terça-feira, 20 de janeiro de 2009




Para quem quiser acompanhar, eu e Igor Christ já publicamos no
Globoesporte.com seis capítulos da série Brasil 1959, sobre os
50 anos do primeiro título mundial da seleção. Os textos seguem
até o dia 31 deste mês. Por enquanto, os que estão no ar são:

- Dia 16: Brasil inicia a caminhada com vitória sobre o Canadá
- Dia 17: Primeira queda contra os gigantes da União Soviética
- Dia 18: Vitória sobre o México põe a seleção na segunda fase
- Dia 19: Efeitos da Guerra Fria alteram os rumos do Mundial
- Dia 20: Kanela, um técnico muito além do rótulo de brigão
- Dia 21: Geração bicampeã tinha trabalho dobrado na quadra

Ainda sobre o Kanela, tomo a liberdade de colocar aqui o link
para um artigo do Paulo Murilo, do Basquete Brasil. Em 2005,
ele contou duas ótimas histórias sobre o técnico. Uma delas
apresenta uma outra versão, contada pelo próprio Kanela, para
o famoso episódio do Tapa Cívico. Clique aqui e leia o texto.

Um comentário:

Demétrio disse...

Rodrigo,

Permita-me usar esse espaço para, mais uma vez, destacar alguns pontos da reportagem de hoje sobre o cinquentenário (e obrigado pela atenção na outra reportagem).

O Kanela chegou à seleção em 1951, não em 1954. Ele treinou a seleção no Pan de Buenos Aires. Depois ficou fora e voltou em 1954.

Outra coisa é que na verdade ele substituía muito mal. Era, aliás, o ponto mais contestado de sua forma de trabalhar. Tanto é que até a última rodada do Mundial, Estadão e Folha desciam o cacete nele por causa disso. Ele só fazia alterações quando o jogador se pendurava ou tava muuuito cansado.

Outro ponto é sobre o tapa. Além dessa versão do Paulo Murilo, muitos dos jogadores de 1963 dizem que não houve tapa, só um empurrão. A Gazeta Esportiva mesmo nem fala em tapa, só que o Kanela teria se exaltado, sem razão. Outros jogadores, porém, falam até que foi um soco.

Abraços