sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

ALGUÉM AINDA SE SURPREENDE?




No momento em que os clubes se propõem a dar um gás no basquete brasileiro com uma nova liga e a promessa de idéias arejadas, a noite de quinta-feira nos brindou com mais um triste exemplo de amadorismo. O estadual do Espírito Santo terminou de forma melancólica, com o Saldanha da Gama, do técnico Ênio Vecchi (na foto), sendo declarado campeão porque o Cetaf simplesmente não compareceu para disputar a primeira partida da série final em melhor-de-três, no seu próprio ginásio.

O Saldanha conquistou a vantagem do mando de quadra ao bater o rival direto na última rodada do quadrangular semifinal, na terça-feira. O Cetaf reclamou da escalação de três reforços contratados pelo adversário (William, Roberto e Felipe), mas a Federação afirmou que os atletas foram inscritos legalmente.

Após a derrota, o Cetaf perdeu a vantagem do mando de quadra na final e, com isso, jogaria em casa apenas a primeira partida
da série, nesta quinta. O ginásio do Colégio Marista, contudo,
não foi sequer reservado pela equipe. Quando o Saldanha e os árbitros chegaram, a quadra estava às escuras. A responsável pelos eventos do colégio informou que o ginásio estava marcado apenas para os jogos número 2 e 3, o que dá a entender que
a diretoria do Cetaf contava com a vitória no quadrangular.

"Eles terão que responder pelo erro gravíssimo que cometeram. Gostaria de ver essa final decidida na qualidade tática e técnica", afirmou o técnico Ênio Vecchi ao site da Federação Capixaba.

Desfecho triste, né. Está aí o primeiro desafio pontual para a direção da nova liga: cobrar satisfações do Cetaf, um dos 15 clubes inscritos no campeonato que começa no dia 23 de janeiro.

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