SANTA INGENUIDADE...

Enquanto o esporte brasileiro tenta digerir o lamentável caso de doping no atletismo, a NBA também entra na roda. Rashard Lewis, do Orlando Magic, pegou 10 jogos de suspensão (sem salários) porque seu teste deu positivo para uma quantidade de testosterona (o hormônio masculino) além do permitido. O ala, que vai deixar de receber US$ 1,6 milhão, alega que tomou um suplemento alimentar no fim da temporada sem saber que havia ali substâncias proibidas.

Na melhor das hipóteses, é ridículo. Ainda que alguém possa acreditar que Lewis agiu de forma ingênua, haja ingenuidade para entrar numa loja, comprar um suplemento e mandar para dentro sem se informar minimamente sobre sua composição.

É claro que resultados não serão anulados, e sabe-se lá até que ponto houve ganho de performance. Mas a tradução do caso é clara: um dos maiores nomes do Orlando Magic jogou os playoffs dopado. Ponto final. Sixers, Celtics e Cavs que durmam com essa.

Fora da quadra e das pistas, resta a comparação: os brasileiros Bruno Tenório, Jorge Célio Sena e Lucimara Silvestre já estão suspensos por dois anos. Rashard Lewis vai ficar seus 10 joguinhos fora, e depois tudo volta ao normal. Que exemplo...