segunda-feira, 1 de setembro de 2008
FENÔMENOS
Em sua coluna deste domingo, na Folha de S.Paulo, Tostão faz uma análise breve e brilhante sobre a formação de jogadores de futebol. Ele lembra que, nos últimos 14 anos, a Argentina ganhou cinco Mundiais sub-20 e dois ouros olímpicos, enquanto o Brasil faturou duas Copas e foi vice em outra. A diferença? Neste período, nós contamos com cinco fenômenos: Romário, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho e Kaká, todos com título de melhor do mundo. Os argentinos não tiveram nenhum - só agora festejam a chegada do Messi - e o jeito foi investir na base.
E por que todo esse papo de futebol aqui no canto da bola laranja? Porque a analogia é plenamente possível. O basquete brasileiro tem bons valores individuais, mas ninguém no nível
de um Ginóbili, um Nowitzki, um Gasol, para não falar nos americanos. Não temos hoje, no masculino ou no feminino, ninguém com o talento de Wlamir, Amaury, Oscar, Hortência, Paula ou Janeth, só para citar os exemplos mais famosos.
Qual seria, portanto, a solução?
Massificar o esporte, investir na base, cuidar dos fundamentos, formar bons técnicos, tudo isso que o Brasil faz com louvor, não é mesmo? No nosso futebol, a quantidade gerou qualidade e, mesmo com a deturpação das escolinhas, os fenômenos nos ajudaram a ficar na elite. No basquete verde-amarelo, os fenômenos se foram e, na bacia das almas, não sobrou nada.
Assim segue a seleção masculina, fora de três Jogos Olímpicos seguidos, e a feminina, penando para repor as peças que perdeu recentemente. O pior de tudo é que, do jeito que a coisa vai, fica difícil manter algum traço de otimismo com o que vem por aí.
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24 comentários:
EXATAMENTE ISSO QUE ESTAMOS FAZENDO COM O BASQUETEBOL NORDESTINO, MAIS COMPETIÇÕES, TRABALHANDO A BASE E FUTURAMENTE COM MAIORES RECURSOS E AO VIVO NA INTERNET E NA REDE NORDESTE DE TVE ATRAVÉS DA LIGA NORDESTE DE BASQUETEBOL, ULTIMA COMPETIÇÃO COM 23 CLUBES WWW.SUPERCOPANORDESTE.COM
A analise eh otima, mas gostaria de incluir mais um fator: os tecnicos.
Por acidente ou nao, acredito que o Brasil sempre tenha tido tecnicos melhores que a Argentina, apesar de todas as polemicas envolvendo nomes como Parreira e Zagallo, por exemplo.
No basquete, um bom tecnico eh fundamental, pois eh um esporte bastante cerebral, estrategico e que tem bastante peso no lado coletivo.
Portanto, alem de investimento em categorias de base, precisamos investir na formacao dos profissionais do esporte de uma maneira geral.
Abracos, Baguete
Qualificação dos técnicos e massificação da base certamente é importante, além da qualificação de professores de Ed. Física.
Mas algo fundamental que falta ao meu ver.. é a ligação entre a base e o profissional, o jovem de 10.. 12.. 14 anos que tem bom potencial costuma largar o basquete ao sair do Ensino Médio, pois as faculdades não dão seguimento ao trabalho.
Acho que a comparação é válida e deve-se ressaltar que a Argentina não é um país rico como, por exemplo, os EUA, e nem tem um governo ditatorial como a China ou Cuba. A diferença pqarece estar na seriedade e COMPETÊNCIA.
Quanto ao futebol, tenho uma opinião: pelo que representa o esporte no Brasil deveríamos apresentar uma superioridade mundial parecida com aquela que os EUA tem no basquete. Se não é o caso, isso deriva muito do trabalho de base mal feito no país. Como exemplo, já assiti vários treinos de base no futebol em que garotos de 11/12 anos utilizam apenas a perna "boa" para chutar e não são orientados pelos "treinadores" para que utilizem as duas. E isso ocorreu no Rio de Janeiro em um clube de primeira linha.
Em resumo, trabalhamos errado quase sempre e o futebol, pelo apelo popular e enorme base de atletas, ainda consegue se manter no topo. Quanto ao basquete, é isso que estamos vendo.
Abços.
A questão cultural relativa ao retorno financeiro também me parece importante. Nos bairros pobres há campos de futebol onde centenas de crianças (também pobres) jogam. Quando chegam à adolescência, essas crianças têm duas opções: trabalhar num subemprego, ou tentar a carreira de jogador. Se tem algum mínimo talento (ou acha que tem), vai jogar futebol.
Basquete é diferente. Ainda não temos o esporte tão massificado assim. Temos muitos campos de futebol, mas relativamente poucas quadras com tabela e marcações. Desse modo, onde se joga basquete no Brasil? Nas escolas, e de preferência nas escolas (particulares) de classe média ou alta.
Na adolescência, ali pelos seus 16 anos, esse jovem tem duas escolhas: estuda pra um vestibular que poderá dar-lhe uma carreira acadêmica sólida e confiável, ou joga fora os 15 anos de educação investidos nele e vai arriscar a sorte no basquete, que no Brasil não dá dinheiro, não dá retorno, mal tem times.
Daí os jogadores ficam escassos. Quantos Amaurys e Oscars nós perdemos nesse meio do caminho...?
Bom Rodrigo, essa é uma boa hora pro rebote dar uma força pra aqueles que lutam sem condições para continuar formando jogadores!!! São vários os sobreviventes que tentam trabalhar a base com condições mínimas!!! Começando por esses que estão estruturados de alguma forma, seria possível dar o primeiro passo.
Importantissmo o comentário de outros colegas acima que dizem que a vida profissional e uma carreira sólida contam muito na continuidade de um jovem atleta no basquete!! Talvez os novos Oscar, Wlamir, Algodão, Rosa branca, Ubiratam, Hortência, Paula, Janeth, tenham parado de jogar basquete. Aqui mesmo no projeto que coordeno tenho inúmeros potenciais que provavelmente não conseguirão seguir jogando... perco alunos/atletas para o trabalho infantil e para as escola superiores, e as vezes até pros últimos anos do ensino médio!!!!
O projeto aqui ta fazendo dois anos, recebeu uma verba da eletrobrás para a melhoriadas condições do ginásio (Tabela), bolas e agora não consiguimos sequer fazer um jogo amistoso!!!
Estrutura + Organização + trabalho sério = Resultado. equação simples!!!
Sugiro que você nesse intervalo entre as competições que você brilhantemente cobre dê um espaço para os projetos que trabalham a base tendo como o maior incentivo a amor e o prazer de trabalhar pelo crescimento do grande jogo!!!
Abraço!!
pra vc conferir
basquetecataguases.com.br
basquetebol-kta.blogspot.com
Parabéns por abordar esse tema, Rodrigo.
Além disso, a comparação com a Argentina nos 2 esportes põe o dedo na ferida brasileira: o futebol brasileiro vive de grandes craques, fenômenos sem explicação e que alavancam os sofríveis times que os acompanham.
A confirmação dessa verdade é simples: se o Brasil é o país do futebol e é tããããão melhor assim que os outros países, deveria ser hegemônico e apavorar quem aparecesse pela frente (como o USA Basketball faz). Ora, sabemos que não é assim, basta ver a série de derrotas vexatórias que a Seleção de Futebol sofre frequentemente, além de NUNCA ter ganhado uma medalha de ouro em Olimpíadas.
Além disso, no caso do basquete, precisamos reciclar/renovar técnicos e dirigentes, além de massificar o esporte para dar a chance de termos fenômenos aqui também, com times de bom nível que lhes dêem suporte.
Talvez tudo o que foi escrito nos diferentes textos colocados na caixinha possa ser resumido em uma só palavra: PROFISSIONALISMO - e isso vale para qualquer esporte e suas categorais (da base ao profissional).
Li ontem o artigo do Tostão e tive a mesma reação. Aliás o Tostão é uma das pessoas que melhor “enxergam” esportes no país. Por exemplo, ele é dos que defendem que não faltou “vontade” ou “determinação” ou “raça” ao Brasil quando foi eliminado pela França na Copa do Mundo: simplesmente o time foi taticamente dominado; nesta situação fica difícil demonstrar qualquer “vibração” ou “emoção”. Mais ou menos isso aconteceu com a seleção masculina de vôlei contra os EUA na final em Pequim (e na semifinal na Liga Mundial).
Agora sobre o tema de formação de jogadores. Como o Tostão mencionou, poucas (pouquíssimas) pessoas têm o exato alcance do problema, que pode acometer o futebol brasileiro. Na verdade, tirando raríssimas exceções, o Brasil nunca teve um trabalho de base correto, com metodologia, no futebol. Como já escreveram no comentário, as categorias de base dos grandes clubes de futebol não ensinam muita coisa; elas se valem da impressionante capacidade de geração de talentos do futebol brasileiro. Lembro-me uma vez do Rivellino dizendo que “ninguém ensina ninguém a jogar futebol”, que ou você trabalha com um garoto de talento, ou não tem jeito. Mestre Telê Santana (representante das raras exceções) daria pulos de raiva ouvindo uma coisa dessas...
E então chego ao basquete. Grosso modo, o basquete foi sendo trabalhado de forma muito parecida ao futebol (reconheço que no basquete existe alguma metodologia de ensino, apesar de ser de baixa qualidade, muito pela necessidade de “ciência” que a modalidade impõe). A grande diferença é que o futebol está “entranhado” na nossa cultura, está no nosso DNA. Existem milhões de crianças e adolescentes praticando o esporte, competindo e criando naturalmente seus fenômenos. O basquete não tem esse “benefício divino”.
Por isso, há a necessidade de se ter uma estrutura científica para tratar o basquete. Formação correta de jogadores, principalmente. A idéia seria (mais rebatida que nunca) nos primeiros anos (até 12-13), que as crianças fossem seduzidas pelo prazer do esporte e trabalhassem os fundamentos e o conhecimento do jogo. A partir de então, seriam mais trabalhadas para a competição. Sou a favor, inclusive, de seleções brasileiras permanentes a partir dos 14 anos. Mas aí quem seriam os técnicos? Temos profissionais qualificados? Os times que se proclamam como grandes formadores de jogadores, como Pinheiros, Hebraica, Paulistano e Franca, não têm a formação com qualificação necessária para competições internacionais. Para mim, o primeiro passo é esse: admitir que temos o problema, pois até agora, todos acham que trabalham bem, que praticam “o basquetebol moderno”, para usar as palavras do Hélio Rubens.
Por que não trazer argentinos para nossas seleções de base? Digo argentinos porque são os mais baratos entre os países de ponta (2 pesos argentinos para um real) e têm as condições sócio-econômicas mais parecidas com a nossa. Aliás, temos nosso vizinho como potência mundial e qual é o intercâmbio que temos com eles?? Não tenho informação de qualquer integração ... Deveríamos passar um mês por ano com todas as seleções de base em Buenos Aires! Treinar contra os argentinos. Trazê-los para cá um final de semana por mês...Mas vou parar, aí já seria sonho, e os presidentes de federações estaduais do país preferem o pesadelo.
Falta assunto...
Volta ao velho debate sobre o basquete que sempre existiu aqui e nunca leva a nada...
Só acho que não devemos nos espelhar na Argentina. Depois de Ginóbili e cia, a safra deles também acaba.
A geração da Argentina não vai acabar tão cedo, não! Recentemente, no último Campeonato das Américas sub-18, os Estados Unidos, na final, levaram um sapeca. Adivinha de quem??? Pois é, da Argetina. Na notícia que li tinhas as colocações dos outros times, procurei pelo Brasil, não vi. O que aconteceu?? Da América do Sul tinham apenas Argentina Uruguai e Venezuela.
kaka,ronaldinho,ronaldo fenomenos
VOCÊS SÓ PODEM ESTAR DE BRINCADEIRA
O principal fator que está provacando a falência do basquete é a organização administrativa, logo, o comando...sem diregentes sérios e competentes (contra a reeleição!) não adianta massificar o basquete, pois não tem campeonato organizado
por fim: Fora Grego, que nem nasceu no Brasil é alto comadante do basquete...que pais é este?
Grande Rodrigo,
Parabéns pela escrita sensata e de qualidade. Concordo com o que nos falta e é uma pena ver tanto trabalho espalhado pelo Brasil sem chance de crescer.
O importante é não deixarmos esmorecer, lutar por nossos espaços e continuarmos investindo em trabalhos de qualidade.
Aproveito pra divulgar nosso trabalho inspirado em blogs como o seu.
Abraço e sucesso sempre do xará..
Rodrigo Galego
www.praticabasquete.blogspot.com
Pessoal, ai vai um pedaço da "Coluna Dominal", extraida do blog do André Kfouri, do diário Lance!.
Vai ser duro desmamar o Grego e seus aceclas do poder!
Abraços
Luiz
"Talvez você tenha lido, na coluna da jornalista Mônica Bérgamo (Folha de S. Paulo, anteontem), uma pancadinha do Ministério do Esporte na Confederação Brasileira de Basquete.
O ministro Orlando Silva disse que o basquete será um dos principais alvos da reestruturação do repasse de verbas governamentais aos esportes olímpicos.
A CBB recebe R$ 2 mi por ano, fora o patrocínio da Eletrobrás, para fazer uma adaptação particular do filme "Querida, Encolhi as Crianças".
A Seleção feminina era o "álibi" da atual administração. Bronze em Sydney, quarto lugar em Atenas, quarto lugar no Mundial de São Paulo.
O décimo-primeiro lugar em Pequim (entre 12 times) parece ter irritado o ministro.
Muito pior do que o desempenho das mulheres, é o fato da única relação da Seleção masculina com os Jogos Olímpicos ser o aparelho de televisão.
O Brasil está perdendo um esporte. E o presidente Gerasime Bozikis não vê nenhum problema em tentar a reeleição, em maio do ano que vem.
A maior prova da escuridão em que o basquete brasileiro se encontra é que a opção a Bozikis é estimulante como uma visita ao dentista.
Toni Chakmati, presidente da Federação Paulista, é mais do mesmo.
Mas não leve a sério a bravata do Ministério dos Esportes. Tem toda a pinta de jogo de cena.
O governo precisa divulgar que fez a parte dele, ao distribuir a fortuna que as confederações de esportes olímpicos receberam da Lei Piva nos últimos quatro anos. E dizer que a culpa pelo "sucesso" (o que o COB teve a coragem de afirmar, com cara lavada, aqui é obviamente uma ironia) em Pequim é culpa de quem sacou a grana e não mostrou resultados.
Está tudo combinado. Brasília lava as mãos, quem deve vestir a carapuça (COB) finge que nada acontece, e todos voltam, daqui uns seis meses, de mãos dadas."
Qual a novidade de q as categorias de base é fudida, meu amigo? Grande merda... todo mundo sabe q a grana da Eletrobrás vai para Grego e seus comparsas das federações... no nordeste ninguem nem sabe dessa grana além claro dos presidentes de cada federação...
Oscar
Acho que nem precisamos chegar ao futebol para fazermos esta análise, se olharmos o vôlei hj. Vemos que o esporte tem evoluído com fortes campeonatos e uma equipe técnica empenhada... Sou fã incondicional do basquete e mto entriste ver o rumo que estamos tomando.
Rpz, o ultimo crack foi o Marcelinho Machado!
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
pÔ , ANÔNIMO. DEUS TE OUÇA. MAS, MEU IRMÃO, O NIVEL DA SEMIFINAL NÃO TINHA ESPAÇO PRA ESSA "FRESCURA" DE "INHO". JOÃOZINHO,ZEZINHO,CHIQUINHO, MANEZINHO......
OU A GENTE ENCERRA COM ESSE Q VC CITOU E INAUGURA COM A ERA DOS "ÃO"...PAULÃO, NEGÃO, MACHADÃO E POR AÍ AFORA ,OU IREMOS FICAR PASTANDO POR MUITO TEMPO, ESPERANDO QUE UM CHUTE MALUCO DE TRÊS CAIA. FALANDO SÉRIO, GOSTEI DA PRESENÇA DO BABY NO PRÉ OLIMPICO. DO MEU PONTO DE VISTA , ELE NÃO COMPROMETEU....
O Tostão apresenta uma realidade que vai além da estrutura do esporte no Brasil.
Mas entrar nesta area política eu prefiro me abster.
Só posso relatar o eu que vejo aqui na região da periferia de São Paulo, dia cidade mais rica do Brasil.
Nas Escolas Estaduais e Municipais, o primeiro item quebrado numa quadra (quando há quadras), é o Aro e Tabela de basquete.
E não adianta reformar pois a manutenção não existe.
Mas posso dizer se voc~e procurar na planinha dos políticos e autorisdades temlá o dinheiro para isso e eles afirmam que foi enviado.
E certamente teremos a aprovação das contas pelo Tribunais de contas, tudo dentro da normalidade (tipo contas da CBB);
Só que fiscalizar a aplicação na prática aí é outra coisa , que não ocorre mesmo.
Então memso se algusn abnegados , quisessem enfrentar as fdrogas com a pratica de esporte por conta própria , o basqeute nçao podeira ser praticado nas Escolas em São Paulo,SP.
Olha e eu não falei na falta de Professores de educação física e material com a bola por exemplo.
COMO ESTUDEI EM ESCOLA MUNICIPAL E MORO PELA PERIFERIA DE SÃO PAULO VEJO ISSO TODOS OS DIAS.
Com relaçao ao futebol em paralelo com o que ocorre no Basquete a coisa fica ainda mais,preta.
Não sei se vcs lembram uns Posts atrás;
Mas antes da Olimpíadas eu tinha minhas dúvias sobre o atual estágio do basquete feminino Nacional e deu no que deu.
Ocorre que como sempre quem está dentro do Sistema , seja como diretor, técnico, jogador ou até memso a imprensa especializada com raríssimas exceções dão certo atestado para toda essa incompetencia do basquete;
Volto a insisitir um país sem memória que esquece, não premia homenageia e ou utiliza seus grandes ídolos do esporte, não vai para frente nunca .
Os grandes feitos do basquete do Brasil estão ficando para um passado cada vez mais remoto;
Se vc coloca aqueles grandes nomes cada um na sua especialidade: dentro de quadra ou fora dela , mas sempre trablalhando na formação de novos valores você aumenta consideravelmente o nível de formação dos novos jogadores.
É impossível que pessoas independente da gerações como : Amauri , Wlamir, Marcel, Oscar, Marquinhos(Abdala) Norminha, MAria Heleena, Paula e Hortência, não tenham o que passar parao esporte;
O Basquete está numa necessidade de resgate , só que vejo é uma complacência de muitos do meio esportivo, como CBB e toda essa situação, TODO MUNDO FAZENDO ISSO EM TROCA DE FACILIDADES, EXCLUSIVIDADES, ETC.
A própria imprensa sequer esbossa um trabalho a respeito disso.
Mas maio de 2009 está aí e uma nova reeleição na CBB é quase certa.
E AS VEZES NÓS FICAMOS PERDENDO TEMPO DISCUTINDO , OSCAR , MARCELINHOS MACHADOS, LEANDRINHOS NENÊ, etc.
OU se unimos forças todos nós do meio do basquete e atacamos o mal pela raiz cobrando toda imprensa que insista nisso ou ficaremos eternamente com mais do mesmo.
MAS DEPOIS NÃO ADIANTA CRITICAR PORQUE MUITOS JOVENS SÓ QUEREM SABER MESMO É DE NBA.
Abraços
Ja ta bom de atualizar ne?
orra rodrigo, ja cansei de ler esse FENOMENOS ae, atualisa ae nem que seja mais um post falando mal do basket brasileiro xp
VAMO ATUALIZA???
Sandro Sampa tudo bem, concordo com vc mas o que falta ao brasil é uma politica esportiva acredito que tudo começa nas escolas ou colegios espalhados pelo brasil afora aquelas crianças que tem aptidao para o esporte seriam levados para os CODT(Centro Olimpico de Desenvolvimento de Talento) no caso seriam 27 centros um em cada estado com 30 modalidades esportivas menos hipismo, iatismo, remo, canoagem e tiro desportivo(acho que essa modalidade poderia ser mais desenvolvida pelas forças armadas selecionando jovens com um alto poder de atençao e é uma modalidade que ate aos 40 anos ainda esta em plena forma, ou seja começando aos 18 da para ter uma carreira entendeu?) agora o governo da alem da lei agnelo piva subsidiar viagens e bolsa atletas de uma forma improvisada é que nao da, acho que com os CODTs teriamos uma quantidade imagina em cada estado umas 300 a 400 crianças praticando basquete e os melhores indo para os CODT para melhorarem seus fundamentos assim seria para outras modalidades aqui no rio iria construir um centro que seria exemplo para outros estados
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CENTRO OLÍMPICO DE DESENVOLVIMENTO DE TALENTOS VAI ATENDER CERCA DE SEIS MIL JOVENS DIARIAMENTE
30.09.2002 :: 15h49
Cerca de seis mil jovens, de até 17, anos serão atendidos diariamente pelo Centro Olímpico de Desenvolvimento de Talentos do Comitê Olímpico Brasileiro. O Centro será construído em um terreno de 250 mil metros quadrados, em frente à estação de trens do Engenho de Dentro, e terá alojamento para 300 pessoas. A idéia é transformar o local em um centro integrado de ação esportiva, cultural, social e profissional sob a direção do ex-atleta olímpico Agberto Guimarães. "Este é mais um passo em direção a uma nova era no esporte brasileiro. Uma das maiores frustrações que um jovem pode ter é saber que tem talento e não ser aproveitado. O Centro Olímpico buscará atender a esses jovens que, mesmo que não sigam no esporte, vão aprender uma atividade profissional que vai ser útil para sua vida", comemorou o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman. "O grande desafio dos poderes públicos é fazer a juventude carente ser reconhecida pela sociedade por outros caminhos que não os da violência e o esporte é um desses caminhos", disse o deputado estadual Carlos Minc (PT), co-autor, junto com Sérgio Cabral (PMDB) do projeto apresentado à Assembléia Legislativa do Rio para cessão do terreno ao COB. "Vai ser um salto de qualidade para os esportes olímpicos no Brasil", disse Minc.
Com base no projeto de autoria do arquiteto Sérgio Dias, o COB levantará os custos para execução das obras e partirá em busca de parcerias e patrocínios que viabilizem a construção do CODT. O custo da obra deve ficar em torno de R$ 30 milhões. Com a verba liberada, o prazo é de dois anos para construção total do Centro. O prazo de cessão do terreno é de 25 anos. Serão construídas locais de treinamento para várias modalidades esportivas: Tiro com arco, judô, luta greco-romana, luta livre, ginástica artística, ginástica rítmica desportiva, esgrima, boxe, taekwondo, natação, saltos ornamentais, pólo aquático, badminton, tênis, tênis de mesa, vôlei, basquete, levantamento de peso e handebol, além da primeira pista de atletismo coberta do Brasil. "Vamos partir imediatamente para a captação de recursos para iniciar as obras", disse Carlos Arthur Nuzman
O projeto do CODT é atender gratuitamente menores carentes, meninos de rua e estudante de escolas públicas, até 17 anos, oferecendo a oportunidade de descobrir talentos tanto no campo esportivo, quanto social, cultural e profissional. "A nossa preocupação também e dar seguimento ao trabalho já feito pelas Vilas Olímpicas e aproveitar o os destaques das Vilas no Centro Olímpico", explicou o presidente do COB.
Na área social estão previstos cursos profissionalizantes e serviços a serem oferecidos à comunidade, tais como mecânica, eletricista, refrigeração, marcenaria, informática, jardinagem, pintura, hotelaria, auxiliar de escritório, música e artes dramáticas, entre outros. Além disso, em convênio com universidades e empresas, serão oferecidos serviços de saúde, odontologia, oftalmologia, psicologia, nutrição e enfermagem, além de atendimento social extensivo aos familiares.
O COB foi homenageado, nesta segunda-feira, dia 30, com a Medalha do Mérito Pedro Ernesto pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Estiveram presentes à solenidade alguns ex-atletas olímpicos como Zequinha Barbosa, Joaquim Cruz, Paulinho Vilas Boas, Luiza Parente e a vereadora Patrícia Amorim.
Comitê Olímpico Brasileiro - Assessoria de Comunicação - Christian Dawes
Mas infelizmente o CODT nao saiu do papel infelizmente
marcelo
A realidade é que o Brasil no basketball, não investe nas categorias de base. Nós do interior de SP sempre descobrimos grandes talentos e por falta de apoio e incentivo sempre encaminhamos nossos futuros atletas ás equipes de SP capital, sempre o interior vai ser "inferior" pois a grandes equipes de SP não aceitam muito nossa participação no Campeonato Paulista e entre convocar um garoto do interior ou um da capital c/certeza o convocado sempre será o mais próximo dos grandes centros.
O trabalho vem sendo feito, porém não há patrocinadores ou Federações e Confederações interessadas em massificar o basket no Brasil.
Eu apenas lamento e continuo fazendo meu trabalho com muita dedicação pois amo o que faço.
Abraços!
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