terça-feira, 2 de dezembro de 2008

FALA QUE EU TE ESCUTO:


>>> "Nossos dirigentes precisam perceber que nós temos de fazer um ranqueamento. Não podemos permitir que uma equipe tenha cinco jogadoras da seleção brasileira e seja campeã por antecipação. Precisamos pensar em prol da modalidade, e não de uma equipe."

LAÍS ELENA, técnica de Santo André, após a derrota por 83-59 para Ourinhos, no jogo 1 das semifinais do Nacional feminino. Ela reclama da concentração de talentos na equipe rival. E você, concorda? Acha que a confederação deveria interferir? De que forma isso deveria acontecer?

11 comentários:

Anônimo disse...

The AP reports: The Houston Comets, a franchise that won the first four WNBA championships, is disbanding. The league-owned team will be shut down because new owners couldn’t be found. “You have to build on strength,” WNBA president Donna Orender told The Associated Press in a telephone interview. “My outlook is to build on the fact that the league has great momentum and in Houston we didn’t have the enough runway to get a deal done in time for the 2009 season. So right now we have to move on.”

Anônimo disse...

Concordo!
A superliga de vôlei começou assim (não sei se ainda utiliza esse sistema) mas deu certo durante algum tempo.
O que a NBA faz: teto salarial, quem passar paga multas pesadas.
Uma opção de ranqueamento misturada com teto salarial é atribuir pontos ao(a)s atletas e estabelecer um teto de pontos para os times e cada um usaria da melhor forma, dependendo também do esquema tático, etc.

Anônimo disse...

Vejam como funciona na Superliga de Vôlei:

Foram ranqueados os 126 melhores atletas brasileiros e um estrangeiro no masculino e as 88 melhores atletas brasileiras no feminino. Para cada atleta ranqueado é atribuída uma pontuação variável de – no mínimo – um e - no máximo – sete pontos.

Cada equipe poderá inscrever, no máximo, dois atletas pontuados no ranking com sete pontos. No entanto, um terceiro jogador com sete pontos poderá ser inscrito, caso este seja repatriado. Assim, esse atleta terá pontuação 0 (zero).

No masculino, 11 atletas têm pontuação máxima (sete pontos). São eles: André Heller, André Nascimento, Dante, Giba, Gustavo, Marcelinho, Murilo, Nalbert, Ricardinho, Rodrigão e Samuel. No feminino, também são 11 atletas: Érika Coimbra, Fabiana Claudino, Fernanda Venturini, Fofão, Jaqueline, Mari, Paula Pequeno, Sheilla, Valeskinha, Walewska e Sassá.

Para as demais graduações de 6 (seis), 5 (cinco), 4 (quatro), 3 (três), 2 (dois) e 1 (um) pontos, a inscrição é livre, desde que respeitada a pontuação máxima por equipe (32 pontos).

Para aqueles que permanecerem na mesma equipe da Superliga 07/08 - mesmo que tenham obtido a pontuação maior para esta nova temporada - prevalecerá os pontos estabelecidos e considerados da temporada anterior (07/08). Este critério é permitido somente para o somatório de pontos (32 pontos) e somente para esta equipe. Caso o atleta tenha sua pontuação reduzida, prevalecerá o menor número de pontos.

ESTRANGEIROS

Cada equipe poderá inscrever, no máximo, dois atletas estrangeiros. Serão pontuados com sete pontos aqueles atletas estrangeiros que disputaram a Superliga 07/08 e trocarem de equipe. Em contrapartida, quem não disputou essa edição da competição não será pontuado.

INCENTIVO AOS CLUBES FORMADORES

A partir da categoria infanto-juvenil, os atletas que em sua carreira desportiva só tenham tido um único vínculo de inscrição com um clube – com base no setor de registro da CBV – ficam isentos de pontuação e ranqueamento para continuar atuando por esse mesmo clube. Esta bonificação valerá apenas para o somatório de pontos da equipe (32 pontos).

Os atletas nascidos a partir de 1991 terão pontuação zero, a fim de que possam assegurar um espaço nas equipes nacionais, dando continuidade ao processo técnico e de renovação do voleibol brasileiro.

Anônimo disse...

O sistema de pontuação (ranking) para formação das equipes é bom, mas...

é necessário que existam equipes em número suficiente e condições ($$$) para que funcione. No caso específico do basquete feminino (considerando a situação atual), provavelmente muitas jogadoras ficariam desempregadas ou acabariam indo jogar no exterior em equipes de segunda linha (como já acontece).

Abs.

Bert disse...

Oi, Rodrigo!

Vi a declaração da Laís. Realmente é complicado atrair interesse em campeonatos tão previsíveis como os nossos e tão desiguais.

Mas o que comentei com o Balassiano é que obrigatoriamente para que acontecesse o ranqueamento, as equipes deveriam contar com apoio (FINANCEIRO) da CBB.

Uma equipe como Santo André, por exemplo, não tem condições de arcar com o salário de uma atleta de seleção.

Nos anos 90, a Federação Paulista organizou um ranqueamento que foi muito mal sucedido, com atletas de seleção indo parar em equipe que o ônibus quebrava e perdia por WO.

Mas realmente é uma boa discussão.

Anônimo disse...

Bruno

A Lais,é uma lutadora,idealista,mas o que ela falou,esta totalmente fora do contexto do bf no momento,quando em 1995 foi criado o ranqueamento,nós tínhamos equipes com patrocinadore-Seara-Unimep-BCN-Polti(s.André)e foi em razão de uma concentração aqui em Campinas na Ponte Preta,que tornou inviavel a disputa-Karina-Pivot Russ-Paula-Hortencia-Helen-Roseli-Silvinha ,ai sim haveria lógica,agora imagino o nível dos orçamentos atuais,e o prejuízo da atletas.O sr Bert,deu uma boa sugestão a CBB.Ótimo aí pagaria o masculino,feminino,e buscaria patrocinio para tudo isto como?

Anônimo disse...

Isso tudo é conversa de quem não tem verba suficiente "hoje". No passado a mesma fez essa declaração?? Acho que alguns técnicos só se preocupam quando a água bate na própria bunda. Todo o sistema tá errado e não é o fato de Ourinhos ter mais verba que os outros que fará do basqiuete feminino uma vergonha. Fala sério! Duvido que se o Santo André tivesse a mesma verba de Ourinhos que a Lais estaria dizendo isso.

Anônimo disse...

O jdinis disse tudo:

"O sistema de pontuação (ranking) para formação das equipes é bom, mas...

é necessário que existam equipes em número suficiente e condições ($$$) para que funcione. No caso específico do basquete feminino (considerando a situação atual), provavelmente muitas jogadoras ficariam desempregadas ou acabariam indo jogar no exterior em equipes de segunda linha (como já acontece)." [2].

Para o nível de investimento do nosso basquete feminino, o ranking ia acabar obrigando jogadoras a receber muito menos do que poderiam numa livre concorrência.

A SITUAÇÃO DO BASQUETE FEMININO É MUITO PIOR DO QUE A DO MASCULINO!!!!

O masculino ainda tem equipes. O feminino, coitado, nem isso tem.

É inacreditável que a seleção feminina ainda consiga algum resultado internacional.

So que ninguém consegue se sustentar assim eternamente.

Assim posso cravar tranquilamente: SO POR UM MILAGRE A SELEÇÃO FEMININA ESTARÁ NAS PRÓXIMAS OLIMPÍADAS.

Infelizmente Grgeo conseguirá a façanha de eliminar as duas seleções simultaneamente.

Anônimo disse...

Apesar de ter iniciado dizendo que concordo com o ranking, é claro que ele só funcionaria com times que tenham como provar condição de investir pagand os(as) atletas.
O sistema tá errado até mesmo quando permite campeonatos com equipes que mal conseguem pagar os salários dos seus funcionários. Agora, se o basquete feminino daqui está ruim (e está mesmo). No resto do mundo não é diferente.
O nível milionário de investimento da Rússia está acabando (até no masc.), e nem nos EUA, nem na Europa (UE) o feminino tem despertado o interesse e apoio que mereceria. Hoje em dia temos duas, três seleções no topo e todas as demais um andar inteiro abaixo.

Anônimo disse...

Acho uma boa a ideia da pontuacao, citado pelo guto. Somado a isso um esquema de trocas, baseado no rankeamento acho q traria emoção e descentralização de poder. Eu acho mto chato acompanhar os campeonatos daqui pq sempre tem um time q tá papando tudo e o resto mto abaixo.

Mas tem q começar beeeeeem devagar, pq ainda tem uns 20 anos p o basquete brasileiro entrar na adolescencia ainda. Será q tlvz eu consiga ir a um jogo e sentir prazer ao vê-lo de bengala, utilizando a vaga para idosos e um lugar apropriado para mim ? Além claro de bons jogos, campeonatos (me desculpem, mas não dá p chamar os catados q temos aqui de torneios).

Ranking primeiro. Esquema de trocas baseado no ranking. Acho q assim a coisa começa a melhorar.

Anônimo disse...

Concordo com a Laís.

O campeonato PERDE A GRAÇA quando há concentração de estrelas em uma equipe; além do mais, é prejudicial para a própria seleção brasileira, pois essas JOGADORAS NÃO EVLUEM como evoluiriam caso liderassem suas equipes individualmente. É o caso da Karen, que é reserva da equipe! Vejo que a própria Micaela entra muito no espírito de equipe, quando era para ser a jogadora que desequilibra jogos em uma outra equipe...

Na época da Hortência, ela liderava o time dela, rival do time liderado por Paula... A Janeth também era líder em seu time. Essas jogadoras só desenvolveram suas habilidades pois em um momento da carreira chamaram a responsabilidade para si, isso fez com que elas tivessem a capacidade de suportar campeonatos mais competitivos com a seleção brasileira.

Vejo como um prejuízo enorme o que acontece com Ourinhos, mas é responsabilidade da CBB arranjar soluções que não prejudiquem seus campeonatos, e mesmo a seleção brasileira. Os donos da equipe só fizeram o que estava ao seu alcance, por isso não chega a ser uma atitude condenável da parte deles.