segunda-feira, 11 de agosto de 2008

AINDA ABAIXO DA CRÍTICA


Micaela / Foto: Fiba

A reação foi bacana, os sinais positivos apareceram, mas o Brasil não precisaria ter se esforçado tanto no segundo tempo se o primeiro não tivesse sido tão abaixo da crítica. Ainda que a Austrália seja uma potência no basquete mundial, a equipe brasileira fez feio nos dois quartos iniciais. Por isso, a segunda rodada também foi de decepção.

Menos decepcionante que a estréia contra as coreanas, claro. A derrota que custa caro não é a de segunda, mas a de sábado. Em um grupo tão difícil, ganhar da Coréia era obrigação para quem quer se classificar. Agora ficamos nesta sinuca de bico, dependendo de triunfos sobre adversários mais fortes, como Letônia, Bielorrússia e Rússia. Impossível? Lógico que não. Mas a inconstância do time não é nada animadora para a seqüência das Olimpíadas. Deste canto, seguimos torcendo pelas meninas.

7 comentários:

Anônimo disse...

A reação no 3º quarto muito se deveu a ausência de algumas titulares e uma certa acomodação da Austrália. A excelente atuação da Kelly, pendurando as pivôs adversárias, também contribuiu, assim como uma postura menos apática das brasileiras.

Hoje, por diversas vezes, a Kelly atraía a marcação e a bola voltava para as laterais livres. Agora pergunto: por quê contra pivôs menores e menos técnicas da Coréia o Brasil não concentrou o jogo no garrafão?

Não estou querendo dizer que o Bassul é responsável pelas derrotas, mas ele está errando em alguns detalhes (como excesso de substituições, mesmo quando a jogadora está bem na partida) que, em um jogo apertado, podem fazer a diferença.


Abços.

Anônimo disse...

Até onde sei... estava tudo certo para a Kelão entrar jogando contra a coréia, mas... um dia antes do jogo entenderam por bem iniciar com a Mama.., quando a kelão entrou até tentou mas não deu pra dar os 100% que deu hoje contra a Australia, porque será... quem realmente entende de basquete e de ser humano deve saber a resposta... talvez hoje ela tenha se sentido mais útil para a equipe, do que no jogo contra a coréia. O Bassul tem que deixar jogar até morrer, rs quem esta bem... e não ficar fazendo essas mudanças repentinas que pode mexer até no psicologico das jogadoras e da torcida, rs

Anônimo disse...

Zé Paulo

Vou resumir em tópicos o que penso de tudo isto,nada muda mesmo que nos classifiquemos.

1) A equipe não é jovem e nem inxperiente,se algumas não disputaram Olimpiadas,mas jogaram mundiais(Karen,Ega,Micaela)a média de idade é em torno de 28 a 30 anos.

2) O Técnico Bassul,simpatico,bem articulado,jovem, e que vende uma imagem do técnico moderno,mas até agora nada de basket em todas as competiçòes que o brasil participou com a esta CT.Foi inabil no caso Iziane,ele deveria saber e conhecer o temperamento de sua atleta e resolver as coisas no hotel.
3) Este nosso site e alguns outros especializados achavam que o Bassul era a solução, e teria a fórmula do impossivel tornar possivel, do inviavel tornar viavel,como Jesus transformou agua em vinho.
4) Nào tiveram o cuidado de analisar suas conquistas,suas equipes sempre são as mais estruturadas e com investimentos para titulo,então nada mais que o normal.
5)A resposta tática da equipe não correspondeu a expectativa como também aquilo que foi divulgado e se esperava em torno de evolução da equipe.

6) Mostra também que esta no nível dos demais técnicos brasileiros,não melhor e nem pior,tem sim um apoio da midia eletronica.

Anônimo disse...

mas não podemos esquecer do trabalho dele com a seleção sub 20...

Anônimo disse...

Pessoalmente estou me decepcionando com o trabalho do Bassul, está melhor que o Barbosa, até pq pior não daria.. mas esperava um pouco mais dele, não questiono a forma dele de fazer mts substituições, mas algumas têm sido equivocadas, além de escolhas táticas para o jogo, como citado jdinis, a seleção contra a Coréia quase não tinha jogada para a Kelly, e me parece lógico que esse era o caminho mais fácil.
Contra a Austrália, 3ºq, diferença em 12pts, uma das nossas jogadores parte SOZINHA para a bandeja e erra, tomamos contra-ataque.. e cesta, em vez da diferença cair para 10.. subiu para 14 e tivemos que remar o restante do quarto por conta desse erro tolo, e assim vem ocorrendo várias vezes durantes as partidas, erros infantis dinamitam o Brasil.

Anônimo disse...

Acho que a afirmação de que o trabalho do Bassul é decepcionante, mas infinitamente melhor que o do Barbosa ilustra o que acontece.

Só que com relação as substituições, eu vejo muitas jogadoras fora de forma, não aguentando manter o ritmo e demorando pra voltar para a defesa e ainda sérios problemas com fundamentos básicos. Não podemos errar bolas fáceis como erramos. Todos os pick n roll tentandos, entraram, pq não tentar mais ?
Algumas vezes vejo as jogadores com um certo receio de queimar a bola, confundindo aquele 'último passe' com um medo de queimar e dar a bola p outra. Não contei, mas vi mtos TO's da Ega onde ela tentava passar a bola quando devia ir p a cesta. O técnico q tem q corrigir isso. São erros primários e vamos fazer essa mulherada correr né ? Acho q o basquete feminino tá engatinhando ainda, mas confesso q esperava mais.

Anônimo disse...

dois erros nao fazem um acerto...
so por que esta melhor do que o barbosa nao quer dizer que e bom.