sábado, 9 de agosto de 2008

A HISTÓRIA DE SEMPRE

Integrante da formação original do Rebote, Rodrigo Chia volta agora numa condição toda especial: durante as Olimpíadas, ele será o nosso correspondente na China. Para começar, fotos e texto sobre a decepcionante estréia brasileira contra a Coréia do Sul, neste sábado.

Direto de Pequim )))

Passo meses sem escrever sobre basquete e volto com
a mesma cantilena: seleção brasileira tropeça no nervosismo e na falta de organização. Na derrota para a Coréia do Sul, as meninas do Brasil dominaram claramente em diversas passagens, mas nos momentos decisivos o tradicional curto-circuito voltou a aparecer. Resultado: um péssimo começo de Olimpíadas e um imenso pé frio da cobertura do Rebote direto de Pequim.

Os últimos dois minutos e meio de jogo resumem bem os problemas brasileiros. A seleção vencia por 55-49 quando a Coréia decidiu apertar a marcação. A conseqüência, previsível, foi uma pane coroada com um erro de passe grosseiro faltando poucos mais de 20 segundos que permitiu o empate em 55-55. Depois do balde de água fria, entramos na prorrogação com três jogadoras penduradas, logo perdemos Micaela e acabamos de entregar o jogo lançando petardos desesperados da linha do três. É um roteiro conhecido no basquete brasileiro, feminino e masculino, que torna o placar final de 68-62 mais do que justo.



Sem ignorar os muitos desfalques na seleção, é quase inacreditável que, ano após ano, não se consiga dar um mínimo de organização e padrão tático à equipe. O Brasil teve duas jogadas eficientes: troca de passes para tiros de três de Chuca na esquerda (dois arremessos e dois acertos) e bola no garrafão para Kelly (cestinha com 13 pontos). Apesar disso, em vários ataques, à frente no placar e sem receber muita pressão, a seleção preferiu trocar passes perigosos de lado (29 erros do Brasil e 14 bolas roubadas para a Coréia no jogo) ou partir para o individualismo com Micaela (quatro acertos em 12 arremessos).

O mais desanimador é o seguinte: a Coréia não jogou nada! Em sua especialidade, os tiros de três, acertou apenas quatro de 24 (17%). Destaque para a armadora Lee Misun, que atormentou as brasileiras, e para a ala Beon Yeonha, que acertou quando tinha que acertar. Agora é torcer para a seleção do Brasil botar a cabeça e os nervos no lugar.

))) A Coréia do Sul apostou na constância e mudou pouco. A pivô Jung Sunmin, por exemplo, atuou 38 minutos e meio. Da equipe inicial, só Lee Misun jogou menos de 20 ))) A Coréia também contou com apoio de uma torcida que não cansava de gritar. Os brasileiros, presentes em número razoável, não conseguiram encarar a insistência dos coreanos. ))) No meio do jogo, a rede se enroscou na cesta brasileira, e, com a bola no outro lado, Êga resolveu entrar em quadra para ajeitá-la. Tomou uma bronca de Paulo Bassul ))) Entre as músicas que tocaram nos intervalos, Deixa a vida me levar (Zeca Pagodinho) e Ideologia (Cazuza).

8 comentários:

Anônimo disse...

o time e principalmente o bassul foram ridiculos


a adrianinha e a claudinha parecem duas tartarugas q tal correr um pouco


ATUAÇÃO DE HJ ME DEIXOU ENVERGONHADO


espero q elas tenham pelo menos vergonha na cara

Anônimo disse...

Nada de anormal...o basquetinho feminino do Brasil está tão ruim e decadente quanto masculino e pelo fato de terem conseguido a vaga olímpica (mais fácil que o masculino, evidentemente) isso é muitas vezes esquecido, ignorado!!!
E quanto a pivozinha de meia tigela Êga (qualquer juvenil aqui no Brasil joga melhor) temos que dar um desconto no episódio da redinha enroscada...ela só foi assumir seu verdadeiro papel...gândula!!!
Mediocre!!!
Abç.
Obs:Não acordo mais pra ver essa porcaria!

Anônimo disse...

Ah...mais uma coisa!!! Vamos abrir o olho!!! Pelo amor de Deus!!!
Quem é Paulo Bassul? no mesmo nível José Neto?...molecadinha que é cria das raposas velhas do basquete brasileiro que não irão trazer NADA de renovação tática, filosofia...pô isso esta claro, não está?
Um coisa é competência, conhecimento e atualização...vide os profissionais argentinos, como já foi dito aqui no blog...outra é apadrinhamento, jogo de influências e acomodação...que é o caso desse Bassul, José Neto...
Mediocre!!!

Anônimo disse...

Não adianta criticar o treinador... o problema do nosso basquete, tanto do masculino quanto do feminino, foi diagnosticado pelo Wlamir Marques: falta de qualidade técnica dos jogadores. Apenas isso!

Anônimo disse...

Acho que seja uma fusão dos dois. Tanto deficiencia técnica (claramente presente) como limitação da comissão técnica.


Jogar a culpa toda no Bassul é exagero, mas ele se mostra despreparado para a função assim como certas jogadoras para representar o país numa olimpíada.

Anônimo disse...

que facilidade que a espanha derrotou a grecia ein!?assustador!!
pra mim favorita ao ouro junto com USA team!

Anônimo disse...

Bem vindo de volta, Chia!
abrs
Roby Porto

Anônimo disse...

Obrigado, Roby. Só falta você agora! :)
Abraço,
Chia