sábado, 22 de maio de 2010

PELAS MÃOS DE HÉLIO




O primeiro tempo nem parecia uma final de campeonato. Com uma defesa sufocante e um ataque eficiente, o Flamengo não tinha adversário na HSBC Arena. Chegou a abrir 20 pontos e foi para o intervalo com enorme conforto. Na volta do vestiário, enfim, começou a decisão do NBB. O time de Brasília se superou, encostou no placar e chegou a virar nos últimos minutos. Não adiantou. Com a cabeça no lugar, o Fla se impôs, garantiu a vitória por 88-84 e abriu 1-0 na série melhor de cinco.



O herói da tarde para o Fla não foi o habitual. Marcelinho fez 22 pontos, mas quem garantiu a vitória foi Hélio (na foto acima). O armador fez 27 – e esse nem foi seu maior mérito. Ele defendeu bem no primeiro tempo e fez um ótimo trabalho em cima de Valtinho. No segundo, criou para o time, assistiu os colegas, pontuou e apareceu em momentos cruciais da partida.

A pane no terceiro quarto serve de alerta para o Flamengo – e de alento para o Universo. Mas pensando bem, reviravoltas no retorno do intervalo são mais do que comuns nos confrontos entre esses dois times. A série continua totalmente aberta, com os jogos 2 e 3 marcados para sexta-feira e domingo da próxima semana, na capital federal.

O público na HSBC Arena foi decepcionante em número, com cerca de 6 mil pessoas (bem menos que a média da decisão do ano passado), mas fez barulho do início ao fim. Cabe ao Brasília agora encher o Nilson Nelson para perseguir a virada.

Falando em Nilson Nelson, aqui vai uma boa notícia: a liga decidiu agir, o Universo se mexeu, e o piso do ginásio para os jogos da final não vai ser aquela vergonha de borracha. Será usado o flutuante que esteve no Ibirapuera no Mundial feminino de 2006. Bola dentro, ótima iniciativa, a final merece.

Viu o jogo? O que achou? Deixe seu comentário na caixinha.

3 comentários:

Gabriel disse...

Jogo bom de assistir, principalmente porque a arbitragem foi bem e coibiu o anti-jogo.
Cipriano se mantém como o jogador mais regular do campeonato, péssimo em todas as partidas.
O ponto negativo é observar a mentalidade do basquete brasileiro, que acha que só vale ganhar com arremessos de 3 pontos. Segundo as estatísticas oficiais, no 4º quarto o Universo acertou 4 de 6 arremessos de 2 pontos, e 2 de 7 de 3 pontos.
Do lado do Flamengo, parabéns pela postura, nenhuma bola era considerada perdida, dedicação total. E grande atuação do Hélio.

Anônimo disse...

Vamos Mengão, o caminho passa por manter essa defesa e essa união.

Rodrigo, publico realmente decepcionante em relação ao que pode a torcida do Mengão, mas 6.000 para um jogo de basquete transmitido na TV não é um publico tão ruim.

Abs

Alexandre Reis

Régis Marlo - Campo Grande/MS disse...

Por incompetência do Técnico LULA o Universo perde a primeira partida. O Flamengo só abriu 20 pontos de vantagem porque o Técnico Lula do universo permitiu.
O Cipriano, jogador pesado e lento jogou parte do primeiro quarto e o segundo quarto quase todo se não me engano, estava em quadra Estevam, Cipriano e Giovannoni, nesta formação o Universo fica muito lento, e pra defender de um time que tem 3 bons arremessadores de três pontos, ou até mesmo quatro (Marcelinho, Hélio, Duda e Jeferson) fica difícil, daí o Flamengo neste momento abusou dos arremessos certeiros de 3 pontos, onde muitas vezes eles arremessavam completamente livres. O Lula deixou o Artur praticamente o tempo todo no banco, o Artur (jogador ágil e que mete muita bola) jogou praticamente o início do 1º quarto. Não acreditei que o Lula não percebia que o Cipriano estava atrapalhando defensivamente contra um time ágil, e ofensivamente também, ele errou uma cesta debaixo do aro praticamente sozinho, e ainda errou um lance livre. Se o Universo insistir em jogar com três pivos dentro de quadra, vai perder até mesmo em Brasília. ACORDA LULA! Vai deixar o Artur mofar no banco?
Lembre-se que o Cipriano não jogou no terceiro e último quarto, quando o time reagiu e até chegou a passar na frente. Mas ter que tirar 20 pontos do Flamengo no Rio de Janeiro e se manter na frente não é tarefa fácil. Daí o time que jogou o jogo inteiro na pressão, não resistiu os últimos minutos, onde mais uma vez poderiam ter colocado o Artur pra jogar um pouquinho, agora faltando alguns segundos não adianta colocar o cara pra decidir o jogo né!