolls

uhauhahuahuauhhau