

Como o Brasil não vai até as Olimpíadas só para aplaudir os estrangeiros, a série termina com um toque verde-amarelo. Nesta madrugada, às 5h45 (de Brasília), vale um café para ficar bem acordado e ver a menina Franciele. Não que as outras atletas do Brasil não mereçam atenção, mas a jovem Fran, de 20 anos, é o melhor sopro de renovação do nosso basquete feminino nos últimos anos. Com braços longos, pernas mais ainda, e um incrível tempo de rebote, ela tem tudo para formar com Érika um garrafão de respeito no futuro próximo, ou quem sabe ficando mais aberta no perímetro, como reza o projeto do técnico Paulo Bassul.
Em Pequim, a ala-pivô ainda é coajuvante. Vai dividir minutos com Kelly, Êga, Mamá e Graziane. Faz parte de um amadurecimento natural que vai ajudá-la a corrigir deficiências. Ainda assim, é bom ficar ligado na menina esguia de Jacarezinho. E boa sorte para o Brasil logo mais, na estréia contra a Coréia. Ficamos na torcida.
Um comentário:
Concordo com o Rodrigo sobre a Franciele ser um expoente da nova geração brasileira (gosta muito da Natália também), mas tenho um receio sobre suas chances de sucesso no basquete de alto nível:
- Apesar do bom tempo de bola e colocação, ela é baixa para encarar grandes pivôs e, paralelamente, não tem bom arremesso de meia distância.
Torço para que sua técnica de jogo e a experiência a ser adquirida compense tais problemas.
Abços.
Postar um comentário