UM PAPO COM A NOSSA ALL-STAR

Acordar com a notícia de que vai disputar o All-Star Game da WNBA é privilégio para poucas. Foi assim com Érika na manhã de segunda-feira. Dois dias após ficar "em choque" com a convocação, a pivô brasileira bateu um papo com o Rebote. Em Detroit, onde o Atlanta Dream joga nesta quarta-feira, ela preferiu não falar sobre polêmica envolvendo a companheira de time Iziane, mas relatou o exato momento em que recebeu a novidade sobre o All-Star e comentou a possibilidade de defender a seleção brasileira na Copa América - ainda não está certo, mas vontade não falta.

- REBOTE - Você esperava a convocação ou foi uma surpresa?
- ÉRIKA - Eu estou fazendo um campeonato que está chamando a atenção das pessoas, com números expressivos de rebotes, aproveitamento de arremesso, roubos de bola e tocos. Mas até aí não imaginava que a resposta seria tão rápida.

- Onde você estava na hora em que foi comunicada?
- Recebi a novidade quando tinha acabado de acordar. Eram 8h da manhã, e eu estava entrando no ônibus que nos levaria até o aeroporto de Nova York para irmos jogar em Detroit. A técnica entrou toda feliz e me cumprimentou. Fiquei em choque. Creio que até agora estou assimilando a ideia. É um sonho alcançado.

- Você não conseguiu jogar pela seleção nos últimos dois anos, e agora há uma grande expectativa pela sua volta. Sua presença nesta edição da Copa América ainda depende de algum fator?
- Pretendo poder jogar pela seleção. Sinto muita falta e tenho certeza de que posso colaborar muito para o Brasil conseguir ótimos resultados. Vamos ver quando surgirá a proxima oportunidade. Conversei uma vez por e-mail com a Hortência e espero que nós possamos conversar novamente mais para a frente. Acredito que tudo estará certo. Pode ser que haja um choque de calendário entre os playoffs da WNBA e a Copa América, por isso ainda não sei ao certo como isso acabará. Mas quero muito ir, estou com muitas saudades de vestir a amarelinha.