terça-feira, 31 de março de 2009
ALONZO, DWIGHT E WILT
Dois fatos muito relevantes pontuaram a partida entre Orlando Magic e Miami Heat
na noite desta segunda-feira. Primeiro, o uniforme número 33 do pivô Alonzo Mourning foi aposentado no teto do ginásio. Depois, Dwight Howard se tornou o mais jovem da história a atingir o número de 5 mil rebotes, batendo a marca de ninguém menos que Wilt Chamberlain. Qual dos dois feitos é o mais importante?
Quem acompanha estas linhas há algum tempo sabe que eu sou fã do D-12, mas desta vez não há como comparar. As lágrimas de Alonzo enquanto sua camisa subia ao teto são insuperáveis. Há oito anos, este sujeito estava numa cama de hospital recebendo um transplante de rim. Não só voltou às quadras depois disso como ainda foi campeão. Guerreiro, merece todas as honras.
Howard também merece seus elogios, mas o feito desta segunda-feira nem de longe representa que ele foi melhor que Chamberlain em alguma coisa. Dwight, que pulou direto da escola para a NBA, tem hoje 23 anos e está em sua quinta temporada. Foi com esta idade que Wilt entrou na liga! E logo conseguiu seus 5 mil rebotes, após duas temporadas e meia. A média de Chamberlain nos três primeiros anos foi de 26.6, enquanto D-12 teve 11.6. Por mais que os tempos fossem outros – e realmente eram – não há margem para comparação.
BYNUM E AS COELHINHAS
Assim como no ano passado, o Los Angeles Lakers aguarda a recuperação do pivô Andrew Bynum, cujo joelho direito ainda deve mantê-lo afastado das quadras por – no mínimo – algumas semanas. No sábado, enquanto a equipe dele se preparava para enfrentar o Atlanta (a derrota veio no domingo, por 86-76), o gigante de 21 anos foi se esbaldar na tal Festa do Pijama na Mansão da Playboy, em Los Angeles. Como se vê pela imagem, a noite foi bem animada.
Para quem tem o joelho baleado, a foto com a coelhinha nos ombros e o sorrisão no rosto abre uma avenida para os críticos. Ainda mais diante dos relatos de que ele dançou e saltou sem medo sobre uma corda de veludo para tirar fotos com as moças.
Em todo caso, é difícil julgar Bynum à distância. Se ele cometeu excessos e colocou a recuperação em risco, só o departamento médico dos Lakers pode dizer. Deste canto, o que eu vejo é um garoto de folga curtindo seu momento-celebridade, com todo o direito de se divertir. E você, o que acha? Andrew pisou na bola?
segunda-feira, 30 de março de 2009
O TWITTER ALI DO LADO
Como vocês talvez já tenham reparado, as atualizações do Rebote no Twitter agora aparecem ali na barrinha lateral. Confesso que os primeiros dias de experiência por lá serviram para mudar minha impressão sobre a ferramenta. Notei que ela pode ser muito útil, ainda mais agora que eu, finalmente, consigo atualizá-la pelo celular e os posts também caem direto aqui. Então volto a convidar os amigos a criar uma conta por lá e seguir o Rebote e outros perfis relacionados ao basquete. Mas se não quiser, beleza, basta ficar de olho na barrinha. >>>>
A GRANDE CHANCE DE LEBRON
Stockton, Malone, Barkley, Ewing e vários outros já provaram que é não é preciso ser campeão para ser grande. Mas tem gente que não se contenta só em ser grande. Fazendo uma análise rápida, a NBA tem hoje três jogadores com a ficha de inscrição pronta para entrar no rol dos muito, muito, muito grandes – lá onde estão Jordan, Magic, Kareem, Bird, Russell e Chamberlain, por exemplo. Dois deles – Kobe Bryant e Dwyane Wade, o primeiro alguns degraus acima do segundo – já conquistaram títulos. O terceiro, ainda não. Será que chegou a hora de LeBron James?
Pergunto isso porque o craque do Cleveland nunca esteve tão credenciado a levantar um caneco – nem mesmo quando chegou à final e foi varrido pelos Spurs. No domingo, os Cavs chegaram a perder por 15 pontos, mas viraram e trucidaram o Dallas Mavs. Sob o comando de LeBron, o time cometeu apenas cinco erros – alô, NBB! - e faturou a 12ª vitória seguida, recorde da franquia.
A cada rodada que passa, a turma de Cleveland caminha para garantir a melhor campanha da NBA e, por consequência, o mando de quadra ao longo dos playoffs. Nada mais confortante para uma equipe que, até agora, venceu 35 dos 36 jogos disputados em casa. Do bom armador Mo Williams (um quase-mascote deste blog, vocês sabem) a bons veteranos de garrafão como Joe Smith, o elenco de Mike Brown nunca esteve tão afiado.
Michael Jordan precisou de seis temporadas para ganhar um título (sem contar a de 1986, que ele praticamente não jogou). LeBron está justamente na sexta e sabe que, para entrar no olimpo, precisa colocar anéis nos dedos. Chegou a hora?
domingo, 29 de março de 2009
MILAGRE DE REYNOLDS
Com um chute desesperado no último segundo, Scottie Reynolds criou um clássico universitário na noite deste sábado. A cesta milagrosa garantiu a vitória de Villanova sobre Pittsburgh e carimbou o passaporte para o Final Four da NCAA. O mais curioso é que Reynolds optou pela jogada errada - ele tinha duas ótimas opções de passe para companheiros embaixo da cesta. Mas a essa altura, quem é que vai reclamar? O garoto decidiu...
sábado, 28 de março de 2009
O PESO DOS DESFALQUES
Foi uma sexta-feira repleta
de desfalques no NBB. No Maracanãzinho, o Paulistano não teve seu principal jogador, Dedé, e foi massacrado pelo Flamengo - 105-71, inapeláveis 34 pontos de diferença, com 23 de Jefferson (foto), que ainda pegou 11 rebotes. A vitória levou o time carioca de volta à liderança, porque o Brasília, sem Alex, tombou em Bauru. A equipe da capital quase tirou
os 16 pontos de vantagem do adversário, mas ficou no quase.
Sem Nezinho, que tinha voltado na última rodada, o Limeira foi
ao Sul e precisou de uma virada fantástica para derrotar o Bira.
O campeão paulista entrou no último quarto perdendo por 15 pontos e ganhou a parcial por incríveis 20 de diferença (36-16).
Voltando ao Rio, foi ali que pintou o mais grave desfalque: saiu nesta sexta o resultado de um exame do pivô Baby, que tem uma lesão séria no tendão de Aquiles e pode ficar até um mês e meio parado. O mais curioso é que, mesmo sabendo do problema, Baby entrou em quadra à noite! Jogou quase 13 minutos numa partida que já estava decidida logo no início.
Ah, só para registrar: depois de fazer sua autocampanha para voltar à seleção, Marquinhos levou o Pinheiros à casa do Minas na sexta-feira. Errou seus seis tiros de três, pegou apenas um rebote, cometeu quatro desperdícios e perdeu por 21 pontos.
sexta-feira, 27 de março de 2009
A DURA MISSÃO DOS PENETRAS
Uma diferença de três jogos separa os times que estão na zona dos playoffs da NBA e os que ainda lutam, do lado de fora, para participar da festa. Tal situação vale para as duas conferências. No Leste, o Detroit Pistons, hoje oitavo colocado, tem três vitórias a mais que o Charlotte Bobcats, nono na tabela. No Oeste, a situação se repete com o Dallas Mavericks, que estaria dentro,
e o Phoenix Suns, o primeiro na turma dos barrados.
No Leste, além do Charlotte, outros times aparecem com alguma chance: Milwaukee, New Jersey, Indiana. No Oeste, o único que ainda pode entrar é mesmo o Phoenix, com um incrível abismo de 15 jogos para o Golden State Warriors, 10º colocado.
Qual dos candidatos a penetra tem mais chance de triunfar? Apesar do momento ruim do Detroit, com suas três derrotas seguidas, acho que a equipe ainda evita o vexame de não se classificar para o mata-mata, até porque o Charlotte, seu maior concorrente, também anda rateando um bocado.
Os Suns perderam ontem para o Portland, mas vinham de seis vitórias seguidas. O problema é que os times da zona de classificação não dão muitos sinais explícitos de decadência.
Se eu tivesse que apostar agora, manteria o cenário como está, sem Charlotte, sem Phoenix. E para você, o que vai acontecer?
CRITÉRIOS, CRITÉRIOS
Para falar a verdade, até agora não consegui encontrar uma imagem que seja realmente esclarecedora da agressão de Nenê a Louis Amundson, do Phoenix, que rendeu dois jogos de suspensão ao brasileiro. Cabeçada, trombada, empurrão com o braço, enfim, o que de fato importa é que o calouro dos Suns foi ao chão, e Nenê pegaria um jogo de gancho. Pegou o segundo porque, na sequência, reclamou com o árbitro e "tocou" nele. Não agrediu, empurrou ou bateu, apenas tocou. E o peso da punição para este ato é o mesmo da agressão - uma partida para cada.
No fim das contas, Nenê pegou os mesmos dois jogos de Zach Randolph, que outro dia deu um murro na cara do mesmo Amundson - aliás, que sina, a do garoto. E você, o que achou? Veja as imagens no vídeo abaixo e diga na caixinha.
AINDA SOBRE O CASO WLAMIR...
... a Liga Nacional de Basquete soltou ontem uma nota oficial afirmando que a presença do bicampeão mundial como jurado do torneio de enterradas do Jogo das Estrelas "não foi vetada pela Rede Globo. A LNB havia cogitado a hipótese de ter Wlamir Marques no júri. Mas entendeu que essa situação poderia gerar desconforto pelo fato de Wlamir estar vinculado a outra emissora de televisão, concorrente da patrocinadora do evento". Está feito o registro.
DANÇA DOS NÚMEROS
20-0
Foi a sequência que o Los Angeles Lakers emplacou no fim do terceiro quarto na vitória sobre o Detroit, quinta à noite. Tudo bem que Iverson, Hamilton e Rasheed não jogaram, mas a fase dos Pistons, definitivamente, não é das melhores. A equipe que fincou bandeira na elite do Leste nos últimos anos agora se segura como pode na oitava posição da conferência, quase escorregando para fora da zona de classificação aos playoffs.
FALA QUE EU TE ESCUTO:
>>> "Não há ninguém como Yao Ming, que põe o time nas costas e muda uma partida. Yao é um grande pivô. Com sua altura e sua habilidade, ele consegue chutar ou jogar de costas para a cesta."
SHAQUILLE O`NEAL, sim, ele mesmo, elogiando um concorrente
de garrafão. A declaração está numa excelente reportagem do jornal The Oregonian, de Portland, em que Shaq avalia outros gigantes. Em dado momento, ele se sai com essa: "Sou o Shogun dos pivôs. Os outros caras têm que passar pelos ninjas antes de chegar a mim". A tirada pode entrar direto para o rol das melhores frases do Big Fella.
quinta-feira, 26 de março de 2009
OLHO NO LUCAS
Vocês se lembram do Lucas Cipolini Alves, ala-pivô que integrou a seleção B no Sul-Americano no ano passado? Acompanhei vários treinos daquela equipe no Rio e fiquei bastante impressionado com
o rendimento do garoto em quadra. No torneio continental, ele foi pouco aproveitado pelo Paulo Chupeta, mas nos EUA continua fazendo bonito. Vejo agora, num link enviado pelo treinador Julio Pacheco (sempre atento às notícias do basquete) que Lucas acaba de ser eleito o jogador do ano na Divisão 2 da NCAA. Não é pouca coisa, amigos.
Ao levar a Universidade de BYU-Hawaii (não confundir com a BYU do Jonathan Tavernari) a uma campanha histórica de 27 vitórias e apenas duas derrotas, Lucas foi premiado por suas atuações na temporada, com médias de 19.8 pontos e 7.5 rebotes.
Nos treinos da seleção, Moncho Monsalve também gostou do que viu do ala-pivô e chegou até a cogitar - brevemente - levá-lo ao Pré-Olímpico de Atenas. Ou seja, anote aí o nome do rapaz, porque ainda vamos ouvir falar muito dele no futuro próximo.
quarta-feira, 25 de março de 2009
FALA QUE EU TE ESCUTO:
>>> "Eu não cheguei a sentar para conversar com o Lula, mas não tem problema nenhum. Tudo que eu falei naquela época eu mantenho, e posso falar na cara dele. A seleção sempre está nos meus planos. Em todos os campeonatos de que eu tenho participado, se não sou o melhor, estou sempre entre os melhores. Então não vejo motivo para eu ficar fora"
MARQUINHOS, ala do Pinheiros, após o Jogo das Estrelas no domingo. O assistente do time dele na festa foi Lula Ferreira, a quem atacou no Pré-Olímpico das Américas, em Las Vegas. Logo mais, Marquinhos volta ao Maracanãzinho para enfrentar o Flamengo.
TRÊS PONTOS
1) No Bala na Cesta, Fábio Balassiano discute a atitude da Rede Globo, que vetou Wlamir Marques como jurado no torneio de enterradas no Jogo das Estrelas do NBB no último domingo (a LNB nega, mas o próprio Wlamir e outras pessoas envolvidas confirmam). O fato de eu trabalhar para uma das empresas das Organizações Globo não diminui (na verdade, até agrava) minha decepção diante de uma atitude tão mesquinha. Lamentável.
2) Na NBA, Gilbert Arenas planeja voltar às quadras no sábado, quando o Washington Wizards enfrenta o Detroit Pistons. O time da capital dos EUA, vale lembrar, é o lanterninha do Leste.
3) Na Europa, Tiago Splitter chegou aos 79 tocos na Euroliga e agora figura entre os 10 maiores bloqueadores da história da competição. Mais um feito para o nosso jogador mais valioso.
terça-feira, 24 de março de 2009
MAIS TWITTERS POR AÍ...
Ainda não consigo atualizar o Twitter do Rebote pelo celular, mas vamos em frente. Enquanto isso, vale também dar uma olhada nas páginas de algumas figuras da NBA que usam a ferramenta. A imagem acima é do Twitter do Steve Nash, que manda mensagem de melhoras para o lesionado Leandrinho.
Charlie Villanueva, do Milwaukee Bucks, colocou um post outro dia no intervalo de um jogo - levou uma bronca do técnico-mala Scott Skiles. Shaquille O`Neal, gaiato, fez o mesmo neste fim de semana só para mostrar a Villanueva que tem moral em Phoenix. A página de Shaq, aliás, é a mais divertida entre os atletas da NBA. E a moda pegou nos Suns - até o técnico Alvin Gentry virou um atualizador frenético. O Clipper Baron Davis também está lá.
E você? Já fez o seu? Se quiser tentar, clique aqui. É fácil.
AS RESPOSTAS E OS CALOUROS
Tem atualização no Cestas de Ontem, hein. A começar pelas respostas que eu fiquei devendo nos dois últimos desafios:
o melhor pivô da história e o duelo entre Paula e Hortência.
O blog lembra também as carreiras de Wes Unseld e Elvin Hayes, que brilharam como calouros há exatos 40 anos, em 1969. Quer saber um pouco mais sobre as feras? Dá um pulo no Cestas.
domingo, 22 de março de 2009
UM BELO FIM DE SEMANA
Na estrada cheia de buracos que o basquete brasileiro precisa atravessar para sair da crise, dá para dizer que este fim de semana representou um trecho de asfalto bem cuidado.
No sábado, quase todos os técnicos do NBB tiveram um encontro num hotel do Rio para conversar sobre os rumos da modalidade, o que por si só é um tremendo avanço – ainda mais com a presença de Wlamir Marques, que foi chamado para colocar na mesa suas valiosas impressões. A lamentar apenas a ausência de Moncho Monsalve, que aliás já deveria estar aqui.
No domingo, o Maracanãzinho viu uma bela festa no Jogo das Estrelas. Com alguns percalços, claro, e assim será ao longo de toda a estrada. Nos torneios de três pontos e enterradas, por exemplo, a organização me pareceu mais preocupada com a transmissão da TV, e o público nas arquibancadas ficou boiando, quase sem informações sobre as vitórias de Fischer e Júlio Toledo.
Na partida em si, faltou a escolha do maior destaque, que para mim foi o Marquinhos, mas poderia até ser dividido com Shamell (os dois foram os cestinhas do time vencedor, batizado de Rosa Branca) ou com Marcelinho (destaque da equipe perdedora, a Ubiratan).
Mas as pequenas bobeadas, sinceramente, nem de longe mancharam o valor da festa. Foi legal pelo público, que ocupou mais de 5 mil cadeiras do Maracanãzinho e vibrou com cestas de ambos os lados, e pela tal "comunidade do basquete", que aproveitou a oportunidade para bater papo e trocar ideias.
Parece pouca coisa, mas não é. Até o ano passado, um evento como este parecia completamente inviável. A bola continua na mão dos clubes, e cada acerto como este faz subir ainda mais o nível de exigência. Que a estrada continue sendo asfaltada.
OS TRÊS PONTOS E AS CRAVADAS
Para quem não viu, seguem os vídeos com as finais dos torneios de arremessos de três e de enterradas no Jogo das Estrelas.
sábado, 21 de março de 2009
RETORNOS
No último minuto da partida,
o San Antonio Spurs (ou Los Spurs, como dizia o uniforme
na homenagem latina) errou quatro lances livres. E jogando em casa, hein. Foi o bastante para o Boston Celtics garantir a vitória por 80-77 na sexta-feira, quando Kevin Garnett voltou após 13 rodadas de ausência. KG anotou 10 pontos e quatro rebotes em 15 minutos.
Apesar do vacilo e da derrota, o San Antonio tem bons motivos para comemorar. A equipe do Texas, que ocupa o segundo lugar do Oeste, viu nesta semana o primeiro treino de Manu Ginóbili desde a pausa para o All-Star Game. Após ficar quase 20 jogos afastado, é possível que ele volte nos próximos dias - em ótima hora, com o playoff na mira.
Quem também já pensa no retorno é Andrew Bynum, do líder Los Angeles Lakers. Mas o técnico Phil Jackson admite que o pivozão deve perder alguns jogos no início do mata-mata. E o time da Califórnia vive um dilema parecido com o do ano passado. Será que vale a pena forçar a barra com a volta de Bynum?
AMARELO?
Dirk Nowitzki, vocês sabem, tem fama de pipocar nos momentos decisivos. Tudo bem que ainda não estamos nos playoffs, mas o alemão fez bonito na noite de sexta-feira, garantindo a vitória sobre o Indiana com um lindo arremesso no último segundo:
quinta-feira, 19 de março de 2009
ELENCOS DEFINIDOS
Sai Nezinho, machucado, entra Neto. Sai Manteiguinha, também por lesão, entra Larry. Rogério, Teichmann, Dedé e Estevam são convocados pelos técnicos. E agora, depois de toda a polêmica na votação, temos as escalações definitivas para o Jogo das Estrelas do NBB, às 13h deste domingo, no Maracanãzinho. A primeira pergunta que me vem à mente é: cadê o Sucatzky? Tirando isso e a lesão do Fernando, do Paulistano, acho que os melhores estão ali, mas não necessariamente como titulares. Pelo critério dos nomes mais votados, a divisão fica assim:
Diante desses elencos, meus titulares provavelmente seriam:
- Hélio, Alex, Marcelinho, Shilton e Baby de um lado.
- Valtinho, Larry, Shamell, Marquinhos e Murilo do outro.
Ok, eu roubei nas posições. Mas você também pode roubar. Então diga aí na caixinha quais seriam os seus 10 titulares.
quarta-feira, 18 de março de 2009
DIGA AÍ: VOCÊ ESTÁ NO TWITTER?
O Rebote agora está. Nem acho a ferramenta tão essencial para um blog, mas se tudo der certo, vai servir para atualizações mais curtas e rápidas - principalmente se eu conseguir me entender com o cadastro necessário para mandar textos pelo telefone celular. Enquanto eu me ajeito, dê uma olhada e siga a página.
Ah, você nem sabe o que é esse raio de Twitter? Para resumir, digamos que seja uma mistura de blog com mensagens de SMS. Deu para ter uma ideia? Não? Então clique aqui e saiba mais.
QUE TAL A VOZ DO POVO?
A eleição para definir os dois elencos do Jogo das Estrelas do NBB terminou ontem, e não deu outra: os cinco jogadores titulares do Flamengo foram os mais votados em cada posição. É claro que, além da excelente campanha e do título da Sul-Americana, o clube carioca tem a maior torcida do país e, mais que isso, é o único time do basquete que herda os fãs do futebol. Eleição na internet funciona assim mesmo, faz parte.
Dos cinco rubro-negros, os dois incontestáveis como melhores em suas posições, ao meu ver, são Marcelinho e Baby, que de fato vêm jogando muito bem. Os outros três, de todo modo, também merecem estar na festa. Só quero ver como os técnicos vão resolver a questão. O time A vai iniciar a partida com os cinco do Flamengo na quadra? Levando em conta que os atletas vão usar os uniformes dos clubes, vai ser uma cena no mínimo curiosa.
[Atualizando: para evitar um Flamengo x Outros, a Liga deve fazer uma nova divisão de jogadores dos elencos, até para evitar que a torcida no Maracanãzinho fique com apenas uma das equipes]
A maior injustiça da votação popular foi a ausência de Larry, de Bauru, entre os quatro melhores armadores - ainda que tenha um estilo peladeiro, ele é um dos destaques do campeonato. A questão deve ser facilmente corrigida pelos treinadores, que ainda vão convocar outros quatro nomes - dois para cada lado.
Para quem andou perguntando sobre transmissões e ingressos, aí vai: o Esporte Espetacular, da Globo, mostra flashes do torneio de três pontos e do concurso de enterradas a partir das 10h de domingo. Às 13h, o SporTV entra com a transmissão da partida. Os ingressos para o evento no Maracanãzinho custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) - preço bastante camarada, diga-se.
E você, concordou com a voz do povo? Diga aí na caixinha!
IGGY IMPLACÁVEL
Além de ter somado mais uma cesta de três no meu fantasy, a bola salvadora de Andre Iguodala contra os Lakers foi o melhor lance de terça-feira na NBA. Até porque, alguns segundos antes, Kobe Bryant tinha feito a inscrição para herói da noite. Mas Iggy lhe roubou o posto. Clique no vídeo abaixo e confira a jogada.
terça-feira, 17 de março de 2009
OS CHUTADORES
Quando se pensa em basquete brasileiro e arremessos de três pontos, seja para elogiar ou criticar, o nome que nos vem à mente, claro, é o de Marcelinho Machado. Eis que teremos um torneio de chutes de três no Jogo das Estrelas do NBB, neste domingo, e o veterano do Flamengo não estará nem na disputa. O representante do Rubro-Negro será Jefferson
(na foto), que pediu uma oportunidade a Marcelinho e foi atendido. Meio estranho, né, mas vamos em frente.
Depois das seletivas disputadas nas últimas rodadas, o grupo
de concorrentes está fechado para a final deste domingo, no Maracanãzinho, a partir das 10h. Dê uma olhada na lista:
- Felipinho (Cetaf) - acertou 19 bolas em 20 tentativas
- Fischer (Bauru) - 17
- Dedé (Paulistano) - 17
- Jefferson (Flamengo) - 17
- Neto (Araraquara) - 16
- Eddy (Saldanha da Gama) - 16
E aí, quem você acha que leva o caneco para casa?
segunda-feira, 16 de março de 2009
UM INTRUSO NA FESTA
Foi mesmo um belo programa de domingo o jogo entre os campeões Flamengo e Brasília, no Maracanãzinho, no Rio. As arquibancadas não ficaram lotadas (longe disso), mas a torcida rubro-negra fez bonito durante todo o tempo. Quem riu por último na festa, contudo, foi o time visitante, que venceu por 82-78 e mostrou um basquete mais organizado. Destaque para a inspiradíssima atuação de Valtinho, que só descansou durante 52 segundos, fez 32 pontos e não cometeu nenhum desperdício de bola nos 39m08s em que esteve em quadra.
Da Liga das Américas para cá, Valtinho teve algumas atuações muito interessantes. Seria ótimo se mantivesse o ritmo e, acima de tudo, mostrasse disposição para defender de novo a seleção brasileira - com ele neste nível e Huertas, a armação agradece.
Voltando ao jogo de domingo, o Flamengo sentiu o cansaço da viagem à Argentina e voltou a repetir seu principal defeito - os apagões temporários durante a partida. No segundo quarto, levou uma sequência de 13-0 e, no terceiro, fez ridículos cinco pontos, na pane que acabou lhe custando a derrota.
Sobre os salários, a diretoria diz que já pagou um, mas os outros três continuam em aberto. A ideia é levar alguns jogos do NBB para o interior do estado - as prefeituras pagariam cotas entre R$ 50 mil e R$ 100 mil. Com isso e a venda de camisas da campanha Fla-Basquete, o clube espera saldar as dívidas. Acho difícil, mas vamos aguardar.
A VINGANÇA DE DARKO
A crônica do ESPN.com foi muito feliz ao lembrar que Darko Milicic jogou 56 vezes no Palace de Auburn Hills com a camisa dos Pistons e jamais conseguiu pontuar ou rebotear em dígitos duplos. Na noite de domingo, pelo Memphis, o sérvio saiu do banco de reservas e anotou 12 pontos e 11 rebotes na vitória dos Grizzlies. E o que isso significa? Na prática, nada. É só mais um ponto negativo para a temporada decepcionante que o Detroit atravessa até agora.
DANÇA DOS NÚMEROS
154
Foi o número de pontos do Phoenix Suns na vitória de domingo sobre o Golden State, um recorde nesta temporada. E mesmo assim a equipe de Leandrinho continua quatro jogos distante da oitava posição na zona dos playoffs, que hoje está com o Dallas.
domingo, 15 de março de 2009
UM BOM PROGRAMA DE DOMINGO
Em 2008, os dois fizeram a decisão do Nacional. Hoje, um é o vice-líder e o outro tem o melhor aproveitamento. Neste ano, cada um conquistou um título continental. Juntando os dois elencos, são pelo menos 10 nomes com passagens por seleções brasileiras. O palco é o Maracanãzinho. Às 11h de domingo, Flamengo e Brasília fazem aquela que talvez seja a partida mais aguardada do NBB até agora. O SporTV transmite, mas para quem mora no Rio, o negócio é ir ao ginásio. Eu estarei lá. E depois conto como foi.
sexta-feira, 13 de março de 2009
UM JOGO PARA A HISTÓRIA
O Coach Vito comentou na última caixinha, e não dá para deixar passar em branco. Na noite de quinta-feira, pela NCAA, Syracuse bateu Connecticut no Madison Square Garden após inacreditáveis SEIS prorrogações. Uma batalha épica. Fique com os lances:
COISA DE HERÓI
Assim como já tinha acontecido com o Brasília na Liga das Américas, o Flamengo colocou o basquete brasileiro no topo do continente pela segunda vez no ano - o que não esconde nossos problemas, mas serve de alento para quem só está acostumado a notícias ruins. O título da Sul-Americana é o ponto mais alto da história do basquete rubro-negro. Mais que isso, a trajetória tem contornos de legítimo heroísmo, até porque incluiu duas vitórias sobre times argentinos em plena Argentina. Não é pouca coisa.
Abre-se logo um parêntese para dizer que os 41 pontos na decisão, com 10 chutes de três convertidos em 12 tentativas, provavelmente representam a atuação mais importante de toda a carreira de Marcelinho Machado. Eu, que o critico tantas vezes, tiro o chapéu para este momento de glória.
Feito o registro individual, o segundo - e mais valioso - combustível do heroísmo é
o fato de os jogadores e a comissão técnica não ganharem um tostão há quatro meses. Basta imaginar como seria se você, leitor, não recebesse seu salário no emprego desde novembro do ano passado. Nesta situação, ainda assim você vestiria a camisa da sua empresa?
Ou teria vontade de mandá-la para o quinto dos infernos?
O título que eles ganharam na quadra vai ficar marcado na história do clube que hoje lhes aplica esse vergonhoso calote. É este clube, com esta diretoria constrangedora, que tem o melhor aproveitamento do NBB e a taça de campeão sul-americano. Os dirigentes não merecem nada disso. Mas a torcida merece e, acima de tudo, os jogadores merecem.
Cabe até uma breve confissão: no futebol, como em qualquer rivalidade saudável, eu não hesito em secar o Flamengo. Faz parte da graça. Mas na quinta-feira, diante da televisão, torci
de verdade para esses sujeitos levarem o troféu. E agora quero ver com que cara os cartolas vão recepcioná-los na Gávea.
quinta-feira, 12 de março de 2009
A UM PASSO DO TÍTULO
Até agora, o Flamengo sobrou no Final Four da Sul-Americana. Não consegui ver o primeiro jogo, contra o Regatas, que só foi transmitido em VT, mas no segundo o Rubro-Negro deu uma aula no fraco Cúcuta Norte, da Colômbia. Venceu por 115-82 com o pé nas costas e ainda se deu ao luxo de descansar os titulares. Por mais frágil que tenha sido o rival, foi uma excelente atuação.
Se os dois primeiros jogos foram "altos", espero que o Flamengo guarde os "baixos" para outra ocasião e tenha mais uma boa performance na quinta-feira, às 21h, de novo com transmissão da ESPN Brasil. O adversário desta vez é o Quimsa, dono da casa, que arrasou o Regatas na quarta.
Poucas horas antes de o time entrar em quadra na Argentina, a diretoria lança, no Rio, a campanha Fla Basquete 2009, com uma camiseta temática que estará à venda. Já é alguma coisa, mas não creio que seja o bastante para resolver a vergonhosa situação dos quatro meses de salários atrasados. Aliás, me digam: como é que se cria uma campanha do basquete num dia em que o time de basquete está fora do país e sequer pode participar do lançamento? Eu, hein.
O IMPULSO INCONTROLÁVEL
Acompanhar um jogo de basquete apenas pela estatística, vocês sabem, pode ser uma roubada. Foi o que eu fiz na noite desta quarta-feira com a vitória do Joinville sobre o Bauru, por 68-57, que devolveu os catarinenses à liderança do torneio. Alguns números, no entanto, são absolutos, cristalinos, indiscutíveis.
Querem um exemplo? Eu não preciso ter visto o jogo para saber que o Bauru arremessou 16 bolas de três no primeiro tempo - e errou absolutamente todas! Isso mesmo, 0-16! Não sei o que o técnico Guerrinha falou para o povo no vestiário, mas sei que, nos três primeiros minutos do terceiro quarto, o time chutou mais quatro vezes! Terminou com incríveis 5-30.
O mais curioso e irônico é que, no intervalo da partida, Fischer (foto) participou da seletiva para o torneio de arremessos de três pontos do Jogo das Estrelas e, sem marcação, acertou 17 dos 20 chutes que tentou.
Mas voltando ao jogo, será que o Guerrinha achou normal? Ou será que é mesmo impossível para qualquer técnico controlar o impulso dos nossos jogadores para chutar da linha de três?
Outro número que não deixa dúvidas na rodada do NBB: assim como naquele Paulistano x Saldanha no fim de fevereiro, nós tivemos nesta quarta mais um jogo de 49 desperdícios de bola. E de novo estava em quadra o Saldanha (não por acaso o lanterna do campeonato), que cometeu 26 erros contra 23 do rival Limeira.
Para não falar só das coisas ruins, parece ter sido boa, pelos números (pelos números!), a atuação de Franca na vitória sobre o Pinheiros. Poucos erros, bons aproveitamentos, ataque bem dividido. Tomara que a estatística não tenha me enganado.
quarta-feira, 11 de março de 2009
MAGIC PAULA OU A RAINHA?
No dia em que Paula completa 47 anos, o Cestas de Ontem dá os parabéns e aproveita para lançar o debate: quem foi melhor, ela ou Hortência? Viu as duas jogando? Então vá até lá e opine!
DOIS PONTOS
1) Não vi o jogo, mas vi que o Flamengo passou fácil pelo Regatas Corrientes (92-72) na estreia do Final Four da Liga Sul-Americana. Além de ter sido uma revanche da derrota na final
de 2008, o Rubro-Negro abre o quadrangular com uma vitória emblemática. Se mantiver o ritmo, dá para levantar o caneco.
2) O título paulista de Limeira vai virar documentário em breve. Os jornalistas Danilo Janine e Rodrigo Piscitelli acompanharam a equipe do técnico Zanon na final contra Franca e registraram preleções, treinos, lances de jogos e imagens de bastidores. Enquanto o DVD não fica pronto, dê uma olhada no trailer:
terça-feira, 10 de março de 2009
AS DÚVIDAS DO FLAMENGO
Até agora, o Flamengo tem sido o time mais forte do NBB, e quanto a isso não parece haver dúvidas. Na noite desta terça, no entanto, o Rubro-Negro se lança num desafio com poucas certezas e muita preocupação. Às 20h, em Santiago del Estero, na Argentina, a bola vai subir para o Final Four da Liga Sul-Americana. A equipe carioca estreia contra o Regatas Corrientes, numa reedição da final de 2008. E quais são essas dúvidas que cercam a participação brasileira no quadrangular?
1) Será que o Flamengo vai cruzar de vez a fronteira doméstica
e mostrar que tem bala para fazer frente a times da América do Sul? Os jogos da primeira fase não nos deram essa resposta.
2) Será que a equipe de Paulo Chupeta vai repetir na Argentina seu principal defeito - os altos e baixos dentro do jogo? Contra adversários taticamente mais disciplinados, isso pode ser fatal.
3) Será que os salários atrasados vão entrar em quadra? Quando a bola começar a quicar, dá para deixar de lado os quatro meses sem receber um centavo? Não é nada fácil.
As perguntas começam a ser respondidas logo mais. A ESPN não transmite hoje, mas mostra os outros dois jogos do Fla: amanhã, contra o Cúcuta Norte, e na quinta-feira, diante do Quimsa.
URNAS ABERTAS
Já está aberta a votação para o Jogo das Estrelas do NBB, que acontece no dia 22 de março, no Rio. No site da LNB, os internautas escolhem quatro jogadores por posição (há seis opções de cada na pré-lista elaborada pelos técnicos), além de dois treinadores, que serão assistentes de Hélio Rubens e Mortari no Maracanãzinho. Dá para acompanhar, em tempo real, o número de votos que cada um recebe. Já tem seus favoritos?
O CRAQUE CONTRA O RELÓGIO
Já virou rotina nesta temporada ver lances espetaculares de Dwyane Wade. E mesmo assim ele continua se superando. O que o craque do Miami fez na noite de segunda-feira foi de espantar. Contra o Chicago Bulls, além de brindar sua torcida com jogadas fantásticas, Wade travou um duelo com o relógio. E ganhou, claro.
Na saída para o intervalo, o camisa 3 já tinha acertado um tiro de longe, mas isso foi apenas um aperitivo para o que viria a seguir.
Com um arremesso de três nos últimos segundos do quarto período, Wade levou a partida para a prorrogação. No primeiro tempo extra, o cronômetro revidou: o ala-armador errou uma bandeja acrobática, e o placar se manteve empatado. Na segunda prorrogação, uma cesta antológica. Eram sete segundos para o fim, 127-127, bola na mão do Chicago. John Salmons tentou infiltrar, mas Wade lhe bateu a carteira, partiu para o ataque e, na corrida, converteu do meio da rua a incrível bola da vitória.
Foram 48 pontos, 12 passes, 4 roubadas, 3 tocos, 5-6 de três.
Com os mesmos 38 minutos por jogo que sempre teve, Wade apresenta, neste sexto ano de NBA, suas melhores médias em pontos (29.4), assistências (7.6), roubadas (2.2) e tocos (1.4). E mesmo as estatísticas que não são as melhores de sua vida (5.1 rebotes, 3.53 erros, 49.2% nos arremessos, 30% nas bolas de três e 76.6% nos lances livres) estão acima da média da carreira. Traduzindo os números: o homem é um sério candidato a MVP.
E qual a sua preferência? Ele deixa LeBron e Kobe para trás?
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