Franca e Limeira fizeram o primeiro tempo mais medonho que eu me lembro de ter visto ultimamente no basquete - qualquer basquete. Foi um festival de lambanças infantis, chutes desesperados de três, decisões equivocadas a todo instante. Aí veio o intervalo e - sabe-se lá que água aqueles caras tomaram - tivemos um segundo tempo muito bacana de assistir. Ainda com erros, mas com muitos acertos e, principalmente, emoção de sobra.
A reedição da final do Paulista teve, logo no início do terceiro quarto, o drama de Nezinho, que pisou no pé de Rogério ao tentar um arremesso (de três, claro) e sofreu uma grave lesão
no tornozelo direito. Por ironia, Limeira melhorou a partir dali, e
o placar ficou equilibrado. Franca poderia ter vencido no tempo normal, mas Rogério só acertou um dos três lances livres que cobrou, e a partida acabou indo para a prorrogação.
No período extra, Shamell deixou tudo igual a 10 segundos do fim. Coube a William Drudi - ótimo jogador que vinha em atuação irregular - matar a bola da vitória, com dois segundos no relógio. Com o 86-84, a torcida soltou o grito engasgado desde a decisão do Estadual, quando Limeira venceu duas vezes no Pedrocão.
Mais que isso, Franca chega a cinco vitórias no NBB, mesmo com os desfalques de Helinho e Márcio Dornelles. Limeira, que cumpre campanha irregular, passa a rezar para Nezinho voltar logo.
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Um comentário:
Acho que a gente "secou" essa partida ao contrário, Rodrigo.
A partida tava mesmo horrorosa e acabou pegando fogo do meio para o fim.
Seria muito bacana ver essas duas equipes se enfrentando nos playoffs.
Espero que a lesão do Nezinho não seja grave.
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