Direto de Pequim )))
Última notícia de Pequim: o verdadeiro espírito olímpico finalmente chegou ao torneio de basquete na capital chinesa. Chegou em alta velocidade, às trombadas, sempre com um sorriso no rosto. E, por acaso, sentado numa cadeira de rodas. Até por respeito aos atletas, queria falar apenas do jogo, das brigas pela bola, das disparadas alucinantes pela quadra, dos tiros incríveis – e certeiros – de três, mas não é fácil ignorar o outro lado. São, afinal, pessoas com diferentes limitações físicas mostrando ao mundo, ou pelo menos à platéia do Estádio Nacional Coberto, que o basquete não se resume a dribles mirabolantes e enterradas espetaculares.
Basquete, nas Paraolimpíadas, é competição dura com camaradagem, é chega-pra-lá com mãozinha amiga na seqüência, é time com lugar garantido para os jogadores mais "fracos". Na quadra, o favorito no masculino é o Canadá, a temida seleção americana perdeu para a Grã-Bretanha, e o Brasil ainda não venceu, nem com os homens, nem com as mulheres. Resultados à parte, com o perdão do lugar-comum, são todos vitoriosos. Se puder, assista. Se não puder, clique aqui para aprender mais. Um abraço pequinês a todos.
))) Rodrigo Alves dá um pitaco no assunto: outra dica para quem quiser saber mais sobre o basquete paraolímpico é a ótima cobertura que o pessoal do Bola Presa tem feito. Vale a pena conferir.
Um comentário:
Fico mais honrado por ser representado por uma seleção brasileira formada por Erick Silva e Irio Nunes do que Nenê e Leandrinho.
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