terça-feira, 5 de agosto de 2008
ANTAWN JAMISON TORCE DE LONGE
O craque dos Wizards está em São Paulo, de onde falou ao Rebote
Enquanto os EUA tentam recuperar o ouro em Pequim, um dos integrantes da seleção permanente bate bola com a garotada em São Paulo. Antawn Jamison, que disputou o Mundial de 2006 no Japão, mas não foi convocado para ir à China, integra o Adidas Nations, uma clínica de basquete no Continental Parque Clube.
O evento termina nesta quarta-feira, às 16h, com um jogo entre
os melhores jovens no ginásio da Hebraica. Por telefone, o ala
do Washington Wizards bateu um papo com o Rebote. Confira.
- REBOTE - Você conhece muito bem os americanos que vão jogar em Pequim. Três anos após o início deste projeto, eles estão finalmente prontos para conquistar a medalha de ouro?
- ANTAWN JAMISON - Definitivamente, sim. Muita gente não entende que o jogo da Fiba é diferente, o estilo é outro. Nós estávamos acostumados a reunir o time durante um mês e esperar que esse time jogasse tão bem quanto os adversários, que estavam juntos há anos. Deu certo até um ponto, mas o resto do mundo continuou evoluindo, então precisávamos ter essa evolução também. A direção fez um excelente trabalho.
>>> "Eu entendo que os jogadores queiram representar seus países e ganhar as suas medalhas, mas você sente a pressão dos times na NBA"
- Esta é a primeira Olimpíada do projeto com o Colangelo. Você ficou decepcionado por não ir aos Jogos de Pequim?
- Eu entendi o processo de seleção. Há muitos nomes de peso ali. Foi ótimo defender o país em 2006. Infelizmente não fui convocado agora, mas eu confio em todo mundo que está lá e sei o quanto eles merecem. Decepcionado? É claro que você quer participar de um grupo capaz de ganhar o ouro, e eu não estarei lá. Mas vou torcer.
- No Pré-Olímpico, o Brasil não contou com atletas da NBA, e
a torcida ficou frustrada com eles. Há muita pressão dos times nos EUA para que os seus jogadores descansem nas férias?
- Eu entendo que os jogadores queiram representar seus países e ganhar medalhas, mas você sente a pressão dos times. Eles querem que você esteja pronto para a NBA, porque a temporada é muito longa. Então você precisa achar uma maneira de conciliar as duas coisas. Às vezes não dá para deixar os dois lados felizes. Sei que esses atletas fariam o possível, mas é uma tarefa difícil.
>>> "Não é fácil entender o Arenas, mas ele é um companheiro de time fenomenal. Às vezes meio pateta..."
- Falando em Brasil, o que está achando do país?
- Estou adorando! Ótima cultura, ótimo ambiente. Ainda vou ter tempo para conhecer a noite de São Paulo. O mais importante, no entanto, é a chance de passar um tempo com a garotada jogando bastante. Estou muito impressionado com a sabedoria deles, a habilidade atlética, eles amam este esporte. É incrível perceber como o basquete consegue chegar a todos os lugares.
- Para fechar, voltando à NBA, como é a convivência com o imprevisível Gilbert Arenas durante toda a temporada?
- Não é fácil entender o Gilbert, mas ele é um companheiro de time fenomenal. Às vezes é meio pateta, mas sempre dá o exemplo, e treina muito duro. Torço para que ele fique bem saudável, porque sem dúvida ele é um dos cinco melhores jogadores da liga americana.
- E você já foi convidado para nadar na novíssima piscina de um milhão de dólares que ele acaba de construir na mansão?
- Ainda não (risos). Vou voltar para Washington no fim do mês, e ainda teremos algumas semanas de calor nos EUA. Então espero ser convidado por ele para conhecer logo a piscina nova!
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