
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Com regulamento estranho e nível desigual das equipes, o Nacional feminino da CBB, obviamente, espelha o descaso com a modalidade no país - principalmente em relação às mulheres, que, ironicamente, respondem por nossas únicas alegrias internacionais nos últimos anos. Nossa obrigação, claro, é apontar as falhas, mas tem gente ali no meio que não tem nada a ver com a bagunça.
As jogadoras, por exemplo. Chega a ser surpreendente o número de meninas dispostas a seguir carreira no basquete, mesmo sem nenhuma garantia de que o esforço será recompensado.
Por essas e outras, é impossível não destacar a vitória do Botafogo sobre Florianópolis na manhã deste domingo, no Rio de Janeiro. Com um elenco que tem média de 18 anos e apenas duas atletas acima de 21, o alvinegro carioca derrotou por 69-67 uma equipe com méia de 27 - e a armadora Larissa, de 17, que puxa a conta para baixo, sequer entrou em quadra.
Parabéns às meninas, principalmente à ala-armadora Camila,
18 anos e 1,68m, cestinha da partida com 28 pontos, além de ter distribuído seis assistências e apanhado cinco rebotes.
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