Então deixa eu ver se entendi: o maior mérito da troca entre New York Knicks e Los Angeles Clippers no mês passado foi, em resumo, salvar a vida do Cuttino Mobley? Nos exames obrigatórios que fez antes de vestir a camisa da equipe nova-iorquina, o ala, por muita sorte, descobriu que tem problemas cardíacos graves, e que havia um enorme risco de morte caso continuasse jogando basquete. Nesta quinta-feira, sem outra alternativa, Mobley convocou
uma entrevista coletiva e anunciou sua aposentadoria.
Dos males, o menor. Ainda bem que ele entrou na troca, fez os testes e descobriu tudo a tempo. Aos 33 anos, após cumprir uma boa carreira na NBA, poderá cuidar da saúde e curtir a família.
Eu só queria saber o que se passa no departamento médico dos Clippers, que sequer desconfiou de tal risco ao longo dos últimos anos. Se não tivesse sido milagrosamente envolvido na troca, Mobley certamente estaria em quadra amanhã, contra o Portland, sem saber que carregava uma bomba-relógio dentro do peito.
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4 comentários:
Parece brincadeira, mas infelizmente (ou felizmente para o Mobley) trata-se da pura verdade. E pelo que li ele possui o mesmo problema que causou a morte do Regie Lewis, ex ala do Boston no início dos anos 90. Se um caso desses ocorre na NBA, imagine nos nossos clubes e em outros países.
Deve ser por isso que o clippers tem tanto problema com contusões. Os caras não conseguem nem perceber quando um jogador tem um problema grave de saúde, imagina cuidar de um joelho de uma ombro, de um tornozelo.
Heverton Elias
o luiz melo ai de cima comentou bem, se acontesse na NBA , imagina nos outros paises, so que o que me deixa triste e que se acontece no Brasil a galera cai de pau , no time, nos dirigentes, na CBB, tem gente ate colocando a culpa no Grego...
Só acho a crítica contra os dpto. médico dos clippers seja um pouco descabida, o Mobley jogou 12 anos na NBA, ele só desenvolveu esse problema cradiáco agora? Pois se é um problema antigo, onde estavam o departamento do Houton, Orlando e Sacramento? Se ele desenvolveu isso recentemente aí tudo bem.
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