segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

OS GRINGOS NA SELEÇÃO




"Temos de analisar todos os jogadores que interessem, sejam
nascidos no Brasil ou naturalizados. Não vou deixá-los de lado",
disse Rubén Magnano na entrevista coletiva de sexta-feira, em
São Paulo. Depois, na TV, disse o que a gente vem dizendo há
tempos: a seleção tem deficiências sérias na posição 3 e na
reserva da posição 1. Juntando as falas, temos aí um debate
interessante. Para quais gringos você daria a camisa amarela?

O nome de Shamell é sempre o primeiro a vir à tona neste debate. O ala do Pinheiros, que brilhou no domingo (36 pontos, seis rebotes e seis assistências) na vitória sobre Franca, vem tentando a naturalização há algum tempo. Faltam pequenos detalhes. Shamell cairia como uma luva no perímetro da seleção. Seria uma opção sólida de um jogador característico da posição – com Marcelinho chegando ao fim da carreira, hoje precisamos improvisar com Alex (que é mais um 2) ou Guilherme (que atualmente é mais um 4). Tavernari também foi citado por Magnano, mas a curto prazo Shamell poderia ser a nossa melhor opção.

De olho na reserva de Huertas, outro americano já disse que quer
se naturalizar: Larry Taylor, do Bauru. Seria uma alternativa bem
interessante, um jogador de talento indiscutível, com função mais
finalizadora, para mudar a cara do jogo. Tanto Shamell quanto
Larry não seriam opções de longo prazo, porque já beiram os 30
anos. O argentino Sucatzky, com 38, tampouco. Em todo caso, o
talento estrangeiro poderia ser muito útil à seleção, se usado com
critério. Não só à beira da quadra, mas também dentro dela.

35 comentários:

Anônimo disse...

De acordo! E se chegarem com aquela história de que o Shammel nao defende, me digam (com excecao do Alex, que deve ser 2) quem defende bem? Machado?

Anônimo disse...

O shammel, vem querendo a naturalizacao faz tempo, a selecao pra ele e um objetivo faz um bom tempo! agora taylor, s'o podem estar de brincadeira.....onde esta jogando???

Tiago de Aragão disse...

Rodrigo, que critérios você proporia na utilização e jogadores estrangeiros?

Celsinhu disse...

seria ótimo...até porque já poderia aposentar o marcelinho de uma vez...ja passou da hora dele sair da seleção...se outras seleçôes o fazem porque o Brasil até agora não o fez...

Anônimo disse...

Particularmente não gosto desse negócio de naturalização, pois acho que incentiva a própria falta de investimento na categoria de base. Bom, mas como os outros também naturalizam, vejam a Rússia com JR Holden, não vejo nada demais o Brasil selecionar dois destes jogadores.
Rogrigo o Sucatzky se tá de brincadeira né? O cara não marca nem minha vó, e olha que ela tem 1.70 e 85 anos.
O Shamel pode ser uma boa opção, mas Taylor, se jogar de armador e não finalizador é a melhor delas, pois tem boa visão de jogo e marca muito, algo que agrada o Magnano. Agora não sei, O Shamel (que é casado com uma brasileira e tem uma filha brasileira) tenta essa naturalização faz uns 15 anos e não consegue, como é que o Taylor, que chegou há 2 anos ao país conseguiria tão rápido.

Abraço, Gustavo.

RAO* disse...

Shammel ja devia ta na seleção faz tempo! O cara joga mto e é uma figura!

eZ disse...

um 3 atlético seria a cereja no bolo :)

nem mesmo o marcelinho eu vejo como um 3 nato... como eu disse um post aqui há um tempo atrás, aqui no brasil não há formação de 3 altos e atléticos ... geralmente são 2, deslocados para 3 ... os times geralmente jogam com 2, 2 nas wings ...

isso para mim é um grande símbolo da modernização do basquete hoje em dia e uma das peças chave que mostra o atraso que acontece por aqui .. vc vai ver poucos times de alto nível tanto na europa qto na nba com 3 baixos, em corpinho de armador como é aqui ...

no máximo smallball em alguns momentos do jogo ...

sou a favor da naturalização, mas desde q seja com jogadores com história aqui e q não eja essas coisas de aluguel, aberrações que têm acontecido no mundo todo em todos os esportes ...

Anônimo disse...

Tirar (aposentar) um jogador fominha como o Marcelinho e substituir por um outro fominha como o Shammel seria uma péssima idéia.

Além disso, o Shammel não aceita ficar no banco....basta ver seu histórico no Paulistano, Limeira e agora Pinheiros. Qdo fica no banco ou não tem liberdade total entra em atrito com os companheiros (basta ver algum jogo do Pinheiros hj em dia e ver o que el briga com o Diego...........)

Fora a idade para um projeto a longo prazo.......

Fábio Carvalho disse...

Uma pergunta de quem tá acompanhando tudo de longe: como e por onde anda o Marquinhos?
No mais, creio que o Shammel poderia ser uma boa opcao. Nao conheco bem os outros dois citados, mas enfim, creio que quem estiver disposto a jogar seria muito bem vindo. Sei que o Magnano saberá escolher muito bem o mais adequado.

Anônimo disse...

Fábio, o Marquinhos está no Montegranaro, do basquete italiano..
Não o vi jogando, mas está com boas estatísticas.. Inclusive surgiu o papo de voltar a NBA, li semana passada..
Acho que ele devia voltar à seleção..

Anônimo disse...

Marquinhos mau caráter, egoista e fominha.

Fique onde está para o bem do nosso basquete.

Já abandonou a seleção por mais de uma vez, brigou com técnico e com companheiros de elenco.

Para o bem do basquete, não vamos rescussitar cadaveres.

Anônimo disse...

Com relação ao jogador Marquinho...acompanha totalmente o anônimo acima.

Mas naturalizar Americanos meio boca.....e realmente o fim da picada!!!

Já temos um Técnico Estrageiro(Esse sim um acerto da confusa CBB),agora entupir as Seleções Nacionais com jogadores estrageiros desse nível.....poderiamos dessa forma transferir a CBB para buenos aires!!!

eZ disse...

Meia boca ou não, acho que vale o teste né ?

No caso do shamell, se num der certo é só não convocar mais. É simples. Ou talvez, meu sonho de consumo e armar um time com 3 pivôs, com varejão e splitter se alternando um pouquinho mais abertos na meia quadra e nenê nos contra-ataques. Queria ver isso :)

Leonel disse...

Shamell já criou raízes brasileiras. Então a naturaçização é justa.

Somente depois poderemos penasr em seleção. Isso é o caminho natural. Tem que naturalizar por gosto e afeição.

Anônimo disse...

Bebeu Leonel???

jdinis disse...

Quando se fala em planejamento a longo prazo (defendido por TODOS) e se pensa em naturalizar jogadores "mais ou menos" e "idosos" acho uma incoerência (como já escreveu um anônimo acima). Além disso sou totalmente contrário a naturalização forçada de jogadores (o caso do Meligeni, do tênis, é diferente e aceitável para mim).

Antes de pensar em naturalizar jogadores para improváveis resultados a curto prazo, que tal convencer o Rafael Freire Luz a jogar pelo Brasil (esse é jovem e bom de bola).

Abs.

Silvia disse...

Concordo qe o Shamel também não resolveria nada. Para sbstituir Marcelinho, talvez. Mas os dois juntos seria impossível. Shamel também não aceita ficar no banco, faz cara feia e provoca problemas. Quer jogar com total liberdade, só pensa nele, não tem obediência tática, quer que o time jogue em função dele (lembra alguém?), e é individualista. Mas, na falta de outros 3 e para tirar o Marcelinho, até que daria. Também acho que faltam 3 genuínos. São 2 deslocados. Não temos um cara forte de verdade, alto e com características de 3. Quando aparece um cara alto já vira 4 ou 5. E baixo vira armador, que vai virando 2 e depois 3.

Anônimo disse...

Esse Rafael Freire é bom de bola. Ja o vi jogando, é forte, tem tecnica, marca bem, e se tiver cabeça vai longe. Quem o escolheu, gosta dele e o tem feito jogar,alem de ter aquele olho clinico, foi nada menos que Aito Garcia Reneses, tecnico atual do Unicaja de Malaga, ex tecnico da seleção espanhola em Pequim, do DKV Joventud que contratou Marcelinho Huertas a seu pedido e lançou nada menos que Rudy Fernandez e Ricky Rubio ainda menores de idade nessa equipe, e tambem no Barcelona com Juan Carlos Navarro.
Só tem um detalhe , ele recebeu a cidadania espanhola e se jogar aqui pode perder essa vantagem de ser considerado espanhol selecionavel, o que conta muito para os clubes (que tem que inscrever aos menos 5 selecionaveis), e para seus futuros contratos.

Anônimo disse...

Acredito que de uma lista de uns 10 bons armadores brasileiros possa o Magnano pegar uns 3 ou 4 para tentar faze-los entender uma coisa simples e dificil de aplicar: jogar no Brasil é de um jeito e no exetrior é de outro totalmente diferente, tem que fazer a equipe jogar como um bloco bem coeso e não errar e arriscar tanto como aqui. O primeiro que entender e conseguir se amoldar a isso ganha a posição de reserva do Marcelinho Huertas.
Precisamos tambem ir preparando um terceiro armador dos novos que estão aparecendo, moldando-o para o futuro desde já.

Alfredo Lauria disse...

Acho que existe uma regra na FIBA que determina o limite de apenas um naturalizado por país (outros países contam com mais de um "estrangeiro", pois as constituições locais como cidadãos natos daqueles países, como, por exemplo, os norte-americanos filhos de pais portorriquenhos).

De qualquer forma, o processo de naturalização no Brasil é um verdadeiro inferno. Para se naturalizar, só tendo raízes realmente brasileiras. É o que acontecerá com o Shamell, casado com mulher brasileira e que tem filhos brasileiros.

Agora, acho quase impossível que o o Larry Taylor consiga passar pelo processo de naturalização a tempo de servir o país, por conta da sua idade já avançada.

Anônimo disse...

tem q levar o Marquinhos que é um 3 mesmo !!!

Anônimo disse...

sou completamente contra a naturalização de jogadores. uma seleção não é um time, é a representação da nação. uma seleção deve conter o que o país tem de melhor e não as sobras de outros países. usar estrangeiros na seleção é um desrespeito com os jogadores, técnicos e com os (raros) investidores na base.

Unknown disse...

Isso de projeto de longo prazo é bobagem... Nesse momento que o basquete brasileiro atravessa é necessário conseguir resultados e tornar o basquete um esporte mais atrativo para os jovens, para os patrocinadores, saber aproveitar o bom momento para criar um trabalho de base sério e aí sim vai existir um planejamento de longo prazo no basquete brasileiro.

Anônimo disse...

Cara.
Se a CBB botar pressão para naturalizarem rápido eles, rapidinho eles naturalizam.
Seria exelentes opções Taylor e Shamell Stallworth (já é quase um brasileiro). Mas Facundo Sucatsky, Rodrigo? Acho que não seria uma opção.

Rafael Ribeiro

marcelo marques disse...

eu era favor mais fiquei com raiva de alguns paises como os eua,espanha e mtos europeus a bulgaria senão me engano(tem 6 naturalizados entre servios,croatas e americanos)

o brasil naum precisa naturalizar ninguem ainda mais meia boca como larry e shammel se fosse um askia jones eu iria ser contra mais imagina eles


1-huertas;rafael luz
2-leandrinho;alex
3-marquinhos(parece q esta afim)guilherme
4-varejão;faverani,rafael h.
5-splitter,nene,paulão

COM ESSE TIME É POSSIVEL JOGAR DE IGUAL CONTRA QUALQUER UM

DDefilippo disse...

boa noite.
Não gosto da idéia de naturalizar jogadores.
Temos que fortalecer nossa base, com programas nacionais.
É preciso melhorar nossos jogos escolares. Apresentar mais opções de clinicas para Prof. de Educação Física. Visitar cidades que fazem basquete de Base. É preciso fazer um levantamento, tipo um cadastro de quem faz basquete no Brasil e procurar capacitação para os antigos e novos professores.
Fazer uma base com o memso pensamento de Norte a Sul
Abs

Anônimo disse...

Brabo é a Alemanha que naturalizou o Chris Kaman, sendo que a primeira vez que ele foi a Alemanha, foi para assinar o documento da naturalização. Isso eu acho ridículo. Realmente não sou muito de acordo c/ naturalizados na seleção, mas, já que o Shamell já é quase um brasileiro, sou a favor no caso dele. Quanto ao armador, bota um moleque pra revezar c/ o Huertas em jogos não muito importantes, para dar-lo experiencia, e reveza o Barbosa nos jogos importantes. Só não quero Duda de Playmaker, porque tu pode chamar ele de tudo, menos de Playmaker. Não quero Duda na seleção. O Marcelo Machado ainda é necessário, infelizmente. É um jogador de alto nivel que mostrou seu valor coletivo em Porto Rico. Marquinhos se tivesse a cabeça no lugar iria ser um baita jogador. É uma pena que ele seja assim. Mas vamos ver se o Magnano dá um jeito nele.


Rodrigo, continue postando essas matérias sobre a seleção. São exelentes e as mais legais de se ver na minha opinião. Acho que todos gostamos de saber sobre a seleção.

Muito Obrigado,
Rafael Ribeiro

Anônimo disse...

Rodrigo,


Acho que seria legal uma analise comparativa entre as estatísticas dos jogadores argentinos em seus clubes quando foram campeões olímpicos, com as dos melhores jogadores brasileiros atualmente.


Seria legal também ver uma convocação da seleção feita por voce, que tem mais conhecimento que a maioria, com suas opiniões sobre os jogadores.
Paulo Schweizer

Guilherme disse...

Não sou contrário à ideia de termos um jogador naturalizado na Seleção, mas não acho o Shammel um bom nome.

Leonardo Rodrigues disse...

A princípio não me agrada a idéia de ver atletas naturalizados jogando pela seleção, no entanto, o Shammel é um caso particular pelo vínculo e identificação que já possui com o Brasil. Se o Magnano avaliar que será positivo sua colaboração pensando a curto prazo, não vejo problemas.

Bom lembrar que duas das principais seleções do mundo possuem americanos naturalizados, Rússia e Grécia, sem falar na Alemanha, Itália etc. Até os americanos usufruem dessa prerrogativa, Olajwon é nigeriano, Patrick Ewing é jamaicano, Tim Duncan nasceu nas Ilhas Virgens...

Na realidade, a política esportiva nesse caso das naturalizações deveria ser analisada com muita atenção, é vergonhoso e imoral o que vem ocorrendo em várias modalidades, favorecendo em especial as nações ricas.

Anônimo disse...

O Sucatzky já jogou pela Argentina, não jogou? Pelas regras da FIBA, não pode vestir a camisa brasileira.

Anônimo disse...

seleção brasileira é para BRASILEIROS nascidos no Brasil.

Nada contra brasileiros naturalizados, mas defender a seleçao é tarefa para quem nasceu no pais!!!!!!

cesar disse...

anonimo acima ,e se o car afor filho d brasileiro, viveu a vida toda no brasil, mas 'por acaso' nasceu fora?

Anônimo disse...

Sou a favor das naturalizações:

PG - Rajon Rondo / Huertas
SG - Leandrinho / Jamal Crawford / Alex
SF - Trevor Ariza / Guilherme
PF - Troy Murphy /Splitter / Varejão
C - Nenê / Paulão

Anônimo disse...

Gente, alguém está acompanhando o Paulão na liga espanhola? O Faverani? São garotos ainda, sem pressão para cima deles. Deixe que se desenvolvam. O Paulão ainda não está preparado para ser pivô de rotação em um Mundial. Fazer ele ser o 11º homem? Até que tudo bem. Mas sem essa de botar pra jogar de cara. Quanto menos o Rafa Freire. Nada contra o talento dele, é uma promessa, tem jogado num timão como o Unicaja, mas é pq os caras tiveram muitas lesões recentemente. Muitas, então ele, com passaporte/cidadania, entra pra completar o banco. Não é ele que vai salvar o Brasil no Mundial e nem o Unicaja na Europa. Calma com eles.

Sobre o Shamell? Concordo com a maioria aqui. Vale um teste: é convocar e ver como se sai nos treinos. Mas duvido que vá ascrescentar em algo.

Abs