quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

FLA, FRANCA E OS CHUTES DE TRÊS


Baby e Probst / Foto: Local-Divulgação

Na rodada de terça, Flamengo e Franca aproveitaram a folga do Brasília e assumiram a ponta do NBB - justamente os dois times que andam motivando debates acalorados aqui nas caixinhas. O Rubro-Negro bateu o Minas com 28 pontos do pivô Baby (foto) e, por enquanto,
vai corrigindo a crueldade da tabela, que põe o time carioca para jogar as cinco primeiras partidas fora de casa. Franca, que também só jogou na estrada até agora, contou com grande atuação de William Drudi e bateu Araraquara na prorrogação.

Após os dois líderes, aparecem Joinville, Limeira e São José, com duas vitórias e uma derrota - o Brasília, terceiro invicto, tem apenas duas partidas. Ainda não vi Franca em ação (na manhã de sábado, quando rolou transmissão, eu estava a caminho de Brasília), mas pelos jogos que vi, alguns vícios persistem, como o exagero nos chutes de três e as crises de preguiça defensiva.

Disparar de três a torto e a direito, aliás, parece ser um mal incorrigível do basquete brasileiro. A rodada de ontem teve, em média, 25 arremessos de longa distância por time. O Paulistano chutou 30 e perdeu feio para o Pinheiros; Araraquara chutou 39 na derrota para Franca. Enquanto isso, na NBA, o Boston chutou 13 e ganhou do Philadelphia; o Denver chutou 16 e bateu o San Antonio. Será que um dia nossos treinadores vão, finalmente, controlar as mãozinhas desesperadas dos nossos atletas?

25 comentários:

Anônimo disse...

Tem vezes que da raiva assistir esses jogos aqui do Brasil de times como o de Franca, só tiro de tres.

Anônimo disse...

O jogo até que foi bom, o terrível é a narração do SPORTV.

Anônimo disse...

Apesar de estar longe de ser um esquadrão, continuo achando o Flamengo o melhor time de basquete do Brasil.Tem uma defesa que joga bem por alguns minutos, e um ataque muito forte para os padrões nacionais, com vários jogadores capazes de marcar seus 15/20 pontos.
Porém a crise financeira pode levar vários jogadores a ou não se dedicarem ou mesmo a se desligar do time.A insatisfação é visível.
Mas dentro da quadra o time vem correspondendo, vide as 3 vitórias seguidas fora de casa contra adversários com grandes chances de ir a playoff:Pinheiros,Paulistano (semifinalista em SP) e Minas (classificado para o final four da liga sulamericana).E já que o basquete brasileiro é um torneio de 3 pontos, quem melhor do que o Marcelinho,aqui no Brasil?

Anônimo disse...

Boa matéria Rodrigo, penso exatamente assim como você. Ia mandar um comentário discordando da sua afirmação de que o Marcelinho teria tido um aproveitamento monstruoso em 6 de 12 dos três no primeiro jogo, pra mim monstruoso é 9 em 9 como fez o spreewel 6 em 12 é bom. Achei que estavas incentivando o garoto propaganda da globo a sir chutando ainda mais, quando sabemos que essa tática só afunda o nosso basquete. A propósito a linha dos três não ia pra mais longe, quando isso vai acontecer?

Anônimo disse...

É aquilo né Rodrigo!!
Vc vÊ o Baby se destacar num jogo e mesmo assim, eles tentam outros meios de aproveitar o grandalhão que ele é!!!
Acho que isso é um defeito que vai durar muitos e muitos anos aqui no Brasil!!!

E o MONCHO? onde ele esta?
engraçado ele desapecer logo num momento de mudança de campeonato do nosso basquete!!!

Anônimo disse...

O Brasil tem quie se livrar do estilo de jogo Oscar e - atualmente - Marcelinho.

Será que nossa história se resumirá a uma vitória sobre universitários dos EUA, n'um panamericano?

Até quando?

Unknown disse...

Eu queria saber de vc Rodrigo, porque o jogo brasileiro é tão acelerado, tão corrido, e defesa que é bom ... nadaaa. Ontem nos primeiros 3 minutos de jogo entre Flamengo e Minas o placar marcava 13 a 8 , 21 pontos em tão pouco tempo. Nossos técnicos precisam de reciclagem, nossa base, nossos jogadores atuais, nossos dirigentes ... o basquete brasileiro precisa se reciclar!!!!

Anônimo disse...

sabe, eu entendo a reclamação sua e de tantos em torno dos 3 pontos, mas vamos olhar para outros times de sucesso? que tal o Orlando Magic, que chuta 26,14 bolas de 3 por jogo? e o Phoenix Suns, que chutou 23,96 bolas de 3 por jogo na temporada de 2006/07, quando não foi campeão, em grande parte, por causa de injustiças de julgamento dos dirigentes da NBA? E na ACB, o DKV Joventut, que é terceiro lugar e chuta 27,4 bolas de 3 por jogo? Será que chutar muito de 3 é tao ruim assim? Acho que, com boa defesa, bom espaçamento e um homem dominante no interior (o Magic tem Howard, o Suns tinha Stoudemire e Marion e o DKV compensa com bons infiltradores como Bracey Wright e Ricky Rubio), chutar de 3 não é tão ruim.

O problema na verdade é quando o chute é forçado, com marcação em cima, não é trabalhado. Se o cara estiver livre da linha de 3 e tiver um bom aproveitamento, não vejo por que não. Enfim, só estou trazendo um contraponto para a discussão

Anônimo disse...

só mais um exemplo pra apimentar a discussão: os EUA tentaram 25,5 chutes de 3 por jogo nas Olimpíadas de Pequim, convertendo 37,7% - foram 204 chutes no total, 77 deles direto na cesta.

Rodrigo Alves disse...

Você tem razão, Adriano, o simples fato de chutar de três não tem nada de ruim. Desde que isso seja feito dentro de um esquema de jogo, como faz o Orlando Magic, por exemplo. O problema é que, no Brasil, há um excesso de chutes forçados e fora do esquema.

É uma compulsão que foi se entranhando naturalmente nos nossos jogadores depois que a geração do Oscar ganhou o Pan de 1987. O Oscar era assim, chutava muito fora do esquema, só que ele era um chutador genial. As gerações seguintes acharam que essa era a receita, e hoje isso virou uma praga no nosso basquete.

Culpa, em grande parte, dos técnicos, que deveriam coibir esse tipo de arremesso precipitado.

Abraços!

Anônimo disse...

Concordo plenamente com essa colocações do roduigo no coments acima

Perfeito
Os jogadores poderiam ter essa percepção também,ou se não treinar treinar, treinar, treinar;

Pois pelo que me lembro Oscar não nasceu com esse arremesso, quando começou era até usado como pivô.

Depois que estiverem com esse nível de aproveitamento entre os tecnicos para usarem na horas adequadas

Anônimo disse...

a se lembrar que o jogo da NBA tem 48 min, e, portanto, a média proporcional do Orlando seria de 21.8/22 bolas de 3 por jogo, dentro da média de 20/22 dos times e seleções de ponta da Fiba.

Mas o que é pior, na minha opinião, é a defesa. Como vc disse, Rodrigo, a "preguiça" defensiva. Falta envolvimento e treinamento para defender.

Unknown disse...

Baby jogou muito ontem, dominou o garrafão na parte ofensiva de forma impecável, tem tudo pra ser o destaque desse campeonato.

Denis disse...

Assisti os dois primeiros jogos do Baby e foram terríveis, ele foi um dos piores jogadores em quadra, mas ontem foi fora de série!! Incrível!

Ontem fui lá no Pinheiros assistir o jogo contra o Paulistano e foi um joguinho bem feio. O Paulistano chutou muito de três e quase sempre porque o ataque não dava certo e era a última opção no estouro do cronômetro, horrível.

Abraços!

Guga disse...

Se pelo menos eles acertassem os arremessos de 3 pts...

Anônimo disse...

pior não é a narração do sportv, o pior é que eles não dão nenhuma informação/estatistica durante o jogo inteiro na tela, quando mto o placar fica ali do lado, vc nunca sabe quantos pts, rebotes, essas coisas, cada jogador/time tem. Fora o intervalo, minha nossa, só fala de futebol, o que que o cara que esta assitindo basket quer saber de futebol, os cara não tem um reportagenzinha pra mostra de basket no intervalo, espero que tenha mudado isso pois estou sem TV a cabo e naum sei como estão as transmissões do NBB... nesse quesito transmissão a ESPN da de 10 a 0 fora que o Cledi Oliveira é o melhor narrador que tem de basket no brasil hj, e o mais informado é o Everaldo Marques, tb da espn, Rodrigo, eu sei que vc volta e mais ta na sportv la comentando, não estou criticando vc, e sim o todo das transmissões de lá, como disse, espero que estejam melhores agora pois não sei em que pé anda a situação agora...

Anônimo disse...

O Cledi Oliveira é fraco. Não para de puxar saco de assinante para a ESPN , falando lorota atrás de lorota, e está toda hora confundindo os jogadores. O Robby Porto é empenhado, mas está fazendo as transmissões longe dos jogos, no tubo, o que não ajuda nada para eles. Os repórteres que são deslocados mesmo. Lá no ginásio sem saber o que fazer.

Marão Caetano disse...

Vale lembrar que jogos da NBA tem 48 minutos, e não 40 como os daqui.

E que qdo os EUA chutavam de 3 nas Olimpíadas, eles estavam a 1 metro mais perto da cesta do que qdo jogam na NBA, então é como umchute de perímetro pra eles.

Marão Caetano disse...

E nem se compara a técnica européia com a brasileira tb... além de saberem arremessar de verdade (aqui no Brasil os chutes caem de vez em quando e pronto, não tem nada de matar quase todas as bolas livres por exemplo), lá não sai arremesso por cima da cabeça do uotro jogador não.

Anônimo disse...

E a media de tiros de 3 da euroliga?

Anônimo disse...

Sportv só me decepciona, Byra Bello deveria ser comentarista de velório, tamanho a chatisse.
Quanto as estatísticas, continuam não rolando, tudo bem que no intervalo mostram as estatisticas do time, mas eu quero saber durante o jogo as individuais, quantos pontos o cara fez, a porcentagem de fg, 3pt e ft, rebotes, essas coisas.
Realmente ninguem faz nenhuma reportagem dobre basquete pra incrementar a transmissão, poderiam se esforçar mais pra cativar o público, quem vai se interessar em assistir um jogo sem nenhum atrativo.
Acho também que deveria mudar o nome de NBB pra NBF (Novo Basquete Flamengo), como já imaginei, teremos jogos do flamengo em quase todas as transmissões.
Rídiculo também é o Sportv não falarem o nome dos patrocinadores que estão incorporados no nome dos times. Depois ninguem sabe pq ninguem quer patrocinar os times de basquete.

Fora Byra Bello, coloca o Balassiano pra comentar!!!

Anônimo disse...

concordo com o vinsanity no tocante aos patrocinadores. é ridículo, e é algo que vem de anos das Organizações Globo em geral, de boicotar os patrocinadores que não sejam também seus anunciantes. não citar os nomes dos patrocinadores por uma questão comercial coloca em jogo a própria credibilidade da Globo. E é isso mesmo, depois ninguém entende porque os patrocinadores abandonam o esporte

Anônimo disse...

isso dos patrocionadores é ridiculo mesmo!!

no ano passado tinha um time do Nordeste, a FTC (Faculdade da Tecnologia e da Ciência) da cidade de Salvador (BA), incrivel como em todos os sites e meios de comunicação só chamavam o time de "Bahia" ou de "Salvador".

Bahia inclusive poderia confundir com o time de futebol, e que por sinal, não tinha nada haver!!

Anônimo disse...

O nome do patrocinador tem que estar vinculado ao do time. Não há como escapar disso. O Bayer Leverkusen não tem mais o patrocínio da Bayer e mesmo assim manteve o nome, tal era a identidade do clube com a empresa. Em relação ao três pontos, esse exagero de arremessos estraga até nossas "peladas" aqui em Brasília. Nós nos matamos para pegar rebotes e os "MM Crazy Shooters" mandando caroço de três!!!

Anônimo disse...

A Globo só ajuda quem a ajuda,quem lhe da um retorno financeiro...
As melhores seleções brasileiras tiveram como arma principal o chute de tres pontos,portanto penso eu que o arremeço de tres pontos é uma qualidade do basquete brasileiro sim,porém as vezes há um certo exageiro.Os arremeços devem ser concientes...
E se tem uma pessoa no basquete que de onde pega a bola arremeça é o Marcelinho.O Marcelinho é um excelente chutador,porém se ele errar 20 arremeços ele arremeça mais 20 errando ou não.