segunda-feira, 24 de novembro de 2008
O EXEMPLO QUE VEM DE BAIXO
No mapa do basquete, a Bolívia é uma terra que praticamente não existe. Eles jamais foram às Olimpíadas, só têm uma participação em Mundiais (10º lugar no feminino de 1979, graças a vitórias heróicas sobre Malásia e Senegal) e atingiram o seu auge com as meninas vice-campeãs no Sul-Americano de 1978 (em seguida, ficaram duas décadas sem sequer aparecer na competição). Na base, o normal é ser saco de pancadas. Nos rankings, eles nem aparecem. Dá para dizer que nós estamos um pouco à frente, né.
Bem, talvez não no quesito iniciativa. Na semana passada, a Confederação de Basquete da Bolívia assinou um convênio com a Fiba Américas para o crescimento da modalidade no país até 2014. O contrato prevê a capacitação de treinadores, atletas, árbitros e dirigentes, além de ampla assessoria para organizar competições em todas as faixas etárias. Cada passo
do programa será supervisionado pelos especialistas da Fiba. As bases serão implantadas nos próximos dois anos, e acredita-se que alguns frutos já poderão ser colhidos a partir de 2011.
Quem sabe até lá a garotinha boliviana da foto ao lado e os caras da imagem acima não trocam as quadras de cimento por um ginásio bem equipado. Quem sabe até lá, guardadas as proporções, o Brasil não tem um surto de humildade e decide pedir uma ajuda semelhante...
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5 comentários:
ah naoo! mais um pais sulamerica q vai ganhar do Brasil na categoria de base!!
O Brasil não precisa disso, temos as pessoas mais capacitadas para cada área que tem relação com o basquete.
Ah, tentei ser irônico na mensagem anterior.
Não, não somos humildes Rodrigo.
Não adianta. O basquetebol brasileiro é das coisas mais prepotentes neste país. Infelizmente.
Neste ritmo, Bolivia nos passa até 2030 ...
Alexandre Estefan disse...
O Brasil não precisa disso, temos as pessoas mais capacitadas para cada área que tem relação com o basquete.
24 de Novembro de 2008 09:33
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Não, infelizmente não temos.
Podemos ter mais do que a Bolivia que é um nada no basquetebol.
Longe de termos contra países de verdade.
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