quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
OS PECADOS DE LARRY BIRD
Coitado do Larry Bird. Um dos maiores jogadores de todos os tempos, o agora presidente do Indiana Pacers parece estar pagando todos os seus pecados com a franquia. Teve o fatídico lance em que Artest agrediu um torcedor em Detroit (2004), os tiros de Stephen Jackson na saída de uma discoteca (2006), a prisão de Marquis Daniels e Jamaal Tinsley após briga em um bar (2007) e agora a notícia de que este último (Tinsley, em sua melhor temporada, diga-se de passagem) está envolvido em uma confusão (com direito a tiros) entre gangues da cidade. Definitivamente, o ídolo do Boston Celtics não merecia tanto sofrimento.
Certa vez, com inteligência e ironia, Bird disse que os jogadores de hoje são muito paparicados pela mídia, pelos torcedores e pelos empresários. Para ele, estes "jovens precisam ir ao supermercado, sacar dinheiro no banco, regar o jardim, enfim, viver como cidadãos normais", com o que concordo, só acrescentando a ajuda de psicológos. Não será surpresa se, depois de mais um caso explosivo (com o perdão do duplo sentido) em Indianápolis, o craque pedir arrego para descansar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
10 comentários:
Até que o Indiana não vai tão mal quanto eu esperava, mas pior ainda para o Larry Bird deve ser ver o Stephen Jackson arrebentando no Golden State. Abraços!
A troca do Jackson foi burrice do Pacers...
Mas o time nem ta tão mal quanto eu esperava essa temporada..
olha o time que o indiana teria... tinsley, jackson, artest, al h e JO, como que não ia dar certo? no leste podia ir pra final, mas quiseram ser bad boys fudeu tudo hahahah
Agradeço todos os dias ao Bird por ajudar no renascimento do meu Warriors...
Tirar Dunleavy, Murphy, Diogu, Mcleod de Oakland, principalmente os dois primeiros com seus "fat contracts", já foi uma benção... Ainda mandou Jax e Al, sem comentários...
Thank you Larry!
Sempre admirei Bird como jogador, e como torcedor dos Warriors, posso dizer que depois que ele se tornou dirigente, o admiro mais ainda!!!!!
Se eu fosse o Mullin propunha o Mbemga pelo Jarmaine O´neal e uma escolha de draft...Será que o Bird topa????
hehehehe
fat contracts = contratos altos
Sem dúvida, a condição econômica das repúblicas latino-americanas é semicolonial, e, à medida que se intensifica o capitalismo e, conseqüentemente, a penetração imperialista, este caráter de sua economia se acentua ainda mais. Mas as burguesias nacionais, que vêem na cooperação com o imperialismo a melhor fonte de lucro, sentem-se suficientemente donas do poder político para não se preocupar com a soberania nacional. Estas burguesias na América do Sul, que ainda não conhecem a ocupação militar ianque, não estão predispostas a admitir a necessidade de lutar pela segunda independência. O Estado, ou melhor, a classe dominante, não sente falta de um grau mais amplo e certo de autonomia nacional. A revolução da Independência está demasiado próxima, relativamente, seus mitos e símbolos demasiado vivos, na consciência da burguesia e da pequena burguesia. A ilusão da soberania nacional conserva-se em seus principais efeitos. Pretender que nesta camada social surja um sentimento de nacionalismo revolucionário seria um erro grave.
José Carlos Mariátegui
Burguesias latino-americanas à parte, Bird ganhou (só contando os salários do Boston, em média) 1,8 milhão de dólares por cada uma das suas 14 temporadas. Enquanto que Marquis Daniels e Jamaal Tinsley ganharam cerca de 5,8 milhões cada um só ano passado; sem falar nos 6,1 milhões de Stephen Jackson e nos 7,5 milhões de Artest. Soma dos 4 em UM ANO!: 25,2 milhões - 1,8 mi de Bird X 14 anos = 25,2 mi na carreira...é os tempos eram outros!!!!
Se o Jackson e o Artest ainda estivessem nos Pacers hoje em dia, é claro que o time seria muito melhor, mas junto com esses casos contados pelo Fábio, teriam outros 3 ou 4, pelo menos.
Não entrando no mérito das trocas, que na minha opinião foram ruins, acho que o objetivo delas tenha sido exatamente o de diminuir esses tipos de problemas em Indiana.
Pelo visto, não deu certo.
Caro José Carlos...
Entendo seu nacionalismo, não entendo a revolta por usar a expressão "fat contracts" que é como a mídia de lá trata os contratos altos (como vc disse) mas a tradução correta seria contratos supervalorizados, ou ainda contratos absurdos (para colocar no nosso portugues). "fat contracts", repare que usei aspas no post anterior também, é uma maneira quase pejorativa de tratar aqueles jogadores que tem um contratão e produzem muito pouco...
Ninguém diz que o LeBron, ou o Wade, tem "fat contracts", embora sejam altos... entendeu a diferença?
E na minha opinião, nãohá mau nenhum em utilizar uma expressão em outra língua, quando a nossa não nos atende 100%.
PS: O portugues é muito melhor e mais rico que o ingles, tá?
PS 2: Quem le os blogs, sites, etc estrangeiros sobre NBA, está acostumado com esse tipo de expressão.
PS 3: Acho que não preciso sair do país por isso né?
PS 4: Desculpa qualquer coisa...
Anonimo
José Carlos, dá para vc simplificar o que vc quiz dizer,porque olha, eu não entendi nada,o que tem haver fat contracts,com burguesia,imperialismo,soberania,ìndependencia,ocupaçãoi ianque,agora que nós perdemos muito tempo discutindo problemas que não nos dizem respeito,aliás isto é coisa de terceiro mundo.
Postar um comentário