sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
BASQUETE NO RÁDIO
Às 10h deste sábado, na Rádio CBN, vai ao ar uma matéria sobre basquete feita por Fabio Sanches, com direito a entrevista com o nosso Balassiano. Entre os temas, Moncho Monsalve, seleção brasileira e a situação da modalidade no país. Vale conferir.
FALA QUE EU TE ESCUTO:
>>> "Não faz sentido algum contratar Jason Kidd se eles não vão colocá-lo para jogar nos momentos decisivos"
CHARLES BARKLEY, comentando na TNT a derrota do Dallas para o San Antonio. O técnico Avery Johnson optou por manter Kidd no banco nas duas últimas posses de bola. Com a chance do empate no fim, Jason Terry partiu para dentro e levou um toco de Bruce Bowen.
TAPINHA INICIAL NA SUPERCOPA
A Supercopa da Associação de Clubes começou ontem com as vitórias fáceis de Assis sobre Araraquara (76-59) e Limeira (do técnico Zanon, na foto) sobre São José (82-61). Eles voltam a se enfrentar hoje, no esquema chamado de double-game (o mandante pega o rival em duas noites seguidas), e a rodada tem ainda Franca x Pinheiros e Paulistano x Bauru.
É a segunda tentativa de criar um torneio nacional comandado pelos clubes - a primeira, a Nossa Liga, fracassou por múltiplos fatores. Ainda não dá para chamar a Supercopa de "nacional", claro. Por enquanto, é apenas um segundo Paulistão.
A iniciativa é válida, mas só terá seu efeito avaliado no próximo ano. Ainda há um longo caminho a percorrer. É preciso incluir times de outros centros e sair da sombra da Federação de SP - se é para dar autonomia aos clubes, não vejo muito sentido em transferir o comando de uma confederação para uma federação.
O ideal seria um acordo para que, em 2009, a própria CBB chancele o campeonato. Não dá para ter Franca, Paulistano e Assis de um lado, Flamengo, Minas Tênis e Brasília do outro. O basquete nacional, unido, já precisa de ajuda. Esfacelado então...
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
NA LETÔNIA, JP VOLTA A JOGAR BEM
Ao que parece, a mudança de ares fez bem a JP Batista. Após trocar o Lietuvos Ryta, da Lituânia, pelo Barons, da Letônia, o pivô brasileiro foi eleito o melhor jogador do mês de fevereiro na Liga Báltica. Foram apenas dois jogos, é verdade, mas JP ficou com médias de 17 pontos, 6.5 rebotes, 2.5 assistências e uma roubada. Com a incerteza sobre a participação de Nenê no torneio Pré-Olímpico, é um alívio saber que Batista recuperou a motivação e voltou a jogar bem.
VEM AÍ SEMI-PRO, DE WILL FERRELL
Will Ferrell ficou conhecido como um dos mais engraçados integrantes do programa Saturday Night Live. Nos cinemas desde 2002 (Mais estranho que a ficção, por exemplo), o ator encara agora seu primeiro desafio com o esporte, mais especificamente com o basquete. Na comédia Semi-Pro, que estréia amanhã nos Estados Unidos, ele é Jackie Moon, jogador, técnico e dono do Tropics, uma espécie de time-folclórico-e-saco-de-pancadas da liga paralela e independente ABA.
A trama ganha fôlego quando o presidente da liga anuncia a incorporação dos quatro melhores times à NBA. Animado com a possibilidade (financeira), Jackie tenta reconstruir uma franquia fadada ao fracasso. Vale a pena ficar ligado nas imagens captadas pelo diretor Kent Alterman, que consegue mostrar o frescor, o furor da torcida e até mesmo os personagens que fizeram da ABA um grande sucesso em tão pouco tempo nos EUA.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
DIGA AÍ: DE QUE TIME É ESTE LOGO?
Aí está o logo desta semana! O primeiro leitor que mandar a resposta correta para o e-mail logo@rebote.org ganha cinco pontos. O segundo vai ganhar quatro pontos; o terceiro, três; o quarto, dois; e o quinto, um ponto. Até o fim da fase regular da NBA, teremos um logo novo a cada segunda-feira. Quem fizer mais pontos no geral leva um prêmio relacionado ao basquete. Os quatro seguintes no ranking também vão receber prêmios.
Dê uma olhada no ranking, leia o regulamento, e boa sorte!
POR FAVOR: respostas apenas por e-mail, não nas caixinhas de comentários, para não estragar a brincadeira. Valeu!
LOGO - RESULTADO E RANKING
O último logo era do East Kentucky Miners,
da CBA. Suzana Gutierrez foi a mais rápida,
mas Walter Bartels acertou logo em seguida e
manteve a liderança no ranking. Aliás, temos
um nome novo na lista: Marcelo Carvalho, que
ficou em terceiro. Os ganhadores da semana:
1. Suzana Gutierrez - 5 pontos
2. Walter Bartels - 4 pontos
3. Marcelo Carvalho - 3 pontos
4. Andrey Pereira - 2 pontos
5. Tiago Jokura - 1 ponto
LEMBRANDO - Para deixar a disputa mais acirrada, decidimos que o primeiro do ranking não será o único premiado ao fim
da promoção. Vamos dar prêmios até o QUINTO lugar.
Após 11 rodadas, o ranking fica assim:
1. Walter Bartels - 34
2. Gustavo Sousa - 20
3. Andrey Pereira - 15
4. Suzana Gutierrez - 14
5. Tiago Jokura - 11
6. Claudio Mikio - 11
7. Ben Hur Lopes - 11
8. Cibele Ferreira - 8
9. Renato Arêas - 7
10. Adrien Venancio - 7
11. Alexandre Estefan - 6
12. Luciano Córdova - 4
13. Marcelo Carvalho - 3
14. Marcel Ferreira - 3
15. Michael Swiklo - 2
16. Renzo Castello-Miguel - 2
17. Fernando Pereira - 1
A qualquer momento, tem o próximo logo.
FOTO-MEMÓRIA: BOB COUSY
Foi num dia 27 de fevereiro, mais precisamente em 1959, que o gênio chamado Bob Cousy distribuiu 28 assistências numa partida - a vitória do seu Boston Celtics sobre o Minneapolis Lakers por incríveis 173-139. O recorde seria quebrado 31 anos depois por Scott Skiles, com 30 passes. A imagem acima, de um fotógrafo não identificado, é de 1960.
ÁGUAS DE MARÇO
Quando do anúncio do novo técnico da seleção, Grego confirmou a vinda de Moncho Monsalve ao país até o fim de fevereiro. Em entrevista ao Rebote, o treinador disse que viria ao Brasil ainda na primeira semana deste mês. Sei não, mas pelo que consta do calendário, o segundo mês do ano termina em três dias...
Não dá pra entender a demora, sinceramente. Não que o Nacional mostre alguma novidade tática ou técnica incrível, mas impressiona a falta de comprometimento com que a CBB lidera o basquete. Monsalve não conhece a nossa estrutura, jogadores, treinamentos, e não temos idéia de quando ele chegará ao país. Se você, leitor, souber quando ele chega ou quiser fazer vigília nos aeroportos, fique à vontade para comentar na caixinha.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
PROMOÇÃO DO LOGO, SÓ NA QUARTA
Excepcionalmente, vamos adiar o logo para amanhã à tarde, ok?
HOUSTON, TEMOS UM PROBLEMA
Algumas coisas, como diz o ditado, só acontecem com o Botafogo. Outras, vocês sabem, só com o Houston Rockets. Quando o técnico Rick Adelman finalmente conseguiu ajeitar o time, quando Scola virou titular, quandos vários coadjuvantes começaram a contribuir bem, quando as costas de T-Mac deram uma folga, quando vieram 12 vitórias seguidas... pronto, Yao Ming está fora
do restante da temporada.
A culpa é de uma fratura por estresse no pé esquerdo. Com
ou sem cirurgia, a recuperação pode durar quatro meses. O proprietário dos Rockets, Les Alexander, está inconformado:
"Isso é inacreditável. Nós vínhamos jogando nosso melhor basquete desde a época do título nos anos 90. O que aconteceu é de partir o coração. Eu nunca me senti tão mal".
É uma pena mesmo. O chinês e o Houston não mereciam.
FALA QUE EU TE ESCUTO:
>>> "Não poderia ser pior. Acho que
a gente queria bater algum recorde"
Tony Parker, sobre os incríveis cinco pontos que o San Antonio fez
no primeiro quarto da vitória sobre o Atlanta Hawks. Foi a pior marca
da história da franquia e a terceira pior da NBA em todos os tempos.
O NOVO MELHOR AMIGO DO ALEMÃO
Jason Kidd é o tipo de armador que melhora o nível de quem está ao seu redor. Quantas vezes você já ouviu essa frase? E quantas vezes já comprovou, na prática, que ela é 100% verdadeira? Se quiser mais uma prova, basta dar uma olhada no novo Dallas Mavericks. Desde a chegada do armador, pelo menos quatro jogadores já mostraram evolução: Jason Terry, Jerry Stackhouse, Erick Dampier e, o melhor, Dirk Nowitzki.
O craque alemão está absolutamente encantado com o novo companheiro. A ponto de ter mandado um "não estou nem aí", às gargalhadas, quando um repórter perguntou se o velho amigo Steve Nash não ficaria com ciúmes da nova parceria no Texas.
Na segunda-feira, primeiro jogo de Kidd em Dallas desde o retorno, o armador foi o último a ser apresentado à torcida, para assegurar o status de protagonista. Idéia de Nowitzki. Bela idéia.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
O ABISMO
Para quem esteve sexta-feira na Gávea, como eu, e acordou cedo no domingo, foi uma tragédia. O abismo que se evidenciou ontem entre o vôlei e o basquete não chateia, até porque cada esporte tem o seu espaço, mas faz pensar. Com cerca de 10 mil pessoas no Maracanãzinho, Rexona e Osasco fizeram um jogo de bom nível, com dois canais transmitindo (TVs aberta e fechada) e uma série de reportagens antes da partida.
Na sexta, dois dos melhores times do Nacional (Flamengo e Minas) fizeram um jogo sem transmissão de TV, com pouquíssima cobertura da imprensa e de pobre nível técnico para menos de 900 pessoas. E havia um time chamado "de camisa", hein...
A verdade é que a bola laranja anda tão esquecida que o jogo de vôlei foi anunciado como o primeiro entre clubes após os Jogos Pan-Americanos. Não é verdade. O Flamengo de Marcelinho ganhou o título carioca no ginásio. Mas quem, tirando os aficionados de sempre, ainda liga pro basquete?
domingo, 24 de fevereiro de 2008
TUDO AZUL EM DETROIT
Foi uma exibição de gala. O basquete que o Detroit Pistons jogou na tarde deste domingo funciona como um recado para os medalhões do Oeste - e, claro, para o líder do Leste. O povo de azul, que não fez uma contratação de peso sequer,
é candidatíssimo ao título.
É claro que os impressionantes 116-86 (a diferença chegou a 36 pontos) dentro da casa do Phoenix Suns passam pelo processo de adaptação a Shaquille O`Neal. Apesar dos 11 rebotes, o pivô estava completamente perdido no ataque e na defesa. Mas a marcação generosa dos Suns não apaga os méritos dos Pistons, que deram show.
Rasheed Wallace (craque do jogo com 22 pontos e oito rebotes) atravessa uma excelente temporada. Billups, Hamilton, Prince, esses a gente também já conhece. A diferença é que todos eles tiveram seus minutos reduzidos neste ano. E isso se explica pelo bom nível de coadjuvantes como Hayes, Maxiell e Stuckey.
Resta agora manter o ânimo até os playoffs para voltar a ser um time tão perigoso quanto aquele de três, quatro anos atrás.
FOTO-MEMÓRIA: WILT CHAMBERLAIN
No dia 24 de fevereiro de 1967, exatamente 41 anos atrás, o pivô
Wilt Chamberlain acertou todos os seus 18 arremessos contra o Baltimore Bullets, um recorde até hoje não superado na NBA. Na imagem acima, dois anos antes do feito, a lente do fotógrafo Ken
Regan capta um dos fantásticos duelos entre Wilt e Bill Russell.
sábado, 23 de fevereiro de 2008
OS PASTÉIS DE VENTO DO OESTE
Garnett, Shaq, Gasol, Kidd, Big Ben. Os medalhões trocam de uniforme e, da noite para o dia, fazem a felicidade de novos torcedores. As negociações da NBA, no entanto, costumam deixar como rastro um punhado de times sem conteúdo. São os cartolas que vibram só de ouvir a expressão cap space. Em bom português, eles abrem espaço na folha salarial para construir algo relevante daqui a algum tempo. Capinam o terreno.
Ou, se você preferir, formatam o disquete - lembra disso?
Nas trocas deste miolo de temporada, o Oeste criou três pastéis de vento à espera de recheio: Sacramento Kings, Seattle Sonics e Memphis Grizzlies. O último ainda parece ser o mais equipado para o futuro, com Rudy Gay, Mike Conley e os já rodados Mike Miller e Juan Carlos Navarro. Será que agora o recém-chegado Marquinhos vai ter espaço para mostrar serviço? Não sei...
Os Kings, ao menos, seguraram Ron Artest ao lado de Kevin Martin e Brad Miller. O veterano encrenqueiro, no entanto, vai sair mais cedo ou mais tarde. O restante do elenco é apenas um amontoado de atletas razoáveis. Nada mais que isso.
Em Seattle, Kevin Durant habita um interminável deserto de talento. Mas o cálculo é que, em 2009, a folha de pagamento dos Sonics estará US$ 26 milhões abaixo do teto salarial. Além disso, serão 13 escolhas de draft nos próximos três anos. Cabe à diretoria fazer uma boa vitamina com todos esses ingredientes.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
FOTO-MEMÓRIA: JULIUS ERVING
Há exatos 58 anos, em 22 de fevereiro de 1950, nascia em Roosevelt, Nova York, o menino Julius Winfield Erving, que bem mais tarde se transformaria em Dr. J, o homem voador que ajudou a revolucionar o basquete. A foto acima, de 1980, é do craque das lentes Walter Iooss Jr.
UM PEDAÇO DA ILHA NO BRASIL
Ourinhos e Catanduva disputam a partir deste sábado a final
do Nacional Feminino. Foram os que mais investiram, os que
têm mais jogadoras de seleção (Karen, Tati, Chuca e Iziane, de Ourinhos, e Karla, de Catanduva, já são; Iza, do primeiro, e Natália, do segundo, merecem uma chance) e trabalhos de base de respeito. Outro atrativo é o duelo entre duas ótimas cubanas que, mesmo adversárias em quadra, são amigas fora dela.
Lisdveivi, 33 anos, já é figurinha fácil por aqui - no ano passado, a pivô foi eleita a melhor do Nacional. Tem médias de 9.2 pontos, 8.7 rebotes e 1.4 toco por Ourinhos. Do outro lado, a excepcional ala Ariadna (15.6 pontos, 52% nos arremessos, 5.6 rebotes e 2.2 roubadas), que já jogou em Marília sob a batuta de Vendramini
e agora, aos 24 anos, brilha com o seu potencial físico e senso defensivo em Catanduva - a atleta já teve propostas de Portugal e Espanha, mas preferiu não sair, ao menos por enquanto.
O Rebote conversou separadamente com as duas e captou as impressões sobre o Nacional, o Brasil e o que uma sabe da outra. Sobre a situação de Cuba e a recente saída de Fidel Castro do poder, as duas cravaram: não agüentam mais responder.
REBOTE - O que achou do Campeonato Nacional?
LISDEIVI - Tem meninas boas surgindo, mas faltam pivôs por aqui. Também não entendo por que os ginásios ficam quase sempre vazios.
ARIADNA - O Brasil tem boas jovens, mas a maioria das atletas chega à categoria adulta sem os fundamentos formados, e isso é ruim.
- E sobre sua compatriota,
o que tem a dizer?
LISDEIVI - Ela fala pior o português que eu, e eu sambo melhor (risos). Brincadeiras à parte, ela joga demais e temos que ter cuidado com ela nas finais.
ARIADNA - Conheço a Lis desde os 14 anos, quando comecei a treinar com a seleção, e ela já era a estrela do time. Somos muito próximas, sou fã dela, e ela está muito bem aqui.
- Qual é a melhor parte de viver no Brasil? E como é viver longe de casa?
LISDEIVI - A comida e a música daqui são fantásticas. Quanto a viver longe de Cuba, não dá pra reclamar. Escolhi viver aqui e pronto. Lembro muito do filme O Terminal, que fala sobre o país que se escolhe para chamar de seu.
ARIADNA - A comida daqui é sensacional, sou apaixonada. Falta da família, claro que sinto. Até as meninas de outras cidades sentem. Mas é vida que segue.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
LEBRON TEM UM NOVO AMIGO
É bem provável que este seja
o miolo de temporada mais movimentado da história da NBA. A culpa é desse povo do Oeste, que insiste em abrir cada vez mais o abismo que
o separa do Leste. Entre os sete primeiros colocados da conferência rica, simplesmente todos se mexeram no meio do campeonato. Está aberta a expectativa por um playoff imperdível a partir de abril.
Até o líder New Orleans, que estava quietinho, foi buscar Bonzi Wells e Mike James, num acordo com Houston (que pega Bobby Jackson e Adam Haluska) e Memphis (nova casa de Marquinhos).
A maior surpresa da quinta-feira, no entanto, veio do Leste. O Cleveland Cavaliers, derrotado na caçada a Jason Kidd, deu um jeito de engordar o apoio ao craque LeBron James e fisgou Ben Wallace, Joe Smith, Wally Szczerbiak e Delonte West. Para isso, perdeu Drew Gooden, Larry Hughes, Donyell Marshall, Ira Newble, Cedric Simmons e Shannon Brown. Gooden pode até fazer falta no setor ofensivo, mas no fim das contas a mudança dá uma certa equilibrada no elenco dos Cavaliers.
E nosso Varejão, como fica? A princípio, a saída de Gooden abre espaço. Mas como Wallace dificilmente será reserva de Ilgauskas, o tempo de quadra não deve aumentar para o brasileiro. Até porque ele não deve jogar ao lado do Big Ben (seria um garrafão quase inoperante no ataque) e, para piorar, Smith é um concorrente de respeito. E agora, Mike Brown, vai fazer o quê?
A QUIMIOTERAPIA DE NENÊ
O pivô Nenê tem uma sessão de quimioterapia agendada para a próxima semana. O Denver Nuggets afirmou que o tratamento é preventivo, pare evitar a recorrência do câncer no testículo. O comunicado divulgado pelo time informa que a recuperação deve ser "curta", mas não fala em prazo para o retorno às quadras.
VELHA INFÂNCIA
É bonito ver mais um título
de Franca, a equipe mais tradicional do basquete brasileiro. Comandados por Hélio Rubens, veteranos como Rogério, Márcio e Helinho não deram a menor chance para os não menos calejados atletas do São Bernardo e fecharam a série final do Paulista em 3-0. Sem tirar o mérito da conquista, o problema está justamente aí: como explicar que jogadores que não conseguiram resultado internacional algum (pelo contrário!) ainda sigam fazendo um barulho absurdo por aqui?
Pode-se alegar que os sistemas táticos de Hélio Rubens só dão resultado por aqui e que experiência pesa. Na verdade, o que faz a diferença é a falta de renovação no basquete nacional. Os raros "bons prospectos" que surgem por aqui saem cada vez mais cedo (Jonathan, para ficar em um exemplo, saiu com menos de 22 anos), deixando o basquete interno ainda mais pobre em termos técnicos, exatamente como acontece no futebol. O que não deixa de ser triste da mesma forma...
PRIMEIRA IMPRESSÃO SOBRE SHAQ
Se eu fosse obrigado a tirar uma conclusão definitiva sobre a estréia de Shaquille O`Neal, provavelmente diria que o pivô foi até melhor do que se esperava, mas não o bastante para colocar o Phoenix acima das outras forças do Oeste. A questão é que, por ter sido apenas o primeiro jogo, não somos obrigados a tirar conclusão alguma. Shaq ainda tem tempo para conseguir o que Pau Gasol já conseguiu: encaixar seu jogo no esquema tático.
Acima até da vitória por 130-124, é inevitável constatar como o Los Angeles Lakers virou um time consistente - mesmo ainda sem Bynum e Ariza. Mas (foi mal, Kobe) não é da equipe californiana que vamos tratar aqui. Aí vão os lados positivos e negativos da estréia de O`Neal, com seus 15 pontos, nove rebotes, três assistências, dois tocos, três desperdícios de bola e cinco faltas.
POSITIVO
_________________________
))) O projeto-Amare começou muitíssimo bem. Stoudemire construiu boa parte de seus 37 pontos e 15 rebotes quando O`Neal não estava em quadra, mas foi inteligente o bastante para aproveitar a presença do pivô e se deu bem como ala-de-força - inclusive na briga pelos (seis) rebotes ofensivos.
))) Mike D`Antoni tinha prometido dar 20 minutos de jogo a Shaq, mas ele começou a jogar bem justamente quando passou dessa marca. O fato de não ter caído de rendimento ao longo da partida (ao contrário, subiu um bocado) é um ótimo sinal.
))) O gigante teve bons momentos, principalmente as cravadas em cima de Mbenga e Gasol, o toco em Odom, o belo passe para Leandrinho e o mergulho na linha de fundo para salvar uma bola, que até derrubou um juiz. Mais: a mudança não impediu que o Phoenix mantivesse sua média de pontos no contra-ataque.
NEGATIVO
_________________________
))) No primeiro duelo contra outro reforço do Oeste, O`Neal não foi capaz de impedir que Gasol tivesse uma excelente atuação, com 29 pontos, acertando 13 dos seus 19 arremessos. A tendência é que isso se repita com Duncan, Boozer e outros jogadores fortes dentro do garrafão.
))) No ataque, Shaq teve bons momentos, mas ficou claro que não é capaz de dar ao time a esperada bola de segurança na hora do aperto. Receber um passe no cinco-contra-cinco está longe de ser garantia de dois pontos, como era no passado.
))) Os números de quarta-feira provavelmente estão muito perto do máximo que o pivô pode dar. E não foram suficientes para derrotar um time consistente, mesmo com o apoio da torcida, uma atuação monstruosa de Stoudemire, os sérios desfalques adversários e um Kobe Bryant com apenas nove dedos.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
FALA QUE EU TE ESCUTO:
>>> "Eu estava bravo com o Dirk,
porque ele roubou meu armador"
LeBron James, explicando o motivo da cravada espetacular no fim do All-Star Game, com direito a um chega-pra-lá em Nowitzki, referindo-se à ida de Jason Kidd para o Dallas Mavericks - e não para o Cleveland.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
DIGA AÍ: DE QUE TIME É ESTE LOGO?
Aí está o logo desta semana! O primeiro leitor que mandar a resposta correta para o e-mail logo@rebote.org ganha cinco pontos. O segundo vai ganhar quatro pontos; o terceiro, três; o quarto, dois; e o quinto, um ponto. Até o fim da fase regular da NBA, teremos um logo novo a cada segunda-feira. Quem fizer mais pontos no geral leva um prêmio relacionado ao basquete. Dê uma olhada no ranking, leia o regulamento, e boa sorte!
POR FAVOR: respostas apenas por e-mail, não nas caixinhas de comentários, para não estragar a brincadeira. Valeu!
DALLAS NA CONTRAMÃO DO OESTE
As edições mais recentes dos playoffs transformaram em
lei o que, na minha opinião,
é apenas um clichê: "não é possível ser campeão com
o estilo do Phoenix Suns", apostando mais no perímetro do que no garrafão. Na corrida para reforçar a área pintada, o Los Angeles Lakers foi atrás
de Pau Gasol e, na seqüência,
o próprio Phoenix pescou o gigante Shaquille O`Neal. Todos seguem em busca de uma resposta para a fórmula Duncan de sucesso, o que é aliás é bastante compreensível.
Movido pela ação dos rivais, o Dallas Mavericks protagoniza a terceira troca-monstro na NBA em menos de um mês - sim, agora é oficial. A diferença é que, em vez de fortalecer o jogo interno, a equipe texana vai na contramão da conferência: para ter Jason Kidd (além de Malik Allen e Antoine Wright), o time abre mão de DeSagana Diop (um dos dois pivôs do elenco), Devin Harris, Trenton Hassell, Maurice Ager, o aposentado Keith Van Horn, duas escolhas de primeiro round no draft e US$ 3 milhões.
À custa de um garrafão mais fraco, o Dallas ganha um "Steve Nash" para comandar um grupo cheio de talento. Não que vá jogar igual ao Phoenix, mas a decisão de deixar o esquema mais leve quando todo mundo quer mais peso é no mínimo curiosa. Com um detalhe: o trauma que move os Mavericks é o Golden State Warriors, time que eliminou o líder do Oeste no último mata-mata correndo, chutando, correndo, chutando...
A troca é boa para os dois lados. Com Kidd, Nowitzki e Howard,
o Dallas vira candidato automático ao título. O New Jersey, que perderia Kidd mais cedo ou mais tarde, recebe um jovem e ótimo armador (Harris), um pivô bastante razoável (Diop), um bom defensor (Hassell) e mais um punhado de penduricalhos.
Ainda acho que, na trajetória que leva à taça, a qualidade dos atletas e dos técnicos é mais determinante do que a adoção do estilo A ou B. Sendo assim, com tantas trocas significativas, é impossível não abrir um sorriso e esperar, ansiosamente, pela chegada do playoff mais espetacular dos últimos anos.
O ÓBVIO ULULANTE
Sport e São Bernardo não venceram nenhuma partida e não evitaram a óbvia repetição da final entre Ourinhos e Catanduva. O time de Recife emparelhou o segundo e terceiro jogos (derrotas por seis e dois pontos, após surra de 22 no primeiro), mas foi impossível segurar Iziane (média de 30.3 pontos na série, 50.8% nos arremessos, mínimo de 10 chutes convertidos em cada partida e 86% nos lances livres). Destaque também para a cubana Lisdeivi (foto), que teve médias de 13.6 pontos e absurdos 12 rebotes.
Do outro lado, o time de Edson Ferreto só teve dificuldades no segundo jogo, quando venceu por apenas dois pontos, com parcial de 25-11 no último período. Chama a atenção o desempenho da (selecionável?) armadora Natália, com médias de 16.6 pontos e cinco assistências. Ariadna, a outra cubana do Nacional, com 17 pontos, e Karla, com 20, também foram bem.
O duelo final promete, apesar do favoritismo de Ourinhos, que ainda espera a recuperação de Chuca.
LOGO - RESULTADO E RANKING
O último logo era do Soles de Mexicali, time
do México que disputou a Liga das Américas.
A briga foi boa: Andrey Pereira foi o primeiro a
matar e saltou para o pódio. Enquanto Walter
abriu mais ainda a vantagem na ponta, temos
um novo nome no ranking: Fernando Pereira.
NOVIDADE - Para deixar a disputa mais acirrada, decidimos que o primeiro do ranking não será o único premiado ao fim da promoção. Vamos dar prêmios até o QUINTO lugar. Aproveite!
Aí vão os vencedores da semana:
1. Andrey Pereira - 5 pontos
2. Walter Bartels - 4 pontos
3. Suzana Gutierrez - 3 pontos
4. Tiago Jokura - 2 pontos
5. Fernando Pereira - 1 ponto
Após 10 rodadas, o ranking fica assim:
1. Walter Bartels - 30
2. Gustavo Sousa - 20
3. Andrey Pereira - 13
4. Claudio Mikio - 11
5. Ben Hur Lopes - 11
6. Tiago Jokura - 10
7. Suzana Gutierrez - 9
8. Cibele Ferreira - 8
9. Renato Arêas - 7
10. Adrien Venancio - 7
11. Alexandre Estefan - 6
12. Luciano Córdova - 4
13. Marcel Ferreira - 3
14. Michael Swiklo - 2
15. Renzo Castello-Miguel - 2
16. Fernando Pereira - 1
Daqui a pouco, no início da noite, tem o próximo logo.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
O ALL-STAR GAME EM IMAGENS
King James, o justíssimo MVP: 27 pontos, nove passes, oito rebotes
Mesmo sem capa, Dwight Howard brilhou e protagonizou lindos lances
Na hora da verdade, o chutador Ray Allen garantiu a vitória do Leste
Amare Stoudemire comandou a bela reação do Oeste. Foi por pouco
Kidd marcando Nowitzki? Acho que essa cena não se repete tão cedo
Os uniformes mais horrorosos que já vi. Quantos times em quadra?
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