Dois fatos muito relevantes pontuaram a partida entre Orlando Magic e Miami Heat
na noite desta segunda-feira. Primeiro, o uniforme número 33 do pivô Alonzo Mourning foi aposentado no teto do ginásio. Depois, Dwight Howard se tornou o mais jovem da história a atingir o número de 5 mil rebotes, batendo a marca de ninguém menos que Wilt Chamberlain. Qual dos dois feitos é o mais importante?
Quem acompanha estas linhas há algum tempo sabe que eu sou fã do D-12, mas desta vez não há como comparar. As lágrimas de Alonzo enquanto sua camisa subia ao teto são insuperáveis. Há oito anos, este sujeito estava numa cama de hospital recebendo um transplante de rim. Não só voltou às quadras depois disso como ainda foi campeão. Guerreiro, merece todas as honras.
Howard também merece seus elogios, mas o feito desta segunda-feira nem de longe representa que ele foi melhor que Chamberlain em alguma coisa. Dwight, que pulou direto da escola para a NBA, tem hoje 23 anos e está em sua quinta temporada. Foi com esta idade que Wilt entrou na liga! E logo conseguiu seus 5 mil rebotes, após duas temporadas e meia. A média de Chamberlain nos três primeiros anos foi de 26.6, enquanto D-12 teve 11.6. Por mais que os tempos fossem outros – e realmente eram – não há margem para comparação.
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7 comentários:
Um exemplo de superação o outro um exemplo de simpatia. gosto muito dos dois
Foi uma cerimonia muito bonita e emocionante mesmo, alem dos familiares, jogadores do passado e tb do presente participaram, Ewing inclusive. Foi muito legal e merecido.
Essa marca do D12 é interessante, mas realmente fica de longe em segundo plano.
Emocionante a homenagem ao Zo, tipo de coisa que a gente nunca viu e nem sabe o que é aqui no Brasil, infelizmente.
Sobre Dwight, vai quebrar muitos recordes ainda.
E os tocos naquelas finais contra o Dallas???
Monstruosos!!!
Saudades de Zo Morning
Interessante é que antes do transplante eu odiava o Alonzo, que devia ser o jogador mais arrogante de toda a nba.Depois de tudo o que ele passou, virei fã dele,que se tornou um cara menos marrento porém ainda muito competitivo. Foi um ótimo pivô, e a cerimônia foi realmente emocionante
O Zo foi um dos caras que me fez gostar de basquete. Nem devia falar isso, mas o Miami é meu time de coração por causa dele e daquele time dos anos 90.
Meu irmão estava no AA Arena no dia! Saiu até foto no blog do Fabio Balassiano... ele disse que foi de encher os olhos de lágrimas!
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