terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
DALLAS NA CONTRAMÃO DO OESTE
As edições mais recentes dos playoffs transformaram em
lei o que, na minha opinião,
é apenas um clichê: "não é possível ser campeão com
o estilo do Phoenix Suns", apostando mais no perímetro do que no garrafão. Na corrida para reforçar a área pintada, o Los Angeles Lakers foi atrás
de Pau Gasol e, na seqüência,
o próprio Phoenix pescou o gigante Shaquille O`Neal. Todos seguem em busca de uma resposta para a fórmula Duncan de sucesso, o que é aliás é bastante compreensível.
Movido pela ação dos rivais, o Dallas Mavericks protagoniza a terceira troca-monstro na NBA em menos de um mês - sim, agora é oficial. A diferença é que, em vez de fortalecer o jogo interno, a equipe texana vai na contramão da conferência: para ter Jason Kidd (além de Malik Allen e Antoine Wright), o time abre mão de DeSagana Diop (um dos dois pivôs do elenco), Devin Harris, Trenton Hassell, Maurice Ager, o aposentado Keith Van Horn, duas escolhas de primeiro round no draft e US$ 3 milhões.
À custa de um garrafão mais fraco, o Dallas ganha um "Steve Nash" para comandar um grupo cheio de talento. Não que vá jogar igual ao Phoenix, mas a decisão de deixar o esquema mais leve quando todo mundo quer mais peso é no mínimo curiosa. Com um detalhe: o trauma que move os Mavericks é o Golden State Warriors, time que eliminou o líder do Oeste no último mata-mata correndo, chutando, correndo, chutando...
A troca é boa para os dois lados. Com Kidd, Nowitzki e Howard,
o Dallas vira candidato automático ao título. O New Jersey, que perderia Kidd mais cedo ou mais tarde, recebe um jovem e ótimo armador (Harris), um pivô bastante razoável (Diop), um bom defensor (Hassell) e mais um punhado de penduricalhos.
Ainda acho que, na trajetória que leva à taça, a qualidade dos atletas e dos técnicos é mais determinante do que a adoção do estilo A ou B. Sendo assim, com tantas trocas significativas, é impossível não abrir um sorriso e esperar, ansiosamente, pela chegada do playoff mais espetacular dos últimos anos.
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5 comentários:
Olha Rodrigo, acredito que a troca tenha sido melhor para o Nets, afinal Kidd queria sair e os caras receberam US$ 3 mi, quatro jogadores e mais duas escolhas futuras no draft.
Certamente, Mark Cuban pensou muito no agora e acho q pode se dar mal!
Abs
a troca foi boa para ambos os lados,
mavs deu um monte de nada e o nets pegou um pouco de tudo,
agora o nets troca carter e + um por JO ou carter por qualquer coisa, libera cap tem escolhas futuras, o time tem 15 jogadores, da pra fazer um rebuilde total e ter um otimo elenco... n torço pro nets mas tbm não o detesto, faria algumas trocas e
harris/marcus willians
jefferson/ alguem
hassel/ alguem ou alguem /hassel
alguem/stromile swift
diop/ alguem
troca josh bonne, vince carter, nenad krstic, jamal magloire, nachbar, só pelo carter se consegue uns 3 jogadores.. sei daqui 2 anos se souberem mover peças o nets é top no leste.
Já o mavs fica com 13 no seu elenco
e fica tipo um suns com 9 jogadores 'padrões'
kidd/terry
jones/george?
howard/stackhouse
dirk/allen
dampier
e o resto pra cubrir elenco
candidato ao título ??
ahahhahhahhahahahahahahahaahhaahahahahahahaha
Essa é pior que a previsão de vocês de que o Bulls seria um grande time esse ano... faz me rir
A troca do Kidd foi positiva para o Mavs e uma rua sem saída para o Nets. Mais cedo ou mais tarde, o Nets ia perder o armador.
O Mavs reforça com qualidade a área mais fraca de seu jogo. Uma armação mais inventiva pode resolver vários problemas.
Já o Nets, continua com problemas no garrafão (Diop é voluntarioso e só) e recebe um armador (Harris) superestimado, cuja qualidade de passe e visão de jogo são bastante questionáveis. De 100% positivo, só a enxurrada de dinheiro advinda dos contratos expirante e afins.
O grande problema do Harris é um técnico q o assuma como o SG q incorpora e ñ continue o usando com o rótulo de PG q carrega.
Rodrigo, não há "5" no mercado internacional c baixo salário para quebrar o galho no Mavs? (Tipo Baby, JP e etc)
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